Incêndio na Madeira “totalmente extinto”

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

O incêndio que lavrou na ilha da Madeira desde dia 14 está "totalmente extinto" e não existem neste momento quaisquer pontos quentes registados, disse fonte do Serviço Regional de Proteção Civil.

O incêndio que lavrou na ilha da Madeira desde dia 14 está “totalmente extinto” e não existem neste momento quaisquer pontos quentes registados, disse esta segunda-feira fonte do Serviço Regional de Proteção Civil do arquipélago.

“Neste momento, o incêndio está extinto desde o dia 24 [sábado]. Entretanto, dia 25 [domingo] houve pequenos focos que voltaram a reacender, nomeadamente na Serra de Água [concelho da Ribeira Brava] e na Lombada da Ponta do Sol […] resultantes de ponto quentes”, disse Marco Lobato, vogal do conselho de administração do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira.

Reforçando que desde sábado o incêndio “está totalmente extinto”, o responsável referiu que, neste momento, não existem “nem focos de incêndio, nem pontos quentes”.

Marco Lobato adiantou ainda que a chuva que caiu no concelho de Santana, na costa norte da Madeira, ajudou “imenso nesta fase de rescaldo”. “De resto, tudo muito calmo e tranquilo neste momento”, sublinhou.

Contudo, o vogal do conselho de administração da proteção civil regional ressalvou que neste tipo de situações os operacionais “não podem deixar o teatro de operações”, sendo necessária efetuar “uma vigilância ativa” que está a ser assegurada “pelas equipas de combate a incêndios rurais nos diferentes concelhos”.

Essas equipas, acrescentou, realizam o patrulhamento e a vigilância das áreas já ardidas e das zonas que não foram afetadas pelo fogo.

Sobre o contingente dos Açores e do continente e os dois Canadair espanhóis que colaboraram no combate ao incêndio, Marco Lobato referiu que “já foram desmobilizados”.

Relativamente à Força Operacional Conjunta composta por 69 elementos que se deslocou do continente, o regresso será feito em dois voos da Força Aérea Portuguesa, um programado para as 18h00 desta segunda-feira e outro para as 12h00 de terça-feira, disse.

Quanto aos 15 bombeiros dos Açores “vão começar a retrair, mas faseadamente”, porque vão deixar a Madeira em voos comerciais, indicou ainda Marco Lobato.

Dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais apontam para mais de 5.045 hectares de área ardida.

O incêndio rural na ilha da Madeira deflagrou em 14 de agosto nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e Santana.

Desde o início do incêndio, as autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores foram regressando a casa.

O combate às chamas foi dificultado pelo vento e pelas temperaturas elevadas, mas, segundo o Governo Regional, não há registo de feridos ou da destruição de casas e infraestruturas públicas essenciais, embora algumas pequenas produções agrícolas tenham sido atingidas, além de áreas florestais.

A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, disse tratar-se de fogo posto.

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Jogos Paralímpicos podem ser acompanhados na RTP2. Canal assegura mais de 100 horas de transmissão

  • + M
  • 26 Agosto 2024

A transmissão da competição, que vai dar um "destaque especial" à participação dos 27 atletas portugueses, pode também ser seguida nos canais de desporto da RTP Play.

Os Jogos Paralímpicos Paris 2024, que decorrem entre 28 de agosto e 8 de setembro, vão poder ser acompanhados pelos portugueses através das transmissões da RTP2.

Durante os dias da competição, as prestações dos atletas paralímpicos, nas diversas modalidades, passam na RTP2 durante a manhã, final da tarde e final de noite, sendo que a transmissão da competição pode também ser seguida nos canais de desporto da RTP Play.

A transmissão vai dar um “destaque especial” à participação portuguesa, que conta com a presença de 27 atletas nesta edição, distribuídos entre 10 modalidades (atletismo, badminton, boccia, canoagem, ciclismo, judo, natação, powerlifting, tiro e triatlo).

Ao enviado especial da RTP, Eduardo Pestana, junta-se o correspondente do canal em Paris, José Manuel Rosendo, para acompanhar a competição. Além disso, “todos os momentos que marcam os Jogos Paralímpicos Paris 2024 irão contar com os comentários de uma vasta equipa de comentadores especializados nas mais diversas modalidades olímpicas”, assegura a RTP em comunicado.

Assegurando a transmissão de mais de 100 horas da competição, a RTP2 vai também transmitir em direto a cerimónia de abertura e cerimónia de encerramento. A cerimónia de abertura dos Jogos Paralímpicos Paris 2024 é transmitida em direto na RTP2 no dia 28 de agosto, entre as 19h00 e as 21h30, com o acompanhamento de Paulo Sérgio e Luís Lopes.

Durante o período dos Jogos Olímpicos (entre 26 de julho e 11 de agosto) a RTP2, que transmitiu a maioria das provas, alcançou um share de 4,8%, num resultado superior ao verificado durante os períodos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, (4,4%) e de Tóquio, em 2020, (2,1%).

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CMVM recomenda aos intermediários financeiros “controlos robustos” para defesa do mercado

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

A CMVM recomenda aos intermediários financeiros que implementem “procedimentos robustos e eficazes” nos controlos pré-negociação e reforcem a formação das equipas na prevenção de situações de abuso.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) recomenda aos intermediários financeiros que implementem “procedimentos robustos e eficazes” nos controlos pré-negociação e reforcem a formação das equipas na prevenção de situações de abuso de mercado.

Esta e outras indicações constam numa atualização e republicação de um conjunto de recomendações do regulador inicialmente emitidas em 5 de setembro de 2023 e visam a “prevenção, deteção e comunicação de situações suspeitas de abuso de mercado e de defesa do mercado”.

“Decorridos aproximadamente 12 meses desde a publicação da primeira versão das recomendações, a CMVM considera oportuno aprofundar e reforçar os termos das mesmas relativamente aos controlos pré e pós-negociação associados aos sistemas de negociação e sobre o cumprimento do dever de defesa do mercado“, refere o regulador.

Assim, e “na medida em que parece existir uma maior preponderância dos controlos e alertas pós-negociação”, é recomendado aos intermediários financeiros que estabeleçam “procedimentos robustos e eficazes quanto aos controlos efetivos pré-negociação“, que não devem consistir apenas em verificações operacionais (como controlo de provisionamento financeiro ou dos ativos do cliente) ou na reprodução dos controlos que a plataforma de negociação tem implementados.

Por outro lado, a CMVM aconselha a implementação de controlos e alertas pré-negociação “que tenham como objetivo a avaliação de impacto no mercado das ordens transmitidas por clientes profissionais ou não profissionais”.

O que se pretende é que combinem “características estáticas e dinâmicas, considerando a liquidez dos instrumentos financeiros e o respetivo tick size [medida que nos mercados financeiros representa o menor incremento de preço], a racionalidade económica dessas ordens (isoladamente ou em conjunto com outras) e o comportamento histórico do cliente, por forma a garantir uma elevada eficácia desses controlos e alertas”.

No âmbito dos controlos pós-negociação, o regulador do mercado recomenda o “aproveitamento da informação granular que existe sobre os clientes para robustecer e reforçar os alertas“, de forma a permitir a “identificação de padrões comportamentais e de atuação que possam ser considerados suspeitos de indiciar situações de abuso de mercado”.

Ainda aconselhado é um maior grau de formalização dos procedimentos de controlo pré e pós-negociação, “designadamente de análise e tomada de decisão por parte dos colaboradores responsáveis pela verificação dos alertas, indicando claramente as circunstâncias e critérios em que os clientes possam ou devam ser contactados e as respetivas ordens sujeitas a escrutínio adicional”.

Segundo a CMVM, “em situações excecionais [estas ordens] poderão ser bloqueadas ou canceladas”, de forma a “garantir a defesa do mercado, bem como o tratamento coerente dos clientes e a redução do nível de discricionariedade”.

Os intermediários financeiros são também chamados a manter um registo das situações de acionamento de alertas pré e pós-negociação e das respetivas análises e circuitos de decisão, de forma a poderem “caracterizar o perfil de atuação dos clientes no mercado”.

Reforçar a formação das equipas no âmbito da prevenção, deteção e comunicação de situações suspeitas de abuso de mercado, implementando programas regulares nesse sentido, é outra das recomendações feitas, devendo esta formação ser intensificada no caso de alterações legislativas ou alterações internas de sistemas e recursos.

Para a CMVM, importa ainda que os intermediários financeiros assumam “um papel pró-ativo e esclarecedor” no contacto com os clientes quando estão em causa indícios de abuso de mercado, adotando medidas adequadas à defesa do mercado, e que façam uma análise prévia das comunicações de operações suspeitas feitas ao regulador, para que nestas constem já eventuais medidas adotadas em relação aos clientes.

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Projeto de canábis medicinal levanta 300 mil euros em cinco dias por crowdlending

A campanha de crowdlending, realizada na plataforma portuguesa Goparity, é a primeira realizada em Portugal para um projeto desta indústria.

A Valcon Medical, empresa que pertence a um programa-piloto da Dinamarca de produção de canábis medicinal, levantou em cinco dias 300 mil euros através de crowdlending na plataforma da portuguesa Goparity. É a primeira campanha de crowdlending em Portugal para um projeto desta indústria.

“Esta campanha marca o nosso primeiro promotor dinamarquês, sendo a primeira vez que a Goparity oferece uma oportunidade de investimento numa das indústrias com maior crescimento e potencial da atualidade, a do canábis medicinal. É sempre um prazer ver o crowdlending a funcionar como potenciador de projetos que contribuem para uma sociedade mais saudável, desenvolvida e sustentável”, diz Nuno Brito Jorge, CEO e cofundador da Goparity, citado em comunicado.

A campanha de crowdlending, a primeira em Portugal para um projeto de canábis medicinal, abriu a 14 de agosto e contou com um total de 1.774 investidores de 23 países, dos quais seis foram empresas – perfazendo um total de 8.050 euros – e os restantes foram pessoas individuais. O maior investimento foi de 10.000 euros e a média rondou os 170,98 euros por investidor, informa comunicado.

“Este tipo de financiamento desempenha um papel central no crescimento da Valcon Medical, permitindo-nos acelerar os nossos projetos e fazer chegar as nossas inovações ao mercado mais rapidamente”, diz Pete Patterson, CEO da Valcon Medical, citado em comunicado.

Este financiamento permitirá à Valcon Medical expandir a sua produção, proceder a atualizações tecnológicas e alargar as suas operações num setor que “tem vindo a demonstrar promessa na redução da dependência de opioides e enquanto alternativa viável para ajudar a gerir sintomas de condições como dor crónica, esclerose múltipla (EM), epilepsia, lesões na medula espinal e sintomas relacionados com o cancro”, refere comunicado.

Em novembro de 2023, a Goparity ultrapassou a meta dos 30 milhões de euros investidos por mais de 15 mil pessoas e empresas, tendo os projetos financiados através da plataforma impactado positivamente cerca de 89 mil pessoas, criado quase 5 mil postos de trabalho e contribuído para evitar a emissão de 25 mil toneladas de emissões de CO2 para a atmosfera todos os anos, segundo dados partilhados pela plataforma.

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Nova SBE tem nota mais alta de Economia. FEP lidera na Gestão

Nova SBE abriu 195 vagas para curso de Economia e preencheu-as todas. Nota do último candidato a ser admitido foi de 18 valores, sendo a mais alta entre cursos desta área. Na Gestão, ganhou a FEP.

A licenciatura em Economia da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE) conseguiu a nota mais alta entre os cursos dessa área, na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior. A nota do último candidato admitido foi de 18 valores. Já na Gestão, a licenciatura que se destaca é a da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, tendo o último aluno admitido a nota de 18,35 valores.

Pedro Oliveira, diretor da Nova SBE, em entrevista ao ECO - 14FEV23
Pedro Oliveira, diretor da Nova SBE, em entrevista ao ECOHugo Amaral/ECO

“Para os cerca de 500 admitidos nos cursos de Economia e Gestão da Nova School of Business and Economics, sejam bem-vindos à nossa comunidade. Agora fazem parte da nova grande família, e faremos tudo para que tenham uma experiência académica excecional na nossa escola“, escreveu o diretor da Nova SBE, Pedro Oliveira, na rede social Linkedin, em reação aos resultados do concurso.

Para o curso de Economia, esta faculdade tinha aberto 195 vagas e foram todas preenchidas na primeira fase. A nota do último colocado foi, como referido, de 18,0 valores, o que corresponde a um aumento de 0,65 valores face à primeira fase do último ano letivo, de acordo com os dados disponibilizados pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES).

A segunda escola com a nota mais elevada foi a Faculdade de Economia da Universidade do Porto. Neste caso, foram abertas 208 vagas, que foram também todas preenchidas na primeira fase. A nota do último colocado foi de 17,83 valores, o que representa uma subida de 0,53 valores em comparação com o ano letivo anterior.

“Caros estudantes, sejam muito bem-vindos à Faculdade de Economia da Universidade do Porto. É com grande entusiasmo e satisfação que damos início a um novo ano letivo. A FEP é uma referência incontestável no ensino e na investigação em Economia e Gestão, formando alguns dos mais ilustres economistas e gestores portugueses”, sublinha o diretor desta escola, Óscar Afonso, num vídeo partilhado na rede social já mencionada.

A “medalha de bronze” dos cursos da Economia vai para a Universidade do Minho. Das 84 vagas abertas, todas foram preenchidas na primeira fase, sendo que a nota do último candidato admitido foi de 17,22 valores, mais 0,46 valores do que no ano letivo anterior.

Nova SBE reforçou liderança na Economia

Fonte: DGES

À parte destes três cursos, as demais licenciaturas em Economia não conseguiram ultrapassar a fasquia dos 17 valores. Por outro lado, no que diz respeito às vagas, só nos arquipélagos não se conseguiu preencher todos os lugares, nesta primeira fase.

Das 18 vagas disponíveis em Economia na Faculdade de Economia e Gestão da Universidade dos Açores, só sete foram preenchidas. Neste caso, a nota do último colocado foi de 15,1 valores. Já na Universidade da Madeira, das 37 vagas, 28 foram preenchidas, com a última nota a ficar pouco acima dos dez valores. Ou seja, sobram apenas 19 vagas para a segunda fase.

FEP consolida liderança na Gestão

Óscar Afonso, diretor da Faculdade de Economia do Porto, em entrevista ao ECO - 17MAI23
Óscar Afonso, diretor da Faculdade de Economia do Porto, em entrevista ao ECORicardo Castelo/ECO

Nas licenciaturas em Gestão, o pódio é ocupado pelas mesmas escolas que se destacaram no que diz respeito à Economia, mas, neste caso, a “medalha de ouro” vai para a Faculdade de Economia da Universidade do Porto, e a Nova SBE mantém-se em segundo lugar, à semelhança do último ano letivo.

Segundo os dados da DGES, a FEP abriu 208 vagas para o curso de Gestão e preencheu-as todas nesta primeira fase. A nota do último colocado foi de 18,35 valores, o que é sinónimo de uma melhoria de 0,45 valores face ao último ano letivo.

Em segundo lugar, aparece o curso da Nova SBE: foram abertas 295 vagas, que foram todas preenchidas, e a nota do último candidato admitido foi de 18,3 pontos, ou seja, a diferença face ao topo da tabela foi de apenas 0,05 valores. Em comparação com o último ano, houve uma subida de 0,45 valores.

A fechar o pódio da Gestão está a Universidade do Minho: o último colocado tem uma nota de 17,68 valores, mais 0,5 valores do que no ano letivo passado. Também neste caso, as vagas (94) foram todas preenchidas.

FEP consolidou liderança na Gestão

Fonte: DGES

No total, das mais de duas mil vagas para licenciaturas em Gestão, só sobram agora 25 para a segunda fase, no Instituto Politécnico de Portalegre (sete), na Universidade dos Açores (quatro) e no Instituto Politécnico de Castelo Braga (14). Essa última escola foi a que registou a nota do último colocado mais baixa (10,2 valores), como mostra o gráfico acima.

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ONG de defesa dos jornalistas pedem à UE que pressione Israel

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

As ONG acusam o Governo liderado por Benjamin Netanyahu de "restringir a liberdade dos meios de comunicação social, o que resultou efetivamente no estabelecimento de um regime de censura".

Cerca de 60 organizações não governamentais (ONG) que defendem a imprensa pediram hoje à União Europeia que suspenda o acordo de associação com Israel, devido aos ataques à liberdade de imprensa e mortes de jornalistas.

Numa carta conjunta, as ONG acusam o Governo liderado por Benjamin Netanyahu de “restringir a liberdade dos meios de comunicação social, o que resultou efetivamente no estabelecimento de um regime de censura”.

O documento, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP), é assinado, entre outras organizações, pelo Comité para a Proteção dos Jornalistas, a Repórteres Sem Fronteiras, a Human Rights Watch e a Federação Europeia de Jornalistas.

A carta exige ao chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, e ao comissário do Comércio, Valdis Dombrovskis, a suspensão do acordo de associação – que diz respeito em particular ao comércio – e “sanções dirigidas contra os responsáveis” por violações dos direitos humanos.

Mais de 100 jornalistas palestinianos, dois israelitas e três libaneses morreram desde que Israel lançou uma ofensiva contra o movimento islamita palestiniano Hamas, fazendo deste “o período mais mortífero” para a imprensa em décadas, referiram as ONG.

As organizações signatárias alegaram que algumas das vítimas poderão ter sido alvo direto de ataques do exército de Israel. As ONG recordaram ainda a proibição de facto do acesso de jornalistas estrangeiros à Faixa de Gaza e as “detenções arbitrárias” de pelo menos 49 profissionais da informação.

“O efeito cumulativo destes abusos cria as condições para um vácuo de informação, e deixa também espaço para a propaganda e a desinformação“, apontaram os signatários.

A carta exige “manter a liberdade” dos meios de comunicação social, “proteger as vidas dos jornalistas” e “acabar com a impunidade”, antes de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, na quinta-feira, em Bruxelas.

O Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, que causou a morte de mais de 1.140 pessoas, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP, baseada em números oficiais israelitas.

Cerca de 240 pessoas foram raptadas e levadas para Gaza, segundo as autoridades israelitas. Destas, perto de cem foram libertadas no final de novembro, durante uma trégua em troca de prisioneiros palestinianos, e 105 reféns continuam detidos no território palestiniano, 34 dos quais terão morrido.

Em resposta ao ataque, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo e impondo um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

A campanha militar israelita fez 40.405 mortos e 93.468 feridos na Faixa de Gaza, informou no domingo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

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Acionista da Inapa admite responsabilizar Parpública e anterior gestão pela falência

Nova Expressão considera saída do ex-presidente da Parpública uma oportunidade para rever posicionamento sobre a Inapa. Admite exigir responsabilidades à anterior administração.

A Nova Expressão, o segundo maior acionista da Inapa, com mais de 10% do capital, afirmou esta segunda-feira estar preparado para defender os seus direitos “em todas as instâncias” e não descarta “exigir responsabilidades” à anterior administração da Parpública e à gestão da empresa.

Em comunicado, a Nova Expressão considera que a saída de José Realinho de Matos da presidência da Parpública, substituído por Joaquim Cadete, significa uma “oportunidade” de correção do pensamento e ações do maior acionista da empresa, que é a Parpública, que detém 45% do capital”.

A Nova Expressão SGPS afirma que “está preparada para defender os seus direitos em todas as instâncias e não põe de lado a possibilidade de exigir responsabilidades a quem criou a situação atual: a anterior administração da Parpública e a Comissão Executiva do Conselho de Administração da Inapa“.

Para a Nova Expressão, “este é o momento para uma nova atitude do maior acionista, centrada na defesa do emprego dos trabalhadores da empresa, que permita manter a presença de uma das poucas multinacionais de base portuguesa com atividade na geografia europeia, e, finalmente, respeitar os acionistas – cerca de 30% do capital está disperso por pequenos investidores”.

O grupo de Pedro Baltazar salienta estar “a acompanhar a situação e a estudar as várias possibilidades ainda em aberto”. “Mantemos contacto com os interessados em construir uma nova Inapa, queremos ser parte integrante de uma solução que abra o caminho do futuro à empresa e estamos disponíveis para assumir as nossas responsabilidades, tal como dizemos desde o início deste processo e já demonstrámos em várias ocasiões”, aponta.

A Inapa formalizou, em 29 de julho, o pedido de insolvência junto do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste. O pedido avançou depois de a empresa ter comunicado, no passado dia 21 de julho, que o colapso na Alemanha era inevitável, uma vez que não conseguiu aprovação da Parpública, o seu maior acionista, para uma injeção de emergência de 12 milhões de euros, o teria repercussão na atividade da holding, puxando-a também para a falência.

O Governo decidiu afastar na semana passada a administração da Parpública, tendo transmitido a decisão à administração cessante, liderada por José Realinho de Matos. Fontes governamentais explicaram ao Jornal de Negócios que a gestão da Parpública “não teve uma postura preventiva na sua atuação”, mas antes “uma ação reativa”, colocando o Estado com pouca margem para tomar decisões. O caso mais recente diz respeito à Inapa, com a administração a apontar responsabilidades à liderança da Parpública, o maior acionista, acusando-a de protagonizar uma “destruição de valor massiva facilmente evitável”.

(Notícia atualizada às 11h34 com mais informação)

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Avaliação das casas dá maior salto em ano e meio. Sobe 20 euros em julho para recorde

Valor das casas atribuído pelos bancos nos pedidos de crédito para compra de habitação aumentou 20 euros em julho, atingindo máximos históricos de 1.638 euros por metro quadrado.

O valor das casas calculado pelos bancos na hora de conceder empréstimos para a aquisição de habitação deu o maior salto em ano e meio em julho, aumentando 20 euros, para 1.638 euros por metro quadrado, um novo máximo desde que o Instituto Nacional de Estatística (INE) começou a compilar os dados em 2011.

Foi o oitavo mês seguido de subida, sendo esta a mais expressiva desde janeiro de 2023, há ano e meio — embora igualando o aumento verificado em março.

O valor médio da avaliação bancária tem como base inquéritos aos bancos no âmbito da concessão de crédito à habitação.

Com estes valores, uma casa com 100 metros quadrados estará avaliada pelos bancos em 163.800 euros em termos médios nacionais (e por referência) — existindo diferenças de valores de região para região e também por tipologia de habitação.

Avaliação das casas não treme

Fonte: INE

O INE adianta ainda que em julho foram efetuadas cerca de 32,6 mil avaliações bancárias, “o que representa uma subida de 2,8% face ao mês anterior e um aumento de 31,1% em termos homólogos”.

Madeira sobe 42 euros, Alentejo em queda

Por regiões, a Madeira registou o maior crescimento na avaliação bancária de casas em julho, aumentando 42 euros para 1.928 euros/m2, de acordo com o INE.

Seguem as regiões do Algarve (+22 euros para 2.217/m2), Grande Lisboa (+21 euros para 2.411 euros/m2) e Norte (+20 euros para 1.403 euros/m2).

Península de Setúbal, Oeste e Vale do Tejo e Açores registaram aumentos de 11 euros, nove euros e oito euros, respetivamente. O Alentejo voltou a ser a única região a registar quedas: -12 euros para 1.083 euros/m2.

Por tipologia de habitação, a avaliação média bancária dos apartamentos aumentou 22 euros para 1.818 euros/m2 e das moradias subiu nove euros para 1.281 euros/m2.

(Notícia atualizada às 11h25)

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As imagens do sismo de magnitude 5,3 sentido em Portugal

  • ECO
  • 26 Agosto 2024

Um sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter foi registado esta madrugada ao largo de Sines. Muitos utilizadores partilharam nas redes sociais o momento em que a terra tremeu em Portugal.

Um sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter foi registado esta madrugada ao largo de Sines, avançou o Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA). De acordo com o IPMA, o epicentro do abalo foi registado às 5h11, a 60 quilómetros a oeste de Sines.

Pouco depois de a terra ter tremido em Portugal, foram muitos os utilizadores que partilharam o momento nas redes sociais. Veja aqui alguns desses momentos.

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Taxas Euribor sobem a seis e a 12 meses e descem no prazo mais curto

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

Esta segunda-feira, as taxas Euribor avançaram para 3,401% a seis meses e para 3,116% a 12 meses. No prazo mais curto, desceram para 3,523%.

As taxas Euribor a seis e a 12 meses inverteram a tendência de sexta-feira, tendo subido no arranque desta semana, e manteve-se a descida no prazo a três meses.

  • A Euribor a três meses recuou 0,002 pontos face a sexta-feira, para 3,523%, continuando acima das taxas Euribor a seis e 12 meses.
  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, subiu esta segunda-feira 0,019 pontos, para 3,401%. No dia 16 de agosto situou-se em 3,367%, um mínimo desde 11 de abril de 2023, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, subiu 0,014 pontos para 3,116%.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%, respetivamente.

Em 18 de julho, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro diretoras e a presidente da instituição, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em julho voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,040 pontos para 3,685% a três meses (contra 3,725% em junho), 0,071 pontos para 3,644% a seis meses (contra 3,715%) e 0,124 pontos para 3,526% a 12 meses (contra 3,650%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Telemóveis Android alertaram primeiro para o sismo. Os iPhones não

Muitos portugueses com telemóveis Android receberam o primeiro alerta do sismo através de uma notificação enviada pelo próprio sistema. Mas quem tem iPhone teve de procurar informação por outras vias.

No campeonato dos smartphones, a “rivalidade” entre quem usa Android e tem iPhone já dura há muitos anos. Mas esta segunda-feira os utilizadores do sistema da Google ganharam mais um argumento contra quem prefere os telemóveis da Apple: os seus equipamentos emitiram alertas sobre a ocorrência do terramoto, enquanto estes últimos não.

Nesta madrugada, pelas 5h11, a terra tremeu em Portugal continental. O sismo de 5,3 na escala de Richter ocorreu ao largo de Sines e foi sentido, sobretudo, na região de Setúbal e em toda a Área Metropolitana de Lisboa. Não há registo de danos significativos, nem vítimas. Até às 9h, já se tinham registado três réplicas de menor intensidade, sem risco de tsunami, de acordo com as autoridades.

À hora do terramoto, muitos portugueses estavam a dormir. Houve quem tivesse acordado com o abalo, ou quem só se tivesse apercebido da ocorrência depois. Mas os telemóveis Android facilitaram a divulgação da informação, testemunhou o jornalista do ECO, a quem uma das primeiras informações sobre o terramoto chegou por esta via, num segundo telemóvel, apesar de o seu iPhone não apresentar qualquer informação.

“Terramoto próximo. Conte com um ligeiro abalo. Magnitude inicial estimada de 5,0″, leu-se na mensagem de alerta, que também avisava qual era a distância relativa do epicentro do sismo face à localização do utilizador. Quem abriu a notificação, foi prontamente avisado de que “as réplicas são comuns”.

O equipamento também partilhou várias informações de segurança, como recomendações para calçar os sapatos “antes de ir para qualquer lugar, até mesmo para a divisão adjacente”, verificar o gás e evitar “edifícios danificados”. “Se a água estiver cortada, utilize provisões de emergência, como um termoacumulador ou cubos de gelo derretidos. Tenha atenção ao limpar. Apague pequenos fogos. Se não conseguir, abandone o local”, foram outras das mensagens exibidas.

Estes alertas estavam escritos no idioma definido no sistema pelo próprio utilizador. Mas nem todos os cidadãos com Android receberam estes avisos: o ECO tem conhecimento de um utilizador de Android que não recebeu qualquer alerta, apesar de outras pessoas nas proximidades, com o mesmo sistema, terem recebido a notificação.

Pelo contrário, os iPhones não têm esta funcionalidade de raiz. Ainda que seja possível receber alertas que são enviados pelas autoridades em algumas geografias, e instalar aplicações próprias para o efeito, não existe um sistema semelhante ao da Google. No fórum da Apple, no ano passado, um utilizador com Android e iPhone queixava-se deste mesmo problema: o primeiro avisou-o de um terramoto próximo, o segundo não.

No caso dos Android, estes alertas são possíveis graças ao Sistema de Alertas de Terramoto do Android, um serviço gratuito que pode até avisar para a ocorrência de um sismo antes de o utilizador o sentir, com recurso a dados recolhidos pelos sensores de milhões de telemóveis com o mesmo sistema, capazes de detetar a vibração.

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“Não se baixa o custo do alojamento de um ano para o outro”, diz ministro da Educação

Ferrando Alexandre lamenta a falta de investimento em residências universitárias e afirma que "não se baixa o custo do alojamento de um ano para o ano".

O ministro da Educação afirma que “não se baixa o custo do alojamento de um ano para o ano“, garantindo que o Governo está a trabalhar num conjunto de medidas para combater a falta de alojamento destinado aos alunos do ensino superior. Fernando Alexandre garante que as residências universitárias são parte da solução.

Perante a pressão imobiliária, Fernando Alexandre diz, em declarações à RTP, que o Governo vai garantir mais 13 mil quartos adicionais este ano, o que representa um financiamento de mais de 30 milhões de euros direcionado a alunos deslocados não bolseiros com rendimentos per capita entre 23 e 28 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS), uma medida que já tinha sido anunciado no final de junho pelo Ministério da Juventude e Modernização.

O ministro da Educação constata que “não foi feito um investimento em residências universitárias por parte das instituições do ensino superior”. No entanto, recorda que está em curso um investimento de 400 milhões de euros, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência, que vai aumentar de 15 mil para 26 mil o número de vagas em residências em 2026.

Contas feitas pelo ministro da Educação, 82 mil alunos do ensino superior são bolseiros no público e privado, sendo que 70% recebem a bolsa mínima.

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