“Coesão vai ter uma percentagem dedicada a melhorar a nossa relação com o ambiente”, diz Elisa Ferreira

  • ECO
  • 12 Dezembro 2019

A comissária europeia, Elisa Ferreira, considera que "está em curso uma revolução ambiental muito grande" e que Portugal já "está bem situado" em matéria de ambiente.

Elisa Ferreira defende que “está em curso uma revolução ambiental muito grande, que vai obrigar a que se repense todo o processo produtivo [ou] a própria agricultura”. Portugal “já está bem situado em matérias ambientais”, mas ainda há muito a fazer e os fundos europeus vão desempenhar um papel fundamental nesse apoio. Por isso, “a coesão também vai ter uma percentagem de fundos que têm de ser dedicados a melhorar a nossa relação com o ambiente”, revelou a nova comissária europeia em declarações ao DN/TSF (acesso livre).

Um dia depois de a presidente da Comissão Europeia ter apresento o Pacto Ecológico Europeu, a nova comissária responsável pela Coesão e que terá a seu cargo um fundo para ajudar as regiões mais atingidas pela transformação dos processos industriais explicou que este “fundo é um fundo e uma parte sozinha pequenina deste grande envelope”.

“O fundo é importante e vai ajudar a fazer a transição em regiões que dependem totalmente de indústrias muito poluentes ou mesmo só do carvão. Mas, com tudo o resto que temos à nossa disposição, temos de fazer opções que sejam ambientalmente compatíveis”, explica a comissária, acrescentando que “o envelope — mais conhecido e que é mais querido dos portugueses — é parte da coesão“.

“Uma gestão mais equilibrada e mais eficiente dos transportes ou o processo de proteção das nossas habitações para gastarmos menos energia“, são algumas das medidas que poderão ser financiadas pelos da coesão numa lógica amiga do ambiente, exemplificou Elisa Ferreira.

Portugal já deu passos importantes nesta matéria. “Portugal está bem situado nesse aspeto. Já tem uma possibilidade — ao contrário de outros países — de utilizar muita energia renovável, muita energia solar energia hídrica, energia retirada das marés, portanto, já faz os moinhos de vento. Podemos e devemos desenvolver as tecnologias de poupança de energia porque todas as indústrias vão começar a ter de trabalhar em cenários de menores emissões”, explicou Elisa Ferreira.

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