BCP cai mais de 3% e pressiona Lisboa. Apesar dos estímulos, bolsas europeias desvalorizam

As praças europeias arrancaram a sessão desta quarta-feira no vermelho e Lisboa não foi exceção. O PSI-20 desvaloriza quase 2%, com o BCP e a energia a pressionarem.

Apesar dos estímulos anunciados pelos vários bancos centrais e pelos governos para combater os efeitos económicos da pandemia de coronavírus, as praças do Velho Continente estão a desvalorizar, esta quarta-feira. Lisboa arrancou a terceira sessão da semana a recuar quase 2%, com o BCP a pressionar. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya já caem mais 3%. As cotadas do setor da energia também estão a pesar sobre a praça nacional.

O índice de referência nacional, o PSI-20, desvaloriza 1,64% para 3.772 pontos, seguindo a tendência de perdas registadas nas demais bolsas europeias. O Stoxx 600 arrancou a cair 1,4%, o francês CAC 40 a recuar 1,6%, o espanhol Ibex a descer 2,3% e o alemão DAX a recuar 3,7%.

Estes desempenhos estão a ser registados apesar dos pacotes de estímulos que têm sido anunciados pelos vários bancos centrais e governos, face à pandemia de coronavírus e aos seus efeitos na economia mundial. O Banco Central Europeu (BCE) anunciou menos juros, mais compra de ativos e menos requisitos para a banca, caminho que foi replicado pela Reserva Federal norte-americana, que no domingo anunciou um novo corte surpresa dos juros.

Por cá, na sessão desta quarta-feira, destaque para o BCP, cujas ações desvalorizam 3,14% para 0,1017 euros, pressionando a bolsa lisboeta. Também abaixo da linha de água estão as cotadas do setor da energia: os títulos da EDP caem 2,4% para 3,533 euros, os da EDP Renováveis recuam 3,05% para 9,85 euros e os da Galp Energia afundam 3,47% para 8,522 euros.

As maiores perdas estão, contudo, a ser protagonizadas pela Pharol, cujas ações caem 4,45% para 0,0644 euros. Destaque ainda para as papeleiras: os títulos da Altri recuam 2,81% para 3,114 euros, os da Semapa perdem 3,11% para 7,8 euros e os da Navigator desvalorizam 1,36% para 2,03 euros.

Do outro lado da linha de água e a travar maiores perdas na praça lisboeta, está a Jerónimo Martins, cujas ações somam 5,07% para 16,255 euros. E depois de ter anunciado um resultado líquido de 29,2 milhões de euros, os CTT estão a ver as suas ações subirem 1,94% para 2,1 euros.

(Notícia atualizada às 08h35)

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