Monitorização, colaboração e IA. Estas são as tendências nos recursos humanos este ano
De acordo com a tecnológica Sage, utilizar a digitalização e os ambientes digitais é crucial para uma reativação económica mais ágil, humana e flexível.
“Digitivação“. É este o conceito promovido e defendido pela Sage, que propõe a utilização da digitalização e dos ambientes digitais para uma reativação económica mais rápida e ágil e, ao mesmo tempo, mais humana, flexível e sustentável.
“2020 foi um dos anos mais desafiantes para os departamentos de Recursos Humanos (RH). Enquanto as empresas lutavam para sobreviver, os gestores de RH tiveram que centrar todos os seus esforços para que as equipas fossem o menos prejudicadas possível”, começa por dizer a empresa em comunicado.
“À medida que as empresas preparam 2021, os departamentos de RH estarão no centro da transformação digital, utilizando tecnologia de forma inovadora para promover uma forma de trabalho paralelamente ideal e sustentável”, pode ler-se. De acordo com a empresa do setor tecnológico, estas serão as três tendências que veremos nos recursos humanos este ano:
1. Monitorização dos colaboradores para evoluir e melhorar
Em grande parte motivado pela atual necessidade de fazer teletrabalho — que, em muitos casos, continuará mesmo depois da pandemia — incluir modelos de trabalho híbridos nas estratégias empresariais é uma das grandes tendências.
“As empresas têm de adaptar-se a um panorama laboral em constante mudança e cada vez mais digital. Segundo um relatório da KPMG, 69% dos líderes de RH acredita que a função deste departamento deve transformar-se por completo. As práticas de trabalho sustentáveis em que os colaboradores se sentem satisfeitos, confortáveis e apoiados são fundamentais para a produtividade e o êxito empresarial“, afirma a empresa. “No entanto, podem ser difíceis de manter quando os colaboradores não trabalham de forma presencial e a sua saúde mental e bem-estar podem ver-se afetados. É por isto que se espera que os RH aumentem o investimento na análise e monitorização dos colaboradores“, continua.
As ferramentas de monitorização prometem ser capazes de ajudar os gestores de pessoas a compreenderem, em tempo real, as mudanças que ocorrem na empresa, desde a forma como evolui a experiência do colaborador até a uma resposta na alocação de recursos ou apoio adicional. Espera-se que esta prática traga benefícios reais a 52% dos líderes de recursos humanos.
2. Ferramentas de colaboração, os novos gadgets
“Em 2021, o departamento de RH assumirá um papel mais proativo no fomento da colaboração – a capacidade de trabalhar com colegas irá converter-se num fator central na avaliação e valorização dos colaboradores”, lê-se. Mas, incentivar a colaboração num contexto de trabalho remoto requer, também, uma mudança ao nível tecnológico.
O próximo passo é, por isso mesmo, para a Sage, a inclusão destas ferramentas tecnológicas nos departamentos de RH das empresas, para que os colaboradores tenham um acesso mais rápido e simples a aplicações, dados e opções de autosserviço.
Por outro lado, a integração de diferentes ferramentas de colaboração também poderá contribuir para o aumento do compromisso por parte das equipas. “Cada vez mais veremos comunicados importantes de RH e agradecimentos virtuais através de ferramentas de reconhecimento de colaboradores integradas com as plataformas de colaboração que já conhecemos, para subir a moral e melhorar a participação remota”, diz a tecnológica.
3. IA e machine learning: tudo se mede e analisa
A utilização de ferramentas como a inteligência artificial (IA) e o machine learning na gestão de colaboradores é outra das tendências deste ano. É certo que a IA já é utilizada por muitas empresas nos seus processos de recrutamento mas, agora, esta ferramenta irá dotar os recursos humanos de capacidades novas.
“O poder da IA reside em detetar padrões e tendências nos dados, quase impossíveis de notar ou analisar pelos humanos. As ferramentas de inteligência artificial prometem capacidades de predição e podem oferecer recomendações e indicadores comerciais e de RH. Estamos a chegar à fase me que todas as conversações em contexto laboral pode ser medidas e analisadas”, explica a empresa.
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