5 coisas que vão marcar o dia
Pedro Siza Vieira e Ana Mendes Godinho vão ao Parlamento ser ouvidos sobre a pandemia. Também Carlos Moedas irá à Assembleia da República, mas para falar das perdas registadas pelo Novo Banco.
O ministro da Economia e a ministra do Trabalho vão ser ouvidos, esta terça-feira, pelos deputados sobre a resposta económica e social preparada pelo Governo à pandemia de coronavírus. Também Carlos Moedas irá ao Parlamento, mas para falar de outro assunto: as perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução. Esta terça-feira marcam-se, além disso, os dez anos do pedido de ajuda externa de Portugal. E como está a evoluir o desemprego na Europa? Eurostat divulga dados. FMI divulga perspetivas económicas.
Ministros vão ao Parlamento responder sobre pandemia
O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, e a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, vão ser ouvidos, esta terça-feira, no Parlamento sobre a resposta económica e social à pandemia. A audição foi requerida pelo PSD e arranca às 10h00. De acordo com o Executivo de António Costa, até ao momento, 2,8 milhões de pessoas já foram abrangidas pelos apoios sociais criados em resposta à crise sanitária. Em causa estão cerca de 3,4 mil milhões de euros em apoios, incluindo isenções e reduções contributivas como as previstas para os empregadores no âmbito do lay-off simplificado e do apoio à retoma progressiva.
Moedas ouvido na Comissão de Inquérito sobre NB
Para esta terça-feira está marcada a audição de Carlos Moeda na comissão eventual de inquérito parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução. Moedas vai ser ouvido pelos deputados na qualidade de antigo secretário de Estado Adjunto de Passos Coelho, isto é, do primeiro-ministro do XIX Governo Constitucional. “Não tenho absolutamente nada de novo. Só há um facto político de me chamarem para recordar uma situação da qual sou totalmente alheio. Tentar denegrir e insinuar”, disse recentemente o agora candidato à Câmara de Lisboa. Ainda assim, afirmou que irá com “imenso gosto” ao Parlamento.
Há dez anos Portugal pedia ajuda externa
Faz esta terça-feira dez anos que Portugal pediu ajuda externa: Foi a 6 de abril de 2011. “O Governo decidiu dirigir à Comissão Europeia um pedido de ajuda financeira de forma a garantir as condições de financiamento”, anunciava, então, José Sócrates ao país. O primeiro-ministro da altura explicava que aquele era o momento em que, se não fosse tomada a decisão de pedir ajuda, o país “correria riscos”. “É em nome do interesse nacional que digo aos portugueses que é preciso dar este passo”, afirmou o chefe do Executivo de então.
Como está a evoluir desemprego na Europa?
O gabinete de estatísticas da União Europeia divulga, esta terça-feira, os dados sobre a evolução do emprego no Velho Continente relativos a fevereiro. Por cá, o segundo mês de 2021 foi sinónimo de uma taxa de desemprego de 6,9%, valor igual ao de janeiro. Em fevereiro, a população empregada em Portugal aumentou 0,2%, apesar de o país atravessar na altura o segundo confinamento. Por outro lado, a taxa de subutilização de trabalho agravou-se, mesmo com o desemprego a cair e a inatividade a recuar.
FMI divulga perspetivas económicas
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulga, esta terça-feira, o World Economic Outlook. Na atualização apresentada no final de janeiro, o FMI reviu em alta a previsão de crescimento mundial, mas reviu em baixa a da Zona Euro, por causa dos “renovados confinamentos” do início de 2021. Na altura, a previsão para Portugal não foi revista, mantendo-se a projeção divulgada em outubro de um crescimento de 6,5% e de um défice de 2,7%.
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