Euribor descem a 3, a 6 e a 12 meses para novos mínimos de mais de 2 anos

  • Lusa
  • 1 Abril 2025

Esta terça-feira, as taxas Euribor desceram para 2,324% a três meses, para 2,309% a seis meses e para 2,277% a 12 meses.

A Euribor desceu esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses para novos mínimos desde, respetivamente, janeiro de 2023 e novembro e setembro de 2022. Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,324%, ficou acima da taxa a seis meses (2,309%) e da taxa a 12 meses (2,277%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou, ao ser fixada em 2,309%, menos 0,027 pontos e um novo mínimo desde 17 de novembro de 2022.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também recuou, para 2,277%, menos 0,029 pontos e um novo mínimo desde 16 de setembro de 2022.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março, caiu, ao ser fixada em 2,324%, menos 0,012 pontos e um novo mínimo desde 12 de janeiro de 2023.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,52% e 25,57%, respetivamente.

Em termos mensais, a média da Euribor em março voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas menos intensamente que nos meses anteriores.

A média da Euribor a três, seis e a 12 meses em março desceu 0,083 pontos para 2,442% a três meses, 0,075 pontos para 2,385% a seis meses e 0,009 pontos para 2,398% a 12 meses.

Como antecipado pelos mercados, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu em março reduzir, pela quinta vez consecutiva em seis meses, as taxas de juro diretoras em um quarto de ponto, para 2,5%. A presidente do BCE, Christine Lagarde, deu a entender que a instituição está preparada para interromper os cortes das taxas de juro em abril. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 16 e 17 de abril em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Credores aprovam venda da Inapa Portugal a Carlos Martins por 390 mil euros

Proposta do empresário português no valor total de 600 mil euros inclui ainda a aquisição do negócio da Comunicação Visual e de 100% da Inapa Packaging, operações que terão ainda de ser aprovadas.

A venda da Inapa Portugal à holding familiar de Carlos Martins, fundador da Martifer, foi aprovada esta terça-feira pelos credores da empresa. A proposta de 600 mil euros, dos quais 390 mil euros dizem respeito à distribuidora de papel, inclui ainda a aquisição do negócio da Comunicação Visual, assim como de 100% do capital da Inapa Packaging, cuja venda terá ainda de ser votada nas respetivas assembleias de credores.

A proposta para vender a Inapa Portugal à Black and Blue Investimentos, do chairman da Martifer, não teve votos contra, segundo apurou o ECO. Tal como o ECO avançou esta segunda-feira, a solução levada aos credores pelo administrador de insolvência, Bruno da Costa Pereira, garantirá a reserva da totalidade dos postos de trabalho e a atividade da empresa, na distribuição de papel, após meses “muito difíceis”, no âmbito do processo de insolvência da holding Inapa IPG, que forçou a empresa em Portugal a continuar a operar sem acesso a crédito.

Dos 600 mil euros oferecidos pela holding de Carlos Martins, 390 mil são pela Inapa Portugal, 130 mil pela Inapa Packaging e 80 mil pela Inapa – Comunicação Visual. Aprovada a venda da distribuidora de papel, falta agora viabilizar o negócio da Comunicação Social, cuja assembleia está agendada para esta tarde, e de 100% da Inapa Packaging, o que deverá acontecer na próxima sexta-feira.

Carlos Martins, presidente da Martifer, apresentou a única proposta pelo negócio da Inapa em Portugal.ARMÉNIO BELO / LUSA 27 maio, 2015

Apenas após a aprovação pelos respetivos credores, a proposta una apresentada por Carlos Martins será viabilizada, permitindo manter os três negócios, agora sob a alçada do empresário português, que também já comprou os Estaleiros de Viana.

Questionado pelo ECO, o empresário não quis fazer qualquer comentário para já sobre este assunto.

A proposta para vender a empresa a um investidor nacional surge depois de a companhia ter falhado o plano de revitalização da empresa, depois de ter sido arrastada pela insolvência do grupo, a Inapa IPG, no passado dia 29 de julho, na sequência do colapso na Alemanha devido a uma falha de liquidez de curto prazo, que teve como consequência a insolvência do grupo, depois de a gestão não conseguir a aprovação da Parpública, o seu maior acionista, para uma injeção de emergência de 12 milhões de euros, o que teria repercussão na atividade da holding, puxando-a também para a falência.

A antiga gestão da Inapa IPG, liderada por Frederico Lupi, atirou responsabilidades para a Parpública, o maior acionista, com 44,89%, do capital, mas o antigo presidente da Parpública e o Governo rebateram, no final de janeiro, no Parlamento, as afirmações dos gestores.

À imagem do que já tinha adiantado o ex-presidente da Parpública, Realinho de Matos, numa audição anterior, João Silva Lopes garantiu que “da parte da Inapa não foi apresentado qualquer estudo de viabilidade, nem provas que o Estado iria recuperar o dinheiro“. O mesmo em relação à oferta informal dos japoneses da JPP, a qual “não chegou de forma concreta e formal”.

Quanto ao modo como se desenrolou o processo, “apenas no dia 12 de julho o Governo teve conhecimento de toda esta situação iminente de rutura de tesouraria”, na sequência da suspensão de negociação das ações por parte da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários no dia 11 de julho.

Sobre a situação da Inapa Portugal, o secretário de Estado garantiu, na mesma ocasião, que o Governo estava a acompanhar todo o processo e “tanto quanto é conhecimento da Parpública não há qualquer dívida de salários aos trabalhadores“.

(Notícia atualizada às 12:30)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tarwi Foods levanta 900 mil euros para levar snacks de tremoço para o Médio Oriente

A startup portuguesa tem vindo a desenvolver desde 2021 snacks tendo por base o tremoço. O Médio Oriente é a primeira região na mira da expansão. Espanha e EUA estão na mira.

Catarina Gorgulho, fundadora e CEO da Tarwi Foods.

A portuguesa Tarwi Foods levantou um milhão de dólares (cerca de 924 mil euros) para internacionalizar os snacks à base de tremoço a nível global. O Médio Oriente é a primeira região na mira da expansão, começando pela Arábia Saudita e depois Emirados Árabes Unidos. Espanha e Estados Unidos estão igualmente nos planos da empresa.

“Até agora, a Tarwi foi totalmente construída com capitais próprios, alcançando um crescimento significativo de forma orgânica e com uma estrutura ágil. Este financiamento vai permitir-nos reforçar o que já está a funcionar — investir em talento, educação do consumidor e bases sólidas para a nossa expansão global”, diz Catarina Gorgulho, fundadora e CEO da Tarwi Foods, citada em comunicado.

O capital foi levantado junto da Homegrown Ventures, fundo com experiência de investimento em produtos de consumo (FMCG) e com “know-how prático em startups e acesso ao mercado do Médio Oriente”, destaca a fundadora. “Estamos ainda melhor posicionados para levar o nosso produto a mais consumidores em todo o mundo”, diz.

 

“No Médio Oriente, o nosso primeiro mercado de entrada será a Arábia Saudita, seguido dos Emirados Árabes Unidos em 2026/27. Quanto aos mercados futuros, estamos a considerar Espanha depois de penetrar Portugal, e o próximo mercado após penetrar Portugal/Espanha e Arábia Saudita/EAU, será os Estados Unidos”, adianta a CEO ao ECO.

Fundada em 2021, a startup portuguesa te vindo a desenvolver snacks tendo por base o tremoço, alimento rico em nutrientes, em proteína, fibra e aminoácidos essenciais. Em Portugal, a marca está presente nos grandes retalhistas como Continente, Pingo Doce e Auchan.

O financiamento da Homegrown Ventures irá impulsionar planos de crescimento da Tarwi, incluindo o reforço da sua presença em Portugal, a entrada no Médio Oriente, “aproveitando a forte ligação cultural ao tremoço”.

“A Catarina criou algo notável,” diz Nader Amiri. “O seu foco em produtos saudáveis e ricos em nutrientes tem impacto junto dos consumidores. É um orgulho apoiar o crescimento da Tarwi em Portugal, a sua expansão para o Médio Oriente e a sua contínua inovação”, refere o managing partner da Homegrown Ventures, citado em comunicado.

A empresa está agora focada em recrutamento estratégico para algumas posições. “Atualmente, a nossa equipa é composta por apenas três pessoas e planeamos contratar mais três: um head of sales, marketing manager, e um analista financeiro”, detalha a fundadora.

(notícia atualizada às 12h48 com dados sobre mercados de expansão)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dívida pública sobe pelo terceiro mês para máximos de ano e meio

Dívida pública atingiu os 277,2 mil milhões de euros em fevereiro, o valor mais elevado desde setembro de 2023.

A dívida pública subiu em fevereiro pelo terceiro mês seguido, tendo atingido os 277,2 mil milhões de euros, o valor mais alto desde setembro de 2023.

No segundo mês do ano, o endividamento das Administrações Públicas deu um salto de 2,9 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal.

Esta evolução deveu-se sobretudo ao acréscimo dos títulos de dívida (2,5 mil milhões de euros) e dos Certificados de Aforro (600 milhões de euros), adianta o supervisor financeiro.

Dívida pública volta a subir

Fonte: Banco de Portugal

A dívida pública líquida de depósitos também subiu 2,9 mil milhões de euros em fevereiro, fixando-se nos 259,7 mil milhões, o nível mais elevado desde junho do ano passado.

Embora a dívida pública esteja a crescer em termos nominais, a evolução é normal na primeira metade do ano, quando o IGCP realiza mais operações de financiamento do Estado para todo o ano. Sendo expectável que em outubro venha a registar uma queda expressiva, dado que vence uma linha de obrigações a 10 anos e Portugal precisará de fazer um reembolso de 11,9 mil milhões de euros.

Por outro lado, Portugal tem mantido uma tendência de redução do peso da dívida pública em relação ao PIB. Fechou o ano passado nos 95,3%, o rácio mais baixo desde junho de 2010.

(notícia atualizada às 11h34)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Viva o poder da mente: retiro exclusivo de mindfulness no Vermelho Melides

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 1 Abril 2025

O retiro "The Brain Edit" no Vermelho Melides, de 6 a 9 de abril, oferece uma jornada transformadora de mindfulness e autodescoberta, conduzida por Terrence the Teacher, especialista em bem-estar.

O refúgio perfeito para a mente e o corpo está de regresso ao Vermelho, em Melides. Entre os dias 6 e 9 de abril, o exclusivo hotel de Christian Louboutin recebe a segunda edição do retiro “The Brain Edit”, uma experiência transformadora conduzida por Terrence the Teacher, especialista mundial em mindfulness. Durante quatro dias, os participantes serão guiados numa jornada de autodescoberta, através de meditação, hipnoterapia, ioga e palestras imersivas.

Criado pelo próprio Terrence the Teacher, “The Brain Edit” é um programa que combina mindfulness, Programação Neurolinguística (PNL) e Hipnoterapia Clínica, oferecendo ferramentas para que cada pessoa possa retomar o controlo da sua saúde mental. “Ensino as pessoas a aceder aos seus próprios recursos internos para a mudança”, explica Terrence em conversa com a Fora de Série. A ideia central é que, tal como um editor ajusta um texto, também é possível “editar” o funcionamento do cérebro e otimizar a forma como reagimos ao stress e às emoções do dia a dia.

A ciência apoia esta abordagem. Estudos mostram que a meditação mindfulness altera fisicamente o cérebro, com melhorias notórias na redução do stress e ansiedade, aumento do foco e da criatividade, bem como no reforço da imunidade. “A mente mais otimizada equivale a uma melhoria da qualidade de vida”, reforça o especialista, frisando que estas alterações “são realçadas pelos exames de ressonância magnética feitos a muitos indivíduos, que mostram alterações na forma como os seus cérebros realmente reagem (acendem) antes e depois de aprenderem a meditar. Uma mente mais otimizada equivale a uma melhoria da qualidade de vida das pessoas, sem dúvida”.

O Vermelho Melides, conhecido pelo seu conceito intimista, foi escolhido a dedo para acolher o retiro. “Melides é como um lar longe de casa”, afirma Terrence, elogiando a atmosfera serena, a ligação à cultura local e o enquadramento natural do hotel. “É um espaço que apoia verdadeiramente uma jornada de bem-estar e autocuidado.”

Os dias serão preenchidos por um programa estruturado para um impacto duradouro. Pela manhã, começa-se com uma sessão de ioga adequada a todos os níveis, seguida de um pequeno-almoço nutritivo. Durante o dia, há duas sessões em grupo orientadas por Terrence, bem como momentos para explorar a vila, usufruir dos tratamentos do spa ou agendar sessões individuais. “As palestras trarão uma nova compreensão sobre o poder da mente, enquanto as meditações e hipnoterapia proporcionarão experiências imersivas inesquecíveis”, detalha o mentor do programa.

Um retiro para quem busca mais
Aberto a qualquer pessoa interessada em melhorar a sua saúde mental, “The Brain Edit” promete deixar marcas para além dos dias passados no retiro. “A verdadeira mudança deve continuar a acontecer mesmo depois de regressarmos às nossas vidas”, defende Terrence. Para isso, o retiro é focado no “porquê” e no “como” das práticas de mindfulness, fornecendo ferramentas que os participantes podem implementar a longo prazo.

Os testemunhos de edições anteriores sublinham o impacto do programa. “As pessoas referiram sentir-se mais calmas, presentes e renovadas”, partilha o especialista. Um dos casos mais marcantes foi o de um empresário cético, levado ao retiro pela mulher sem saber ao que ia. “No segundo dia, estava completamente imerso e saiu daqui convencido do poder da meditação mindfulness.”

Não é por acaso que Christian Louboutin acolhe “The Brain Edit” no seu hotel. O designer de sapatos é um adepto das práticas de bem-estar e trabalha com Terrence há mais de 20 anos. “Ele sempre procurou formas de cuidar de si e acompanhou de perto a minha jornada enquanto professor”, revela Terrence. A relação entre os dois tornou-se uma amizade e culmina agora nesta colaboração no Vermelho.

Este retiro atrai também figuras públicas e líderes que buscam equilíbrio num mundo acelerado. “O padrão comum entre eles é a busca incessante por aperfeiçoamento e a falta de tempo para cuidar do seu próprio bem-estar”, observa Terrence. “Aqui, eles aprendem que o segredo não está em desligar do mundo, mas sim em escolher conscientemente como investir o seu tempo para se sentirem mais calmos e conectados.”

A experiência “The Brain Edit” no Vermelho Melides tem um preço a partir de 2.523€, incluindo estadia e refeições, com um desconto especial de 10% nos tratamentos do spa. Uma oportunidade para quem deseja transformar a sua relação com a mente e descobrir o verdadeiro potencial do mindfulness num dos destinos mais exclusivos do Alentejo.

Vermelho Melides
Rua Dr. Evaristo Sousa Gago, nº2, Melides, Portugal
Tel.: 915 280 5111
E-mail: [email protected]

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tribunal Constitucional impede coligação PSD/CDS de usar o nome AD

  • ECO
  • 1 Abril 2025

O Tribunal Constitucional (TC) chumbou o nome da coligação pré-eleitoral que junta PSD e CDS, mas deixa o PPM de fora, quando em 2024 o partido de Gonçalo da Câmara Pereira fazia parte da mesma.

O Tribunal Constitucional chumbou o nome da coligação PSD/CDS, que na corrida às eleições legislativas antecipadas de maio deixou de fora o Partido Popular Monárquico (PPM), avança a revista Visão. Assim, os dois partidos ficam impedidos de concorrer sob o nome Aliança Democrática (AD), visto que, segundo a juíza relatora, “manter a sigla era suscetível de induzir em erro o eleitor, fazendo-o acreditar estar perante a mesma coligação que incluía os monárquicos [nas eleições de 2024]”.

O PPM tinha contestado junto dos juízes do Palácio Ratton contra o uso da designação “Aliança Democrática” pelo PSD e o CDS, pelo facto de a coligação pré-eleitoral já não incluir aquele partido, na corrida às legislativas de 18 de maio. Face a esta contestação, a solução de PSD e CDS foi manterem-se coligados e mudar o nome para “AD – Aliança Democrática – PSD/CDS”. Mas a mudança não convenceu o partido liderado por Gonçalo da Câmara Pereira, que se dizia estar a ser “gravemente lesado”.

Apesar de não ter sido uma decisão unânime, “a maioria” dos juízes do Palácio Ratton “acabou por aprovar o projeto de acórdão” que impede PSD e CDS de serem a AD.

A decisão surge depois de, na semana passada, o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, ter defendido que “não há nada que impeça a utilização da nomenclatura AD do ponto de vista desta candidatura”. No entanto, o líder do PPM assegurava que a sigla não podia ser usada.

“Nos próximos dias, os senhores serão informados qual será o nome da coligação que vai ser registada, mas quero apenas dizer que do ponto de vista jurídico, formal, constitucional não há nenhum problema. (…) Como o país sabe, esta é a candidatura da AD, nós somos a AD”, afirmou então o secretário-geral do PSD.

Agora, o PSD e o CDS terão de encontrar outra designação, numa altura em que todas as sondagens têm sido feitas usando o nome AD para apurar o sentido do voto dos inquiridos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

As holdings mais premiadas nos WARC Effective 100

  • + M
  • 1 Abril 2025

Seis das 25 redes de agências consideradas mais eficazes pela WARC são da WPP. 0. Omnicom Groupe e Publicis Groupe foram, por esta ordem, as outras duas holdings com mais distinções conquistadas.

A WPP foi a companhia mais premiada no ranking WARC Effective 100. Omnicom Groupe e Publicis Groupe foram, por esta ordem, as outras duas holdings com mais distinções conquistadas.

Em termos de redes de agências do grupo, a Ogilvy conquistou o primeiro lugar do ranking pelo terceiro ano consecutivo enquanto a VML assegurou a quarta posição. Ainda da WPP, a Mindshare, a EssenceMediacom, a Wavemaker e a AKQA foram também reconhecidas entre as 25 melhores agências.

Já entre as agências de meios, a Wavemaker Bombaim garantiu o primeiro lugar, tendo a Mindshare Nova Iorque, a EssenceMediacom Nova Iorque, a Mindshare Amesterdão, a Mindshare Bombaim e a Wavemaker Londres também ficado entre as 20 melhores.

A Ogilvy Bombaim, a Ogilvy Londres e a Ogilvy Atenas conquistaram também lugares entre as 20 agências criativas mais eficazes.

As equipas da WPP foram também responsáveis por metade das dez campanhas mais eficazes deste ano, destacando-se “The Cost of Beauty”, da Unilever, criada em parceria pela Ogilvy e pela Mindshare, que conquistou o terceiro lugar.

A distinção surge após a WPP também ter alcançado o primeiro lugar nos rankings Media 100 e Creative 100 da WARC.

“Conquistar a tripla coroa da WARC realça o talento e a dedicação das nossas equipas. Estas classificações evidenciam o nosso compromisso em entregar ideias criativas e inovadoras que geram resultados tangíveis e crescimento para os nossos clientes. É um momento de orgulho ver tantas das nossas agências reconhecidas globalmente pelo seu trabalho excecional”, diz Mark Read, CEO da WPP, citado em comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cuatrecasas fatura 436,1 milhões de euros em 2024

Sem revelar o valor específico do escritório em Portugal, a Cuatrecasas avança que encerrou o ano de 2024 com uma faturação de 436,1 milhões de euros.

A Cuatrecasas encerrou o ano de 2024 com uma faturação de 436,1 milhões de euros. Segundo a firma, este valor representa um aumento de 12,2% em comparação com o ano anterior. A sociedade de advogados não revelou o valor específico do escritório em Portugal.

“Pelo segundo ano consecutivo, o crescimento situa-se nos dois dígitos e é o mais elevado dos últimos cinco anos. Entre 2020 e 2024, a sociedade registou um aumento acumulado do volume de negócios de 38,3% (120,8 milhões de euros). Se a tendência atual se mantiver, a Cuatrecasas espera ultrapassar a barreira dos 500 milhões de euros de receitas em menos de três anos“, refere a firma em comunicado.

Em termos de profissionais, a Cuatrecasas terminou o ano de 2024 com uma equipa de 1.990 colaboradores, mais 4,2% do que em 2023.

Crescemos em Espanha, Portugal e na América Latina e intensificámos a nossa presença em setores de grande impacto como a arbitragem internacional, o imobiliário, o private equity, as infraestruturas e a energia, entre outros. O sucesso não acontece por acaso. É o resultado de um plano estratégico bem definido, que colocou o cliente no centro da organização e aposta no talento, na inovação e no conhecimento”, sublinha o presidente executivo Rafael Fontana.

No seu Relatório de Sustentabilidade Corporativa 2024, no qual presta contas da gestão em áreas não financeiras, a firma destaca o investimento em inovação e otimização de processos, especialmente em IA generativa, que ascendeu a 3,6 milhões de euros. “Na estratégia institucional para atingir os objetivos de paridade de género e diversidade, mantém a taxa de presença feminina nos comités e órgãos de gestão. Na área da contribuição social, o tempo despendido pela Cuatrecasas em serviços pro bono atingiu umas significativas 4.017 horas, mais 34,4% do que em 2020”, acrescentam.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Preços abrandam na Zona Euro com inflação a cair para 2,2%

Taxa de inflação subjacente - que exclui preços energia e alimentos e é seguida pelo BCE - também recuou e ficou abaixo das expectativas dos analistas.

Os preços na Zona Euro continuam a abrandar em 2025. A taxa de inflação anual recuou pelo segundo mês seguido, ao situar-se nos 2,2% em março, menos 0,1 pontos percentuais em relação ao mês anterior, beneficiando da queda dos preços da energia.

Por outro lado, e de acordo com os dados preliminares do Eurostat divulgados esta terça-feira, a inflação subjacente — que exclui os preços da energia e dos alimentos — cedeu para 2,4%, e ficou aquém do esperado pelos analistas (2,5%).

A leitura final destes dados será divulgada a 16 de abril, na véspera da reunião do conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE) que vai decidir o rumo das taxas de juro na moeda única. Os mercados estão a antecipar um novo corte de 0,25 pontos nas taxas oficiais, mas deixam o cenário ainda em aberto, com possibilidade de uma pausa.

Preços abrandam

Fonte: Eurostat; Dados de março preliminares.

Energia trava inflação

Para a desaceleração dos preços dos bens e serviços que as famílias compram diariamente contribuiu em grande medida a queda dos preços da energia, que cederam 0,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em termos mensais registaram uma queda de 1,2%.

Já os preços dos alimentos processados tiveram a maior aceleração, com a taxa anual a passar dos 3% em fevereiro para os 4,1% em março. Seguem-se os preços dos serviços que, embora desacelerando, ainda observam uma taxa de inflação de 3,4%.

Portugal foi um dos cinco países da Zona Euro a registar um índice de preços no consumidor abaixo dos 2% em março, registando uma taxa de inflação de 1,9% (menos 0,6 pontos percentuais em relação a fevereiro).

A taxa de inflação mais baixa foi registada em França (0,9%) e a mais alta na Estónia, Croácia e Eslováquia (4,3%).

(Notícia atualizada às 10h23)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Reporte ESG pode vir a ser menos exigente na UE que em Portugal

A simplificação de regras ESG na UE pode ditar que menos empresas sejam obrigadas a este relato do que o previsto na lei portuguesa, ao dia de hoje. Porém, é expectável que lei portuguesa acompanhe.

A Comissão Europeia lançou, em fevereiro, um pacote de simplificação que incidiu sobre três diplomas de sustentabilidade. As alterações que este pacote implica na diretiva de reporte de sustentabilidade dita um corte de 80% no universo de empresas abrangidas diretamente pelas obrigações de relato. Esta “talhada” pode determinar que a diretiva europeia acabe por se tornar menos abrangente do que as regras que já estão, à data, em vigor em Portugal.

O número de empresas abrangidas pela Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa (CSRD), que obriga as empresas a divulgarem informações sobre o impacto das suas atividades nas questões ambientais, sociais e de governança (ESG), vai encolher em 80%, de acordo com o pacote de simplificação Omnibus, proposto pela Comissão Europeia em fevereiro.

O objetivo apresentado é que a diretiva passe a aplicar-se apenas a empresas com um balanço superior a 25 milhões de euros e um volume de negócios superior a 50 milhões de euros, e que contem com mais de 1.000 trabalhadores. Antes, a fasquia do número de trabalhadores estava nos 250 e a diretiva de reporte aplicava-se também às pequenas e médias empresas cotadas.

Se esta alteração for aprovada, “torna o âmbito de aplicação da CSRD mais restritivo do que aquele que hoje é aplicável em Portugal“, alerta Madalena de Oliveira Perestrelo, consultora sénior de Bancário, Financeiro e Fusões e Aquisições na PLMJ.

Hoje, em Portugal, o Código das Sociedades Comerciais obriga as grandes empresas de interesse público com mais de 500 trabalhadores a fazerem relato de sustentabilidade. Já a proposta Omnibus de alteração da CSRD limita a obrigatoriedade de reporte às grandes empresas (independentemente de serem de interesse público ou não) com mais de 1.000 trabalhadores. Assim, conclui Perestrelo, caso o Omnibus seja aprovado, “haverá empresas portuguesas que hoje estão sujeitas à obrigação de reporte de sustentabilidade e que deixarão de o estar“.

“Se for apenas pela definição do tipo de sociedade e prazos previstos, sim, [tendo em conta o Código das Sociedades Comerciais] existem sociedades que se for aprovada a alteração Omnibus deixam de estar obrigadas [ao reporte de sustentabilidade]“, confirma a sócia da SRS Legal Carla Neves Matias.

De acordo com a sócia de Compliance da Macedo Vitorino, Cláudia Martins, “a CSRD prevalece sobre normas nacionais que a contrariem, mas apenas para impedir que os Estados-Membros reduzam os requisitos mínimos estabelecidos pelo direito da União, não para obstar à adoção de regras mais exigentes no plano nacional”, pelo que a lei portuguesa pode manter-se mais exigente ou ampla que a lei europeia.

“Ainda assim, não seria despiciendo afastar a hipótese de revisão do Código das Sociedades Comerciais, em função das alterações introduzidas na CSRD“, reconhece a sócia de Compliance da Macedo Vitorino. “Se a proposta Omnibus for aprovada, é provável que o Código das Sociedades Comerciais seja ajustado para refletir os novos critérios”, o que significa que algumas empresas atualmente obrigadas ao reporte de sustentabilidade poderão deixar de o estar caso não cumpram os novos limiares“, afere, ainda, Tânia Nogueira, advogada associada da Antas da Cunha Ecija.

Os critérios previstos no Código das Sociedades Comerciais, explica Madalena Perestrelo, resultam da transposição da NFRD – Non Financial Reporting Directive, a diretiva sobre relato de sustentabilidade de 2014 e que era aplicável antes da CSRD.

Ainda assim, ressalva Tânia Nogueira, prevê-se no pacote Omnibus que seja introduzido um modelo de reporte voluntário simplificado para empresas que integram cadeias de valor de entidades que estão obrigadas a esse reporte. Isto é, as entidades obrigadas ao reporte podem solicitar informações de sustentabilidade às empresas que integram a sua cadeia de valor.

Agora, o futuro da proposta Omnibus e as respetivas repercussões dependem das negociações com o Parlamento Europeu e o Conselho. “As alterações à CSRD, CSDDD [Diretiva de Devida Diligência em Sustentabilidade Corporativa] e CBAM [Mecanismo de Carbono Transfronteiriço] vão entrar em vigor assim que os colegisladores tenham chegado a acordo sobre as propostas”, afirma fonte oficial da Comissão, realçando que o Executivo Europeu apela a que o pacote Omnibus seja tratado “com prioridade”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hospital da Luz Lisboa entra no top50 da Europa

  • ECO
  • 1 Abril 2025

Ranking publicado pelo jornal espanhol El Confidencial aponta o hospital do grupo Luz Saúde entre os 50 melhores da Europa. Hospital sueco lidera a lista.

O Hospital da Luz Lisboa, do grupo Luz Saúde, entrou na lista dos 50 melhores hospitais da Europa, segundo um ranking publicado pelo jornal espanhol El Confidencial. Naquela lista, a Luz Lisboa surge no 49º lugar de um ranking liderado pelo Karolinska Universitetssjukhuset (Suécia), seguido do Charité – Universitätsmedizin Berlin (Alemanha) e do Universitätsspital Zürich (Suiça).

O Luz Lisboa é o único hospital português a entrar neste ranking europeu e, de acordo com o estudo revelado pelo jornal espanhol, são vários os indicadores que permitiram a escolha. “O Hospital da Luz Lisboa é o centro mais prestigiado de Portugal e é líder em cirurgia robótica, oncologia, cardiologia e medicina digital, destacando-se pela sua inovação em diagnóstico e tratamentos personalizados. O seu modelo de atendimento integral e a sua adoção de tecnologia avançada tornam-no um dos hospitais mais modernos da Europa”, lê-se no estudo citado pelo El Confidencial.

Quais são os critérios para a seleção deste ranking? A reputação dos hospitais junto dos profissionais de saúde, indicadores clínicos, a experiência dos doentes e o nível académico e de investigação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Criadora do ChatGPT fecha maior ronda de capital de sempre

OpenAI angariou 40 mil milhões de dólares de um grupo de investidores liderado pelo SoftBank, ficando avaliada em 300 mil milhões de dólares.

A norte-americana OpenAI, criadora do ChatGPT, fechou na segunda-feira a maior ronda de capital de sempre por parte de uma empresa tecnológica, ao angariar 40 mil milhões de dólares de um grupo de investidores que inclui o japonês SoftBank.

A imprensa internacional diz tratar-se da maior ronda de financiamento de sempre de uma empresa tecnológica a nível mundial, superando em quase três vezes o recorde anterior, citando dados da PitchBook. A operação avalia a startup liderada por Sam Altman em 300 mil milhões de dólares.

Segundo a própria OpenAI, que anunciou esta ronda num comunicado, o novo financiamento destinar-se-á a investigação e desenvolvimento em inteligência artificial (IA), com vista à “entrega de ferramentas cada vez mais poderosas às 500 milhões de pessoas que usam o ChatGPT todas as semanas”.

Além disso, a empresa pretende “escalar a infraestrutura de computação”, numa altura em que a popularidade da conhecida plataforma de IA generativa tem exigido cada vez mais capacidade de processamento.

No mês passado, a OpenAI viu-se forçada a limitar o uso de uma nova funcionalidade de geração de imagens, com Altman a assumir na rede social X que os servidores da empresa estavam “a derreter”:

Em reação ao novo investimento, a empresa diz-se “entusiasmada” com a “parceria com o SoftBank”, que foi fundado pelo multimilionário Masayoshi Son. “Poucas empresas sabem como escalar tecnologias transformadoras como eles”, aponta a OpenAI.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.