Na mesa do recrutador: Tânia Ferreira, do Holmes Place
É, há quase dois, responsável pelo recrutamento dos 21 clubes que o Holmes Place tem em Portugal. E isso não significa apenas contratar personal trainers mas falar com pessoas das mais diversas áreas.
Diz-se uma espécie de camaleão, adaptada às diferentes pessoas que, todos os dias, se cruzam no seu caminho. “Tenho muito isso na minha formação, essa capacidade de adaptação, que varia entre um perfil mais diretivo a mais cauteloso. É isso que eu faço todos os dias. De manhã formato-me para um tipo de perfil de tecnologia e, à tarde, se for preciso, como estou a recrutar numa interativa com 40 personal trainers. Adapto-me a esse perfil. E acho que esse é o meu segredo, conseguir adaptar-me”, conta.
Tânia Ferreira, 36 anos, é, há quase dois a responsável pelo recrutamento dos 21 clubes que o Holmes Place tem em Portugal. E isso não significa apenas contratar personal trainers mas falar diariamente com pessoas de áreas tão diversas como nutrição, fisioterapia, desporto ou tecnologias da informação.
Na empresa, a recrutadora passou de sócia a comercial para, depois sair e regressar como diretora de recursos humanos. É dos escritórios centrais, na Quinta da Fonte, que toma decisões. Mas é um pouco por todo o país – de Braga a Aveiro e de Coimbra a Lisboa – que conhece, testa e avalia futuras contratações.
“Gostava muito da área de desporto e achei que podia tentar, apesar de não tinha experiência na área comercial. Fiz tudo by the book, como me pediram na área de formação e, no primeiro mês, fui top performance da empresa, consegui logo atingir os meus objetivos”, conta Tânia, em conversa com a Pessoas, sobre os primeiros tempos na empresa.
De sócia a diretora de recursos humanos do Holmes Place passaram cinco anos. “Voltei em agosto de 2018, depois de quatro anos em hotelaria. Sempre gostei muito de psicologia mas na vertente empresarial, gosto de pessoas e de ajudar pessoas, e sempre foi isso que me fascinou. Trabalhar nesta área e lidar diariamente com dezenas de pessoas é o que eu gosto: ir para casa e sentir que ajudei a encontrarem o trabalho porque precisam, porque têm gosto em trabalhar na área delas”, explica a licenciada em psicologia social e das organizações.
Entre os maiores desafios de atrair e reter pessoas está o elevado turnover do setor, agravado pela concorrência. “O meu objetivo diário, e o meu desafio, é diminuir esse turnover, principalmente de pessoas que trabalham em regime de prestação de serviços que, em personal trainers, são 40%”, explica.
Sobre as “armas” da empresa para ajudá-la a fazê-lo, entusiasmam-na os valores que repete, sem pestanejar: balance, progress, sport e inclusion. Palavra de camaleão.
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