Dos preços às novidades, vale a pena comprar o novo iPhone?
A Apple lançou quatro iPhones com diferentes preços e funcionalidades. Conheça os detalhes e as novidades para mais facilmente tomar uma decisão na hora de fazer este investimento.
Sempre que a Apple anuncia novos telemóveis, a pergunta que muitos fazem é a mesma: vale ou não a pena comprar um dos últimos iPhones? Este ano, a gama da marca conheceu quatro novos modelos: iPhone 12 e 12 Mini e iPhone 12 Pro e 12 Pro Max.
Da mesma forma, repete-se todos os anos a resposta. Na verdade, depende. E depende de muitos fatores, como a disponibilidade financeira, que modelo tem atualmente e o tipo de uso que dá ao aparelho. Comecemos pelos preços.
Em Portugal, o preço de venda ao público dos novos iPhones, tendo por referência a Apple Store, começa nos 829 euros. Estamos a falar do modelo menos “musculado”, o iPhone 12 Mini, na versão com 64 GB de espaço de armazenamento. Tem um ecrã de 5,4 polegadas.
O Mini pode ser pré-encomendado a partir de 6 de novembro e chega às lojas no dia 13. O preço vai até 999 euros na versão com 256 GB. Estará disponível em branco, preto, azul, verde e vermelho.
Estes são, assim, os preços de entrada na nova gama da Apple. Se lhe interessa um modelo mais “na média”, pode optar pelo iPhone 12 regular, que tem um ecrã ligeiramente maior, de 6,1 polegadas. Os preços começam nos 929 euros para a versão com 64 GB de espaço e os aparelhos chegaram às lojas esta sexta-feira.
Para os utilizadores mais exigentes, a Apple voltou a lançar este ano dois modelos Pro, com preços já acima dos 1.000 euros. Se é o iPhone 12 Pro que lhe interessa, com 6,1 polegadas de ecrã e o sistema de câmara tripla, prepare-se para pagar 1.179 euros pela versão de 64 GB. Este modelo também chegou às lojas esta sexta-feira.
Se deseja um modelo Pro com ecrã superior, terá a partir de dia 13 de novembro a possibilidade de adquirir o 12 Pro Max. É o topo de gama da Apple, com 6,7 polegadas de diâmetro no ecrã. Os preços começam nos 1.279 euros e vão até 1.629 euros no caso da versão com 512 GB de espaço de armazenamento. Os Pro estão disponíveis em cores grafite, prateado, dourado e azul pacífico.
Todos estes telemóveis têm uma melhoria relevante face a qualquer outro modelo anterior da Apple: suportam conectividade 5G. Aqui, só o leitor poderá avaliar. Portugal ainda não tem redes móveis de quinta geração, nem deverá ter este ano. Se tudo correr como planeado, os primeiros tarifários deverão começar a surgir no primeiro trimestre de 2021. E é já ponto assente que não será uma revolução ao nível da velocidade de acesso à internet nesta primeira fase.
Muitos especialistas têm apontado que, se for exclusivamente pelo 5G, não vale a pena trocar o seu iPhone. A tecnologia da Apple, apesar de avançada, ainda pode melhorar. E existem dúvidas sobre o impacto da conectividade 5G na autonomia dos telemóveis. Mas se pretende estar preparado para o 5G assim que fique disponível em Portugal, qualquer um dos novos iPhones cumpre o propósito.
Está satisfeito com o seu telemóvel?
O seu telemóvel atual também tem uma palavra a dizer na hora de decidir comprar ou não comprar um dos novos iPhones. Se é utilizador de Android e pretende mudar para o ecossistema da Apple, agora é o momento indicado para o fazer. Se tem disponibilidade financeira, o iPhone 12 ou 12 Mini cumprem o propósito e deverão ser bons dispositivos para se adaptar ao sistema operativo iOS.
Em simultâneo, a chegada de novos iPhones fez, naturalmente, baixar o preço dos modelos anteriores. Na linha da Apple, tem agora disponível o iPhone 11 com um preço a começar nos 709 euros, ou mesmo o iPhone SE por 499 euros. Encontrará ainda o iPhone XR à venda na Apple Store por 609 euros. Se é o sistema de câmara tripla que mais lhe atrai, encontrará o 11 Pro ainda à venda em algumas marcas de retalho por 999 euros (a versão com 64 GB).
Todos estes modelos continuam na vanguarda da tecnologia e providenciarão desempenhos mais do que suficientes para as tarefas básicas do dia-a-dia. São também, por isso mesmo, escolhas naturais para aqueles que, tendo iPhones mais antigos, querem atualizar o seu telemóvel pagando um preço abaixo dos quatro dígitos.
Sem auscultadores nem adaptador
Para esta análise, importa ainda ter em conta as melhorias incrementais… ou os retrocessos. Se vai comprar um dos novos iPhones, prepare-se: na caixa, não encontrará o comum adaptador para ligar o cabo do carregador à ficha. Agora, a Apple vende esta componente à parte. Antes de comprar, certifique-se de que tem uma porta USB-C onde ligar a outra ponta do cabo, seja no carro, no portátil ou numa tomada mais moderna.
Na caixa também não deverá encontrar os auscultadores Lightning. Terá de comprar à parte, ou apostar nuns auscultadores por Bluetooth. Há opções de várias marcas, e com vários preços. Não tem, necessariamente, de comprar uns da Apple.
Quanto às novidades, o destaque vai para o sensor LiDAR na parte de trás dos novos iPhones 12 Pro e Pro Max. Trata-se de uma “câmara” que não serve para tirar fotos, mas para “digitalizar” o meio envolvente. Esta é a tecnologia que está presente, por exemplo, nos carros sem condutor. Espera-se que o sensor LiDAR no iPhone abra caminho para grandes novidades do ponto de vista da “realidade aumentada”, em que elementos gráficos são apresentados sob a forma de uma camada por cima da realidade.
Especula-se que o LiDAR também estará relacionado com a possibilidade de a Apple, em breve, vir a lançar uns óculos de realidade aumentada. Nada está confirmado. Mas se é uma funcionalidade que valoriza, e quer estar mesmo na crista da onda da tecnologia, terá de optar por um dos novos iPhones 12 Pro ou Pro Max.
De resto, se não é realizador de cinema ou fotógrafo profissional, tem um iPhone 11, 11 Pro ou 11 Pro Max e está totalmente satisfeito com o seu telemóvel, fará pouco sentido dar-se ao trabalho de fazer este upgrade. Porém, no fim das contas, é o leitor quem decide. E a palavra final só pode ser a sua.
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