Tráfego nas autoestradas da Brisa sobe 3,4%. Chuva e greve dos camionistas travou crescimento
O tráfego nas autoestradas da Brisa aumentou 3,4% em 2019. Mas as condições meteorológicas no final do ano e a greve dos camionistas em agosto impediu um crescimento superior.
O tráfego nas autoestradas da Brisa aumentou 3,7% em 2019, mas foi “negativamente influenciado” por condições meteorológicas desfavoráveis no último trimestre e pelo efeito da greve dos motoristas de pesados em agosto.
Numa nota enviada à CMVM, a Brisa Concessão Rodoviária (BCR) explica que este aumento do tráfego foi “suportado por um crescimento orgânico de 4,4%”. Em termos homólogos, a circulação aumentou 2,1% no quarto trimestre, o único para o qual ainda não eram conhecidos estes dados.
Segundo a BCR, em 2019, o tráfego médio diário aumentou 3,6% em termos homólogos no caso dos automóveis ligeiros, e 4,5% no caso dos pesados. Por outras palavras, a taxa de crescimento do tráfego pesado foi superior à do tráfego ligeiro.
Quanto à estrutura do próprio tráfego, 94,3% coube a ligeiros e apenas 5,7% a pesados. A “fatia de leão” coube à Autoestrada 1 (A1), que liga Lisboa ao Porto, com 46% do tráfego, seguida da Autoestrada 2 (A2), que liga Lisboa ao Algarve, com 18%.
A BCR destaca o “crescimento positivo em toda a rede”, salientando que, “em 2019, todas as autoestradas continuaram a apresentar valores positivos de tráfego médio diário e taxas de crescimento estáveis”.
A concessionária obteve lucros de 83,2 milhões de euros na primeira metade de 2019, uma variação homóloga positiva de 35,5%, fruto de um crescimento de 7,8% das receitas operacionais, para 299,1 milhões de euros. Mas a empresa ainda não revelou os resultados relativos ao ano já concluído. Já no total de 2018, o resultado líquido da empresa foi positivo em 166,8 milhões, uma subida de mais de 23% face a 2017.
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