Casimiro contrata banco Nomura para vender 50,1% da Groundforce

O principal acionista da Groundforce contratou o banco Nomura para assessorar a venda da posição da Pasogal na empresa de "handling". Pede "especial atenção" a possível negócio com Aviapartner.

Alfredo Casimiro confirmou que está disponível para vender a participação de 50,1% que detém na Groundforce, através da Pasogal, tendo já contratado o banco Nomura para assessorar um eventual negócio, disse o próprio num comunicado.

“No seguimento das várias questões que nos foram colocadas sobre a disponibilidade da Pasogal para vender a sua participação de 50,1% na Groundforce, venho confirmar que contratamos o banco Nomura para nos assessorarem no processo de venda”, indicou o presidente do Conselho de Administração da Pasogal.

O empresário diz também que deu “instruções” para que “seja dada especial atenção à Aviapartner, empresa belga que beneficiou recentemente de um relevante apoio económico e financeiro do Estado belga, no âmbito das ajudas extraordinárias ao setor da aviação, com vista a minorar as consequências da crise pandémica”, revelou.

A TVI24 tinha noticiado esta sexta-feira que a Aviapartner estará interessada em adquirir a posição de controlo na Groundforce. A notícia surge depois de terem caído as negociações com a Atitlan.

Casimiro aproveitou ainda para “manifestar perplexidade e consternação” pelo que diz ser uma “diferença de tratamento que o mesmo problema mereceu por parte dos governos” de Portugal e da Bélgica. “Enquanto a Bélgica apoiou as suas empresas, em Portugal, a Groundforce viu chumbados todos os pedidos de auxílio que dirigiu a várias entidades, tendo o próprio Estado liderado esse veto, mesmo reconhecendo estar em causa a única empresa do grupo TAP que deu lucro nos últimos anos”, defendeu.

“Como empresário português, esta hostilidade e perseguição ainda se torna mais chocante quando vejo os potenciais compradores da participação da Pasogal na Groundforce a terem liquidez para o fazer, precisamente por beneficiarem de apoio do seu Estado e do seu Governo, apoio esse que neste contexto tão particular sempre me faltou”, concluiu o dono da Pasogal e principal acionista da empresa de handling.

Contactada, fonte oficial do Ministério das Infraestruturas e Habitação não quis fazer comentários.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h41)

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