Bitcoin em máximos de maio já “namora” os 50 mil dólares
Preço da bitcoin está novamente a crescer e desde maio que não se pagava tanto por uma moeda. Aproxima-se dos 50 mil dólares, numa altura em que o valor de mercado das "cripto" ruma aos dois biliões.
O mercado das criptomoedas está novamente a mexer e a bitcoin aproxima-se de novo dos 50 mil dólares, negociando a preços que não eram vistos desde maio. Nos últimos sete dias, a moeda virtual mais popular do mundo valorizou cerca de 15%. Trocava de mãos a 46 mil dólares esta segunda-feira, enquanto, a 21 de julho, houve quem a tivesse vendido por 29,5 mil.
Os dados da plataforma CoinMarketCap mostram que o investimento em criptomoedas tem acelerado nos últimos dias. Não há uma explicação “oficial” para o fenómeno, mas é possível encontrar alguma relação entre a subida e a especulação de que a Amazon pode estar a estudar uma entrada neste mercado, depois de uma notícia da Bloomberg ter apontado nesse sentido. A empresa não o confirmou, mas também não o desmentiu.
Evolução do preço da bitcoin desde maio:
Fonte: CoinMarketCap
Além da bitcoin, outras criptomoedas têm registado ganhos expressivos nos últimos dias. O Ethereum (ETH) acumulou uma subida de 18% nos últimos sete dias, enquanto o Cardano (ADA) valorizou 10% no mesmo período. Já a DogeCoin (DOGE) avançou 22,7%.
Entre domingo e segunda-feira, o valor total das 11.200 criptomoedas seguidas pela CoinMarketCap subiu 4,44%, para 1,86 biliões de dólares (trillions, na designação usada na língua inglesa). A “fatia de leão” deste montante corresponde ao valor de mercado das quase 18,8 milhões de bitcoins em circulação: qualquer coisa como 859 mil milhões de dólares.
Assim, apesar de as autoridades chinesas terem apertado o cerco aos mineradores de bitcoin e de outras criptomoedas, e de a Tesla ter recuado na decisão de passar a aceitar bitcoin em troca dos automóveis elétricos que produz, a trajetória das criptomoedas tem sido de recuperação. Mesmo com os alertas dos reguladores de que a aposta em criptomoedas pode implicar a perda da totalidade do capital investido. E, no caso de investimentos alavancados, a pode mesmo ser superior ao investimento inicial.
Enquanto o “ouro digital” sobe, o ouro físico desce. O preço da onça de ouro desce 1,5% esta segunda-feira, para 1.736,65 dólares, um mínimo desde março.
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