Telefónica, Slim e Tim competem contra outra oferta para ficar com negócio móvel da Oi
Os três grande aliaram-se e estão a competir contra outra oferta para comprar os ativos móveis da Oi brasileira. A segunda oferta não é identificada e a Oi recusou-se a dar detalhes.
A Telefónica, líder do mercado móvel brasileiro, a Tim, controlada pela Telecom Italia e a Claro, do grupo do magnata mexicano Carlos Slim, estão a competir contra outra oferta para adquirir os ativos móveis da brasileira Oi. A empresa, que se encontra em processo de insolvência, notificou oficialmente a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira que recebeu “propostas vinculativas”, no plural, para os ativos do seu negócio móvel, avança o Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).
A Telefónica, líder do mercado móvel brasileiro com a marca Vivo e uma quota de 33% de clientes, aliou-se para apresentar a sua oferta com os seus dois principais rivais no país: a italiana TIM (com uma quota de 23,2%) e a Claro, uma subsidiária da gigante mexicana América Móvil (24,4% de quota), líder das telecomunicações na América Latina.
A segunda oferta não é identificada e a Oi recusou-se a dar detalhes. De acordo com duas fontes citada pela Reuters, a outra oferta é de “um ator estratégico estrangeiro com uma pequena presença no Brasil”. As empresas não tornaram público o montante da sua oferta vinculativa. O jornal brasileiro, O Globo, noticiou que a empresa regional Algar Telecom em parceria com o GIC, o fundo soberano de Singapura, também está em licitação.
Em princípio, a aliança da Telefónica, TIM e Slim começa como favorita porque pode pagar um preço mais elevado, já que a sua presença lhes permitiria gerar sinergias de cerca de 4 mil milhões de reais (cerca de 650 milhões de euros), de acordo com fontes financeiras.
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