Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot sobe para 123 milhões de euros

  • ECO
  • 8 Novembro 2024

O jackpot desta sexta-feira ronda os 123 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 123 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot voltou a subir depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 8 de novembro :

Números: 2, 33, 35, 42 e 48

Estrelas: 1 e 3

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Outubro manteve queda de espectadores nos cinemas portugueses em relação a 2023

  • Lusa
  • 8 Novembro 2024

No passado mês de outubro foram registadas 808.171 entradas nas salas de cinema, uma quebra de 4,7% face ao mesmo mês do ano passado.

Outubro manteve a trajetória descendente dominante do número de espectadores nos cinemas portugueses, em comparação com o ano passado, apesar da recuperação em relação a setembro, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

No passado mês de outubro foram registadas 808.171 entradas nas salas de cinema, uma quebra de 4,7% face ao mesmo mês do ano passado, apesar da subida de quase 150 mil espectadores em relação ao mês anterior, que não atingiram os 662 mil, numa quebra superior a 30%, em relação a setembro de 2023.

A receita de bilheteira, em outubro, ficou na casa dos 4,86 milhões de euros, o que representa porém um crescimento de 1,3% em relação aos valores apurados no mesmo mês do ano passado (4,80 milhões), refletindo sobretudo o aumento do preço dos bilhetes. No acumulado do ano, somam-se 9.566.265 espectadores até ao final de outubro, uma redução de 8,5% em comparação com os primeiros dez meses de 2023, e as receitas caíram 4,9% para perto de 59,02 milhões de euros.

O filme mais visto nos cinemas em outubro foi “Joker: Loucura a dois”, de Todd Philips, com pouco mais de 203 mil espectadores, desde a estreia, em 3 de outubro. “Balas & Bolinhos: Só mais uma coisa”, de Luís Ismael, lidera o ranking dos filmes portugueses deste ano, com um acumulado de quase 247 mil entradas, desde a estreia em 15 de agosto. Este número garante-lhe também o 8.º lugar no ‘top 10’ dos filmes mais vistos do ano, nos cinemas portugueses.

Esta lista permanece liderada por “Divertida-mente 2”, de Kelsey Mann, estreado em 11 de julho, com um total de 1,31 milhões de espectadores, tendo por isso passado a ser o filme mais visto nos cinemas portugueses nos últimos 20 anos, desde que há registos de bilheteira pelo ICA.

Por distribuidor, a NOS Lusomundo Audiovisuais lidera o mercado até agora apurado de 2024, com 4,20 milhões de espectadores e uma receita bruta de 25,97 milhões de euros. Na exibição, são também os cinemas da NOS Lusomundo que levam a dianteira, ao fim de dez meses, com uma receita bruta de 40,24 milhões de euros e 6,24 milhões de espetadores.

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Chega/Açores envia para TdC “empréstimo ruinoso” da SATA

  • Lusa
  • 8 Novembro 2024

O partido considera o empréstimo de 60 milhões de euros, contraído junto da JP Morgan, com uma “taxa de juro efetiva de mais de 20%” como “ruinoso” para o grupo de aviação.

O Chega/Açores enviou para o Tribunal de Contas (TdC) a informação relativa a um empréstimo contraído pela SATA de 60 milhões de euros, considerando a operação “ruinosa” para o grupo de aviação, revelou esta sexta-feira o partido.

O grupo parlamentar do Chega enviou ao TdC uma queixa a propósito de um empréstimo de 60 milhões de euros contraído pelo grupo SATA, que se provou ser danoso para a transportadora aérea e para a própria região, enquanto acionista maioritário”, adianta o partido em comunicado. O Chega/Açores explica que a decisão surgiu depois de o partido ter tido acesso a documentos que foram classificados como confidenciais, obtidos na sequência de um requerimento submetido na Assembleia Regional.

O partido, que tem cinco deputados no parlamento açoriano, considera o empréstimo de 60 milhões de euros contraído junto da JP Morgan com uma “taxa de juro efetiva de mais de 20%” como “ruinoso” para o grupo de aviação. “Os parlamentares questionam a opção da SATA pelo Banco JP Morgan – que apresentou um ‘spread’ de 6,5% – quando, por exemplo, o consórcio de três bancos portugueses apresentou um ‘spread’ para operação de 4,5%”, lê-se na nota de imprensa.

O Chega acusa o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) de “mentir no parlamento” por ter referido que só tinha existido a proposta da JP Morgan para justificar o empréstimo. O partido refere ainda que a operação obrigou a um fundo de reserva de dívida (‘Debt Service Reserve’) de 36 milhões de euros, levantando dúvidas sobre a legalidade do empréstimo.

“Esta é uma questão que o Chega entende que deve ser escrutinada por quem tem poderes de controlo financeiro das empresas públicas, nomeadamente o TdC, uma vez que analisámos os documentos e detetámos algumas questões que não têm justificação e que representaram custos muito elevados para o erário público”, defende o deputado Francisco Lima, citado na nota.

Em junho de 2022, a Comissão Europeia aprovou uma ajuda estatal portuguesa para apoio à reestruturação da companhia aérea de 453,25 milhões de euros em empréstimos e garantias estatais, prevendo medidas como uma reorganização da estrutura e o desinvestimento de uma participação de controlo (51%).

O Grupo SATA apresentou um resultado negativo de cerca de 45 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, apesar do aumento de passageiros transportados e de receitas geradas. Só a Azores Airlines (antiga SATA Internacional), teve um prejuízo de 38 milhões de euros no mesmo período.

O parlamento dos Açores é composto por 57 deputados, 23 dos quais da bancada do PSD, outros 23 do PS, cinco do Chega, dois do CDS-PP, um do IL, um do PAN, um do BE e um do PPM.

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Sistema que premeia devolução de embalagens entra em vigor em 2026

O sistema de depósito e reembolso de embalagens terá licença emitida muito em breve, pelo que a operacionalização está prevista para o início de 2026.

O sistema de depósito e reembolso (SDR), que entrega ao consumidor um valor simbólico – na ordem dos 10 cêntimos – por cada embalagem devolvida, deverá estar a funcionar no início de 2026, prevê a ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho.

A licença vai ser emitida no dia 21 de novembro e estará a funcionar no início de 2026“, disse a ministra, esta sexta-feira, numa audição perante os deputados da Assembleia da República, a propósito do Orçamento do Estado para 2025.

Em abril do ano passado, a SDR Portugal, na voz do diretor-geral Miguel Aranda da Silva, previa que a rede estaria operacional já em 2025. A associação prevê que possam ser depositados nos mais de 3.600 pontos de recolha a instalar nas grandes superfícies (retalho e grossista), nos hotéis, restaurantes e cafés e noutras localizações estratégicas espalhados por todo o país, cerca de 43 mil toneladas de embalagens por ano, ou 2.123 milhões de unidades. Este valor traduz-se em cerca de 35 mil toneladas de plástico PET depositadas anualmente, bem como 8,5 mil toneladas de alumínio e aço.

Cada embalagem depositada resultará num retorno de 10 cêntimos, de acordo com o ex-secretário de Estado do Ambiente, Hugo Pires, que assumiu estas funções durante o último mandato do governo de António Costa. Feitas as contas — e considerando apenas as embalagens até três litros — isso resultará num reembolso total anual de 213 milhões de euros aos consumidores. Caso as embalagens de vidro venham a ser consideradas no Unilex, esse valor ascende aos 300 milhões de euros por ano, estima a SDR Portugal.

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BPP: Maior credor privado leva consultora Deloitte a julgamento e reclama 54 milhões

  • Lusa
  • 8 Novembro 2024

Segundo a ação da Liminorke, se a Deloitte não tivesse certificado as contas do BPP, "a empresa nunca teria depositado mais de 53 milhões de euros”.

A sociedade Liminorke, o maior credor privado do Banco Privado Português (BPP), viu o tribunal confirmar que a consultora Deloitte vai a julgamento por negligência na auditoria às contas do BPP, exigindo quase 54 milhões de euros.

A decisão de levar para julgamento o processo movido pela Liminorke em janeiro de 2013 foi confirmada na última audiência prévia no Juízo Central Cível de Lisboa, realizada em 30 de outubro, na qual a juíza ainda tentou uma conciliação entre as partes, mas sem sucesso. Segundo uma nota enviada à Lusa pela defesa da empresa credora, o julgamento deve arrancar “em meados de setembro de 2025”.

“A maior credora privada do BPP alegou que, ao longo dos anos, a Deloitte foi certificando as contas do BPP sem que as mesmas exprimissem de forma verdadeira a situação financeira da instituição bancária. Segundo a ação intentada pela Liminorke, se a Deloitte não tivesse certificado as contas do BPP, atuando com negligência ao prestar informações objetivamente falsas, então a empresa nunca teria depositado mais de 53 milhões de euros”, lê-se na nota.

De acordo com a ata de audiência prévia, entre os temas de prova estão o suposto conhecimento pela Deloitte da criação de sociedades offshore controladas pelo BPP, alegadamente destinadas a “camuflar perdas e imparidades”; uma omissão nas demonstrações financeiras do banco e da Privado Holding das garantias prestadas aos clientes que aderiram a produtos de “retorno absoluto”; e a alegada falsidade nas declarações das certificações de contas entre 2005 e 2007.

“Independentemente da decisão que venha a ser tomada, é inadmissível e intolerável que um processo cível esteja há mais de 10 anos ainda numa fase preliminar. Obviamente que a existência de uma previsão para, finalmente, realizarmos o julgamento é uma boa notícia”, referiu o advogado Nuno Cerejeira Namora, que defende a Liminorke.

Além da empresa de auditoria, ré neste caso, o processo conta ainda com 10 partes acessórias (elementos que assumem uma posição subordinada no caso), nas quais se incluem, por exemplo, os ex-administradores do BPP Paulo Guichard, Fezas Vital ou Fernando Lima. “No caso de João Rendeiro, que morreu em 12 de maio de 2022, numa prisão na África do Sul, corre termos a habilitação de herdeiros”, indica o comunicado da defesa da autora da ação.

A Liminorke é o segundo maior credor do BPP, depois do Estado, e o maior privado. Contudo, é possível que os fundos da massa insolvente do BPP não cheguem para lhe pagar. A Liminorke foi criada por João Rendeiro como um veículo de investimento do grupo BPP na área das energias, sendo constituída por 250 acionistas. Em 2008, a Liminorke vendeu uma participação qualificada que tinha na Galp e o dinheiro foi colocado em depósito no BPP.

Com o colapso do banco, os acionistas da Liminorke ficaram lesados. Jaime Antunes é o atual presidente da Liminorke e também presidente da associação de lesados Privado Clientes. O fundador e antigo presidente do BPP, João Rendeiro, morreu em 12 de maio de 2022 numa prisão na África do Sul, onde estava desde 11 de dezembro de 2021, após três meses de fuga à justiça portuguesa para não cumprir pena de prisão em Portugal por crimes relacionados com o BPP.

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MP já abriu 5 inquéritos por mortes após atraso no socorro. Um foi arquivado

  • Lusa
  • 8 Novembro 2024

Os casos de Bragança, Cacela Velha, Vendas Novas e Almada ainda se "encontram em investigação". Já o caso de Ansião foi arquivado por "não haver indícios da prática de crime".

As mortes alegadamente relacionadas com a falta de socorro por parte do INEM já motivaram a abertura de cinco inquéritos pelo Ministério Público (MP), um dos quais arquivado por ausência de indícios de crime.

Segundo informação prestada à Lusa pela Procuradoria-Geral da República (PGR), foram abertos inquéritos pelo Ministério Público às mortes ocorridas alegadamente na sequência da falta de assistência por parte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) em Bragança, Cacela Velha, Vendas Novas, Almada e Ansião. Sobre os casos de Bragança, Cacela Velha, Vendas Novas e Almada, a PGR referiu que “se encontram em investigação”.

“Relativamente aos factos de Ansião, na sequência da comunicação do óbito, foi aberto um inquérito. Coligidos os elementos de prova – designadamente a informação da GNR; as declarações prestadas por testemunhas, bem como do relatório do hábito externo realizado – concluiu o Ministério Público não haver indícios da prática de crime, tendo o inquérito sido arquivado”, explicou a PGR sobre o arquivamento do inquérito do caso de Ansião.

A PGR acrescenta ainda que “quanto a outras situações”, está ainda “a aguardar informação”. As falhas ou atrasos na resposta do serviço 112 e no encaminhamento para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), do INEM, devido à greve dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) têm levantado polémica e já terão levado à morte de pelo menos sete pessoas.

Os TEPH iniciaram no dia 30 de outubro uma greve às horas extraordinárias para pedir a revisão da carreira e melhores condições salariais, paralisação que suspenderam na quinta-feira, após o sindicato ter assinado um protocolo negocial com o Ministério da Saúde. Na segunda-feira, a greve obrigou à paragem de 44 meios de socorro no país durante o turno da tarde, agravando-se os atrasos no atendimento da linha 112.

Pelo menos sete pessoas terão morrido na última semana em consequência dos atrasos no atendimento na linha 112, tendo o INEM já confirmado o impacto da greve. No dia 3 de novembro, o Governo pediu uma auditoria interna ao INEM para avaliar as condições em que ocorreram duas mortes que tinham sido denunciadas pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar.

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Mais de 11 mil cheques-livro emitidos nos dois primeiros dias da iniciativa

  • Lusa
  • 8 Novembro 2024

"Estima-se que, apenas na primeira semana, 10% dos 220 mil jovens elegíveis já usufruíram desta oportunidade", avança a APEL.

Mais de 11 mil cheques-livro foram emitidos nos dois primeiros dias da iniciativa, que entrou em vigor na segunda-feira passada, abrangendo 10% dos 220 mil jovens elegíveis, revelou esta sexta-feira a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).

Foi a 4 de novembro que arrancou o Programa Cheque-Livro. Dois dias depois, já tinham sido emitidos mais de 11 mil cheques e estima-se que, apenas na primeira semana, 10% dos 220 mil jovens elegíveis já usufruíram desta oportunidade, cumprindo assim o propósito desta iniciativa do Ministério da Cultura: fomentar hábitos de leitura e incentivar a frequência de livrarias”, revela a APEL numa publicação.

Nesta edição de 2024, o cheque está disponível para os jovens residentes em Portugal, que nasceram nos anos de 2005 e 2006 (ou seja, que tenham completado 18 anos em 2023 e 2024) e a data final para o resgate é o dia 23 de abril de 2025, Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. Este cheque, destinado à compra de livros, tem um valor de 20 euros, que podem ser descontados na aquisição de livros de igual valor ou superior.

As compras através deste cheque só podem ser feitas nas livrarias aderentes ao programa e estão excluídos os manuais escolares, dicionários e livros de apoio ao estudo. Os candidatos ao cheque-livro podem solicitá-lo através da plataforma www.souleitor.pt, onde estão também assinaladas as mais de 200 livrarias aderentes.

“A leitura de livros é uma competência essencial e um contributo fundamental para o desenvolvimento de uma literacia plena, entendida como a aptidão para compreender e integrar informação escrita na vida corrente, no mundo moderno”, destaca a APEL. O Programa Cheque-Livro foi aprovado pelo anterior Governo, mas a sua aplicação só agora se concretizou por atrasos na criação da plataforma que o executa, o que levou também a uma alteração do regulamento para que a sua aplicação se possa estender até abril de 2025.

Na passada quinta-feira, durante a discussão na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2025, a ministra da Cultura lembrou precisamente este “problema por resolver”, herdado do anterior Governo, que quase comprometeu a medida. No entanto, Dalila Rodrigues considerou que a iniciativa estava a ser um sucesso, verificando-se uma taxa de execução, até àquele momento, de 5%.

O cheque-livro é uma medida proposta pela APEL, que defendia a atribuição de 100 euros aos jovens de 18 anos para a compra de livros, mas o Governo anterior decidiu fixar o valor em 20 euros e limitou o benefício a cerca de 200.000 pessoas. Quando aprovou esta medida, em dezembro de 2023, o executivo socialista revelou que o programa teria uma dotação de 4,4 milhões de euros, através do Fundo de Fomento Cultural.

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Suíça Markant compra startup Xelerate Markant Services e cria mais dez empregos

Markant torna-se autónoma, focada no desenvolvimento de plataformas digitais B2B na cloud.

Um ano depois de se instalar no Porto, a suíça Markant vai reforçar a presença no país com a aquisição da startup Xelerate Markant Services International Portugal. Com 30 colaboradores, a tecnológica pretende criar, em breve, mais uma dezena de empregos.

A empresa suíça instalou-se há um ano na Invicta pela mão da xelerate.tech e juntas criaram a joint-venture “Xelerate Markant Services International Portugal”. Chegou a hora da Markant ganhar asas e tornar-se autónoma, focada no desenvolvimento de plataformas digitais B2B na cloud.

Com sede no Porto desde 2021, a aceleradora de empresas luso-alemã Xelerate.tech tem conseguido atrair e ajudar companhias estrangeiras a instalar centros tecnológicos na cidade. “O nosso propósito principal é ajudar as empresas que procuram expandir os seus negócios a terem a dinâmica facilitada com o nosso apoio”, explica ao ECO/Local Online o CEO da xelerate.tech, Martin Zierheim.

“A Markant quer continuar a investir na vasta experiência da comunidade portuguesa em tecnologias da informação para acelerar o desenvolvimento de produtos inovadores, pelo que as duas empresas continuarão ligadas através da expansão e crescimento conjunto da localização estabelecida no Porto”, completa.

O nosso propósito principal é ajudar as empresas que procuram expandir os seus negócios a terem a dinâmica facilitada com o nosso apoio.

Martin Zierheim

CEO da xelerate.tech

O diretor-geral da Markant Services International, Mark Michaelis, refere, por sua vez, que o trabalho desenvolvido com a xelerate.tech possibilitou a aquisição de “capacidades tecnológicas de topo”. “O nosso tech hub no Porto já está fortemente envolvido no desenvolvimento de produtos inovadores para alavancar o potencial da nossa plataforma B2B”, prossegue. A Markant estava focada no desenvolvimento de plataformas digitais B2B na cloud.

A aceleradora de empresas luso-alemã Xelerate.tech vai investir cerca de 40 milhões de euros na contratação de equipas de desenvolvimento de software, nos próximos quatro anos, para trabalharem com tecnológicas estrangeiras que ajudam a instalar na região. Está, também, prevista a mudança do escritório para um novo local, que permita acomodar o plano de crescimento da empresa.

Só este ano a xelerate.tech contratou mais de 40 pessoas para as suas equipas de engenharia e fez um investimento significativo em novos setores de tecnologia, cujo valor não avançou.

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Capital de risco Growth Partners “come” gigante das carnes de Famalicão

Através de dois fundos, a sociedade de capital de risco investe na produtora famalicense Campicarn, liderada por Manuel Martins, que tem perto de 400 trabalhadores e fatura 158 milhões de euros.

A sociedade de capital de risco Growth Partners Capital vai entrar no capital da produtora famalicense Campicarn, fundada pela família Martins e que se apresenta como “líder da indústria da carne de bovino em Portugal”, que no ano passado faturou quase 158 milhões de euros.

Através de dois fundos – Growth Inov e Growth Iberia –, a sociedade de investimento sediada em Cascais fica com o controlo conjunto da produtora de carnes minhota, que emprega perto de 400 pessoas, mantendo-se na estrutura acionista a holding que gere as participações sociais e empresas do grupo liderado por Manuel Martins.

Segundo um aviso publicado pela Autoridade da Concorrência, em causa nesta operação está a compra da Carnes Campicarn SA, que se dedica à produção de carne, incluindo a preparação, a fabricação e o acondicionamento de produtos à base de carne; e da subsidiária CampI&D, que atua como grossista e na investigação e desenvolvimento de produtos alimentares à base de carne e de carne vegetal.

Em abril de 2023, a Campicarn foi a primeira empresa a receber fundos do Programa Consolidar, lançado no ano anterior pelo Banco Português de Fomento, através de um investimento de mais de 6,4 milhões de euros por parte desta sociedade de capital de risco presidida por José Maria Cantero, realizado pelo fundo III – Growth Iberia na CampI&D.

Dois meses mais tarde, numa visita do autarca Mário Passos à fábrica, traçou como objetivo fazer crescer o negócio para 250 milhões de euros em 2025/2026, impulsionada pela abertura de uma nova unidade em Torres Novas, que somou 150 a 200 trabalhadores à equipa do do grupo. Nessa altura, as exportações pesavam 10% nas vendas da empresa, que tem presença em Espanha, nos Países Baixos e no Reino Unido.

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Governo promete não mexer na taxa de carbono até ao final de 2025

Depois de ter descongelado por três vezes a taxa de carbono este ano, o que pesou no preço dos combustíveis, o Governo promete não mexer mais nesta taxa até ao fim de 2025.

A ministra da Energia e do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, garante que o Governo não vai voltar a descongelar a taxa de carbono, nem este ano nem em 2025, pelo que esta componente do preço dos combustíveis não deverá voltar a pesar mais no bolso dos portugueses.

“Não vai haver mais descongelamento da taxa de carbono. Existiram [descongelamentos] este ano, mas não vão haver mais, nem este ano nem em 2025”, afirmou Maria da Graça Carvalho, perante os deputados da Assembleia da República.

No passado dia 13 de setembro, o Governo agravou a carga fiscal sobre os combustíveis, através do descongelamento, em parte, da taxa sobre as emissões de dióxido de carbono (CO2). Foi o terceiro desde que tomou posse. Manteve-se, contudo, uma suspensão parcial da sua atualização — a taxa de carbono está nos 81 euros por tonelada de CO2, abaixo dos 83,524 euros que seriam aplicáveis em 2024, caso não estive congelada.

O Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) vai contribuir para os cofres do Estado com mais 752,5 milhões de euros do que no ano anterior, à boleia da atualização da taxa de carbono, que contribui com 525 milhões de euros.

A subida prevista para a receita do ISP, no texto do Orçamento do Estado para 2025 entregue em outubro, foi justificada com o “crescimento esperado no consumo privado em conjunto com as medidas implementadas pelo Governo, nomeadamente, o fim da isenção de ISP sobre os biocombustíveis avançados e o descongelamento progressivo da taxa de carbono”.

Agora, a ministra vem esclarecer que a subida do encaixe decorre mesmo do incremento da utilização de combustíveis, já que a economia “ainda não está suficientemente descarbonizada”, “mas não há um aumento de impostos”.

“Os três despachos no sentido de aumentar a taxa de carbono significam um aumento de sete cêntimos por litro no gasóleo e na gasolina”, atirou, na altura, o Partido Socialista, na voz de Marina Gonçalves. O Governo tem vindo a ser alertado pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu para pôr um fim aos apoios aos combustíveis para as famílias e empresas desde o ano passado.

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Eversheds Sutherland reforça equipa com três associados

Bernardo Castro Botas, Guilherme Pina Cabral, para a área de Contencioso & Arbitragem, e Marta Bulhosa, para Penal, Contraordenacional e Compliance, são os novos associados da Eversheds Sutherland.

O escritório de advogados Eversheds Sutherland reforçou a equipa com três associados: Bernardo Castro Botas, Guilherme Pina Cabral e Marta Bulhosa.

Dois dos novos associados da firma, Bernardo Castro Botas e Guilherme Pina Cabral, vão integrar a equipa de Contencioso & Arbitragem. Os advogados transitam da Esquível Advogados e da Antas da Cunha Ecija, respetivamente.

Por fim, Marta Bulhosa integrou a equipa de Direito Penal, Contraordenacional e Compliance da firma. A advogada transita da Carlos Pinto de Abreu e Associados.

Conseguirmos juntar à equipa os melhores profissionais por um lado reflete e por outro lado reforça a solidez e o valor do nosso projeto. Estas integrações estão em plena sintonia com o nosso compromisso de atrair e desenvolver os melhores talentos numa altura de franca expansão do escritório”, refere em comunicado o managing partner Rodrigo Almeida Dias.

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Fnac mostra a magia dos recomeços em campanha de Natal

  • + M
  • 8 Novembro 2024

Assinada pela Judas, a campanha divide-se em duas fases. Estando já disponível nas plataformas digitais da Fnac, a campanha vai depois, a partir de dezembro, marcar também presença em televisão.

A Fnac lançou a sua campanha de Natal, relembrando que “há paixões que são adiadas ao longo da vida, mas que nunca é tarde para descobrir um novo sonho“.

Tendo em conta que “todos os anos, em Portugal, milhares de pessoas precisam de pensar num novo caminho, numa transformação, que nem sempre é fácil”, a marca quer relembrar que “é possível dar magia aos recomeços com um presente de Natal Fnac“.

No spot conta-se a história de uma professora que se está prestes a reformar. “No seu derradeiro dia de trabalho, os alunos aproveitam a última aula para lhe escrever cartas com mensagens inspiradoras e de agradecimento pelo seu trabalho e dedicação. Quando a campainha toca, presenteiam-na com esta surpresa. De regresso a casa, os dias passam e a sensação de vazio e solidão tomam conta da antiga professora”, começa por se descrever em nota de imprensa.

“Para se sentir mais acompanhada, recupera a caixa com as mensagens dos alunos e começa a lê-las em voz alta para que fiquem registadas num antigo gravador. Ao descobrir esta vontade, a filha decide oferecer-lhe um microfone de podcast como presente de Natal. É neste momento que aceita o desafio de descobrir uma nova paixão”, acrescenta-se.

A professora, agora reformada, reinventa então a paixão de ensinar através da criação de um podcast. “40 anos depois, o medo não desapareceu”, “cada primeiro dia foi sempre a renovação de que era mesmo isto que eu queria fazer”, “mas o fim também é um novo começo” são algumas das mensagens que se ouvem na rádio da antiga escola.

“O Natal é, naturalmente, uma época de nostalgia, de cuidar, de criar momentos. Com esta campanha, pretendemos relembrar todos os portugueses que, de facto, é possível reinventarmos as nossas paixões acompanhadas dos melhores presentes. Com este vídeo, o nosso intuito foi, precisamente, passar esta mensagem, de que vamos sempre a tempo de encontrar um novo começo, uma nova paixão ou um novo sonho“, diz Inês Condeço, diretora de marketing e comunicação da Fnac, citada em comunicado.

Assinada pela Judas, a campanha divide-se em duas fases. Estando já disponível nas plataformas digitais da Fnac, a campanha vai depois, a partir de dezembro, marcar também presença em televisão, “reforçando a mensagem de que este Natal a Fnac convida a oferecer a magia de recomeçar”. O planeamento de meios ficou a cargo da Wavemaker.

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