Pandemia provoca maior queda do emprego dos últimos 25 anos na Europa
O emprego caiu 2,9% na área da moeda única e 2,7% na UE, no segundo trimestre do ano. Estes são os recuos mais graves desde, pelo menos, 1995.
A pandemia de coronavírus está a abanar o mercado laboral europeu. Entre abril e junho, o número de pessoas empregadas encolheu em termos homólogos 2,9%, na Zona Euro, e 2,7%, na União Europeia. De acordo com a nota divulgada, esta sexta-feira, pelo Eurostat, estes são os recuos mais acentuados desde o início da série, ou seja, pelo menos desde 1995.
“Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o emprego diminuiu 2,9% na Zona Euro e 2,7% na UE, no segundo trimestre de 2020, depois de ter subido 0,4% em ambas as regiões, no primeiro trimestre do ano. Estes são os declínios mais acentuados desde o início da série estatística em 1995″, explica o gabinete de estatísticas.
No que diz respeito à variação em cadeia, o número de pessoas empregadas recuou 2,8% e 2,6%, na área da moeda única e no bloco comunitário, respetivamente. O Eurostat indica que esses recuos são os mais graves dos últimos 25 anos. Nos primeiros três meses do ano, o emprego tinha recuado 0,2% na Zona Euro e 0,1% na União Europeia, em comparação com o último trimestre de 2019.
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, em Portugal, a população empregada diminuiu 2,8%, no segundo trimestre face ao anterior. Ainda assim, a taxa de desemprego recuou 1,1 pontos percentuais para 5,6%, já que uma parte considerável das pessoas que ficaram sem trabalho foram consideradas inativas e não desempregadas.
De notar que, à boleia do lay-off simplificado, Portugal registou, de resto, a maior queda das horas trabalhadas desde 2011. Esse recuo histórico provocou, por outro lado, um salto do custo do trabalho.
(Notícia atualizada às 10h43)
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