Lucro do Barclays caiu 42% no primeiro trimestre do ano
Resultado líquido do banco britânico atingiu os 695 milhões de euros no arranque do ano, isto apesar do aumento das receitas.
O lucro do Barclays caiu 42% no primeiro trimestre do ano em comparação com o mesmo período de 2019, informou o banco, destacando que a instituição está forte perante a desaceleração macroeconómica devido à pandemia do Covid-19.
A entidade britânica indicou que o lucro atribuído entre janeiro e março de 2020 foi de 605 milhões de libras (695 milhões de euros), em comparação com os 1.038 milhões de libras (1.193 milhões de euros) em período homólogo.
O lucro antes de impostos atingiu os 913 milhões de libras (1.049 milhões de euros) no primeiro trimestre, uma queda de 38% em relação ao período entre janeiro e março de 2019.
A receita total atingiu 6.283 milhões de libras (7.225 milhões de euros), um aumento de 20% em relação ao ano anterior, enquanto a receita operacional líquida foi de 4.168 milhões de libras (4.793 milhões de euros), uma queda de 13% relativamente ao primeiro trimestre de 2019.
A relação custo-benefício foi de 52% no primeiro trimestre de 2020, em comparação com 62% em período homólogo, enquanto a taxa de depósito de empréstimos se fixou em 79% (82% no ano passado).
Em relação ao nível de solvência, o índice de capital CET1 foi de 13,1%, comparado a 13,8% no ano passado, e o Nível 1 foi de 16,6% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com 17,7 % do período homólogo.
O presidente executivo do Barclays, James Staley, disse que o banco está empenhado em apoiar os clientes e a economia do Reino Unido perante a atual crise de coronavírus.
“Numa situação como a pandemia de Covid-19, todos estão focados no que é realmente importante no momento. Para nós, isso significa gerir o banco com segurança e solidez, ajudando nossos clientes”, afirmou.
O responsável acrescentou que o impacto da crise da pandemia chegou ao fim de um bom trimestre para o banco e enfatizou que a força do Barclays reside na sua diversificação por negócios, geografia e moeda, o que lhe permite ser forte diante da desaceleração económica.
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