Efacec garante que não tem contas congeladas
A empresa frisa que está a trabalhar sem qualquer interferência relacionada com a sua acionista Isabel dos Santos e distancia-se dos problemas que afectam a empresária angolana.
A Efacec distancia-se de Isabel dos Santos e garante que continua a operar normalmente e que as suas contas não foram congeladas, à semelhança do que aconteceu à empresária angolana, por decisão das autoridades judiciais portuguesas, na sequência do processo cível contra Isabel dos Santos em Angola e não do processo-crime que deriva da investigação do Luanda Leaks.
“A Efacec e os seus acionistas são entidades distintas. Deste modo, as contas da Efacec não foram congeladas, nem em Portugal, nem em qualquer outro país onde a empresa opera. Qualquer informação que indique o contrário a esta realidade é falsa”, sublinha a empresa numa nota enviada às redações.
“A empresa está a operar a todos os níveis, continuando a desenvolver e a participar em projetos nas áreas da energia, ambiente e mobilidade, mantendo a confiança de centenas de clientes e fornecedores em todo o mundo”, garante a mesma nota.
A filha do ex-Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, detém 66,1% do capital da Efacec que comprou em em 2015, através da sua sociedade Winterfell. Isabel dos Santos pagou 200 milhões de euros aos grupos José de Mello e Têxtil Manuel Gonçalves pela sua posição na empresa, ainda que estes continuem a ser acionistas. No entanto, na sequência das revelações do Luanda Leaks, a empresária decidiu sair do capital da Efacec, uma decisão que também tomou em relação ao Eurobic e cuja operação já foi fechada com os espanhóis do Abanca.
A empresa “lamenta que este tipo de informação, que não é verdadeira e que nada tem que ver com as contas ou as operações da empresa, seja disseminada, causando sérios danos à reputação da marca Efacec, construída ao longo dos seus 72 anos de existência”, escreve a Efacec no mesmo comunicado.
Estes danos de reputação eram um dos receios do Executivo a partir do momento em que Isabel dos Santos pediu ao conselho de administração para iniciar, com efeito imediato, “as diligências necessárias” para concretizar a sua saída da estrutura acionista da Efacec Power Solutions. O ministro da Economia considerou a decisão “um bom passo” para evitar este tipo de danos, e dias mais tarde veio garantir que existem “boas condições” para que seja encontrada uma solução.
(Notícia atualizada)
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