Catarina Salteiro, diretora de comunicação da DefinedCrowd: “Ninguém, quando entra numa startup, sabe ao que vai”

Responsável pela comunicação global da DefinedCrowd, Catarina Salteiro é uma "guardadora de informação". É a convidada deste episódio do Start now. Cry later.

É uma gatekeeper, uma guardadora de segredos até ao momento em que os liberta, de acordo com uma estratégia previamente desenhada. Catarina Salteiro, 26 anos, é a responsável pela comunicação da DefinedCrowd. Por isso, foi sob a sua orientação que a startup de Inteligência Artificial comunicou, entre outras notícias, a conclusão da ronda de financiamento de 46,2 milhões de euros, anunciada no final de maio.

Há mais de três anos na startup fundada pela portuguesa Daniela Braga e com sede em Seattle, até à pandemia Catarina passava muito do seu tempo entre aeroportos, sempre em trânsito. Ainda que a empresa continue com clientes nos quatro cantos do mundo, a portuguesa está, por enquanto, em Lisboa. É a partir da capital portuguesa que Catarina comunica as novidades, escolhe os ângulos de abordagem, define os prazos e as prioridades e cultiva as relações com jornalistas e outros líderes de opinião.

Quando faço um PR tenho de pensar como é que a mensagem vai soar nos nossos diferentes mercados“, conta, no mais recente episódio do podcast “Start now. Cry later”.

Sobre a forma como se comunica uma startup, Catarina Salteiro explica que em pouco diverge com os restantes “objetos” de comunicação mas defende que é importante conhecer bem o negócio antes de começar a veicular informação. “Quanto mais aprenderes da área em que estás, melhor consegues comunicar o que estás a fazer”, sublinha.

Catarina Salteiro, diretora de comunicação global da DefinedCrowd.Teresa Folhadela / Start now. Cry later

Sobre a experiência dos últimos três anos numa das startups de maior crescimento do seu setor, no mundo inteiro, a portuguesa afirma que não esperava o desafio que encontrou. “Resiliência e adaptarmo-nos às mudanças rapidamente é crucial. O que é hoje pode já não ser amanhã”, assinala, dizendo que “ninguém, quando entra numa startup, sabe ao que vai (…) Temos os planos mas as coisas acabam por se concretizar mais cedo e a uma maior escala.”

Pode ouvir o episódio completo “Incubadoras: alavanca ou adversidade” aqui:

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O podcast “Start now. Cry later” é um projeto da jornalista Mariana de Araújo Barbosa e da Startup Portugal, que conta com o apoio da revista Pessoas. Pode ouvir os episódios e seguir o projeto aqui.

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