Galp perde 1% em dia de reunião da OPEP. Lisboa em queda
A bolsa de Lisboa abriu a valorizar, mas rapidamente inverteu a tendência. Está a cair, com a maioria das cotadas no vermelho. A Galp Energia está a perder mais de 1%.
A bolsa de Lisboa abriu a valorizar, embora com ganhos contidos, mas rapidamente inverteu a tendência. Está agora a desvalorizar cerca de 0,15%, com a maioria das cotadas nacionais em queda. A família EDP está a impedir uma queda mais expressiva do índice, mas a Galp Energia e o BCP estão a penalizar o índice. Este desempenho da petrolífera acontece no dia em que a OPEP deverá anunciar novos cortes na produção de petróleo.
O PSI-20 abriu a subir cerca de 0,3%, mas já está a perder 0,31% para 4.954.01 pontos, caminhando para a primeira sessão de perdas após três sessões consecutivas de ganhos. Entre as 18 cotadas nacionais, o cenário está praticamente dividido, com oito no verde, oito no vermelho e duas inalteradas.
A maior subida desta sessão cabe à Pharol, que valoriza 1,9% para 0,0858 euros, mas são a EDP Renováveis e a Jerónimo Martins que estão a impedir uma queda mais expressiva do índice. A energética está a somar 0,91% para 13,26 euros, enquanto a retalhista soma 0,24% para 16,49 euros. Destaque ainda para os títulos da Navigator, que avançam 0,14% para 2,876 euros.
Pelo contrário, a pesar no desempenho do PSI-20 estão, sobretudo, as ações da Galp Energia, que desvalorizam 1,06% para 12,615 euros. Este desempenho da petrolífera acontece no dia da reunião da OPEP, que deverá ditar um corte significativo na produção de matéria-prima, consequência do impacto do coronavírus nos mercados.
Ainda nas quedas está a Nos, que perde 0,06% para 3,586 euros, assim como a EDP que recua 0,17% para 4,686 euros. A maior descida desta sessão esta a ser do BCP, cujas ações estão a cair 1,65% para 0,1546 euros.
Há cada vez mais casos de coronavírus em todo o mundo — incluindo em Portugal, que conta já com oito casos –, o que começa a mostrar consequências para os mercados. Isto porque os investidores das ações estão a “fugir” para as obrigações e os estímulos monetários dos bancos centrais devido ao surto estão a fazer cair os juros das dívidas públicas dos países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, a taxa benchmark caiu pela primeira vez abaixo de 1%, enquanto na Zona Euro o montante de obrigações governamentais com yields negativas atingiu os 5,18 biliões de euros.
(Notícia atualizada às 8h33 com mais informação)
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