Mais 176 organizações portuguesas juntam-se ao Green Deal europeu em 2022

Com a nova parceria com a Comissão Europeis, as 176 organizações portuguesas (que incluem cidades como Lisboa, Porto, Braga, entre outras, e empresas como a EDP e a NOS) vão reduzir as suas emissões.

A Comissão Europeia anunciou esta segunda-feira em comunicado que para 2022 conquistou o apoio de 176 organizações portuguesas para o Pacto Climático Europeu (Green Deal), que se comprometeram a trabalhar para a redução da emissão de CO2, para um aumento da eficiência energética e para o cumprimento das metas do Pacto.

Estas incluem a redução das emissões de gases de estufa em 55% até ao final da década e neutralidade carbónica europeia até 2050.

De acordo com fontes da UE, até agora mais de 23.000 pessoas e organizações já aderiram ao Pacto Climático Europeu, lançado pela Comissão Europeia, que tem como principal missão que a Europa seja o primeiro continente neutro em termos climáticos no mundo
até 2050.

“Corporações, municípios, instituições de caridade e associações de cidadãos são fundamentais para a concretização de um futuro mais ecológico, já que são atores centrais no consumo de energia e na gestão de desperdício”, disse a Comissão Europeia em comunicado.

Tanto a cidade de Lisboa como a cidade do Porto são parte desta nova parceria, comprometendo-se a reduzir as emissões de gases de estufa, estimar e identificar possíveis condicionantes à transição ecológica, restruturar o planeamento urbano de forma a incorporar fontes de energia eficientes e sustentáveis.

Também vários municípios aderiram à iniciativa, como o Município de Braga, da Figueira da Foz, de Guimarães, de Mafra, entre outros.

O setor privado não ficou aquém, diz Bruxelas. A EDP comprometeu-se a investir na redução de emissões e no controlo da poluição da água, bem como apresentar maior transparência na informação sobre o impacto ambiental das suas operações e promover a educação dos seus colaboradores face à poluição da água.

O aglomerado de telecomunicações NOS aposta na redução de emissões, na utilização de energia verde e na transparência de informação.

Estas são apenas algumas das 176 instituições portuguesas que preveem alterar os seus comportamentos para que o mundo continue verde e habitável.

“Porém, todos nós temos um papel a cumprir na luta por um planeta mais saudável e por uma Europa neutra”, frisou a Comissão Europeia no mesmo comunicado.

O Green Deal visa tornar a economia da UE sustentável, transformando os desafios climáticos e ambientais em oportunidades, e tornando a transição justa e inclusiva para todos. Ao combinar a abordagem política do Green Deal e o apoio do Pacto Climático à ação individual, todos os níveis de governação e a população podem trabalhar em conjunto no sentido de limitar o impacto sobre o clima.

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