Salários na gestão da Sonae sobem 10%. Líder Cláudia Azevedo ganha 812 mil euros
Dona do Continente viu os gastos com remunerações aos administradores aumentar em ano de transição de poder. Cláudia Azevedo, a nova CEO, recebeu pouco mais de 812 mil euros.
Em ano de transição de equipas, a Sonae viu os encargos com remunerações na comissão executiva subirem 9,3% em 2019, com a nova líder Cláudia Azevedo a auferir mais de 812 mil euros.
Paulo Azevedo saiu do cargo de presidente executivo da holding que detém a cadeia de hipermercados Continente depois de Cláudia Azevedo ter sido eleita em assembleia geral de acionistas para substituir o irmão a partir do dia 8 de maio do ano passado.
De acordo com o relatório de governo das sociedades, a Sonae gastou 1,5 milhões de euros em salários e outras remunerações variáveis com a comissão executiva no ano passado. Cláudia Azevedo recebeu 715,6 mil euros como CEO — aos quais se juntam ainda 96 mil euros por exercer funções noutra empresa do grupo. Total: 812 mil euros.
Entretanto, já em março deste ano, Cláudia Azevedo recebeu 186 mil euros do prémio de desempenho de relativo a 2016 — tem previsto receber até 2022 cerca de 526 mil euros em prémios por desempenho em anos anteriores.
O irmão Paulo Azevedo recebeu 208,8 mil euros como CEO, função que exerceu durante cerca de quatro meses. Recebeu ainda 214 mil euros como chairman, um cargo que passou a desempenhar depois disso, e mais 193 mil euros do prémio de desempenho relativo a 2015 (e pago em março de 2019). Total: cerca de 615 mil euros.
Relativamente aos prémios de desempenho por prestações em anos anteriores, Paulo Azevedo recebeu já 213 mil euros em março deste ano, de um total de 595 que irá receber até 2022.
As remunerações no conselho de administração da Sonae ascenderam a 644 mil euros.
A Sonae realiza a assembleia geral de acionistas no dia 30 de abril. Registou um lucro de 165 milhões de euros no ano passado, menos 20% do que em 2018, e vai propor o pagamento de um dividendo de 4,63 cêntimos por ação, um aumento de 5% face aos 4,41 cêntimos distribuídos no ano passado.
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