Quase metade dos jovens europeus opta pelo ensino profissional
Em 2018, 8,5 milhões de jovens europeus frequentavam o ensino secundário em cursos profissionais, revela esta segunda-feira o Eurostat, a propósito da Semana Europeia do Ensino Profissional.
Em 2018, entre os 17,7 milhões de estudantes a frequentar o ensino secundário na União Europeia, quase metade (48%) estava inscrito no ensino vocacional, revelam os dados do Eurostat publicados esta segunda-feira, a propósito da Semana Europeia do Ensino Profissional, que decorre entre 9 e 13 de novembro. Esta percentagem representa 8,5 milhões de jovens entre os 14 e os 16 anos nesta modalidade de ensino, registando-se quase um equilíbrio de género: 58% são rapazes e 42% raparigas.
É a Finlândia que mais supera a média europeia: em 2018, tinha mais de 70% dos jovens no ensino profissional, seguindo-se a República Checa e Eslovénia (71%), Croácia (69%), Holanda, Áustria e Eslováquia (68%). No mesmo ano, Portugal ficou abaixo da média europeia, com 39,7% dos jovens do ensino secundário no ensino vocacional, na maioria do sexo masculino.
“Estes programas [de ensino vocacional] têm como objetivo preparar os jovens para o ensino superior e dar-lhes competências necessárias para um emprego, ou ambas. Os programas de educação profissional são pensados para dar aos alunos o conhecimento e o conjunto de competências específicas para uma determinada ocupação”, refere o Eurostat.
No gráfico, é evidente a variação da percentagem entre as várias regiões da UE. Em 2018, o pico registou-se na cidade de Severozápad, na República Checa, onde mais de 7 em cada 10 alunos do ensino secundário frequentava o ensino vocacional. No lado oposto da tabela, com a menor percentagem, surge o Chipre (17%).
Na maior parte dos países, registou-se uma maior proporção de jovens do sexo masculino neste tipo de ensino, à exceção da Bulgária, Irlanda ou Croácia, com mais raparigas a frequentar o ensino secundário vocacional.
Em 2017, quatro em cada dez alunos portugueses estudavam em cursos profissionais. Na educação básica, o ensino profissional perde terreno, com apenas 2,6% dos estudantes da UE a frequentar este tipo de ensino em 2018, referem também os dados do Eurostat.
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