Imovendo lança campanha e apresenta novo posicionamento e aplicação

  • + M
  • 3 Setembro 2024

A nova imagem, "mais madura, foi pensada para transmitir a simplificação em todo o processo de venda de um imóvel que a Imovendo quer trazer ao mercado".

É sob o mote “A Chave para vender bem” que, quando celebra cinco anos, a agência imobiliária digital Imovendo lança uma nova campanha e abre as portas a um novo posicionamento e a uma nova app,

O novo posicionamento é o resultado do nosso crescimento enquanto marca, e mostra como queremos evoluir e acompanhar a maturidade do mercado. Agora estamos mais próximos do cliente e colocamos o proprietário como protagonista do negócio“, diz Miguel Mascarenhas, CEO da Imovendo, citado em comunicado.

A campanha multimeios marca presença em televisão, imprensa, rádio e mobiliário urbano durante o mês de setembro. A criatividade foi desenvolvida internamente, enquanto o planeamento de meios ficou a cargo da Mindshare.

A nova imagem, “mais madura, foi pensada para transmitir a simplificação em todo o processo de venda de um imóvel que a Imovendo quer trazer ao mercado”, explica-se em nota de imprensa.

Já com a nova app, disponível para download na Apple Store e Play Store, a imobiliária pretende aproximar-se mais dos seus clientes, com a aplicação a permitir funcionalidades como o upload de documentação dos imóveis ou gestão de visitas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo quer reforçar independência da Lusa para que seja imune a mudanças políticas

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

o governante reconheceu que tornar o serviço da Lusa gratuito “talvez não seja um bom caminho”, notando que existem muitas dúvidas de que tal “tenha mais vantagens do que desvantagens”.

O ministro dos Assuntos Parlamentares defendeu que o Governo quer reforçar a independência da Lusa, para que seja imune a mudanças políticas, e valorizar o seu papel, ressalvando que a gratuitidade talvez não seja um bom caminho.

“Felizmente, a Lusa tem dado provas evidentes de que é independente no seu funcionamento e, mais particularmente, no que diz respeito à componente editorial. Queremos reforçar isso para nos prevenirmos para qualquer eventualidade”, afirmou o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, após visitar a agência.

O Governo está a trabalhar para encontrar uma “solução estatutária”, que reforce os níveis de independência do Conselho de Administração da Lusa e dos diferentes órgãos sociais, apontou, acrescentando que tal pode passar por uma “camada intermédia”, que não dependa do Governo.

Para o ministro dos Assuntos Parlamentares, a Lusa tem de manter a sua atividade regular, “independentemente de mudarem os ministros ou o Governo ou de mudar a opinião de um ministro ou Governo. A Lusa tem de ser imune a isso”.

O governante visitou esta terça-feira a sede da agência, na qual reuniu com a administração e a direção da Lusa. No final do encontro, visitou as áreas de trabalho da agência e prestou algumas declarações.

Pedro Duarte referiu que o Governo tem a “intenção muito firme” de valorizar o papel da Lusa, sobretudo perante os atuais “tempos desafiantes”, com a informação a circular de “forma massiva”, o que disse acarretar problemas, nomeadamente no que diz respeito à factualidade dos acontecimentos.

Assim, conforme disse, é importante que haja um serviço público, através da Lusa, que continue a ser um exemplo de “rigor e credibilidade”, que deve ser preservado e valorizado.

No final de julho, o Estado comprou os 45,71% da participação da Global Media e da Páginas Civilizadas na Lusa por 2,49 milhões de euros, passando a deter 95,86% do capital da agência noticiosa.

Os contratos foram assinados nas instalações da agência Lusa, em Lisboa, entre a subdiretora da Direção-geral de Tesouro e Finanças, Lurdes Castro, em representação do Estado, Marco Galinha, das Páginas Civilizadas, e Vitor Coutinho, Diogo Queirós de Andrade e Mafalda Campos Forte, pelo grupo Global Media.

Com esta decisão, o Estado fica detentor de 95,86% do capital da agência noticiosa portuguesa.

O anterior Governo, chefiado por António Costa (PS), pretendia avançar com a compra das participações da Global Media e Páginas Civilizadas, mas, em 30 de novembro de 2023, o negócio falhou por “falta de consenso político alargado”, tendo agora sido retomado pelo executivo PSD/CDS, de Luís Montenegro, que tomou posse em abril.

Pedro Duarte sublinhou que este reforço da posição no capital social da Lusa foi importante, uma vez que existia dificuldade em alinhar objetivos com os anteriores acionistas, tendo em conta que estes eram diferentes dos objetivos do serviço público.

Queremos valorizar a Lusa, quer tentando encetar uma modernização tecnológica importante para acompanhar os tempos que aí vêm, quer tentando fazer com que o serviço que a Lusa presta, de grande qualidade, possa chegar a mais pessoas, desde logo, a mais órgãos de comunicação social”, sublinhou.

Contudo, o governante reconheceu que tornar o serviço da Lusa gratuito “talvez não seja um bom caminho”, notando que existem muitas dúvidas de que tal “tenha mais vantagens do que desvantagens”.

A gratuitidade do serviço da Lusa poderia levar a uma uniformidade da informação, com a mesma fonte, “a circular por toda a gente e por todo o lado”, alertou, vincando que a Lusa não existe para substituir os vários órgãos de comunicação social.

O titular da pasta dos Assuntos Parlamentares adiantou que a solução pode assim passar pelo preço dos pacotes de serviços da Lusa vendidos aos clientes. “Podemos também assim ajudar no que diz respeito à estrutura de custos” desses órgãos de comunicação social, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fisco alerta para novo falso email

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

O fisco partilha uma dessas mensagens em que o contribuinte é informado de que o seu pedido de "informação, registado no serviço e-balcao, já se encontra resolvido".

A Autoridade Tributária e Aduaneira alertou esta terça-feira para a existência de emails fraudulentos que estão a ser enviados a contribuintes com links de ligação a supostas respostas do serviço e-balcão, cujo objetivo é apoderar-se de dados pessoais.

A Autoridade Tributária e Aduaneira tem conhecimento de que alguns contribuintes estão a receber mensagens de correio eletrónico supostamente provenientes da AT nas quais é pedido que se carregue em links que são fornecidos”, refere a AT num aviso publicado no Portal das Finanças, onde alerta os contribuintes para apagarem de imediato estes emails, sem nunca carregar nos links em causa.

O fisco partilha uma dessas mensagens em que o contribuinte é informado de que o seu pedido de “informação, registado no serviço e-balcao, já se encontra resolvido” e que a resposta fica disponível abrindo o link indicado, que é fraudulento.

Como em alertas anteriores, a AT sublinha que estas “mensagens são falsas e devem ser ignoradas” e que “o seu objetivo é convencer o destinatário a aceder a páginas maliciosas carregando nos links sugeridos”, o que nunca deve ser feito.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Viana do Castelo surpreendida com proposta da CIM Alto Minho para alta velocidade

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

A proposta da Comunidade Intermunicipal (CIM) Alto Minho passa por completar o Plano Ferroviário Nacional (PFN) com uma linha entre Arcos de Valdevez e Ponte de Lima.

O presidente da Câmara de Viana do Castelo disse esta terça-feira ter sido “colhido de surpresa” com a proposta da Comunidade Intermunicipal (CIM) Alto Minho de completar o Plano Ferroviário Nacional (PFN) com uma linha entre Arcos de Valdevez e Ponte de Lima.

“A prometida e esperada linha de Alta Velocidade (AVE) entre Vigo e Porto, que irá ligar toda a fachada atlântica da Galiza e de Portugal, continua a aumentar a sua área de influência e possibilidades de crescimento. Além do percurso de 150 quilómetros que terá estações em Valença, Braga e no aeroporto Francisco Sá Carneiro (Porto), o Norte português já projeta uma ferrovia que a complementaria nas cidades que ficariam sem AVE”, refere o jornal galego Faro de Vigo.

“Para mim é uma novidade. Não faço a mínima do que seja. Fui colhido de surpresa com essa notícia”, afirmou Luís Nobre, na reunião do executivo municipal. O autarca socialista respondia ao vereador independente Eduardo Teixeira, que deu conta de uma notícia do jornal galego, adianta que “a CIM Alto Minho apresentou ao Governo central o seu contributo ao PFN, no qual incorpora pequenas ações para melhor estruturar a sua região e maximizar os benefícios do comboio na mesma”.

“Acredito pouco na solução, mas serei solidário com os meus colegas. Às vezes não ajudam a atrair e a fixar, bem pelo contrário, ajudam a esvaziar os territórios. A mim não me choca que se apontem caminhos. Há até quem defenda o prolongamento do metro até Viana do Castelo, mas depois é preciso perceber qual a eficácia destas infraestruturas”, disse Luís Nobre.

Segundo o autarca, a “defesa” do Alto Minho deve ser a Linha do Minho, que “serve de forma mais ampla e transversal” toda a região, enquanto a proposta da CIM hoje noticiada pela imprensa espanhola “servirá cerca de quatro ou cinco empresas ou cerca de 20 mil habitantes”. Contactado pela agência Lusa, o presidente da CIM Alto Minho, Manoel Batista, disse desconhecer a proposta de traçado e garantiu que a entidade que agrega os 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo “deu, em 2023, o seu contributo para o PFN, consensualizado com todos os autarcas”.

No documento que enviámos para o PFN falamos do reforço da ferrovia na linha do Minho, com ligação ao porto de mar de Viana do Castelo, a linha de alta velocidade com uma estação intermédia em Ponte de Lima e a possibilidade de uma ligação de alta velocidade a Viana do Castelo, ou no limite em Valença”, explicou.

Na proposta da CIM, segundo o jornal, “propõe-se a construção de uma nova linha ferroviária convencional paralela à atual A27, servindo de eixo transversal complementar ao prometido para o ano de 2032”. “Este eixo ligaria Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Ponte de Lima a Viana do Castelo e ao seu porto”, refere o Faro de Vigo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Suécia vai eliminar em 2025 imposto para viagens de avião

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

A eliminação do imposto tem como objetivo impulsionar o transporte aéreo no país e melhorar a acessibilidade em todo o território.

O Governo sueco anunciou esta terça-feira que vai suprimir a partir de 1 de julho de 2025 o imposto ecológico para viagens de avião que tinha sido introduzido em 2018.

A medida estava a ser discutida há vários meses e resulta de um acordo do Governo conservador sueco liderado por Ulf Kristersson, com os seus aliados de extrema-direita Democratas da Suécia, que lhe garantem maioria parlamentar. A eliminação do imposto tem como objetivo impulsionar o transporte aéreo no país e melhorar a acessibilidade em todo o território, segundo os partidos que apoiam a medida.

“Se queremos que haja boas ligações aéreas e que a Suécia seja um centro internacional, não devemos renunciar às vantagens que a Suécia pode ter. Isto está em linha com a nossa política climática a longo prazo”, afirmou Kristersson em conferência de imprensa.

A taxa aérea, introduzida pelo anterior Governo de esquerda, aumentava o preço do bilhete em função da distância percorrida, desde as 76 coroas suecas (6,7 euros) para viagens na Europa a, por exemplo, 504 coroas (44 euros) para países como a Tailândia. A introdução deste imposto representava receitas anuais para o Estado de cerca de 1.800 milhões de coroas (159 milhões de euros).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O que levou a IGF a suspeitar de crime na privatização da TAP?

A auditoria à TAP identificou contratos e operações financeiras sem fundamentação e a ausência de evidência de prestação de serviços, levantando dúvidas quanto à legalidade de pagamentos.

O relatório da auditoria da Inspeção Geral de Finanças (IGF) às contas da TAP revela suspeitas de crime em várias operações realizadas pela companhia aérea portuguesa, nomeadamente no processo de privatização, que terá sido financiado com um empréstimo de 226 milhões de dólares com garantia dada pela própria empresa. O Governo já encaminhou o relatório ao Ministério Público (MP) e à Assembleia da República, após o ter recebido na semana passada.

A auditoria realizada pela IGF, a pedido do então ministro das Finanças Fernando Medina em 2023, na sequência da comissão parlamentar de inquérito à gestão da transportadora aérea, passou a pente fino as contas da TAP no período entre 2005 e 2022, procurando averiguar se “os contratos e acordos objeto da presente auditoria celebrados pelo Grupo TAP estão legalmente suportados e existe evidência dos respetivos fluxos financeiros associados, em termos de suporte documental e do registo contabilístico”.

Num documento com 87 páginas, a IGF levanta dúvidas em relação a várias operações, desde logo o processo de privatização da própria empresa. A auditoria conclui que a compra de 61% da companhia aérea ao Estado, em 2015, por um consórcio (Atlantic Gateway) liderado por David Neelman foi financiada com um empréstimo de 226 milhões de dólares concedidos pela Airbus, numa operação vinculada à compra 53 aviões à Airbus pela TAP. Caso a operadora aérea não finalizasse a aquisição teria que reembolsar os 226 milhões, o que significa que a empresa foi comprada com garantia dada pela própria TAP.

A IGF realça que a “Atlantic Gateway adquiriu 61% do capital da TAP, comprometendo-se a proceder à sua capitalização através de prestações suplementares de capital, das quais 226,75 milhões de dólares foram efetuadas através da sócia DGN com fundos obtidos da Airbus, com base no denominado Framework Agreement, celebrado entre as empresas Atlantic Gateway, a DGN e Airbus, em junho de 2015”, notando uma “relação de causalidade entre a aquisição das ações e a capitalização da TAP, SGPS pela Atlantic Gateway, e os contratos celebrados entre a TAP, SA e a Airbus“.

A assinatura destes contratos “impôs à TAP, SA, a assunção do compromisso de aquisição das 53 aeronaves sem que tivesse meios financeiros para o fazer, sob pena de ser acionada a cláusula de penalização no montante de 226,75 milhões de dólares”.

“Tendo em conta a atividade da Airbus e a sua vertente eminentemente comercial, a disponibilização desse montante parece sugerir que terá sido a contrapartida pela celebração do acordo de renovação da frota, mediante a substituição da encomenda dos aviões Airbus A350 pelos A330, bem como a compra de novos aviões A320neo e A330neo, cujas penalidades pela falta de cumprimento da TAP, SA perfazem exatamente o valor das prestações suplementares de capital assumidas pela Atlantic Gateway, mas que indiretamente terão sido financiadas pelos fundos Airbus (226,75 milhões de dólares)”, reforça o documento, que pode ler aqui.

Daqui pode inferir-se que as prestações suplementares de capital efetuadas pela Atlantic Gateway à TAP, SGPS resultaram de fundos da AIRBUS que a própria TAP, SGPS, através dos contratos celebrados posteriormente com aquela empresa, se comprometeu a pagar.

Auditoria da IGF às contas da TAP

A IGF conclui que “daqui pode inferir-se que as prestações suplementares de capital efetuadas pela Atlantic Gateway à TAP, SGPS resultaram de fundos da Airbus que a própria TAP, SGPS, através dos contratos celebrados posteriormente com aquela empresa, se comprometeu a pagar, não decorrendo, por isso, diretamente da acionista Atlantic Gateway, mas sim de um terceiro com interesses diretos nos negócios da empresa e através de fundos que posteriormente viria a recuperar mediante pagamentos a que a TAP, SA se vinculou contratualmente (efetuados por via da aquisição das aeronaves ou decorrentes de penalizações por eventuais incumprimentos)”.

Esta operação complexa afigura-se suscetível de contornar a proibição imposta pelo n.º 1 do artigo 322.º do Código das Sociedades Comerciais (CSC), o qual impede que uma sociedade conceda empréstimos ou forneça fundos a um terceiro para que este adquira ações do seu próprio capital, cuja penalidade consiste na nulidade dos contratos ou atos unilaterais que lhe estão subjacentes.

Auditoria da IGF às contas da TAP

Esta operação terá contornado o código das sociedades comerciais, que impede uma empresa de conceder empréstimos ou fundos a um terceiro para que este compre ações da empresa.

Esta operação complexa afigura-se suscetível de contornar a proibição imposta pelo n.º 1 do artigo 322.º do Código das Sociedades Comerciais (CSC), o qual impede que uma sociedade conceda empréstimos ou forneça fundos a um terceiro para que este adquira ações do seu próprio capital, cuja penalidade consiste na nulidade dos contratos ou atos unilaterais que lhe estão subjacentes”, refere o relatório.

Ainda em relação ao processo de privatização, a IGF realça que “salienta-se que toda a operação foi previamente apresentada à Parpública e aos membros do Governo das áreas das Finanças e das Infraestruturas”.

Em relação a este assunto, a Parpública destaca que importa distinguir juridicamente a aquisição de ações e a realização de prestações suplementares, uma vez que obedecem a regras e procedimentos distintos”.

Perdas superiores a 900 milhões no Brasil

A IGF afirma ainda que a “racionalidade económica da decisão da administração da TAP, SGPS, de participar no negócio da TAP Manutenção e Engenharia Brasil, SA (VEM/TAP ME Brasil) e, posteriormente, de não partilhar os riscos e encargos daquela participação com a Geocapital – Investimentos Estratégicos, SA não foi demonstrada“.

“Perspetivam-se perdas muito significativas com aquele negócio pela não recuperabilidade dos valores envolvidos, que, até 2023, ascendiam a 906 milhões de euros”, sublinha.

O relatório aponta ainda que “a TAP, SGPS, optou por ficar como acionista única da Reaching Force (e, por essa via, detentora de 90% do capital da VEM) tendo, para o efeito, exercido, em fevereiro de 2007, a call option sobre as ações detidas pela Geocapital (8.500 ações, correspondentes a 85% do capital), mediante o pagamento de um prémio de 20% sobre a totalidade dos valores investidos e incorridos por esta”.

A auditoria conclui ainda que renegociar a parceria com a Geocapital tinha permitido à TAP, SGPS “manter o parceiro, partilhar riscos, investimentos e despesas e evitar o pagamento do prémio de 20% àquela sociedade (nestes termos, o dispêndio da TAP, SGPS no imediato, seria inferior a metade do que veio a ocorrer na sequência da decisão tomada)”.

Pagamento de serviços “simulados” ao CA

As remunerações a membros do Conselho de Administração são outros dos aspetos focados no relatório, com a IGF a identificar discrepâncias entre os valores remuneratórios deliberados pela CV (3.524.922 euros) e os efetivamente cobrados pela Atlantic Gateway (4.264.260 euros), uma diferença de 739.338 euros justificada pela TAP como o resultado da aplicação da Taxa Social Única (TSU) aos valores deliberados em CV, “embora não tenha sido apresentada qualquer evidência que ateste tal justificação”.

“No entanto, mesmo considerando a TSU o valor (4 238 126 euros) é ainda inferior em 26.134 euros relativamente ao faturado”, acrescenta.

“Dados disponíveis levam-nos a concluir que o pagamento das remunerações aos administradores em causa foi efetuado através de um contrato de prestação de serviços simulados (pois aparentemente o fim não era o mesmo para o qual fora celebrado), apresentando-se apenas como instrumental para o efeito pretendido, procedimento que se afigura irregular no pagamento/recebimento das remunerações aos membros do CA, que, assim, eximiram-se às responsabilidades quanto à tributação em sede de IRS e contribuições para a Segurança Social”, refere o relatório, acrescentando que “a entidade auditada não apresentou qualquer fundamentação suscetível de justificar a adoção deste procedimento inadequado.

A TAP pagou ainda a Fernando Pinto, antigo CEO da companhia, 8,5 milhões, entre 2007 e 2020, além de outros benefícios, incluindo 326,7 mil euros por férias não gozadas.

11,7 milhões em consultoria geram dúvida

O relatório conclui ainda que, “entre 2005 e 2022, a TAP, SGPS e a TAP, SA, contrataram serviços de consultoria no montante total de 400,6 milhões de euros, envolvendo cerca de 1.308 entidades, sendo que, nos contratos celebrados com a Seabury Aviation Consulting, LLC e a KPMG & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, SA, no valor total de 11,7 M€, não foi possível identificar claramente o beneficiário desses serviços”.

O relatório elaborado pela IGF está agora nas mãos do Ministério Público para averiguar eventuais práticas ilegais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

TAP. Sérgio Monteiro disponível para voltar ao Parlamento

O ECO sabe que Sérgio Monteiro está disponível para atender aos requerimentos dos partidos e voltar ao parlamento para falar sobre a TAP, mais de um ano depois de ter sido ouvido na CPI à companhia.

Sérgio Monteiro, antigo secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações no governo social-democrata de Pedro Passos Coelho, que lidou com o dossiê da TAP, está disponível para prestar esclarecimentos aos deputados sobre a TAP, sabe o ECO, conforme solicitado pelos partidos políticos, após as conclusões da auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) às contas da TAP.

O ECO sabe que Sérgio Monteiro está disponível para voltar ao parlamento e falar sobre este tema, mais de um ano depois de ter estado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à TAP. O gestor foi secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações entre junho de 2011 e outubro de 2015, lidando com dossiês como as privatizações da TAP, da ANA e dos CTT.

Em junho de 2023, Sérgio Monteiro defendeu na CPI à TAP que teria sido possível intervir na companhia aérea durante a pandemia sem a injeção de 3,2 mil milhões, caso não tivesse acontecido a recompra de capital feita pelo Governo de António Costa em 2017. E defendeu que que a privatização conduzida pelo Governo PSD/CDS continha “contratos e instrumentos legais que operariam em cenários adversos, improváveis ou extremos” como é o caso da pandemia, que o levam a afirmar que “havia alternativa” à injeção de 3,2 mil milhões de euros realizada no âmbito do plano de reestruturação.

Sérgio Monteiro recordou que, sem a privatização de 2015, a empresa teria de pedir um novo empréstimo de emergência, tal como tinha acontecido em 2013, que não podia durar mais de seis meses. “Em 2015, inevitavelmente, aconteceria a mesma coisa. A emergência de tesouraria seria a mesma, com custos mais elevados. Os relatos eram de uma tesouraria depauperada: ou havia privatização ou a necessidade de auxílio público. Não me parece que havia terceira via”, sinalizou.

Para aceitarem manter o financiamento à TAP na privatização de 2015, os bancos credores (CGD, Millennium BCP, BPI, Novobanco e Santander) exigiram uma carta de conforto que garantisse que o Estado recompraria o capital (o chamado direito potestativo) e asseguraria o pagamento da dívida caso a empresa, já detida maioritariamente pela Atlantic Gateway, entrasse em incumprimento.

Sobre este tema, o antigo secretário de Estado rejeitou que as cartas de conforto fossem para a dívida toda, porque o acordo relativo à estabilidade económica e financeira da TAP, assinado com a Atlantic Gateway, “evitava que o Estado tivesse de exercer o direito potestativo em condições piores do que na privatização”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Uptec à procura de ideias de negócio

Candidaturas à Escola das Startups, que tem um custo de mais de 400 euros, decorrem até 24 de setembro.

O Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (Uptec) está à procura de até 30 ideias de negócio em áreas como web3, ambiente ou saúde. As candidaturas ao programa de aceleração Escola das Startups, que tem um custo acima de 400 euros, decorrem até 24 de setembro.

Com duração de três meses, o programa de aceleração vai apoiar ideias de negócio de áreas como web3, saúde, artes & design, turismo, ambiente, energia, espaço, fintech, inteligência artificial, entre outras temáticas. Os projetos selecionados “vão ter a oportunidade de trabalhar nos espaços da Uptec, participar nos mais de 100 eventos que a Uptec organiza por ano, e aceder a uma vasta rede de investidores, parceiros da indústria e empreendedores”, destaca a escola em comunicado.

Mentoria individual conduzida por mais de 30 especialistas”, mas também acesso a 11 workshops, totalizando cerca de 100 horas de formação, com temas como análise de mercado, diferenciação, marketing, estratégia de preço, propriedade intelectual, preparação para investimento e treino de pitch, são outras das valências que os participantes terão acesso.

Em 11 edições, o programa de aceleração da Uptec já apoiou quase 500 empreendedores e mais de 200 projetos empresariais, dos quais resultaram 70 empresas.

Smartex.ia, Addvolt, Wisecrop, B-Parts, Summary, FAHR 021.3 são algumas das empresas que já passaram por este programa, tendo angariado mais de 65 milhões de euros em investimento, informa comunicado. O programa tem um custo de 425 euros (mais IVA).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PSD critica “timing” do relatório da IGF sobre a TAP após escolha de Maria Luís para comissária europeia

A bancada do PSD considera ainda assim que o documento "não será problemático" para a candidata a comissária que ainda tem de passar pelo crivo do Parlamento Europeu.

O grupo parlamentar do PSD criticou, esta terça-feira, o “timing” da divulgação da auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) sobre à privatização da TAP, em 2015, logo depois de o Governo ter escolhido para comissária europeia, Maria Luís Albuquerque, que, enquanto ministra das Finanças, esteve envolvida no negócio.

Para o deputado do PSD, Gonçalo Lage, o relatório vem “completamente fora do tempo”. No entanto, considera que não deverá beliscar a reputação de Maria Luís, que ainda tem de passar pelo crivo do Parlamento Europeu para chegar efetivamente a comissária: “Não me parece que seja problemático”.

Apesar de estranhar o “timing” do relatório, uma vez que o documento “ainda nem sequer chegou à Assembleia da República, o deputado não quer colocar em causa a independência da IGF. Mas deixou uma farpa no ar: “Estamos na altura das instituições estarem ao serviço do país e não ao serviço da política”.

Para Gonçalo Lage, “há uma precipitação grande de vários partidos a comentar e a elaborar sobre um relatório que ainda não é do conhecimento dos deputados, que ainda não foi enviado para a comissão de economia”. “É estranho estarem a fazer esta apreciação”, atirou.

Por isso, a bancada laranja “entregou, no Parlamento, um requerimento para ouvir o responsável da IGF para que possa prestar todos os esclarecimentos e para fazer a apresentação do relatório, explicando todas as questões que surgiram”. O inspetor-geral de Finanças (IGF), António Ferreira dos Santos, está de saída do cargo. No âmbito da primeira fase da reforma da Administração Pública, as comissões de serviço de vários dirigentes cessam automaticamente e uma das primeiras é a de Ferreira dos Santos, a 1 de novembro. No entanto, está previsto que se mantenha em funções até à conclusão dos respetivos processos de fusão ou reestruturação.

De lembrar que o documento conclui que a TAP foi comprada por David Neeleman com dinheiro da própria empresa, no entanto, o social-democrata rejeita essa conclusão, porque “tecnicamente não é possível um acionista entrar na empresa sem ter comprado as ações“, argumentou.

Todos os partidos da oposição já pediram o afastamento de Miguel Pinto Luz da gestão do novo processo de reprivatização da TAP, uma vez que esteve envolvido no negócio da venda da companhia aérea, em 2015, enquanto secretário de Estado das Infraestruturas. Mas o PSD mantém total confiança no agora ministro das Infraestruturas. “O senhor ministro Miguel Pinto Luz exercia funções como secretário de Estado, concluiu o processo de privatização da empresa e tem todas as condições para exercer as funções como ministro”, frisou o deputado Gonçalo Lage.

(Notícia atualizada às 17h11)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Porto Business School lança programa para ensinar executivos a aproveitarem IA

Novo programa da Porto Business School vai ensinar executivos a aproveitarem inteligência artificial de forma estratégia. Inscrições já estão abertas, sendo que a formação arranca no fim deste mês.

A Porto Business School decidiu lançar um novo programa para ensinar os executivos, gestores e profissionais a aproveitarem a Inteligência Artificial (IA) de forma estratégica. Com início marcado para 30 de setembro, o programa será lecionado em inglês e exige um investimento de 1.700 euros.

“A Porto Business School continua a expandir a sua oferta formativa na área da inteligência artificial e acaba de lançar o open executive program (OEP) de AI Strategy for Executives“, anuncia a escola, numa nota enviada às redações.

No âmbito deste programa serão abordadas não só as principais aplicações da IA, mas também as “etapas necessárias para a criação de uma estratégia empresarial em torno desta área“.

“Os participantes ficarão a compreender as verdadeiras potencialidades da inteligência artificial para as empresas num vasto leque de setores, sendo capazes de a aplicar em contextos reais. Serão também capazes de criar e implementar uma estratégia de negócios de IA, enfatizando a análise de dados, a tecnologia e as pessoas”, garante a Porto Business School.

Além disso, os participantes vão ficar a conhecer “os principais obstáculos que as organizações enfrentam na transição para um modelo com base em dados, algoritmos e IA”, bem como “as estratégias para superar os desafios colocados pela utilização destas ferramentas”.

Este programa, cujas inscrições estão abertas, dirige-se a executivos de empresas, gestores, líderes empresariais, empreendedores e profissionais interessados na área. Arrancará a 30 de setembro e terá três sessões, num total de 24 horas de formação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo estuda ligação da Linha do Vouga à Linha do Norte

  • Lusa
  • 3 Setembro 2024

Miguel Pinto Luz diz que não há soluções fechadas nem detalhadas para essa ligação à Linha do Norte, mas assumiu-a como uma "prioridade" para o executivo.

O Governo está a estudar a possibilidade de ligar a Linha do Vouga à Linha do Norte, admitiu esta terça-feira o ministro das Infraestruturas, que não quis adiantar mais detalhes após se reunir com a Área Metropolitana do Porto (AMP). “Estamos a estudar a possibilidade de ligar [a Linha do Vouga] à Linha do Norte. Hoje não ficou definido aqui. É o anseio dos autarcas e o Governo comprometeu-se a ir ao encontro e a tentar encontrar soluções para ir ao encontro de um anseio dos autarcas”, disse aos jornalistas, no Porto.

Miguel Pinto Luz falava na sede da AMP após se reunir com os autarcas da sub-região, em que abordou temas como como o tráfego de TVDE, a gestão do trânsito na Via de Cintura Interna (VCI), o Metro do Porto, a Linha do Vouga ou a Habitação. Porém, referiu que não há soluções fechadas nem detalhadas para essa ligação à Linha do Norte, mas assumiu-a como uma “prioridade” para o executivo do PSD/CDS-PP liderado por Luís Montenegro, residente em Espinho, precisamente o concelho que deixou de ter um interface direto entre as linhas do Vouga e Norte.

Em 19 de agosto, o deputado socialista Hugo Oliveira criticou o pedido de “secretismo” do Ministério das Infraestruturas relativamente a reuniões sobre a Linha Férrea do Vouga, que aguarda obras no troço de Oliveira de Azeméis até Espinho. Hugo Oliveira explica que ficou a saber do pedido de confidencialidade pelo presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis: “Joaquim Jorge Ferreira afirmou em reunião de câmara (…) que tinha ‘indicação do ministro para não revelar o que foi discutido na reunião’ entre esse e os autarcas da AMTSM” sobre vários cenários de desenvolvimento para o percurso do chamado Vouguinha.

O ministro das Infraestruturas disse que “não há secretismo nenhum” e que as suas reuniões “são todas transparentes”. À data, à Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis não quis comentar o assunto nem as suas ambições para a Linha do Vouga. O Ministério das Infraestruturas, por sua vez, também não esclareceu que justificação tinha o pedido de silêncio dirigido aos autarcas.

Fonte oficial do gabinete de Miguel Pinto Luz reconhece, contudo, que na referida reunião foram “debatidos vários cenários de desenvolvimento da Linha do Vouga, com objetivo de potenciar a sua ligação ao núcleo central da Área Metropolitana do Porto, bem como servir toda a população daquela região com as melhores respostas de mobilidade”.

Na mesma resposta à Lusa, o gabinete acrescenta que “o ministro das Infraestruturas teve oportunidade de apresentar o ponto de situação das empreitadas realizadas, em curso e previstas em toda a extensão da Linha do Vouga”, mas, embora isso lhe tivesse sido solicitado, não indicou quais são essas intervenções.

O gabinete conclui que a beneficiação da Linha do Vouga é um processo “que está em curso e terá continuidade, como previsto no Plano Nacional de Investimentos 2030”. A Linha do Vouga está também ausente do sistema intermodal Andante, algo que já gerou troca de declarações públicas entre a AMP, os Transportes Intermodais do Porto (TIP) e a CP – Comboios de Portugal.

A CP enviou um pedido à AMP para integrar a Linha do Vouga no Andante há um ano, mas a Comissão Executiva da AMP afirma que os erros de bilhética na Unir têm impedido a integração. A ausência na Linha do Vouga do sistema Andante impede, por exemplo, os passageiros frequentes de utilizarem o passe Andante metropolitano no comboio, com o respetivo acréscimo de custos (89 euros de dois passes em vez de 40 do passe único), para chegarem ao Porto, criando uma situação de tratamento desigual face aos restantes utilizadores de transportes públicos da AMP.

O trajeto entre Oliveira de Azeméis e Espinho é feito durante mais de uma hora e a estação de Espinho-Vouga fica a cerca de 500 metros da estação de Espinho da Linha do Norte, servida pelos urbanos da CP com ligações ao Porto e a Aveiro, bem como aos comboios de longo curso.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Leia aqui o relatório da IGF às contas da TAP

A auditoria às contas da TAP levanta suspeitas quanto ao processo de privatização da companhia aérea e critica a decisão de participar na manutenção no Brasil sem partilhar riscos.

A auditoria da Inspeção Geral das Finanças (IGF) às contas da TAP revela que a compra da TAP ao Estado em 2015 pelo consórcio liderado por David Neeleman foi feita através de um processo no qual a própria companhia aérea deu a garantia ao empréstimo que permitiu a transação, contornando o código das sociedades comerciais, que impede uma empresa de conceder empréstimos ou fundos a um terceiro para que este compre ações da empresa.

O relatório aponta suspeitas de ilegalidades, o que levou a IGF a recomendar ao Executivo o envio do documento para o Ministério Público.

Leia aqui na íntegra o relatório da IGF às contas da TAP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.