ECO relança a Fora de Série, marca sobre luxo e lifestyle

  • + M
  • 8 Novembro 2024

Fora de Série segue o posicionamento original, mas agora em "versão 2.0". Luxo, estilo de vida, viagens, moda, relógios e automóveis são alguns dos temas. Rita Ibérico Nogueira é a diretora executiva.

Rita Ibérico Nogueira, diretora executiva da Fora de Série

Esta sexta-feira vai marcar o regresso da Fora de Série, marca sobre luxo e lifestyle liderada por Rita Ibérico Nogueira. Vinte anos depois, a Fora de Série 2.0, como a descreve a jornalista, surge com o mesmo posicionamento, mas “adaptada aos novos tempos”.

Esta sexta-feira é lançada uma newsletter semanal, no início de dezembro chegará ao papel com um suplemento de cerca de 24 páginas no ECO Magazine e, no final do ano, será lançado o site da marca. Para 2025, Rita Ibérico Nogueira antecipa a primeira edição da Fora de Série em print, com periodicidade ainda em análise. A esta, juntam-se eventos, podcasts e outras iniciativas.

“A Fora de Série, tal como o ECO, é influente junto de um público bem informado, decisor, com elevado poder de compra, que nela busca inspiração para melhor investir o seu tempo e o seu dinheiro. A marca tem a capacidade de estabelecer com este público uma ligação de proximidade e confiança que vai ganhar vida nas várias plataformas: digital, newsletter, print, redes sociais e eventos”, justifica.

“As marcas de luxo apostam muito no digital, mas também procuram outros formatos, e o papel. E na área do luxo não existem alternativas. Grande parte das marcas deixou de investir por falta de opções, não por falta de budget”, justifica sobre o potencial editorial e comercial do projeto que começou a trabalhar em maio, mês em que registou no INPI a Fora de Série.

Luxo, estilo de vida, viagens, moda, restaurantes, relógios, automóveis, arquitetura, decoração, beleza, gadgets, vinhos, arte ou hotéis são alguns do temas aos quais a Fora de Série vai dar destaque.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Primeira auditoria à privatização da ANA passou por quatro juízes antes de cair e recomeçar do zero

Avaliação lançada em 2013, elogiosa da privatização, foi extinta em 2018. No ano seguinte foi iniciada uma nova, do zero, que chegou a conclusões diferentes.

A primeira avaliação do Tribunal de Contas à privatização da ANA, lançada em 2013 e elogiosa em relação à maximização do encaixe da operação para o Estado, acabou extinta em 2018, depois de quatro Juízes Relatores não terem recebido o processo e a área de responsabilidade ter sido extinta. No ano seguinte foi lançada uma nova auditoria, feita do zero.

O Tribunal de Contas divulgou no início do ano um relatório com duras críticas ao processo de privatização da ANA – Aeroportos de Portugal conduzido pelo Governo de Passos Coelho. Uma avaliação da mesma entidade feita há oito anos e nunca tornada pública fez, no entanto, uma avaliação oposta da operação, concluindo que foi adequada “à luz dos interesses dos contribuintes” e maximizou o valor da venda.

Esta última avaliação, mais favorável ao Executivo de Passos Coelho, acabaria por ser considerada inválida pelo anterior presidente do Tribunal de Contas, José Tavares, que afirmou numa audição na Comissão de Economia e Obras Públicas do Parlamento, a 11 de setembro, que a única auditoria que vincula o Tribunal é a divulgada em 2024, porque cumpriu todas as formalidades.

Os deputados do PSD e da Iniciativa Liberal formularam novas questões por escrito, a que o TdC respondeu, e que foram tornadas públicas pela entidade agora liderada por Filipa Urbano Calvão. Os social-democratas quiseram esclarecer os contornos que levaram a que a avaliação de 2013 não tenha ido avante, apesar de o relato ter sido enviado a 14 entidades para contraditório.

Na resposta, o Tribunal afirma que “na documentação conexa ao citado processo 16/13 não há evidência de ter sido apresentado ao Juiz Relator anteprojeto de relatório de auditoria à privatização da ANA nem de o Juiz Relator ter fixado o consequente projeto de relatório”.

Ora o processo teve “quatro sucessivos juízes com a função de relator”, sendo que a nenhum foi apresentado um anteprojeto de relatório.

A “autópsia” à morte do processo 16/13 revela ainda que a área de responsabilidade em que estava inserido acabou extinta. A 25 de janeiro de 2018 oito juízes aprovaram a não transição da ação sobre a privatização da ANA para o Programa de Fiscalização da 2ª Secção, com a justificação de que “os trabalhos desenvolvidos não apresentam suficiente consistência”. O TdC diz ainda que esta deliberação “enquadrou-se num processo de reorganização da 2.ª Secção, que constituiu nove Áreas de Responsabilidade desde 01/01/2018, em substituição das nove Áreas de Responsabilidade extintas em 31/12/2017, entre as quais a Área responsável pelo citado Processo 16/2013”.

No ano seguinte foi lançado o processo 11/2019, para uma nova avaliação ao processo de privatização da ANA. O PSD questiona se “é normal que o trabalho comece do zero?” A resposta do Tribunal é “sim”, devido à reorganização das Áreas de Responsabilidade. “Foram criados nove departamentos de auditoria como serviços de apoio técnico das novas Áreas de Responsabilidade. Só um dos elementos da equipa de auditoria afeta ao citado Processo 16/13 transitou para o departamento de auditoria responsável pela realização da auditoria relativa ao Processo 11/2019”, esclarece.

A nova auditoria, divulgada em 2024, conclui, ao contrário da primeira avaliação, “não ter sido maximizado o encaixe financeiro resultante da alienação das ações representativas do capital social da ANA“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

SIC antecipa reembolso de empréstimo de 16 milhões em quatro meses

Empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão quer antecipar reembolso para estar alinhado com o seu ciclo de tesouraria. Paga prémio de 40 cêntimos, que corresponde a juros que correriam até final.

A SIC quer antecipar em quatro meses o reembolso de um empréstimo obrigacionista no valor de 16 milhões de euros emitido em 2021 e que vence em junho do próximo ano, para estar alinhado com o seu ciclo de tesouraria e com vista à “otimização das suas disponibilidades financeiras”.

Para tal, convocou uma assembleia geral de obrigacionistas para o próximo dia 9 de dezembro com o objetivo de alterar a data de reembolso de 11 de junho para 11 de fevereiro, de acordo com a proposta que consta da ordem de trabalhos da assembleia geral e que foi transmitida através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)

“O referido reembolso antecipado [revela-se] particularmente adequado na nova fase de desenvolvimento de atividade que a SIC está presentemente a viver, nomeadamente de implementação do seu plano estratégico, conferindo maior flexibilidade ao nível do seu modelo de financiamento e crescimento”, nota o documento.

Para convencer os investidores, a SIC pretende pagar um prémio de participação de 0,245 euros aos obrigacionistas que “validamente participem” na assembleia geral, e ainda um prémio de reembolso de 0,15 euros na nova data de vencimento.

Este montante de 0,395 euros corresponde aos juros que correriam caso as obrigações vencessem apenas em junho.

Assim sendo, caso a proposta seja aprovada, a SIC fará o reembolso das obrigações ao seu valor nominal, acrescido dos juros referente ao período entre 11 de dezembro (penúltimo pagamento dos juros semestrais) e 11 de fevereiro e ainda dos prémios de 0,395 euros.

A SIC é liderada por Francisco Pedro Balsemão e integra o grupo de media Impresa, que fechou o primeiro semestre com prejuízos de quatro milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Operadoras vão ter regras mais simples para construir e reparar redes de telecomunicações

Ministro da tutela revelou que serão feitas emendas a um decreto-lei de 2009 que facilitará a vida às operadoras no momento de construir ou reparar redes, nomeadamente na via pública.

O Ministério das Infraestruturas vai implementar “reformas urgentes” para “simplificar a construção e reparação de infraestruturas críticas”, nomeadamente redes de telecomunicações, através de alterações a um decreto-lei de 2009 que vinham a ser pedidas pelo setor das comunicações eletrónicas há vários anos.

O anúncio foi feito esta sexta-feira pelo ministro da tutela, Miguel Pinto Luz, no final da conferência da associação de operadores Connect Europe (antiga ETNO), que decorreu em Lisboa: “Estamos a dar prioridade a reformas urgentes para simplificar a construção e reparação de infraestruturas críticas. Ao propor emendas ao decreto-lei 123/2009, pretendemos alcançar procedimentos mais simples, um mais rápido processamento de requerimentos para a construção de infraestruturas, e uma redução na burocracia para trabalhos na via pública.”

Entre outras coisas, as operadoras queixam-se, por exemplo, de ser necessário ter um agente da polícia presente para que uma equipa técnica possa reparar um cabo danificado. Este tipo de exigências, muitas vezes aparentemente desnecessárias, aumentam os custos e a demora nas reparações. Ao referir-se à eliminação de burocracias nos trabalhos na via pública, o ministro disse especificamente tratar-se da “simplificação de processos com as autoridades locais e forças de segurança”.

“Estas mudanças irão acelerar a nossa conectividade nacional, beneficiando todas as comunidades e permitindo serviços públicos mais rápidos e mais responsivos”, rematou Miguel Pinto Luz.

Enquanto isso, o Governo também pretende dar mais acesso às operadoras para instalarem as chamadas small cells em infraestruturas já existentes, que funcionam como antenas 5G de menor dimensão e abrangência, permitindo aumentar a capilaridade das redes e melhorar a cobertura. Segundo o ministro da tutela, o novo enquadramento legal foi aprovado neste verão.

Do móvel para o fixo, Miguel Pinto Luz disse que “está em curso o concurso público” para levar fibra ótica a “quase 400 mil casas em 2027 ou 2027”. “Nessa altura, esperamos ter todos os cantos do território nacional a serem conectados, garantindo que toda a gente tem acesso igual aos serviços digitais que conduzem ao crescimento económico e social”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Digi tem preços mais baixos? “Não estamos a comparar maçãs com maçãs”, responde líder da Altice

Ana Figueiredo reagiu esta sexta-feira à chegada da Digi a Portugal, afirmando que a única "variável" da oferta do novo concorrente é o preço, sem disponibilizar o mesmo nível de serviço.

No final de uma semana marcada pela chegada da Digi a Portugal, com ofertas mais baratas que as das operadoras já estabelecidas no mercado, a presidente executiva da Altice Portugal comentou esta sexta-feira que não viu outra “variável” nos serviços da Digi além do preço: “Até agora, efetivamente, a única variável que eu vi foi o preço, e não estamos a comparar maçãs com maçãs em algumas matérias”.

À margem de uma conferência da associação internacional de operadores Connect Europe (antiga ETNO), promovida pela Altice em Lisboa, a gestora foi questionada sobre o novo concorrente que tem preços que chegam a ser menos de metade dos praticados, por exemplo, pela operadora Meo. Porém, o nível de serviço da Digi ainda é limitado, com a empresa de origem romena impossibilitada de instalar antenas nos túneis do metro de Lisboa ou a garantir apenas 92% de cobertura da população com 2G e 4G, e menos de metade da população com 5G, exclusivamente em áreas urbanas.

“Estamos ainda nos primeiros passos”, apontou Ana Figueiredo em relação ao novo concorrente. Questionada se também considera que a Digi é opacacrítica feita esta semana pelo líder da operadora Nos, Miguel Almeida, numa entrevista –, a líder da operadora com maior quota de mercado em Portugal respondeu apenas não conhecer “o suficiente da Digi”. “Estamos cá para ver. Estaremos cá para competir com eles nos aspetos que consideramos fundamentais”, atirou.

A CEO da Altice Portugal não quis dizer se irá ajustar os preços praticados pela Meo ou pela operadora low-cost Uzo, que também detém: “Não quero comentar as nossas políticas comerciais. Serão, obviamente, implementadas nos momentos certos”. Mas definiu como “aspetos fundamentais” do serviço da Meo a “qualidade” e a “inovação”.

“Se virmos, como consumidores, o que temos atualmente disponível em termos de abundância de dados, de qualidade de redes… Estamos na quinta geração ao nível do móvel. Há 15 anos estávamos no 2G. Existe uma melhoria da qualidade e isso é aposta nossa, investimento”, recordou.

A gestora portuguesa participou num painel em que alertou para o atraso europeu face a outros mercados ao nível do digital, repetindo o slogan popularizado por Donald Trump nos EUA, mas com uma ligeira adaptação: “É preciso tornar a Europa grande outra vez”, disse Ana Figueiredo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Montenegro defende “nova vaga de políticas de coesão” na União Europeia

Seja em matéria da concretização das interconexões energéticas ou no que toca à união do mercado de capitais, aos olhos do primeiro-ministro os 27 devem focar-se em concretizar reformas de "coesão"

O primeiro-ministro defendeu a necessidade de a União Europeia criar uma “nova vaga de políticas de coesão” que reflitam a necessidade de reforçar a competitividade do bloco europeu, sobretudo a nível do mercado de capitais e do setor energético.

“Para termos um mercado mais dinâmico e uma dimensão no mercado internacional, a Europa precisa de deixar de refletir tanto e passar a executar mais”, defendeu Luís Montenegro, esta sexta-feira, no fim da Cimeira da Comunidade Política Europeia (CPE), em Budapeste. “Algumas destas mudanças não vão produzir resultados imediatos mas se não fizermos nada daqui a 10 anos estamos a discutir a mesma coisa“, acrescentou.

Aos olhos do chefe de Governo, estas mudanças prendem-se com a necessidade de concretizar as interconexões energéticas entre Portugal e Espanha, e depois de França para o resto da Europa, que estão pendentes há vários anos e que estando operacionais permitiriam reduzir o preço da energia para as famílias e as empresas.

“Tenho sido chato e repetitivo nos Conselhos Europeus, mas os problemas das interligações não são exclusivos da Península Ibérica e não é apenas do interesse de Portugal e Espanha. Quando transpusermos a fronteira do transporte de energia de Espanha para França estamos a colocar na rede dos 27 a possibilidade usufruírem de energia verde”, explicou o primeiro-ministro, argumentando que esta realidade permitiria promover uma “maior sustentabilidade ambiental” e “reduzir as dependências do abastecimento externo”. Estes dois fatores, diz, permitirão “reduzir o preço da energia” que hoje são “três a quatro vezes” superiores ao mercado externo.

Coesão é para todos. Não há coesão sem haver partilha de um mercado no âmbito da energia“, reiterou.

Ademais, e tal como defende Mario Draghi no relatório que elaborou para a Comissão Europeia, é “fundamental” concretizar o mercado de união de capitais e a união bancária, dois projetos que estão há uma década na gaveta e que serão agora responsabilidades da próxima comissária para os Serviços Financeiros, Maria Luís Albuquerque., que deverá entrar em funções a 1 de dezembro, juntamente com o resto do novo executivo comunitário.

“Grande parte das poupanças dos europeus está em produtos de poupança ou em fundos de investimento fora da Europa. É paradoxal que numa altura em que queremos disputar a competitividade da economia europeia e internacional, sejamos nós a alimentar o mercado de capitais americano que por sua vez aumenta a capacidade das empresas norte-americanas“, explicou.

Assim, de acordo com Montenegro, que deu nota de ter sido assinado a Declaração de Budapeste, na qual se defendem “investimentos significativos, mobilizando financiamentos públicos e privados”, bem como um “mercado da energia totalmente integrado e interligado, com caráter prioritário”, a orientação do bloco europeu deve ser rumo à concretização de estratégias que tardam em concretizar-se.

Temos de ter uma nova vaga de políticas de coesão. Energia ao mesmo preço, condições de financiamento com os mesmos custos“, defende. “Se as pequenas e médias empresas tiverem as mesmas oportunidades podemos ter um desenvolvimento convergente. Se ficarem acentuadas as divergências, com certeza que haverá economias a várias velocidades”, diz.

A reunião de dois dias na capital húngara aconteceu num contexto de mudanças políticas nos Estados Unidos, depois de Donald Trump ter sido eleito na terça-feira o 47.º Presidente dos Estados Unidos, quando se admite que o republicano se foque mais nos interesses norte-americanos, o que causa receios sobre o impacto nas relações transatlânticas entre Bruxelas e Washington.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Santander renova patrocínio às seleções nacionais de rugby pelos próximos três anos

  • + M
  • 8 Novembro 2024

Com esta parceria, o Santander e a Federação assumem o compromisso de desenvolver "ações conjuntas de apoio às seleções". Vão também promover "várias iniciativas de responsabilidade social".

O Santander renovou o seu apoio à Federação Portuguesa de Rugby, pelo que vai continuar a ser o patrocinador oficial das seleções nacionais de Rugby. O patrocínio é válido para os próximos três anos, com o banco a ter o seu naming na frente das camisolas das equipas portuguesas.

Com este patrocínio, o Santander e a Federação assumem o compromisso de desenvolver “ações conjuntas de apoio às seleções nacionais de rugby, desde a seleção nacional masculina, conhecida como os Lobos – que inicia agora a sua caminhada rumo ao Mundial de 2027 na Austrália – às seleções Sub-18 e Sub-20 – que participam nos campeonatos europeus na próxima semana; assim como da seleção nacional Feminina XV, sevens, sub-18 e sub-20″, adianta-se em nota de imprensa.

Além disso, as duas instituições vão também promover “várias iniciativas de responsabilidade social“.

O protocolo foi assinado entre o presidente executivo do Santander Portugal, Pedro Castro e Almeida, e os vice-presidentes da Federação Portuguesa de Rugby, António Folgado e Joaquim Meirelles.

Na sessão estiveram também presentes vários atletas, como o capitão da seleção nacional masculina, Tomás Appleton, o vice-capitão, José Lima, bem como jogadores das seleções jovens sub-18 e sub-20. Já a seleção nacional feminina esteve representada pelas jogadoras Maria João e Carlota Canto Moniz.

Pedro Castro e Almeida, presidente executivo do Santander Portugal, sublinha que “os valores fundamentais que definem este desporto – Integridade, respeito, disciplina, paixão e solidariedade”, são os que “inspiram o banco a patrocinar as várias seleções de Rugby”.

Queremos contribuir para que a modalidade continue a crescer, para que o rugby feminino continue a quebrar barreiras e que cada vez mais jovens se entusiasmem pela prática deste desporto“, acrescenta, citado em comunicado.

A parceria entre o Santander e a Federação Portuguesa de Rugby remonta a 2021. Agora, o banco Santander “reafirma assim a sua preocupação com a vertente social de apoio à comunidade, na inclusão dos mais jovens, em que o desporto deve ser visto também como uma ferramenta de educação e de desenvolvimento social”, refere-se na mesma informação.

Em 2023, a Seleção Nacional de Rugby conquistou a primeira vitória num mundial e, este ano, a seleção feminina disputou pela primeira vez o Women’s Rugby Championship.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

⛽ Combustíveis vão subir para a semana. Gasolina e diesel aumentam 2,5 cêntimos

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,583 euros por litro de gasóleo simples e 1,706 euros por litro de gasolina simples 95.

Para a semana os preços dos combustíveis vão ficar mais caros, por isso, aproveite o fim de semana para encher o tanque da sua viatura. Tanto a gasolina, como o gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverão subir 2,5 cêntimos, avançam ao ECO fontes do setor.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,583 euros por litro de gasóleo simples e 1,706 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent de sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, os preços do gasóleo desceram 0,7 cêntimos, mas os da gasolina ficaram 3,1 cêntimos mais baratos, descidas inferiores às expectativas do mercado que apontavam para recuos de 1,5 cêntimos e quatro cêntimos, respetivamente.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está esta sexta-feira a descer 1,4%, para 74,57 dólares por barril, dada a diminuição do risco do furacão que atinge o Golfo do México afetar significativamente a produção de petróleo e gás dos Estados Unidos.

No entanto, o brent caminha para uma subida semanal de 3,1%, alimentado pelo sentimento de incerteza em torno da próxima Administração de Donald Trump, que poderá afetar os preços do petróleo ao aumentar a produção dos EUA e possivelmente impor tarifas que poderão abrandar a economia chinesa, o maior importador de petróleo do mundo, enfraquecendo assim a procura. As expectativas de que a Administração Trump possa impor sanções mais rigorosas a países produtores de petróleo, como o Irão e a Venezuela, também inflacionam os preços do crude, já que tais medidas poderiam limitar a oferta global.

A ajudar a manter os preços em alta esteve também a decisão, na quinta-feira, da Reserva Federal de cortar as taxas de juro em 0,25 pontos base, para 4,50%-4,75% para sustentar o crescimento económico.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo reconhece que faltam 121 trabalhadores ao quadro do INE

Leitão Amaro acredita que o aumento do orçamento do instituto em 2,8 milhões euros poderá colmatar "em parte" essa falha, através da contratação de mais funcionários.

O Governo reconhece que faltam 121 trabalhadores ao Instituto Nacional de Estatística (INE) e acredita que o reforço do orçamento da entidade para 2025, em 2,8 milhões de euros, pode colmatar “em parte” essa lacuna, através da contratação de mais funcionários, afirmou esta sexta-feira, no Parlamento, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

“O INE tem 566 trabalhadores e tem um quadro de pessoal aprovado de 687, que é uma decisão anterior”, do Governo de António Costa, indicou o governante, em resposta à líder parlamentar do PCP, Paula Santos. Ou seja, faltam 121 funcionários.

A parlamentar comunista lembrou que “o anterior Governo comprometeu-se com a contratação de 45 trabalhadores“, o que ainda assim “é insuficiente”, salientando que “o INE perdeu mais de 200 trabalhadores de 2003 a 2023”. Face a este cenário de “profunda carência de trabalhadores”, Paula Santos questionou o ministro sobre “os compromissos do Governo para a valorização destes trabalhadores”. Em novembro do ano passado, o INE adiou publicação de estatística sobre o emprego por “escassez de recursos humanos”.

Leitão Amaro não se comprometeu com números, mas referiu que o Executivo fez “um esforço de 2,3 milhões de euros de aumento do Orçamento do Estado para o INE”, por via de impostos, que “pode viabilizar parte dessa materialização do reforço do quadro face ao efetivo atual”.

Na nota explicativa que a tutela entregou ao Parlamento, verifica-se que o orçamento global do INE do próximo ano vai subir em 2,8 milhões de euros ou 8,5%, passando de 33,5 milhões para 36,3 milhões de euros. O contributo do Orçamento do Estado para este aumento, por via de receita de impostos, é de 33,4 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 2,3 milhões ou 7,5% em comparação com o Orçamento do Estado para 2024.

A deputada do PCP questionou ainda o ministro sobre a perda de pontos da avaliação dos trabalhadores do INE, situação que penaliza a progressão na carreira e a valorização dos salários, mas ficou sem resposta. “Aquando da transição para carreira especial, em 2015, os pontos da avaliação foram suprimidos. Há já um conjunto de processos em tribunal a dar razão aos trabalhadores com o conselho diretivo do INE a recorrer dessas sentenças”, denunciou Paula santos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministra diz que já há falhas identificadas no processo dos registos de Álvaro Sobrinho

  • Lusa
  • 8 Novembro 2024

O inquérito aberto no Instituto dos Registos e Notariado (IRN) sobre a utilização de documentos nacionais pelo ex-presidente do BESA Álvaro Sobrinho já permitiu identificar algumas falhas.

A ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, revelou que o inquérito aberto no Instituto dos Registos e Notariado (IRN) sobre a utilização de documentos nacionais pelo ex-presidente do BESA Álvaro Sobrinho já permitiu identificar algumas falhas.

“Já temos alguns dados preliminares que nos indicam algumas falhas no processo que já estão identificadas. Temos de aprofundar com maior detalhe e queremos e aguardamos que também nos seja entregue um plano de ação para suprir estas falhas que existiram no sistema. Está a ser acautelado e espero em breve ter mais novidades”, disse a governante sobre o processo de averiguação interna aberto na sequência de uma reportagem da SIC.

Uma investigação da estação televisiva revelou na quarta-feira que Álvaro Sobrinho, que está prestes a ser julgado por 18 crimes de abuso de confiança e cinco de branqueamento de capitais no processo do BESA, encontra-se em Angola há cerca de três meses e que renunciou à cidadania portuguesa há cerca de 40 anos, desconhecendo-se se vai ou não estar presente para responder em tribunal.

Em declarações aos jornalistas à margem do Encontro Mundial do Notariado e da VIII Conferência do Notariado português, no centro de congressos do Myriad Crystal Center Hotel, em Lisboa, a ministra assumiu não compreender como essas falhas ocorreram ao longo das últimas décadas e não confirmou se vai reconduzir no cargo a presidente do IRN, Filomena Rosa, cujo mandato termina em dezembro.“Vai terminar em dezembro, nós já temos uma decisão tomada. Não vou aqui falar dela, mas em breve terão também novidades sobre isso”, finalizou.

Montenegro diz desconhecer caso de documentos de Sobrinho e saúda investigação

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse esta sexta-feira desconhecer o caso sobre a utilização de documentos portugueses pelo ex-presidente do Banco Espírito Santo-Angola (BESA) Álvaro Sobrinho, considerando como “muito positiva” a investigação em curso.

“Eu não tenho conhecimento nenhum desse processo e, portanto, registei como muito positiva a iniciativa da senhora ministra da Justiça, de abrir precisamente uma investigação para podermos tirar as conclusões sobre isso“, disse Luís Montenegro.

“De facto, não tenho nenhum tipo de conhecimento sobre essa situação concreta”, reforçou, falando aos jornalistas portugueses em Budapeste, no final de uma reunião informal do Conselho Europeu, realizada na capital húngara devido à presidência rotativa do Conselho assumida pela Hungria este semestre.

(Notícia atualizada às 14h21)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dona da Mimosa tem novo presidente. José Marques vai liderar a Lactogal até 2027

José Marques sucede a José Capela e Casimiro de Almeida na liderança da maior empresa agroalimentar portuguesa e maior grupo lácteo ibérico, que fatura 1.131 milhões de euros e emprega 1.800 pessoas.

José Marques é o novo presidente da Lactogal, o maior grupo lácteo ibérico e a maior empresa agroalimentar em Portugal, com um volume de negócios de 1.131 milhões de euros e que detém marcas como Mimosa, Agros, Matinal, Gresso, Vigor, Pleno, Castelões, Milhafre, Primor, Fresky, Queijos Santiago ou a Celta em Espanha.

O sucessor de José Capela e Casimiro de Almeida na presidência do conselho de administração do grupo nortenho iniciou o percurso profissional como produtor de leite em 1980 e era até agora administrador da União de Cooperativas Lacticoop. Cofundador do Clube de Produtores da Sonae, José Marques criou ainda a empresa Valmarques, produtora de hortícolas e morangos no distrito de Coimbra.

Jacinto Rui, José Marques, Daniela Brandão e Bruno Baldeante da Costa integram a nova comissão executiva da Lactogal

Nomeada para o quadriénio 2024-2027 foi também uma comissão executiva, que passará a desempenhar funções executivas em todas as participadas do Grupo Lactogal, fundado em 1996 e que em 2023 recebeu e processou quase 1.236 milhões de litros de leite. Além de José Marques, é composta pelos administradores Bruno Baldeante da Costa, Daniela Brandão e Jacinto Rui.

“É um privilégio assumir este cargo e fortalecer cada vez mais a posição da Lactogal como a maior produtora de lácteos da Península Ibérica. A minha gestão será de consolidação e crescimento, na continuidade do percurso que a Lactogal tem feito até aos dias de hoje”, refere José Marques, citado numa nota de imprensa enviada esta sexta-feira às redações.

Em junho de 2023, o então presidente executivo da Lactogal e vogal do Conselho de Administração, José Passinhas, renunciou aos cargos no grupo, que o classificou como um “marco de referência incontornável”. Esteve ligado à fundação e constituição da empresa, data a partir da qual desempenhou funções enquanto administrador.

Já em março deste ano, a Lactogal anunciou a compra da totalidade das empresas do Grupo Queijos Santiago, passando a empregar perto de 1.800 pessoas. A operação incluiu o portefólio de marcas dos Queijos Santiago, três unidades de produção em Portugal – Montemuro, Palmela e Portalegre – e ainda um centro logístico na Venda do Pinheiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Supremo confirma condenação de ex-autarca de Arouca José Artur Neves

  • Lusa
  • 8 Novembro 2024

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a condenação do ex-presidente da Câmara de Arouca José Artur Neves e de um empresário da construção civil.

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a condenação do ex-presidente da Câmara de Arouca José Artur Neves e de um empresário da construção civil num caso relacionado com a adjudicação de obras públicas sem concurso público.

O acórdão, datado de 31 de outubro e consultado pela Lusa, negou provimento aos recursos interpostos pelas defesas dos dois arguidos, mantendo-se a decisão recorrida.

A defesa do antigo autarca, que foi também secretário de Estado da Proteção Civil, pedia no recurso que o arguido fosse absolvido, mantendo-se a decisão da primeira instância, e considerava incorreta a condenação solidária na perda de vantagens, por entender que este não tinha beneficiado de nenhuma vantagem, mas os juízes conselheiros não tiveram a mesma opinião.

O caso está relacionado com a celebração de um contrato de empreitada de obras públicas pelo município de Arouca, visando a pavimentação de um troço de estrada durante as eleições autárquicas de 2017, de modo meramente verbal, ordenada pelo então presidente da autarquia, José Artur Neves, com o acordo da sua vice-presidente, Margarida Belém, que viria a ser a sua sucessora e lidera aquela autarquia do distrito de Aveiro.

Em julho de 2023, a atual presidente da autarquia e o empresário Carlos Pinho, que também é presidente do clube de futebol local, foram condenados no Tribunal da Feira a uma pena de um ano e três meses de prisão suspensa, cada um, por um crime falsificação de documento, tendo sido absolvidos do crime de prevaricação, enquanto José Artur Neves foi absolvido de todos os crimes.

No entanto, o Ministério Público recorreu desta decisão para o Tribunal da Relação do Porto, que condenou o antigo autarca e o empresário pelo crime de prevaricação, punindo o primeiro com uma pena de três anos de prisão suspensa e o segundo com uma pena de dois anos e meio de prisão.

Como Carlos Pinho já tinha sido condenado na primeira instância por um crime de falsificação de documento foi necessário fazer um cúmulo jurídico, tendo-lhe sido aplicada uma pena única de três anos de prisão, também suspensa.

Os três arguidos e a empresa de Carlos Pinho foram ainda condenados a pagar solidariamente ao Estado cerca de 2.300 euros relativamente à vantagem indevidamente obtida.

A sociedade arguida foi também condenada por um crime de falsificação na pena de 150 dias de multa, à taxa diária de 150 euros, totalizando 22.500 euros.

Além deste caso, José Artur Neves e Carlos Pinho são ainda arguidos num outro processo relacionado com a adjudicação de obras públicas sem concurso público, em que respondem pela prática dos crimes de prevaricação e falsificação de documento, juntamente com mais três arguidos e uma empresa, que vai ser julgado no Tribunal da Feira.

O ex-secretário de Estado da Proteção Civil é ainda arguido no processo das golas antifumo, que começou a ser julgado na segunda-feira, no Juízo Central Criminal de Lisboa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.