Wall Street afasta-se dos recordes. Investidores temem impacto do coronavírus

As bolsas norte-americanas afastaram-se dos máximos históricos alcançados na sessão anterior. Novos receios em torno do coronavírus pressionaram as ações em Wall Street.

As bolsas norte-americanas afastaram-se dos máximos históricos que tinham sido registados na sessão anterior, seguindo a tendência das principais praças europeias. O aumento súbito no número de infetados pelo novo coronavírus ofuscou o otimismo prévio dos investidores quanto à possível contenção do surto que teve origem na China.

O S&P 500 recuou 0,18%, para 3.373,2 pontos. O industrial Dow Jones caiu 0,45%, para 29.417,87 pontos e o tecnológico Nasdaq perdeu 0,17%, fechando a cotar nos 9.709,35 pontos. Na quarta-feira, os três índices tinham encerrado em máximos históricos.

Os EUA confirmaram o 15.º caso de infeção pela nova estirpe do vírus, no dia em que foi registada a primeira morte provocada pela doença no Japão. Além disso, um novo método de diagnóstico levou o número de confirmações na China a disparar com 14.840 casos “positivos” num só dia, contra os pouco mais de 2.000 conhecidos na quarta-feira.

Perante estes dados pouco animadores, a pressão vendedora instalou-se sobre as ações norte-americanas, com os investidores a temerem o impacto da epidemia na economia global. Os títulos da Apple desvalorizaram 0,65%, para 325,03 dólares, desempenho que deve ser visto à luz da cadeia de fornecedores da marca, que está fortemente enraizada na China, onde se localiza o epicentro do problema.

Mas as atenções também estiveram voltadas para a Cisco. A tecnológica emitiu um aviso aos mercados, prevendo que vai gerar menos receita neste terceiro trimestre fiscal. A notícia não agradou os investidores e as ações da empresa cederam 5,25%, para 47,32 dólares.

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