Debate do OE2025 na generalidade agendado para 30 e 31 outubro. Votação final global a 28 novembro

  • Lusa
  • 25 Setembro 2024

A conferência de líderes também agendou para 3 de outubro o primeiro debate quinzenal com o primeiro-ministro no Parlamento depois das férias.

A conferência de líderes analisou esta quarta-feira uma proposta de calendário para a realização do debate na generalidade do Orçamento para 2025 em 30 e 31 de outubro, com votação final global prevista para 28 de novembro.

Perante os jornalistas, o porta-voz da conferência de líderes, o deputado social-democrata Jorge Paulo Oliveira, salientou que este calendário referente aos debates do Orçamento do Estado para o próximo ano ainda terá de ser objeto de consenso em sede de Comissão de Orçamento e Finanças, sendo “por enquanto datas indicativas”.

Se este calendário merecer “luz verde” em Comissão de Orçamento e Finanças, o debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2025 decorrerá no parlamento entre 22 e 28 de novembro.

De acordo com a lei, até 10 de outubro, o Governo tem de entregar a proposta de Orçamento do Estado na Assembleia da República.

No passado dia 12, o presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, o deputado socialista Filipe Neto Brandão, já tinha proposto que a discussão na generalidade do Orçamento do Estado para 2025 fosse marcada para os dias 30 e 31 de outubro.

Nesse mesmo calendário, que foi objeto de uma primeira consensualização em Comissão de Orçamento e Finanças, apontou-se que a discussão orçamental deverá arrancar no dia 28 de outubro, com a audição em sede de comissão do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, seguindo-se, a 29, a audição da ministra da Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho.

Debate quinzenal com Montenegro a 3 de outubro

O primeiro debate quinzenal com o primeiro-ministro no parlamento depois das férias foi agendado esta quarta-feira para 3 de outubro enquanto a proposta do PAN de um referendo para abolir as touradas será discutida no dia seguinte.

Estes foram dois dos agendamentos feitos esta quarta-feira pela conferência de líderes parlamentares, que marcou os plenários da Assembleia da República da primeira quinzena de outubro.

Para o dia 2 de outubro ficou marcado um agendamento potestativo do BE – direito de fixar a ordem do dia – sobre saúde sexual e reprodutiva das mulheres (que não incluirá entre as iniciativas o projeto apresentado esta quarta-feira para alargar o prazo da Interrupção Voluntária da Gravidez), para dia 9 uma marcação obrigatória do PCP sobre o reforço dos direitos dos bombeiros e para dia 10 uma interpelação ao Governo do Livre sobre o passe ferroviário nacional.

No final da reunião, o porta-voz da conferência de líderes, o deputado do PSD Jorge Paulo Oliveira, indicou que no dia 3 de outubro, além do debate com Luís Montenegro, ficaram marcados outros dois debates com a presença do Governo: um sobre as prioridades da presidência húngara da União Europeia, à partida com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Paulo Rangel, e outro sobre a participação de Portugal na Cooperação Estruturada Permanente (CEP), que deverá contar com o ministro da Defesa Nacional Nuno Melo.

No dia 4, além do agendamento do PAN relativo às touradas, serão ainda discutidas iniciativas de vários partidos para atribuir a categoria de vilas a diferentes povoações.

Para 10 de outubro, ficaram agendadas três iniciativas do Governo, duas das quais ainda não deram entrada no parlamento, segundo o deputado do PSD – uma relativa ao controlo de fronteiras e outra com medidas “reparadoras dos danos dos recentes incêndios” –, bem como uma proposta de lei relacionada com o IVA de caixa.

O plenário de 16 de outubro incluirá o debate preparatório do Conselho Europeu de 17 e 18 de outubro, que habitualmente conta também com a presença do primeiro-ministro.

Nesse dia, tomará posse a comissão eventual de acompanhamento da agenda anticorrupção, aprovada na sexta-feira, e que será presidida pelo PS e terá um vice-presidente do Chega e outro do PSD.

No final da reunião, vários partidos quiseram destacar os seus agendamentos para a próxima quinzena.
A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, justificou o agendamento para dia 4 de outubro, Dia do Animal, da sua proposta de referendo para a abolição das touradas em Portugal por considerar que “o parlamento não pode ignorar uma larga maioria dos portugueses que são contra esta atividade cruel”.

Nesse dia, explicou, serão também debatidos projetos para alargar a criminalização dos maus-tratos a todos os animais e a necessidade de incluir a medicina veterinária nos planos de proteção civil de forma a proteger os animais, por exemplo, durante o combate a incêndios.

A líder parlamentar do PCP, Paula Santos, destacou as iniciativas agendadas para dia 9 para reforçar os direitos dos bombeiros, que classificou como “um conjunto de trabalhadores inexcedíveis para proteger populações e bens”.

O PCP agendou ainda iniciativas sobre habitação para o plenário de dia 17 de outubro, quer para proteger os inquilinos quer para quem tem crédito à habitação.

Pelo Livre, a líder parlamentar, Isabel Mendes Lopes, salientou a interpelação ao Governo sobre o passe ferroviário nacional, lembrando que este foi criado por iniciativa deste partido e dizendo que tem “muitas dúvidas” sobre o alargamento deste mecanismo anunciado pelo primeiro-ministro em agosto.

O Livre agendou ainda para dia 17 de outubro uma iniciativa sobre a Carta dos Direitos da Cidadania Sénior.

Já o líder parlamentar do BE, Fabian Figueiredo, destacou o agendamento também para a mesma data de uma iniciativa para “corrigir a injustiça” na lei que, desde 2006, determina que as pensões e reformas da Caixa Geral de Aposentações ou Segurança Social só são atualizadas a partir do segundo ano da sua atribuição e que diz afetar “dezenas de milhares de pensionistas”.

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Prisa entra com ação executiva sumária de 1,7 milhões contra a Cofina

  • + M
  • 25 Setembro 2024

Cofina diz não ter conhecimento de qualquer processo. Em fevereiro, a empresa liderada por Paulo Fernandes foi condenada a pagar 10 milhões de euros à Prisa, o que terá acontecido.

A Cofina não tem conhecimento de qualquer processo que tenha sido colocado contra si pela Prisa. A garantia é dada por fonte oficial da Cofina ao +M e refere-se a uma ação executiva sumária que deu entrada no dia 20 de setembro, no Juízo de Execução de Lisboa , na qual a ex dona da Media Capital reclama a quantia de 1,7 milhões de euros aos antigos donos do Correio da Manhã, como avançou o Expresso. O teor do processo não é divulgado no portal Citius.

No final de fevereiro, recorde-se, o Tribunal Arbitral ordenou que os dez milhões de euros que a Cofina depositou em 2019 numa conta escrow do BPI para tentar comprar a Media Capital à Prisa vão ter de ser entregues à empresa espanhola, anterior dona do grupo. A informação foi avançada pela Cofina a 23 de fevereiro, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O mesmo acórdão determinava, contudo, que a Cofina não tinha de pagar quase 87,4 milhões de euros à Prisa a título de indemnização por danos que a empresa “alegava ter sofrido”, avança a empresa.

O impacto ao nível das demonstrações financeiras consolidadas e separadas consistirá numa redução do total do ativo em dez milhões de euros e numa redução dos resultados do exercício de 2023 no mesmo montante”, reconhecia a Cofina no mesmo comunicado.

Entretanto, no relatório e contas relativo ao primeiro semestre de 2024, a Cofina afirma que em resultado do procedeu à entrega do montante de 10.000.000 euros que tinha sido depositado junto do Escrow Agent (Banco BPI, S.A.), a título de down payment, acrescido dos juros.

A 20 de setembro de 2019, a Cofina e a Prisa assinaram um Contrato de Compra e Venda de Ações para a compra, pela empresa portuguesa, de 100% do capital social e direitos de voto da Vertix, empresa que, à data, era dona de 94,69% dos direitos de voto do Grupo Media Capital, dono da TVI.

No entanto, em 2020, a Cofina desistiu de comprar a Media Capital, justificando a decisão com o insucesso do aumento de capital que iria ajudar a financiar a operação. O clima azedou entre as duas empresas, que se responsabilizaram mutuamente pelo insucesso do negócio.

Mas a Prisa não se conformou e decidiu avançar com um processo no Centro de Arbitragem Comercial da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, exigindo ficar com o montante de dez milhões dado a título de down payment e uma indemnização.

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Espanhola Dos Grados investe 90 milhões em central solar fotovoltaica no Fundão

  • Lusa
  • 25 Setembro 2024

O CEO da empresa espanhola anunciou que a empresa está a estudar a possibilidade de alargar o investimento à energia eólica e ao armazenamento.

A empresa espanhola Dos Grados inaugurou esta quarta-feira, no Fundão, uma central fotovoltaica com 190 mil painéis solares que ocupam 192 hectares, e que representa um investimento de 90 milhões de euros.

Segundo Luis Palacios, o presidente executivo (CEO) da Dos Grados, a Central Solar Fotovoltaica do Fundão permite gerar energia renovável equivalente ao consumo anual de 61 mil casas e empresas e evita a emissão anual de 826 mil toneladas de dióxido de carbono. Luis Palacios anunciou que a empresa está a estudar a possibilidade de alargar o investimento à energia eólica e ao armazenamento, “necessário para flexibilizar uma produção que é intermitente”.

“Este é um passo em direção a um futuro mais sustentável”, salientou o responsável da Dos Grados, que vincou que a primeira central solar da empresa a operar é uma fonte de energia limpa e considerou que os benefícios do empreendimento superam os impactos negativos.

No “futuro próximo” estão a ser equacionadas apostas relacionadas com consumo eletrointensivo, como plantas eletrolisadoras ou centros de dados, “para combinar o consumo eletrointensivo com a parte da geração renovável”. O hidrogénio verde “pode ser um dos ativos sustentáveis eletrointensivos”, mas o diretor executivo disse que essa é uma possibilidade que está a ser avaliada e, para já, a Dos Grados vai focar-se “na hibridização“.

“Queremos ser pioneiros em soluções inovadoras”, realçou o responsável. Com a central solar fotovoltaica a operar, foram criados dez postos de trabalho para fazer a manutenção do espaço. Presente na cerimónia, a secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira, elogiou um projeto que se destaca “pela relevância para a transição energética, mas também pelas vantagens que trazem para a economia e para as comunidades locais”.

A governante destacou a importância das energias renováveis para a descarbonização do país, referiu que essas fontes de energia representavam no ano passado 35% do consumo e que se pretende alcançar em 2030 os 51%, “um grande caminho a percorrer”. “É muito bom vermos a vontade de criar valor no nosso território”, acrescentou a governante.

A central está instalada em terrenos, privados, nas freguesias de Alcaria, Pêro Viseu e Valverde e o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, enfatizou a assinatura de dois protocolos com vista à “mitigação de impactos”. O município assinou com a Dos Grados um protocolo que contempla atividades agrícolas, silvícolas e pastoris nos terrenos, por exemplo com a exploração de raças autóctones que façam o pastoreio nos terrenos da central e a replantação da área.

Foi também rubricado um memorando de um projeto-piloto para a criação de um novo modelo de comunidades energéticas, para que, dentro de seis a sete meses, as populações residentes ou com empresas num raio de quatro quilómetros da central solar possam beneficiar de “energia a um preço mais sustentável” e exista uma “partilha justa”, acentuou Paulo Fernandes.

Além de Alcaria, Pêro Viseu e Valverde, está previsto serem abrangidas também a Fatela e parte da Zona Industrial do Fundão, que se encontram nesse raio da central fotovoltaica no concelho do Fundão, no distrito de Castelo Branco.

 

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Porto Executive Academy lança pós-graduação em Diversidade, Equidade e Inclusão

As inscrições para a pós-graduação do Porto Executive Academy, do ISCAP, decorrem até 7 de outubro. Formação vai abordar temas como a inclusão e justiça social, a ética e os diretos humanos.

A Porto Executive Academy, escola de negócios do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP), lançou uma pós-graduação orientada para a Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), que a instituição identifica como a primeira do país, em parceria com a Fundação Aga Khan Portugal. As inscrições decorrem até 7 de outubro.

Esta iniciativa surge num contexto em que muitas políticas de DEI têm falhado devido à falta de formação adequada dos profissionais responsáveis e ao facto de grande parte das empresas nacionais não terem políticas de DEI implementadas“, começa por destacar Ana Luísa Martinho, coordenadora desta pós-graduação.

Entre os temas a abordar neste curso, assente numa abordagem multidisciplinar, estão a inclusão e justiça social, a ética e os direitos humanos. A formação pode ser frequentada num regime 100% online ou num formato híbrido, com apenas 30% das aulas a decorrerem nas instalações do ISCAP.

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Chega defende subsídio às empresas para ajudar a pagar aumento do salário mínimo

  • Lusa
  • 25 Setembro 2024

André Ventura quer que o aumento do salário mínimo nacional seja acompanhado por "uma bolsa de apoio do Estado" para as empresas com problemas de liquidez.

O presidente do Chega, André Ventura, afirmou esta quarta-feira que o partido pretende um aumento do salário mínimo nacional que o aproxime dos mil euros, mas defendeu que o Estado deve subsidiar empresas por causa dessa subida.

Numa altura em que o Governo e os parceiros sociais reúnem-se em Concertação Social para discutir o aumento do salário mínimo nacional para 2025, André Ventura defendeu um aumento sustentado.

Em declarações aos jornalistas à margem de uma visita a Tábua, concelho afetado pelos incêndios que assolaram recentemente as regiões Centro e Norte do país, André Ventura vincou que o Chega pretende “aproximar o salário mínimo dos 1.000 euros”.

No entanto, esse aumento deve ser acompanhado por “uma bolsa de apoio do Estado para as empresas cuja liquidez não o permitisse fazer nos primeiros anos, garantindo que permaneceriam abertas e que pagariam esse salário”, referiu.

“Portanto, seria um salário mínimo apoiado e não um salário mínimo meramente estipulado, como quer o Governo”, disse, admitindo que essa medida tem um impacto orçamental, mas que considera mais aceitável “para não obrigar as empresas a fecharem”, aclarou.

Para André Ventura, um aumento de salário mínimo “por decreto é muito bonito, mas muitas empresas não o vão conseguir pagar”.

“O que é que acontece? Fecham ou então começam a fazer um circuito paralelo de pagamentos. É esse o resultado, se não houver dinheiro para lhes pagar”, argumentou, justificando, por essa questão, um aumento do salário mínimo para os 1.000 euros, “apoiado parcialmente pelo Estado”.

O Governo e os parceiros sociais voltam a reunir-se esta tarde para discutir medidas de valorização salarial, nomeadamente o aumento do salário mínimo nacional para o próximo ano.

À saída da última reunião, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social assegurou que o Governo ainda não tinha “uma proposta” para o aumento do salário mínimo nacional, tendo ficado acordadas “reuniões bilaterais” sobre a matéria até um próximo encontro conjunto.

Segundo os parceiros sociais ouvidos pela Lusa, nas reuniões bilaterais que têm decorrido no âmbito da Concertação Social, Maria do Rosário Palma Ramalho abriu a porta a avançar com a isenção de contribuições e impostos nos prémios de produtividade por desempenho, tal como previsto no programa de Governo.

Por outro lado, reiterou a disponibilidade para ir mais além do que o previsto no acordo de rendimentos sobre o salário mínimo nacional para 2025, que prevê que a retribuição mínima garantida aumente para 855 euros, bem como a rever “em alta” o referencial para o aumento global dos salários (discutidos em negociação coletiva).

Ainda assim, segundo os parceiros sociais ouvidos pela Lusa, o Governo não apresentou qualquer proposta formal, tendo estas hipóteses sido transmitidas verbalmente.

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“Acreditamos que é possível”. CIP admite assinar acordo de salários na concertação social

Armindo Monteiro acredita que é possível CIP assinar, desta vez, o acordo de rendimentos, desde que Governo acolha algumas das suas propostas. Está confiante que 15.º mês de salário será acolhido.

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) admitiu esta quarta-feira assinar o acordo de rendimentos e competitividade na concertação social, argumentando que este Governo tem mostrado maior abertura para acolher as propostas dos empresários do que o anterior. Uma dessas medidas poderá ser a possibilidade de os empregadores pagarem um 15.º mês de salário, isento de impostos e contribuições sociais.

A CIP não é partidária. Não assinámos o acordo do outro ano, de um Governo do PS, não por aquilo que lá estava, mas por tudo aquilo que lá faltava estar. Não assinamos acordo para fazer de conta. O acordo que era proposto no outro ano [em 2023] entendemos que não deveríamos assinar. Este ano, acreditamos que é possível. Não porque a cor do Governo é outra, mas porque terá mais disponibilidade para acolher as nossas propostas“, avançou Armindo Monteiro, em declarações aos jornalistas à entrada da reunião da Concertação Social desta quarta-feira.

O acordo de rendimentos foi inicialmente assinado em 2022 pelas quatro confederações empresariais, pela UGT e pelo Governo anterior. Já em 2023, o Executivo de António Costa decidiu fazer uma revisão desse entendimento, mas só três das confederações empresariais, além da UGT, assinaram. Isto é, a CIP decidiu ficar de fora, por considerar que as medidas aí compreendidas estavam “aquém do que o país precisa”.

Este ano, com um novo Governo de coligação de direita, os parceiros estão novamente a discutir uma revisão do acordo de rendimentos. Armindo Monteiro tem mostrado abertura para a assinar, desta vez, desde que sejam acolhidas algumas propostas dos empresários.

Esta manhã, o Jornal Económico noticiou que a CIP recusaria assinar o acordo, mas esta tarde Armindo Monteiro deixou claro que continua aberto a fazê-lo. Disse que não foram declarações suas e recusou estar desiludido com as negociações já encetadas. “No final da reunião, já saberei de forma mais perentória responder a essa pergunta. Sou um otimista por natureza“, atirou ainda, questionado pelos jornalistas à entrada para a reunião.

Quanto às propostas que a CIP quer ver no novo acordo, Armindo Monteiro defendeu esta tarde que a redução do IRC “é fundamental para atrair investimento e evitar que seja drenado para outros países“.

Outra das propostas caras à CIP é a possibilidade de os empregadores pagarem um 15.º mês de salário aos trabalhadores, isento de impostos e contribuições sociais. Isto porque, neste momento, “a maior parte dos aumentos salariais vai para os cofres do Estado, e não para os bolsos dos portugueses“, assinalou Armindo Monteiro.

De acordo com os parceiros sociais ouvidos pelo ECO, nas reuniões bilaterais, o Governo questionou sindicatos e confederações empresariais sobre a possibilidade de se avançar com a isenção de contribuições e impostos nos prémios de produtividade por desempenho, conforme está previsto no programa do Executivo.

Em reação, o secretário-geral adjunto da UGT já disse que recusará essa isenção se for ligado a um salário extra, mas admitiu no modelo dos prémios de produtividade, ainda que realce que é preciso estudar os contornos dessa medida.

A reunião desta quarta-feira servirá também para discutir o aumento do salário mínimo para 2025. O acordo de rendimentos, como está, prevê uma subida para 855 euros. O Governo discutiu um reforço para 870 euros, nas reuniões bilaterais com os parceiros sociais, e deverá esta tarde apresentar, oficialmente, a sua proposta.

Da parte da UGT, o secretário-geral, Mário Mourão, disse aos jornalistas que os 870 euros são “uma boa proposta”, mas lembrou que também é preciso olhar para os salários médios. Já Tiago Oliveira, secretário-geral da CGTP, insistiu num salário mínimo de mil euros e num aumento mínimo de 150 euros para os demais trabalhadores.

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DBRS tira rating do Novobanco do “lixo”

Desempenho do banco superou as estimativas dos analistas da agência de notação de risco.

O Novobanco entrou no patamar de investimento para a DBRS Morningstar. A agência de notação financeira acabou de melhorar o rating do banco português em dois níveis, de “BB (alto)” para “BBB”, com a perspetiva “estável”.

“A melhoria de dois níveis para o território de investimento reflete a rápida melhoria do banco em várias áreas, incluindo os resultados, o seu perfil de risco e a sua capitalização”, argumentam os analistas.

O desempenho do banco liderado por Mark Bourke superou as expectativas da DBRS. “O crescimento dos lucros foi suportado pelo processo de reestruturação bem-sucedido e por receitas de juros mais fortes”, refere a agência de rating. Por outro lado, “o perfil de risco melhorou devido à redução significativa do stock de ativos problemáticos antigos”, isto apesar de o rácio de NPL continuar acima da média da União Europeia (UE).

A DBRS nota ainda que o Novobanco diversificou as suas fontes de financiamento e reforçou a sua posição de capital através da geração orgânica de capital e redução dos ativos ponderados pelo risco.

O banco fechou o primeiro semestre com lucros de 370,3 milhões de euros, que se traduz numa rentabilidade dos capitais próprios de 17,4%. Apesar da descida dos juros, o Novobanco vai manter uma margem financeira elevada depois de ter implementado uma estratégia de hedging (cobertura) que reduz a sensibilidade a movimentos das taxas, observa a DBRS.

A agência lembra ainda o “progresso significativo” desde 2017 na redução do risco do balanço e do legado tóxico do BES. E não antecipa uma deterioração do malparado tendo em conta o forte mercado de trabalho em Portugal e ainda a melhoria financeira das famílias e empresas nos últimos anos.

Em relação ao capital, a DBRS espera o fim antecipado do acordo de capital contingente antes da data de vencimento no final de 2025. Se assim for, isso desbloqueará os dividendos, razão pela qual é expectável uma redução dos rácios de capital, embora se espere que mantenham em níveis robustos.

(Notícia atualizada às 15h47)

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Catarina Ferreira da Silva e Sofia Bragança integram a CMS Portugal

Catarina Ferreira da Silva integra a equipa de Tecnologia, Media & Comunicações e Sofia Teresa de Bragança a área de prática de Direito do Trabalho & Fundo de Pensões da CMS Portugal.

A CMS Portugal reforçou a equipa com a integração de duas novas associadas: Sofia Teresa de Bragança, que incorpora a área de prática de Direito do Trabalho & Fundo de Pensões, e Catarina Ferreira da Silva, que integra a equipa de Tecnologia, Media & Comunicações.

“Queremos dar as boas-vindas à Sofia e à Catarina, a quem desejamos o maior dos sucessos na CMS Portugal. Estas incorporações demonstram a aposta que estamos a fazer na consolidação das nossas áreas de prática, sempre com o objetivo de dar uma resposta de excelência aos nossos clientes“, José Luís Arnaut, managing partner da CMS Portugal.

Transitando da SPS Advogados, Sofia Teresa de Bragança tem centrado a sua atividade em Direito do Trabalho, nomeadamente no apoio jurídico a empresas internacionais e a clientes privados com experiência em questões laborais e Segurança Social. Já Catarina Ferreira da Silva transita da Sérvulo, onde realizou o estágio em TMT e Propriedade Intelectual.

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Riopele investe dez milhões em dois parques fotovoltaicos rumo à neutralidade carbónica em 2027

A têxtil de Vila Nova de Famalicão inaugurou esta quarta-feira uma nova central fotovoltaica e vai avançar com a construção de uma nova, que deverá estar concluída no próximo ano.

A Riopele inaugurou esta quarta-feira uma nova central fotovoltaica, numa parceria com a EDP, que conta com cerca de 8.000 painéis solares instalados e uma potência instalada de 4,5 MWp, num investimento de cinco milhões de euros. Além deste novo parque, a gigante têxtil de Famalicão tem já projetada a construção de outra central fotovoltaica, com uma capacidade instalada de 3 MWp e um investimento idêntico. Em dois anos, a Riopele investiu 10 milhões de euros em fontes de energia fotovoltaicas. Ambos os projetos foram financiados com o apoio do PRR.

A nova central fotovoltaica da Riopele junta-se à outra central do grupo instalada no polo Olifil desde 2019, permitindo-lhe gerar anualmente 5,875 MWh de energia. Este aumento de energia permitirá à Riopele utilizar eletricidade renovável em 12% do seu consumo total de energia elétrica, adianta a empresa.

A Riopele, que já garantiu 93% das vendas de 98 milhões planeadas para 2024, continua assim a reforçar a sua aposta na transição energética e na descarbonização da empresa, que pretende atingir a neutralidade carbónica em 2027, ano em que assinala o centenário.

[A construção de uma nova central fotovoltaica] é o segundo investimento em fontes fotovoltaicas e eficiência térmica dos edifícios de 5 milhões. Em dois anos são 10 milhões de euros investidos.

José Teixeira

Diretor-geral da Riopele

Prestes a arrancar está já a construção de uma nova central fotovoltaica, num investimento na mesma ordem do agora concluído. “É o segundo investimento em fontes fotovoltaicas e eficiência térmica dos edifícios de 5 milhões. Em dois anos são 10 milhões de euros investidos“, detalhou José Teixeira, o diretor-geral da Riopele, à margem da cerimónia de inauguração do novo parque fotovoltaico, que contou com a presença do administrador da EDP, Comercial, António Araújo, do presidente do IAPMEI, José Pulido Valente, e do presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, Mário Passos.

Com a construção da nova central no polo A da fabricante têxtil, cerca de 30% do consumo total de energia da Riopele deverá ser gerado pela energia solar, o que permitirá à empresa poupar na fatura de energia, de seis milhões de euros por ano, segundo adiantou o diretor-geral da Riopele, José Teixeira.

Com estes investimentos todos caminhamos rapidamente para a neutralidade carbónica“, assegurou José Alexandre Oliveira, presidente da Riopele, na cerimónia que marcou a inauguração das novas centrais. O empresário adiantou ainda que a central agora inaugurada será replicada “numa área superior a esta” noutro polo da empresa, antecipando a inauguração dessa nova central até fevereiro/março do próximo ano.

Riopele pede estabilidade nos preços da biomassa

Além da aposta em energia fotovoltaica, a Riopele investiu outros quatro milhões de euros na construção de uma central de biomassa, em funcionamento há cerca de ano e meio. Aproveitando a presença do novo presidente do IAPMEI no evento, o diretor-geral e o presidente da têxtil famalicense deixaram um recado ao Governo, no sentido de garantir a estabilidade de preços nesta fonte de energia que, além de ser uma fonte sem emissões, contribui para a limpeza das matas e das florestas, permitindo um melhor controlo dos incêndios, que têm assolado o país nos últimos tempos.

“A necessidade da limpeza das matas e florestas e ter uma fonte neutra em carbono deve fazer com que o legislador crie estabilidade de preços e não concorrência de preços com o gás natural”, avisou José Teixeira, lembrando que num momento em que os preços estão a recuar, “algumas empresas hão de começar a equacionar se vale a pena voltar ao gás apenas por uma questão de rentabilidade do negócio, o que é algo sem sentido”, atira.

“Quem cria as regras do jogo, se quer promover a sustentabilidade e a neutralidade carbónica e a prevenção dos incêndios, [é preciso que] coloque legislação, ou isentando tributação ou fazendo uma comparticipação à prospeção dessa biomassa nas florestas para que este passo que se deu – no nosso caso são investimentos de quatro milhões de euros – seja para muitos anos”, adiantou.

José Alexandre Oliveira realçou que a central de biomassa “vai contribuir para que haja menos incêndios” e, dirigindo-se ao novo presidente do IAPMEI, apelou a que “não ataquem o que está bem” no país.

Um pedido que José Pulido Valente tomou nota, adiantando que “o problema atual é a falta de utilização de biomassa, não é excesso de utilização de biomassa”. “Terei que analisar melhor a questão, mas ainda há muita biomassa que não é aproveitada”, disse.

“Haverá excesso de oferta face à procura. Temos que criar as condições para que haja a utilização de biomassa seja mais competitiva e mais atrativa”, rematou.

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Data Center de Sines recebe gigante alemã de serviços de internet

  • Lusa
  • 25 Setembro 2024

Ponto de presença da DE-CIX vai apoiar a digitalização das empresas locais, "proporcionando acesso a interconexão de alto desempenho e conectividade à cloud”.

A DE-CIX, que tem atividade na operação de pontos de troca de tráfego de Internet (Internet Exchange Points — IXP), anunciou esta quarta-feira que já disponibiliza serviços de interconexão no Centro de Dados de Sines (Sines DC). Trata-se do “maior campus de data centers [centro de dados] da Europa, com 1,2 GW de capacidade energética para servidores de IT, localizado em Portugal”, refere a empresa, em comunicado.

Este novo ponto de presença (PP) na instalação neutra desenvolvida pela Start Campus “marca uma expansão significativa da presença da DE-CIX em Portugal”, uma vez que “a extensão da plataforma distribuída DE-CIX de Lisboa para Sines apoiará a digitalização das empresas locais, proporcionando acesso a interconexão de alto desempenho e conectividade à cloud, além de fortalecer os clientes atuais e futuros da DE-CIX com maior diversidade geográfica, resiliência e desempenho de rede”.

Posicionada na extremidade sudoeste da Europa, o que é estratégico, “Sines tem-se tornado um centro crucial de conectividade intercontinental”, recorda a empresa. “Apresentando todas as características para o desenvolvimento de um ecossistema robusto de dados — tais como infraestrutura, estação de amarração do cabo submarino Ellalink, rede terrestre diversificada e de elevada resiliência, e, agora, presença de IXP, com a implantação da DE-CIX no SINES DC –, a região de Sines encontra-se bem posicionada para se tornar um ponto de troca vital relativamente ao tráfego de dados que atravessa o Atlântico”, prossegue.

Espera-se que, nos próximos anos, com a implementação de vários cabos na zona, “a conectividade direta de Sines com a América do Norte, Sul da Europa, África e Médio Oriente será melhorada, solidificando-se o papel de Sines como portal digital global“.

“Estamos entusiasmados por anunciar que a DE-CIX está agora pronta para operar no SINES DC”, afirma Theresa Bobis, diretora regional do Sul da Europa na DE-CIX, citada em comunicado.

Para a responsável, “Sines está na iminência de se tornar um centro crucial para diversos sistemas submarinos, interconectando e servindo o Sul da Europa, com maior alcance para África e outros mercados europeus”. Por isso, “expandir a nossa presença no Sul da Europa para Sines aumentará a conectividade para Portugal e mais além”, remata.

“Receber a DE-CIX no nosso SINES DC representa um marco significativo e testemunho da crescente importância de Sines como um centro de conectividade. Destaca-se que o centro de gravidade dos dados está a mover-se mais para o sul na Europa”, considera, por sua vez, Robert Dunn, presidente executivo (CEO) da Start Campus, também citado no comunicado.

“Agora os clientes poderão ter acesso ao principal operador de Internet Exchange do mundo, bem como ao maior ecossistema de interconexão nas nossas instalações, garantindo que o tráfego local permanece local e que os dados globais são roteados de forma mais eficiente”, acrescenta. Esta parceria “exemplifica a nossa missão de fomentar um ecossistema digital robusto e de alta densidade dentro e ao redor do nosso ‘data center'”, conclui Robert Dunn.

A DE-CIX destaca que “com 1,2 GW de acesso à rede elétrica totalmente garantidos, o SINES DC é agora o maior data center em desenvolvimento na Europa, com o seu primeiro edifício, ‘SIN01’, pronto para canalizar o tráfego IX“.

Atendendo à importância de Portugal como centro digital, a primeira edição da conferência Atlantic Convergence terá lugar de 1 a 3 de outubro, em Lisboa, reunindo especialistas em infraestrutura digital com vista à discussão do futuro da conectividade pan-atlântica. “Juntamente com este evento, a DE-CIX publicará um novo estudo, no dia 2 de outubro, durante a Atlantic Convergence, intitulado ‘A Península Ibérica: Um mega hub regional de próxima geração'”, adianta a DE-CIX.

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Rock ‘n’ Law está de regresso e vai apoiar acesso à habitação

O Rock 'n' Law regressa para a 15.ª edição no próximo dia 8 de novembro no Lx Factory. Este ano a causa escolhida para apoiar foi o acesso à habitação, sendo os donativos angariados para a Une.Idades.

O evento de música e solidariedade do setor da advocacia em Portugal, o Rock ‘n’ Law, regressa para a 15.ª edição no próximo dia 8 de novembro no Lx Factory. Este ano a causa escolhida para apoiar foi o acesso à habitação, sendo os donativos angariados para a Associação Une.Idades, associação sem fins lucrativos constituída em 2023.

“Os fundos angariados reverterão para a Associação Une.Idades, que combate a falta de alojamento estudantil e o isolamento social dos mais seniores. Este projeto contribui para o alargamento e melhoria do serviço de partilha de casa intergeracional desenvolvido pela Associação, tendo já promovido mais de 100 vínculos entre jovens e cidadãos sénior, ajudando a mitigar a falta de alojamento dos estudantes universitários e a solidão e isolamento dos seniores”, explica a organização em comunicado.

O advogado responsável pela organização do evento, João Louro e Costa, adiantou que a edição de 2024 vai contar com algumas surpresas, bem como com a atuação de nove bandas constituídas por advogados e ainda um DJ.

“O tema da habitação é, cada vez mais, incontornável no país e no mundo. Podermos contribuir para uma causa que promove – simultaneamente – o acesso à habitação por parte de cidadãos em início de vida adulta e o combate ao isolamento dos cidadãos sénior, pareceu-nos uma forma de tornar o nosso apoio ainda mais eficiente. Este ano sentimos que, de certa forma, tocamos a dobrar. Duas gerações, uma casa”, acrescenta João Louro e Costa.

Abreu Advogados, CMS, Cuatrecasas, DLA Piper ABBC, Eversheds Sutherland FCB, Garrigues, Gómez-Acebo & Pombo, Linklaters, Morais Leitão, PLMJ, SRS Legal, Sérvulo & Associados, Uría Menéndez e Vieira de Almeida são as firmas de advogados participantes no evento que pretende a angariar o maior donativo possível para ser entregue à Une.Idades.

O Rock ‘n’ Law é uma iniciativa solidária que, ao longo das últimas 14 edições, já angariou mais de 950 mil euros e apoiou 22 projetos de solidariedade social, através de um evento anual de música e solidariedade promovido por sociedades de advogados e que move a sociedade civil e as empresas.

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Lidl lança campanha para promover concurso onde oferece cinco casas aos clientes

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  • 25 Setembro 2024

O Lidl vai dar um cheque-oferta de 200 mil euros a cinco clientes, para ser usado na Remax. O valor pode ser utilizado na totalidade da aquisição ou como entrada para um imóvel de valor superior.

O Lidl lançou uma campanha onde promove um novo concurso que visa premiar cinco dos seus clientes com um cheque-oferta no valor de 200 mil euros para a aquisição de uma casa.

Sob o mote “No Lidl, qualquer cliente pode ter uma casa”, a campanha marca presença em televisão, rádio, digital, outdoor e owned media (website, redes sociais, app e newsletter). A criatividade é d’O Escritório e a produção da More Maria.

Tendo por base o tom humorado que tem vindo a caracterizar a comunicação da insígnia, os filmes da campanha destacam a oportunidade de ganhar um dos cheques-ofertas e reforçam a mecânica de participação através da app Lidl Plus.

“Cada filme aborda diferentes situações de casais acabados de chegar à sua nova casa com produtos do Lidl, demonstrando que até pequenas compras podem levar a grandes recompensas. Com uma abordagem divertida e envolvente, a campanha realça que o Lidl oferece muito mais do que produtos de qualidade – oferece também a oportunidade a qualquer cliente de realizar o sonho da casa própria”, explica-se em nota de imprensa.

Lançado em parceria com a Remax, o concurso já está a decorrer e prolonga-se até 27 de outubro. Na terceira edição, o valor do cheque-oferta foi aumentado em 50 mil euros em relação às edições anteriores, em que o valor era de 150 mil.

Para se habilitarem a ganhar um destes vales, os interessados devem estar registados na aplicação Lidl Plus e identificarem-se com o seu cartão digital Lidl Plus no leitor da caixa de pagamento, sendo que, por cada 15 euros em compras, recebem uma participação que deve depois ser submetida através da app.

Os cinco vencedores são selecionados ao longo de cinco semanas, através de um sorteio semanal, dispondo depois de 270 dias para escolher e iniciar o processo de aquisição da casa, onde podem utilizar o seu cheque-oferta de 200 mil euros, na Remax. O valor pode ser utilizado na totalidade da aquisição ou como entrada para um imóvel de valor superior.

“No Lidl estamos bastante atentos à comunidade que nos rodeia. Nesse sentido, face ao cenário económico e imobiliário atual, consideramos ser de extrema importância procurar ajudar os nossos clientes numa questão tão premente como a da habitação. Esta parceria que retomamos com a Remax reflete o nosso propósito e compromisso para com o país”, diz Nuno Rodrigues, diretor geral de marketing e estratégia promocional do Lidl Portugal, citado em comunicado.

Já Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, refere que é “muito gratificante” retomar a parceria com o Lidl, tendo em vista possibilitar a aquisição de uma casa a cinco clientes do retalhista. “Estamos certos de que esta terceira edição do concurso terá um impacto transformador nas famílias e, sendo essa essência do nosso trabalho, consideramos que esta parceria está alinhada com os objetivos da Remax Portugal“, acrescenta.

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