5 coisas que vão marcar o dia
O INE revela hoje quanto afundou a economia no trimestre. CGD e BPI apresentam resultados do semestre. Deloitte entrega "conclusões preliminares" da auditoria ao Novo Banco.
A semana termina com um dia ocupado e repleto de resultados e indicadores económicos. O país ficará a saber quanto afundou a economia entre abril e junho, bem como que provisões foram constituídas em dois grandes bancos nacionais para fazer face a eventuais perdas no crédito. Um desses bancos é a Caixa Geral de Depósitos.
Deloitte apresenta “conclusões preliminares” da auditoria ao Novo Banco
A notícia chegou ao final da noite: quebrando o prazo dado pelo Governo, a Deloitte não vai apresentar hoje uma “versão final e definitiva” da auditoria ao Novo Banco, mas apenas as “conclusões preliminares” numa reunião do Comité de Acompanhamento Operacional. Isto depois de a consultora ter pedido para adiar esse prazo, algo que o Ministério das Finanças recusou. A informação não caiu bem junto do Governo, que ordenou ao Novo Banco que pare as vendas de ativos. O caso deverá merecer reações partidárias, na medida em que tinha sido garantido pelo primeiro-ministro que o Parlamento receberia as conclusões da auditoria até 31 de julho: “Relativamente ao Novo Banco, o auditor que está a elaborar a auditoria pediu uma prorrogação do prazo, e essa prorrogação do prazo foi recusada pelo ministro de Estado e das Finanças que insistiu que até ao dia 31 de julho tem de ser entregue. Assim que for entregue será também enviada ao Parlamento”, tinha dito António Costa no debate do Estado da Nação.
Quanto afundou a economia portuguesa?
O INE vai pôr fim a uma das maiores incógnitas políticas e económicas e revelará, afinal, quanto caiu o Produto Interno Bruto (PIB) português no segundo trimestre do ano, já totalmente impactado pela pandemia. A divulgação está marcada para as 9h30 e foi antecipada “dado o contexto atual em que o conhecimento de informação económica, ainda que por vezes incompleta, tem uma particular urgência”, reconhece o instituto. A contração deverá ser superior a dois dígitos face ao período homólogo.
CGD e BPI apresentam resultados
Continuam as apresentações de resultados de empresas, hoje com destaque para dois bancos: a Caixa Geral de Depósitos e o BPI. No caso do banco público, a divulgação acontece após o fecho das bolsas. No ano passado, apresentou lucros de 417,5 milhões de euros no semestre, mais do dobro do registado no mesmo período de 2018. Já o BPI apresentou no primeiro semestre de 2019 um lucro consolidado de 134,5 milhões de euros. Os investidores estarão atentos para perceber o tamanho das provisões que os bancos estão a constituir para fazerem face a eventuais perdas no crédito, um sinal de maior ou menor otimismo face à crise.
Termina o regime de lay-off simplificado
O regime generalizado de lay-off simplificado termina esta sexta-feira, ficando apenas disponível para as empresas em que a atividade esteja encerrada por imposição legal. A partir de agosto, entra em cena o novo apoio à retoma progressiva para as empresas com quebras homólogas de faturação iguais ou superiores a 40% e permitirá reduzir os horários, consoante o recuo no volume de negócios. Ficará proibida, contudo, a suspensão dos contratos de trabalho. No caso das empresas com quebras de faturação iguais ou superiores a 75%, a Segurança Social pagará ainda 35% das horas trabalhadas.
Fim do prazo para liquidações do IRS
O Fisco tem até hoje para enviar as notas de liquidação do IRS, depois de o prazo para as entregas ter terminado no dia 30 do mês passado. Não deverão faltar muitas. No passado dia 15 de julho, o secretário de Estado António Mendonça Mendes revelou que 96% das 5,5 milhões de declarações entregues já tinham sido liquidadas. Nessa altura, 98% das quase 2,7 milhões de declarações passíveis de reembolso também já tinham sido processadas.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
5 coisas que vão marcar o dia
{{ noCommentsLabel }}