Nasdaq volta a fixar recorde. Otimismo dá gás a Wall Street

As ações tecnológicas continuam em forte alta e o Nasdaq fechou em recorde pela segunda sessão consecutiva. Otimismo ofusca a subida no número de novos casos em algumas regiões do mundo.

As bolsas norte-americanas seguiram a tendência das pares europeias e prosseguiram a trajetória de valorização que se verifica há vários meses. A Administração Trump deu garantias de que o acordo comercial de “fase 1” entre os EUA e a China continua de pé, facto que, aliado ao otimismo quanto aos sinais de retoma da economia, ajudou a impulsionar os ânimos em Wall Street.

Este otimismo continua a ofuscar a subida no número de novos casos de Covid-19 em diversas regiões do mundo, incluindo em alguns estados norte-americanos. Por isso, mesmo assim, o S&P 500 avançou 0,47%, para 3.132,46 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valorizou 0,54%, para 26.164 pontos. O Nasdaq, que fixou novos máximos históricos durante a sessão, subiu 0,84%, para 10.140,45 pontos, cotação que é também um recorde de fecho para o índice que reúne as maiores empresas de tecnologia dos EUA.

A Apple foi uma dessas tecnológicas em destaque. A fabricante do iPhone somou 2,05%, um dia depois de ter apresentado várias novidades, incluindo uma nova versão do sistema operativo iOS. O grupo Alibaba também brilhou, com uma subida de 3,30%, enquanto a concorrente Amazon viu os títulos subirem 1,93% na sessão. As duas ações beneficiam do novo fôlego dado pela pandemia ao mercado do comércio eletrónico.

Em sentido inverso, a travarem os ganhos nos índices, a Boeing recuou 0,33%, para 187,85 dólares, e a American Airlines continuou a desvalorizar, perdendo 6,13%, para 14 dólares por ação. O setor da aviação civil continua sob pressão devido à pandemia, numa altura em que se sabe que a União Europeia poderá impedir a entrada de cidadãos oriundos dos EUA quando reabrir as fronteiras externas a 1 de julho.

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