Isabel da Silva Mendes na corrida pela liderança da OA
“Candidato-me porque os advogados têm graves problemas e a Ordem não atua para os resolver onde pode e deve intervir", refere Isabel da Silva Mendes na apresentação da sua candidatura a bastonária.
A advogada Isabel da Silva Mendes formalizou a sua candidatura a bastonária da Ordem dos Advogados para o triénio 2020-2022, comprometendo-se novamente a “dar voz a todos os advogados”. Durante a sessão de entrega das subscrições obrigatórias, a candidata deu a conhecer alguns dos nomes que compõem a sua lista e revelou ainda as principais linhas do seu programa.
“Candidato-me porque os advogados têm graves problemas e a Ordem não atua para os resolver onde pode e deve intervir. Candidato-me porque as outras candidaturas não apresentam soluções, falam dos problemas, criticam a incapacidade da Ordem, mas não apresentam alternativas reais. Candidato-me porque estou perante adversários táticos, que dizem o que está mal e o que os advogados querem ouvir, com discursos repletos de chavões, mas depois prometem o que não podem e evitam comprometer-se nas matérias em que não existe consenso para evitarem perder votos (por exemplo no tema da CPAS)”, refere Isabel da Silva Mendes na formalização da sua candidatura.
Entre os nomes que compõe a lista da candidata estão Carlos Andrade Miranda, advogado e deputado pelo PSD entre 2002 e 2009, e Susana Lopes da Silva, vogal relatora no Conselho de Deontologia de Lisboa, ambos candidatos a vice-presidentes.
Na corrida para o cargo de vogal estão Isabel Neves, presidente do Business Angels Club Lisboa, Alexandra Spranger, professora auxiliar da Universidade da Madeira, e João Céu, jurista no Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial do Ministério da Justiça e no Ministério da Administração Interna até 2009.
Isabel da Silva Mendes aproveitou a cerimónia para apresentar algumas das linhas programáticas da candidatura. A realização de uma auditoria rigorosa à CPAS por parte de uma entidade externa, a integração na ADSE dos advogados inscritos no apoio judiciário e a criação de um modelo de indicação de valores mínimos de honorários pelos serviços prestados à luz do que ocorre em outros países são algumas das medidas reveladas.
São ainda candidatos a bastonário Guilherme Figueiredo, atual bastonário da Ordem dos Advogados, Luís Menezes Leitão, presidente do Conselho Superior da Ordem dos Advogados, António Jaime Martins, atual presidente do Conselho Regional de Lisboa da OA, Ana Luísa Lourenço e Varela de Matos, tendo este último concorrido já ao cargo nas anteriores eleições.
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