Euribor desce a três meses e sobe a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 5 Novembro 2024

Com as alterações desta terça-feira, a taxa a três meses, que baixou para 3,057%, continuou acima da taxa a seis meses (2,923%) e da taxa a 12 meses (2,630%).

A Euribor desceu esta terça-feira a três meses e subiu a seis e a 12 meses em relação a segunda-feira. Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 3,057%, continuou acima da taxa a seis meses (2,923%) e da taxa a 12 meses (2,630%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, subiu esta terça-feira para 2,923%, mais 0,007 pontos. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a agosto mostram que a Euribor a seis meses representava 37,6% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representavam 33,2% e 25,8%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, avançou esta terça-feira para 2,630%, mais 0,011 pontos do que na segunda-feira.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses desceu esta terça-feira, ao ser fixada em 3,057%, menos 0,018 pontos.

A média da Euribor em outubro desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em setembro e com mais intensidade nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em setembro desceu 0,267 pontos para 3,167% a três meses (contra 3,434% em setembro), 0,256 pontos para 3,002% a seis meses (contra 3,258%) e 0,245 pontos para 2,691% a 12 meses (contra 2,936%).

Em 17 de outubro, o BCE cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar “no bom caminho” e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Azul pede análise a “incumprimento” pela TAP em empréstimo de 2016

  • ECO
  • 5 Novembro 2024

A companhia brasileira acionou o agente fiduciário do financiamento concedido à TAP para que verifique se a companhia portuguesa está a violar disposições do contrato.

A Azul e a TAP estão em desacordo sobre o pagamento de uma dívida contraída em 2016 pela companhia portuguesa, num montante superior a 160 milhões de euros. A companhia brasileira solicitou ao agente fiduciário do empréstimo para que analise a situação de “incumprimento”, avança o Diário de Notícias.

A administração da Azul notificou a Bondholders, uma sociedade com sede em Valência e que atua como security agent da operação, para que analise com “urgência” a situação e convoque “uma assembleia extraordinária” para discutir as falhas no cumprimento do contrato pela TAP SGPS. Foram também notificadas a Parpública e a administração da companhia portuguesa.

Segundo a mesma notícia, a Azul pretende ainda que a Bondholders avalie “a possibilidade de desencadear a extinção antecipada das obrigações”. O empréstimo, no valor de 90 milhões de euros, foi subscrito em 2016, quando David Neeleman era simultaneamente acionista da TAP e CEO da Azul. Os títulos têm um juro elevado, de 7,5%, que, além disso, é composto. A fatura para a TAP SGPS já vai em 165,7 milhões, segundo o cálculo feito pelo Banco Santander.

A Azul enviou em setembro uma carta à TAP e ao Governo a solicitar um “aperfeiçoamento” das garantias prestadas no âmbito da subscrição das obrigações, que diz não estarem a ser cumpridas, ou um pagamento antecipado da dívida, com negociação dos juros devidos, como avançou o ECO. Uma das preocupações prende-se com o esvaziamento dos ativos da TAP SGPS, que deixou de ter qualquer participação na TAP SA, dona da transportadora aérea.

O CEO da companhia brasileira já ameaçou romper o acordo comercial entre a Azul e a TAP no Brasil, tendo informado os interessados na privatização da companhia portuguesa dessa possibilidade. O diferendo esteve também na agenda da recente visita do ministro dos Portos e Aeroportos brasileiros a Portugal, que inclui um encontro com o Governo.

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Juntar Crédito Pessoal a Crédito Habitação: É Possível?

  • Conteúdo Patrocinado
  • 5 Novembro 2024

Cada vez mais portugueses recorrem aos créditos ao consumo. Não é, por isso, de estranhar que se acumulem vários créditos em simultâneo ao longo dos anos.

Optar por um crédito consolidado que permita juntar crédito pessoal a crédito habitação poderá ser a solução ideal para poupar todos os meses nas suas prestações.

Se pretende saber quanto pode poupar por mês ao consolidar os seus créditos, pode fazer uma simulação online gratuita, sem qualquer compromisso.

Posso Juntar Créditos Num Só Contrato?

Se possui mais do que um empréstimo, é importante que saiba que é possível juntar créditos num só contrato. Pode fazê-lo por meio de um crédito consolidado.

Um crédito consolidado não é nada mais do que um empréstimo onde condensa todas as suas dívidas com créditos já contraídos. Isto é, em vez de pagar dois ou mais empréstimos todos os meses, passa a pagar um único empréstimo, afeto a uma única taxa de juro e a um único credor.

Num crédito consolidado poderá juntar as suas dívidas com cartões de crédito, créditos pessoais, automóvel e até de créditos hipotecários.

Posso Juntar Crédito Pessoal a Crédito Habitação?

Juntar crédito pessoal a um crédito habitação é possível e pode ser a solução que procura para obter uma poupança significativa todos os meses com os seus empréstimos.

Ao juntar todos os seus créditos com o de habitação estará, no fundo, a recorrer a um crédito consolidado com hipoteca, também conhecido como crédito multifunções. Dependendo da idade do cliente, este crédito hipotecário poderá ter um prazo de maturidade a chegar aos 40 anos, o que permitirá diluir a sua dívida por prestações mensais mais baixas.

Outra vantagem é a taxa de juro mais reduzida. Isto acontece porque as taxas de juro aplicadas aos créditos ao consumo são frequentemente mais altas. Ao juntar este tipo de financiamentos com o seu crédito habitação, irá utilizar o próprio imóvel como garantia de crédito, conseguindo uma taxa mais baixa.

Todavia, não se esqueça de que, mesmo com taxas de juro mais baixas, se alargar em demasia os prazos de pagamento, a dívida total poderá aumentar.

Quanto Posso Poupar ao Juntar Créditos?

Agora que já sabe que pode juntar crédito pessoal a crédito habitação num único contrato, importa perceber o real potencial que esta solução lhe poderá oferecer a nível de poupança mensal.

São várias as variáveis que poderão influenciar a poupança: tipos de crédito que irá consolidar, prazo de maturidade do crédito consolidado e subscrição de produtos adicionais são alguns exemplos.

Para o ajudar a avaliar, vamos dar o exemplo concreto da Catarina e do Sérgio, que têm 51 e 57 anos, respetivamente, e um filho. Em conjunto, trazem para casa cerca de 3.100 € líquidos de salário, todos os meses.

Todavia, atualmente possuem:

● Cartões de Crédito;

● 2 Créditos Pessoais;

● Crédito Habitação.

No total, pagam por mês 2.490€ em mensalidades com os seus créditos, o que acaba por ser demasiado para o orçamento mensal da família.

Após juntarem todos os créditos num só, passaram a pagar 1.353.46 €. Ou seja, ao optarem por uma solução de crédito consolidado com hipoteca, a Catarina e o Sérgio conseguiram uma poupança mensal de 1.136,54€.

Quais os Melhores Créditos Para Consolidar?

Existem 2 tipos de crédito consolidado que convém conhecer antes de avançar.

Crédito Consolidado ao Consumo: tem um limite máximo de 75.000 € financiados e não permite incluir crédito habitação. Nesta opção poderá juntar, por exemplo, o cartão de crédito e crédito pessoal;

Crédito Consolidado com Hipoteca: permite consolidar o crédito habitação com crédito pessoal e não possui um teto de financiamento.

Devido às elevadas taxas de juro praticadas, as soluções de cartão de crédito e linhas de crédito são as mais impactadas quando consolidadas, pois permitem obter uma redução considerável na prestação mensal.

Contudo, se já possui um crédito habitação, poderá fazer sentido juntar todos os créditos num só e aproveitar os baixos spreads atualmente praticados.

Onde Posso Consolidar Crédito Habitação Com Pessoal?

São várias as instituições bancárias em Portugal que permitem consolidar créditos ao consumo com crédito habitação.

Todavia, importa saber que nem todas permitem consolidar dívidas de cartão de crédito com um crédito habitação. Ou seja, é mais fácil juntar crédito pessoal a crédito habitação.

Assim, recorrer a uma intermediária de crédito poderá ser uma boa ajuda, pois além de o aconselharem, poderão encontrar a solução que melhor se adequa à sua situação particular. Além disso, estes profissionais estarão ao seu lado durante todo o processo de contratação do crédito consolidado com hipoteca.

Quais as Vantagens de Um Crédito Consolidado?

Existem várias vantagens ao juntar vários créditos num só, especialmente quando falamos de crédito pessoal:

Poupança Mensal: a grande vantagem é, sem sombra de dúvida, a poupança. Ao optar por um crédito consolidado com hipoteca estará a utilizar o seu imóvel como garantia de pagamento. Isto permitirá obter taxas de juro mais vantajosas quando em comparação com outras soluções de crédito consolidado;

Pagamento Simplificado: em vez de pagar várias mensalidades, quiçá a diferentes entidades bancárias, concentrará toda a sua dívida numa única prestação;

Prazo de Pagamento Alargado: ao juntar todos os créditos num só, ficará com um novo prazo de pagamento mais alargado, pois estará a contratar um crédito único, de raiz. Além disso, a maioria dos créditos consolidados ao consumo estão limitados a um prazo de 84 meses por oposição a um crédito consolidado com hipoteca, que vai até aos 40 anos de prazo máximo;

Diminuição da Probabilidade de Incumprimento: ao juntar crédito pessoal a crédito habitação, os seus encargos mensais diminuirão, o que conduzirá a uma gestão mais eficaz do seu orçamento mensal. Desta forma, é menos provável que entre em incumprimentos com pagamentos;

Aprovação Mais Fácil: ao dar o seu imóvel como garantia de crédito, estará a dar ao banco uma maior rede de segurança, pelo que o seu empréstimo poderá ser mais facilmente aprovado.

Existem, contudo, algumas desvantagens ao optar por juntar crédito habitação e pessoal. São elas:

Possível Aumento do Montante Total em Dívida: ao consolidar os seus créditos com uma hipoteca, estará a estender o prazo de pagamento. Dependendo dos créditos que consolida, isto poderá conduzir a um aumento do montante total (MTIC) que pagará, pois estará a estender o tempo durante o qual estará em dívida para com o banco;

Aumento do Prazo de Pagamento: para conseguir prestações mensais mais reduzidas, estará a aumentar o prazo de maturidade do crédito fazendo com que, naturalmente, demore mais tempo a pagá-lo;

Possível Risco de Perder a Habitação: ao contratar um crédito consolidado com hipoteca estará a dar o seu imóvel como garantia de pagamento. Caso entre em incumprimento com os seus pagamentos, o banco poderá penhorar a sua casa.

Quanto Tempo Demora Uma Aprovação?

Aprovar um crédito consolidado com hipoteca é um processo que depende de algumas fases. Contudo, a pré-aprovação inicial é relativamente rápida, sendo que em algumas instituições financeiras consegue tê-la em apenas 4 dias úteis.

Contudo, sempre que um crédito está dependente de um imóvel, a concessão fica pendente da avaliação do mesmo e do consequente sucesso das fases em que processo de aprovação se divide: desde a visita de um avaliador do banco até à concretização final da aprovação que permitirá avançar com a concessão do crédito.

O processo de concessão do crédito consolidado com hipoteca demora, em média, cerca de 30 dias.

Em Suma, Juntar Créditos é Uma Boa Opção?

Sabemos bem que o dinheiro não estica e fazer face a todas as despesas mensais pode ser um exercício de paciência e perícia financeira. Juntar crédito pessoal a crédito habitação é, por isso, uma boa opção para quem pretende obter um alívio mensal nos pagamentos das suas prestações.

Com o que poupa ao juntar todos os créditos num só, poderá conseguir alguma folga para constituir um fundo de emergência ou para um projeto que ambiciona concretizar.

Ainda assim, deverá ter em mente que ao alargar o prazo de pagamento, o crédito poderá também ficar mais caro e, dando o seu imóvel como garantia de pagamento, estará a dar um sinal de maior segurança ao banco, mas também estará a incorrer no risco de perder a casa.

Antes de tomar uma decisão, procure informar-se junto de profissionais especializados em intermediação de crédito, pois saberão dar-lhe o acompanhamento certo durante todo o desenrolar do processo e serão uma preciosa ajuda na escolha da solução que melhor se adequa a si.

FAQs

O que é um crédito multifunções?

Um crédito multifunções é um empréstimo que permite adicionar um financiamento extra ao contrato de crédito hipotecário. Pode ser usado tanto na altura que compra a casa e precisa de dinheiro para fazer obras como para juntar os seus créditos ao consumo ao seu crédito habitação.

Quais os melhores créditos para consolidar?

Devido às suas altas taxas de juro, as soluções de cartão de crédito e linhas de crédito são as mais impactadas quando consolidadas. Isto porque a consolidação permitirá conseguir uma taxa de juro mais baixa e, consequentemente, uma redução considerável na prestação mensal.

Qual o melhor banco com crédito consolidado?

Não há uma resposta universal a esta questão, uma vez que cada caso é um caso. Naturalmente, o melhor banco será aquele que lhe apresentar a proposta mais barata. No entanto, só chega a esta resposta se comparar diversas ofertas e é nesta tarefa que um intermediário de crédito pode ser uma preciosa ajuda.

Quais os custos de juntar crédito pessoal à habitação?

Ao juntar um crédito pessoal com crédito habitação, é provável que se depare com custos associados à celebração de um novo contrato de financiamento. Isto inclui: comissão de abertura (se aplicável), Imposto de Selo e taxa de amortização. No caso desta última, todos os créditos com taxa variável estão isentos até final de 2024.

Adicionalmente, poderá ter de encaixar gastos com a nova escritura e a comissão de avaliação. Atualmente, diversos bancos têm campanhas em que oferecem este tipo de encargos, pelo que deve analisar o mercado.

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Digi lança site e já permite contratar serviços em Portugal

A nova operadora lançou esta terça-feira de manhã o site onde permite contratar os serviços e ver todas as informações. Serviço é mais barato, mas limitado face à concorrência.

A nova operadora Digi começou esta terça-feira de manhã a vender os seus serviços no mercado português, incluindo comunicações fixas, móveis e televisão, com combinações a preços que podem ser menos de metade dos praticados pelas operadoras já estabelecidas com redes próprias, porém, com várias limitações.

O site da operadora ficou disponível por volta das 9h30, menos de 24 horas depois de a empresa se ter apresentado ao país num evento que decorreu em Lisboa, e no qual se queixou de estar a enfrentar “barreiras” à sua entrada. Exemplo disso é o facto de a empresa não ter conseguido instalar, para já, nenhuma antena nos túneis do metro de Lisboa.

O site da Digi permite escolher as ofertas a contratar e ver a quanto fica no final

O novo portal da empresa de origem romena, que pouco depois do lançamento ainda apresentava muita instabilidade, também mostra que a Digi conseguiu ultrapassar algumas das dificuldades nas negociações com as televisões, mas não todas. Na lista de canais incluídos na oferta da Digi não consta nem a SIC, nem a SIC Notícias.

Pelo contrário, a operadora foi capaz de resolver o diferendo com a Media Capital, que foi público, pelo que TVI e CNN Portugal estão incluídos no serviço, assim como os canais da estação pública RTP. Nesta fase, com “mais de 60 canais” disponíveis, a empresa disponibilizará uma box com funcionalidades mais básicas e promete lançar uma aplicação para ver TV no telemóvel ou no tablet “brevemente”.

Na internet fixa, a Digi oferece, nesta fase, velocidades até 1 Gbps (gigabit por segundo), exigindo uma fidelização de apenas três meses, em comparação com os 24 meses normalmente praticados no mercado. Também é possível juntar telefone fixo à oferta de fibra. Mas não é clara a abrangência territorial.

O site permite verificar se uma determinada morada tem cobertura. O ECO testou duas diferentes, uma na área metropolitana de Lisboa e outra no interior do país, no distrito de Santarém. Para a primeira, o site indicou que não tem cobertura, apesar de existir um ponto de acesso de fibra no edifício, como foi possível comprovar empiricamente. A segunda, numa região rural, também ainda não tinha cobertura.

Em relação ao móvel, a Digi disponibiliza plafonds a começar nos 50 GB mensais, com os gigas não gastos a acumularem para o mês seguinte, podendo ser gastos até ao fim desse mês. Também é possível optar por dados ilimitados.

Ao permitir combinar vários serviços ao gosto do consumidor, os preços são apresentados de forma individual: cada cartão de telemóvel começa nos quatro euros mensais; a internet fixa custa dez euros, a televisão soma mais 12; e o telefone fica por mais um euro, no mínimo. Com isto, um pacote com quatro serviços na Digi pode ficar por menos de 30 euros, IVA incluído, o que compara com os mais de 60 cobrados pela operadora com maior quota de mercado.

Mas as comparações devem ser feitas com cautela. Não é clara a abrangência territorial da rede de fibra da Digi e a própria empresa assume que ainda terá de melhorar a sua rede móvel, por exemplo, no que toca à cobertura no interior de edifícios. Além disso, na maior parte dos locais em Portugal continental, a empresa disponibiliza apenas 2G ou 4G, com cobertura de 93% da população, enquanto o 5G, que só existe em áreas urbanas, cobre apenas 40% dos portugueses.

Quanto às zonas negras, além do metro de Lisboa, a empresa ainda não está disponível nas regiões autónomas. E, nesta primeira fase, não aceita clientes empresariais.

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Bancos devem “aproveitar bons resultados” para investir de forma “inteligente”

Vice-governadora do Banco de Portugal lembrou a “evolução fabulosa” que o setor teve na última década e meia. Agora deve aproveitar bons resultados para investir de forma “inteligente”.

Os bancos tiveram uma “evolução fabulosa” na última década e meia, mas devem aproveitar os bons resultados para investirem de forma “inteligente” para responder aos desafios tecnológico e ambiental, defendeu a vice-governadora do Banco de Portugal esta terça-feira.

É tempo de investir, é a altura certa para se pensar no negócio. Será determinante para o futuro dos bancos”, referiu Clara Raposo na conferência Money Summit, organizada pela EY.

“É o momento de olharem para o modelo de negócio e definirem onde querem investir e serem inteligentes, é isso que o Banco de Portugal quer”, acrescentou logo a seguir, apontando para os vários desafios que o setor enfrenta, incluindo o desafio tecnológico e ambiental.

Segundo a vice-governadora, os bancos devem “aproveitar os bons resultados para olharem para o futuro” e definir “que banco querem ter daqui a 15 anos”.

“As necessidades de investimento são significativas (…) mas são importantes”, frisou.

Clara Raposo sublinhou que as novas tecnologias vão dar a oportunidade aos bancos para inovarem e apresentarem ofertas diferenciadas, personalizar produtos e serviços, permitindo aumentar a eficiência e a proteção contra ataques informáticos.

“Para as instituições de menor dimensão o desafio é ainda maior tendo em conta proporção e os ganhos de escala”, avisou a supervisora.

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Fintechs nacionais já levantaram 1,16 mil milhões de euros

Este ano já nasceram mais 37% fintechs nacionais do que em 2023, que foi acompanhado por um crescimento de quase 2% do investimento acumulado, revela o "Portugal Fintech Report 2024".

O ecossistema fintech português atingiu um investimento acumulado de 1,16 mil milhões de euros este ano, com 85% das companhias a contar com investidores internacionais, segundo o “Portugal Fintech Report 2024”, conhecido esta terça-feira. Este ano nasceram mais fintechs, uma subida de 37% relativamente ao ano anterior.

Desde o nosso primeiro relatório em 2017, o cenário do setor fintech evoluiu significativamente, não só pela disrupção tecnológica como em adoção do mercado. No entanto, os desafios dos longos ciclos de vendas e de escalar internacionalmente continuam a necessitar de atenção. A Inteligência Artificial continua a atrair investidores, sublinhando-se o facto de 71% dos fundadores indicarem o seu impacto positivo na eficiência e produtividade do setor”, diz Mariana Gorjão Henriques, membro da direção da Portugal Fintech, citada em comunicado.

Depois de em 2023 o ecossistema ter atingido um investimento acumulado de 1,14 mil milhões de euros, este ano esse valor sobe 1,8% para 1,16 mil milhões, com 11% das fintechs a serem criadas neste ano, uma recuperação face a 2023, ano de menor registo (3%).

Fonte: Portugal Fintech Report 2024.

Os números da Portugal Fintech revelam também que o peso dos investidores internacionais aumentou. “No ano passado, apenas 42% das empresas tinha investidores internacionais, mas este ano esse valor subiu para 85%, revelando um crescimento significativo no interesse global e apoio às fintechs portuguesas”, destaca o relatório.

Lisboa acolhe mais de metade das fintechs, mantendo-se com 60% do maior fintech hub para as empresas nacionais, seguido do Porto (16%) e Braga (5%). Fora de Portugal, destaque ainda para o Reino Unido que agrega cerca de 8% das fintechs nacionais.

 

Fonte: Portugal Fintech Report 2024.

Apesar do crescimento do investimento no ecossistema, a exigência de métricas de vendas e tração (41%), seguido pela capacidade de escalar internacionalmente (21%) e o país onde está sediado, devido a questões fiscais ou legislação laboral, por exemplo (13%), são os principais obstáculos listados pelos fundadores na hora de levantar capital.

“Dado o pequeno mercado de Portugal, é fundamental fortalecer as estratégias de go-to-market internacionais, com suporte em diplomacia económica e na diáspora para superar os longos ciclos de vendas, sobretudo no setor bancário, onde os processos de procurement podem ser demorados”, refere comunicado.

Ao nível de talento, as necessidades das fintechs mudaram substancialmente. Em 2024, a dificuldade em contratar talento na área tech diminuiu de 75% para 44%, enquanto os desafios de recrutamento em marketing e vendas aumentaram de 8% para 20%, “refletindo uma transição no ecossistema fintech de desenvolvimento de produto para vendas e expansão comercial.”

Fonte: Portugal Fintech Report 2024.

Quando se trata de colaboração com incumbentes, 28% das fintechs apontam a disparidade cultural como um obstáculo, e 67% referem que as parcerias demoram mais de um ano a serem fechadas. “Para acelerar este processo, é essencial melhorar o canal de interação e startups com incumbentes”, destaca o comunicado.

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Governo quer arrancar obras no Humberto Delgado a 25 de novembro

  • ECO
  • 5 Novembro 2024

O Executivo prevê assinar o auto de consignação das obras ainda este mês. ANA está na fase final de escolha do consórcio que fará a construção.

As obras no aeroporto Humberto Delgado deverão arrancar até ao final do mês. O Governo prevê assinar o auto de consignação no dia 25 de novembro, segundo notícia o Jornal de Negócios.

Segundo a mesma publicação, a ANA já selecionou os consórcios construtores que, nos próximos dias, vão ser chamados a apresentar as suas melhores ofertas finais. Em disputa pelo investimento, que supera os 300 milhões de euros, estão consórcios de empresas portuguesas e espanholas.

A intervenção no Humberto Delgado inclui a ampliação do terminal 1, alterações na pista com a construção de entradas múltiplas e saídas rápidas e a criação de uma placa de estacionamento no Aeródromo de Figo Maduro, cujo perímetro passará a integrar a concessão da ANA, mediante uma compensação a pagar ao Estado. As obras permitirão aumentar o número de movimentos de aeronaves de 38 para 45 por hora, elevando o número de passageiros para entre 40 e 50 milhões.

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Hoje nas notícias: TAP, professores e Função Pública

  • ECO
  • 5 Novembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A brasileira Azul acionou o agente fiduciário do empréstimo à TAP, o que pode afetar a privatização da transportadora portuguesa. De abril deste ano a julho de 2027, 90% dos docentes atuais estarão no topo da carreira. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira, dominada pelas eleições nos EUA.

Processo da brasileira Azul pode afetar privatização da TAP

A brasileira Azul notificou a Bondholders, empresa que serviu de agente fiduciário do empréstimo de 90 milhões de euros à TAP SGPS, acordado em 2016, para que analise a situação de “incumprimento” das condições do contrato por parte da companhia aérea portuguesa. No documento, a Azul pede “urgência” à firma com sede em Valência na análise da situação e exige a realização de “uma assembleia extraordinária” para discutir as faltas da TAP SGPS no cumprimento do acordo. Este processo pode afetar a privatização da transportadora nacional e, caso haja uma decisão que antecipe o pagamento, o Estado terá de adiantar o valor em causa, já que a TAP S.A. deixou de integrar a holding, algo que a Azul denuncia como um dos incumprimentos do contrato.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

90% dos professores atingem o topo da carreira até julho de 2027

A recuperação do tempo de serviço dos professores do quadro vai permitir que 90% dos atuais docentes progridam até ao topo da carreira, em julho de 2027. Em valores nominais, traduz-se em 91.275 dos 101.277 professores do quadro previstos nessa altura a estarem colocados nos três últimos escalões da carreira, em que os salários variam entre 2.548 euros e 3.613 euros brutos. Segundo o Ministério da Educação, significa um aumento de 120% do número de docentes no topo da carreira de abril deste ano até julho de 2027.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Governo prevê 70 milhões para concurso extraordinário de docentes

O concurso extraordinário lançado pelo Governo para colmatar a falta de professores em zonas como Lisboa, Alentejo e Algarve vai ter um custo de 70 milhões de euros, segundo prevê a nota explicativa do Orçamento do Estado do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI)​ para 2025. Os resultados definitivos ainda não são conhecidos, mas as listas provisórias já publicadas pela Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE) indicam que foram apresentadas 6.406 candidaturas para 2.309 vagas.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Frente Comum não vai assinar acordo para subir salários

Da reunião de segunda-feira entre os sindicatos da Função Pública e o Governo saiu uma revisão em alta da proposta de aumentos salariais para os funcionários públicos nos próximos dois anos. Por um lado, uma subida nominal de 56,58 euros dos ordenados até 2.620,23 euros; por outro, os vencimentos acima deste patamar vão beneficiar de um incremento de 2,15% — neste caso, não cobrindo a inflação prevista para 2025 (2,3%). O coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, disse que aquela estrutura sindical não vai assinar o acordo plurianual, apontando que a atualização “não chega a cinco cêntimos por dia em relação à última proposta”. Outros sindicatos, como a FESAP, consideram que a proposta melhorou “poucochinho”, mas vai assinar o acordo com o Executivo.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Mais de 30 entidades querem água do Alqueva para o Sudoeste Alentejano e Algarve

Entre autarquias, empresas e associações de produtores e agricultores do sul do país, mais de três dezenas de entidades subscreveram um documento, a ser apresentado esta terça-feira em Odemira, a apelar ao Governo para a necessidade de uma interligação que permita trazer água de Alqueva para o sudoeste do Alentejo e Algarve. Os subscritores defendem que a solução inclua a modernização dos Perímetros de Rega do Mira, o reforço da Bacia do Alqueva — nomeadamente trazendo do rio Tejo a água que, em muitos períodos do ano, existe nestas bacias em excesso –, seguida da Interligação Alqueva – Mira, no Sudoeste Alentejano – Odelouca, no Algarve, e que já se encontra ligada por túnel ao sistema Funcho – Arade, faltando a interligação à Bravura, também no Algarve.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

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O exercício físico reduz o risco de cancro da próstata até 30%

  • Servimedia
  • 5 Novembro 2024

O exercício físico reduz o risco de cancro da próstata razão pela qual a Sociedade Espanhola de Oncologia Médica (SEOM), juntamente com outras associações, lançou a campanha “Moving for Life”.

A campanha foi promovida pela SEOM, pela Associação de Cancro da Próstata (Ancap) e pela Bayer, com o apoio da Associação Espanhola de Urologia (AEU) e da Sociedade Espanhola de Oncologia Radiológica (SEOR), com o objetivo de sensibilizar para o impacto positivo do desporto na recuperação e no bem-estar das pessoas com esta doença.

A apresentação desta campanha contou com a presença do treinador Toni Nadal, patrono honorário da iniciativa, apoiado por outras figuras de destaque do desporto espanhol, como Javier Martín, campeão mundial de duatlo 2024; Luis León Sánchez, ciclista e campeão espanhol de contrarrelógio, e Isabel Piralkova, jogadora espanhola de pólo aquático e medalha de ouro em Paris 2024.

De acordo com os dados da SEOM, o exercício físico é um instrumento fundamental para reduzir a mortalidade específica por cancro em quase 20% e tem o potencial de reduzir o risco de vários tipos de cancro, incluindo o cancro da próstata, em até 30%.

De facto, a atividade física em doentes recentemente diagnosticados melhora a sobrevivência e a qualidade de vida dos doentes afetados.

O CANCRO MAIS FREQUENTEMENTE DIAGNOSTICADO

A este respeito, o médico oncologista do Complexo Hospitalar Universitário da Corunha, Dr. Víctor Sacristán, do Grupo SEOM de Exercício e Cancro, sublinhou que “em 2024, o cancro da próstata será o cancro mais diagnosticado nos homens em Espanha, com cerca de 30.000 casos. Sabemos que a atividade física reduz a incidência deste cancro e das suas variantes mais agressivas, melhora a tolerância ao tratamento e reduz o risco de recidiva.

Além disso, acrescentou, “ajuda a atenuar os efeitos da terapia de privação de androgénio e de outros tratamentos, como os novos agentes hormonais, a quimioterapia ou a radioterapia, melhorando a qualidade de vida dos doentes. Por isso, dar visibilidade ao cancro da próstata e à importância do exercício físico com o apoio de atletas profissionais é um grande exemplo para a população e para os doentes.

César Comuñas, vice-presidente da Ancap, afirmou que “a iniciativa ‘Moving for Life’ é uma excelente oportunidade para sensibilizar a sociedade para a importância da deteção precoce e da prevenção do cancro da próstata. A promoção do exercício e da saúde ativa é fundamental”.

CANCRO DA PRÓSTATA

O cancro da próstata é o tipo de cancro mais frequente nos homens em Espanha, representando cerca de 20% do total de casos, e a terceira causa de morte relacionada com o cancro nos homens, a seguir ao cancro do pulmão e do cólon. Um dos seus principais fatores de risco é a idade, uma vez que é mais frequente em indivíduos com mais de 65 anos de idade.

Embora nas suas fases iniciais possa não apresentar sintomas, à medida que progride pode causar problemas urinários e dores na pélvis ou nas costas, entre outros. A deteção precoce e o tratamento adequado são cruciais para melhorar os resultados dos pacientes, uma vez que até 90% dos casos têm um bom prognóstico.

A este respeito, o representante do exercício e do cancro na Plataforma de Doentes da SEOR e oncologista de radioterapia do Hospital La Fe de Valência, Dr. Miguel Ángel Berenguer Francés, salientou que a radioterapia representa uma ferramenta fundamental no tratamento e melhor prognóstico do cancro da próstata, “especialmente quando utilizada em combinação com outras abordagens, como o exercício físico”.

RADIOTERAPIA

De facto, acrescentou, “a atividade física pode atenuar alguns efeitos secundários da radioterapia, melhorar a resposta do sistema imunitário e reforçar a saúde geral do doente, o que promove uma melhor tolerância ao tratamento e reduz o risco de complicações a longo prazo”.

Por fim, a diretora do gabinete de doentes da AEU e chefe do Serviço de Urologia Corporativa do Hospital Universitário Fundación Jiménez Díaz, Dra. Carmen González Enguita, referiu que a AEU promove uma abordagem proativa para promover o diagnóstico precoce do cancro da próstata, apostando na sensibilização e consciencialização da população masculina em Espanha.

“Através de campanhas de informação como esta e da colaboração com os centros de saúde, promovemos a importância dos check-ups regulares, especialmente em homens com mais de 50 anos e entre 40 e 45 anos, nos casos com antecedentes familiares de cancro da próstata ou portadores de mutações genéticas conhecidas, uma vez que o diagnóstico precoce faz uma grande diferença na abordagem multidisciplinar e integral do doente e, sobretudo, nas taxas de cura da doença”.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 5 de novembro

  • ECO
  • 5 Novembro 2024

Ao longo desta terça-feira, 5 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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15 agências especializadas da ONU desempenham um papel essencial no desenvolvimento global

  • Servimedia
  • 5 Novembro 2024

Madrid faz parte de um pequeno grupo de cidades do mundo com a sede de uma destas entidades, a ONU Turismo.

A Organização das Nações Unidas (ONU) desempenha um papel central no desenvolvimento, na paz e na segurança a nível mundial, constituindo a organização multilateral de referência após a Segunda Guerra Mundial. Para trabalhar em conjunto para atingir os seus objetivos globais e criar um ecossistema no qual as nações possam abordar problemas comuns e encontrar soluções globais, o sistema da ONU integra várias agências, programas, fundos e entidades. Estas incluem um total de 15 agências especializadas em objetivos globais de bem-estar social e estabilidade.

Algumas destas entidades remontam à sua antecessora anterior à Primeira Guerra Mundial, a Liga das Nações, enquanto outras foram criadas pela própria ONU para enfrentar novos desafios num mundo em constante mudança e aceleração. Atualmente, todas estas entidades trabalham no âmbito da ONU de forma coordenada para enfrentar os desafios mais prementes da humanidade.

Cada uma destas agências centra-se numa missão, assegurando que os direitos humanos, a equidade e o progresso sustentável estão no centro da agenda global. Desde a promoção da educação e da cultura pela UNESCO até à proteção da saúde pela Organização Mundial de Saúde (OMS), passando por outras instituições de prestígio como a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que defende os direitos dos trabalhadores em todo o mundo. Na esfera económica, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial são atores-chave na estabilidade financeira e no apoio aos países em desenvolvimento, favorecendo um crescimento inclusivo e sustentável.

O impacto destas agências e o seu trabalho conjunto reforçam o empenhamento da ONU na criação de um mundo mais justo, próspero e pacífico. Com sedes estratégicas em todo o mundo – em cidades-chave como Genebra, Washington D.C., Roma, Londres e Madrid – estas organizações são fundamentais para a cooperação internacional, abordando crises globais como as alterações climáticas, a pobreza e as emergências humanitárias. A relevância do seu trabalho reside na sua capacidade de ligar governos, setores privados e sociedade civil em torno de uma causa comum: o bem-estar global e a melhoria da qualidade de vida para todos.

MADRID

Com quase 50 anos de história, que serão oficialmente celebrados em 2025, a ONU Turismo, anteriormente conhecida como Organização Mundial do Turismo (OMT), é a agência das Nações Unidas dedicada ao turismo, cujo objetivo é promover o desenvolvimento de um turismo responsável, sustentável e acessível para todos. A sede desta importante organização mundial está localizada em Madrid e é a única agência especializada da ONU com sede em Espanha.

“A sede da ONU Turismo posiciona Madrid como o centro nevrálgico da liderança do setor do turismo, uma atividade fundamental para a economia global e com grande capacidade de projeção, que é também um setor estratégico para a economia espanhola”, afirma Jesús Sánchez Lambás, Vice-Presidente Executivo do Instituto Coordenadas. “A sede da agência especializada da ONU para o turismo posiciona a capital espanhola ao lado das principais cidades do mundo, integrando-a assim no panorama das autoridades e líderes do progresso e na representação dos valores das Nações Unidas”.

A partir da sua sede em Madrid, a ONU Turismo projeta o desenvolvimento do turismo como um motor essencial do progresso, da criação de emprego e da preservação cultural. Através da cooperação com governos, organizações e o setor privado, a ONU Turismo em Madrid promove práticas que protegem o ambiente e reforçam o crescimento inclusivo, fomentam a cultura e a conservação do património, assegurando que os benefícios do turismo chegam às comunidades locais e contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

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Capacidade turística na serra algarvia dispara com investimento neerlandês de 175 milhões

Já com aval camarário, o projeto Alma de São Brás adicionará 908 camas a um município que hoje supera em pouco as 1.100. Promotor procura investidor e empresa para exploração de hotel e alojamentos.

A vila de São Brás de Alportel poderá ganhar uma dinâmica turística inédita antes do final da década, decorrente da construção do empreendimento Alma de São Brás. Promovido por investidores neerlandeses, o projeto abrange zona de construção e de contemplação da riqueza paisagística da Serra do Caldeirão. Considerando a vertente hoteleira e a intervenção ao longo de 200 hectares de terreno, a soma envolvida para ativar todas as valências oscilará entre os 125 milhões e os 175 milhões de euros, assegura ao ECO/Local Online o porta-voz da empresa IMP BV, Bart Dura. Este projeto aposta no conceito de hotéis de saúde e bem-estar, ligado a terapias de relaxamento e ioga, e que tem conquistado mercado em diferentes empreendimentos, do Dubai a Montenegro, resume Bart Dura.

Finalizada a construção na Alma de São Brás, o município de São Brás de Alportel quase duplicará a sua atual capacidade hoteleira. Hoje, detém 80 camas de hotelaria e 1.075 de alojamento local, explica a porta-voz da autarquia ao ECO/Local Online. Só o empreendimento da empresa neerlandesa somará 908 camas, das quais mais de um quarto em T1 com 50 metros quadrados dentro de um hotel. As demais repartem-se por apartamentos e villas de tipologia T2 a T5, com áreas de 100 a 200 metros quadrados.

Quando, em 2008, foram desafiados por dois compatriotas neerlandeses residentes em Lagoa, no Algarve, a tornarem-se parceiros num terreno na Serra do Caldeirão, os responsáveis da IMP BV viram a oportunidade de investir em turismo para aproveitar o afluxo de britânicos e nórdicos que então eram atraídos em grande escala pelo Algarve. “Era um projeto turístico único, quando comparado com tudo o resto existente ao longo da costa”, relata.

A crise mundial que se seguiu fez congelar os planos, explica Bart Dura. Em 2011, os dois investidores neerlandeses originais afastam-se e a IMP BV fica única proprietária, mantendo o empreendimento no congelador entre 2011 e 2018, diz o responsável da empresa. No final da década passada, já atento ao novo mapa de turistas que afluem ao Algarve, mais diversificado por nacionalidades do que nos tempos da quase “monocultura” britânica, retomaram um projeto que, reforça Bart Dura “não é turismo de praia, mas mais tranquilo, de natureza e espiritual”.

O promotor procura agora um investidor que pretenda explorar o hotel e o restante empreendimento turístico, mas não faz depender desse capital o arranque dos trabalhos. Apesar de a própria Câmara Municipal de São Brás de Alportel já dado o “aval e apoio inequívocos” à construção – “o maior título de loteamento alguma vez emitido no concelho”, afiança a autarquia –, falta a licença final, destaca Bart Dura, apontando uma realidade em que “existe muita papelada”.

Ultrapassada que seja a etapa burocrática, a construção das infraestruturas e reabilitação do edifício central terão início em 2025, decorrendo depois três anos até ao prazo previsto para conclusão, antevê o investidor neerlandês. Para os responsáveis de São Brás de Alportel, será a conclusão de um “projeto estruturante” e “um alicerce da política de coesão territorial”, na ótica da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Algarve.

A área do terreno atinge os 200 hectares (2.046.464 metros quadrados), com altitudes entre 225 e 550 metros, dois lagos que ocupam quase 4 mil metros quadrados e cinco mil sobreiros dispersos ao longo da propriedade, a qual é atravessada pela Ribeira de Alportel, indica a empresa promotora, num documento a que o ECO/Local Online teve acesso. Conforme destaca a autarquia, a herdade localiza-se “no sopé da Serra do Caldeirão e nas encostas da Ribeira do Alportel, apenas a quatro quilómetros da vila de São Brás de Alportel”, enquanto “o empreendimento vai ocupar 50 hectares da propriedade e terá uma área de construção nova de 31.500 metros quadrados que vão permitir a capacidade diária de acolhimento de 909 pessoas, colocando-se entre os 10 maiores deste género na Região do Algarve”.

Este projeto não é para um turismo habitual. Se for um turista de Albufeira, não é o nosso tipo de cliente, não será adequado para nós.

Bart Dura

Porta-voz da IMP BV

O descritivo do projeto aponta um hotel com 120 quartos, 45 apartamentos T2 e T3 e ainda 49 villas de tipologias T4 e T5. A servir o espaço, um restaurante com cozinha inspirada na cultura algarvia e um spa. O edifício central será erguido sobre as ruínas de uma antiga quinta ligada à exploração de cortiça.

Naquela herdade, explica Bart Dura, a praia está a meia hora, o aeroporto a 25 minutos, existem campos de golfe nas imediações para os aficionados e a imersão na natureza está assegurada para os clientes que não encaixam no cliché do turismo algarvio vigente nas ruas de Albufeira. “Este projeto não é para um turismo habitual. Se for um turista de Albufeira, não é o nosso tipo de cliente, não será adequado para nós”, reforça o gestor.

“Vamo-nos focar no turismo de interior, mais orientado para o descanso e a natureza”, explica Bart Dura, dizendo que a Alma de São Brás “é o sítio perfeito para um retiro. Queremos integrar o desenvolvimento na natureza para que os nossos clientes encontrem a paz no seu quotidiano”.

Sem surpresa, a memória descritiva do projeto alude ao “Algarve secreto” e aborda qualidades do local, como “verdadeiro silêncio e pureza do ar, longe da agitação da costa”. Termos como “retiro”, “estado de alma sustentável”, “caráter rural intocado do Algarve”, “experiências enriquecedoras” e “nómadas progressistas” sustentam os valores que a empresa neerlandesa pretende transmitir na promoção do empreendimento. O uso recorrente de cortiça, a promoção de circuitos para caminhadas entre sobreiros e de passeios de bicicleta, e os workshops de trabalhos manuais são alguns dos caminhos para exaltar a noção de sustentabilidade.

Exemplificando com um projeto de grandes dimensões nos Países Baixos, com 130 quartos, 450 apartamentos e um restaurante, cuja data de abertura prevista é o dia 1 de março de 2025, Bart Dura defende a experiência da empresa IMT em construção e imobiliária, contando que já segue na quinta geração ligada à construção. No modelo pretendido para a gestão hoteleira, Bart Dura aponta o exemplo da Six Senses, proprietária de resorts de luxo e turismo de natureza em destinos orientais como a Tailândia e o Vietname, mas também na Turquia e, desde 2015, também Portugal.

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