Heptasense entra no mercado britânico com cliente na área da segurança de prisões

Startup portuguesa cresce no mercado da segurança em prisões, com novo cliente britânico. No total, conta com 18 parceiros em seis países.

Mauro Peixe e Ricardo Santos, cofundadores da Heptasense.D.R.

A startup portuguesa Heptasense começou a trabalhar com a britânica Serco, empresa privada de segurança de prisões no Reino Unido. A parceria marca uma estreia da empresa, não só num novo mercado como um setor diferente, uma vez que a Heptasense já trabalhava com clientes de áreas como retalho (Sonae), autoestradas (Brisa) ou em centros comerciais (Alegro), entre outros.

“Com a Serco entramos no mercado das prisões, que é uma coisa nova para nós. Estamos a focar-nos nas empresas de segurança”, explica Ricardo Santos que, com Mauro Peixe, fundou, em 2017, a Heptasense.

A entrada no mercado das prisões nunca foi uma hipótese muito trabalhada pela startup, incubada na Startup Lisboa, sobretudo por se tratar de um setor muito assente em empresas públicas. Neste caso, a Serco é um operador privado o que facilitou a aproximação.

“No caso das prisões, o nosso software reconhece padrões do comportamento humano e alerta os seguranças para alterações nos comportamentos, como agrupamento de pessoas, em tempo real. No entanto, cada cliente tem uma solução à sua medida e das suas necessidades”, explica o cofundador.

Em linhas gerais, a startup portuguesa tem, como base tecnológica, a automatização dos serviços de segurança através da monitorização de movimentos, lançando alertas com base na análise dessa informação. Com uma equipa atual de cinco pessoas, a empresa quer contratar diferentes perfis para totalizar 12 trabalhadores nos próximos meses. A Heptasense conta agora com 18 empresas clientes em seis países diferentes.

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