BESA: Álvaro Sobrinho com caução de seis milhões de euros

Sob o empresário luso-angolano recaem suspeitas de ter desviado cerca de 500 milhões de euros. Fica ainda obrigado a entregar o passaporte.

O juiz Carlos Alexandre do Tribunal Central de Instrução Criminal alterou as medidas de coação de Álvaro Sobrinho, antigo presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA). O empresário luso-angolano fica com medida de coação o pagamento de uma caução de seis milhões e ainda a apreensão de passaporte, segundo apurou o ECO. Fica proibido de sair do país, a não ser que pague a caução. Mas pode apenas movimentar-se em território europeu.

Junta-se assim a Manuel Pinho como os arguidos com a mais alta caução de sempre atribuídas.

Esta quinta-feira, Álvaro Sobrinho esteve entre as 10h00 e as 12h00 a ser interrogado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). Este processo decorreu do caso BESA, em que é investigada a concessão irregular de cerca de e 6 mil milhões de euros entre 2009 e 2013.

Sob o empresário luso-angolano recaem suspeitas de ter desviado cerca de 500 milhões de euros. Álvaro Sobrinho já tinha sido constituído arguido no âmbito do caso BESA pela alegada prática dos crimes de burla agravada, abuso de confiança e branqueamento de capitais.

Este interrogatório será o último e é classificado como complementar. A equipa do DCIAP está a preparar-se para deduzir acusação contra Álvaro Sobrinho e outros ex-administradores do BES.

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