Digi pronta para lançar serviços antes do prazo de final de novembro, diz diretor-geral

Na primeira comunicação pública da Digi em Portugal, o vice-presidente da empresa disse ainda que a operadora "vai ter uma boa rede para os consumidores".

A nova operadora de telecomunicações Digi irá lançar serviços para o consumidor “bastante em breve” e está pronta para que isso aconteça ainda antes do final de novembro, o prazo estabelecido pelo regulador, afirmou esta terça-feira Valentin Popoviciu, vice-presidente da empresa romena.

“Isso [o lançamento de serviços] virá bastante em breve, porque, como toda a gente sabe, temos um prazo rígido, que é o final de novembro, do ponto de vista do regulador, e estamos preparados para estar prontos antes disso”, afirmou Popoviciu na 11º conferência da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), dedicada ao tema ‘5G em ação’ e que decorre até quarta-feira no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.

A 12 de junho, Sandra Maximiano, presidente da Anacom disse no parlamento que a Digi deverá lançar os primeiros serviços até novembro, mas avisou que persistem obstáculos à entrada plena, apelando para que os operadores existentes não criem barreiras.

No painel ‘5G: A experiência dos operadores móveis’, Popoviciu, que é vice-presidente da ‘empresa-mãe’, a Digi Roménia, foi questionado também sobre o ponto de situação das redes de fibra ótica e de 5G que a empresa está a desenvolver, respondeu que ainda não que pode partilhar essa informação. Sublinhou, no entanto, que “é claro que as redes são projetos que demoram muito tempo”.

Vamos ter uma boa rede, uma boa rede para os clientes utilizarem, é uma evolução que temos de desenvolver em dois anos e que outros operadores na Europa fizeram em 20 anos”, adiantou.

A Digi iniciou na semana passada a fase de pré-lançamento em Portugal. Ainda não há data concreta para o arranque, nem preços.

A operadora, de origem romena e que também está presente em Espanha e Itália, tem estado, nos últimos dois anos, a construir redes próprias de fibra ótica e 5G em Portugal e deverá lançar as primeiras ofertas comerciais ainda este ano, até novembro, estando ainda a realizar testes.

Em 2021, a Digi investiu mais de 67 milhões de euros na compra de licenças 5G no leilão realizado pela Anacom. No dia 2 de agosto, ao confirmar a compra da Nowo ao acionista espanhol, a Digi anunciou que prevê um investimento superior a 500 milhões de euros em Portugal para oferecer uma “gama completa de serviços”. Isso inclui serviços fixos, móveis e televisão, mas a empresa tem tido dificuldades no licenciamento dos canais mais vistos pelos portugueses.

Questionado sobre o progresso dessa transação, Popoviciu afirmou esta terça-feira que a Digi o processo jurídico está em curso e que a empresa aguarda a aprovação da Autoridade da Concorrência.

“Esperamos ter uma decisão em tempo razoável, até porque é uma análise simples, mais simples que a anterior“, referindo-se à tentativa da Vodafone de comprar a Nowo, que foi chumbada pelo regulador da concorrência.

(Notícia atualizada às 20h09)

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Ex-diretor da PJ Santos Cabral é o novo presidente da Comissão Nacional de Eleições

  • Lusa
  • 10 Setembro 2024

Santos Cabral, antigo diretor nacional da Polícia Judiciária entre 2004 e 2006, substitui no cargo o juiz-conselheiro José Vítor Soreto de Barros, que ocupava o cargo desde março de 2016.

O juiz-conselheiro Santos Cabral vai ser o novo presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), disse esta terça-feira à Lusa fonte oficial do Conselho Superior da Magistratura (CSM). Santos Cabral, antigo diretor nacional da Polícia Judiciária entre 2004 e 2006, substitui no cargo o juiz-conselheiro José Vítor Soreto de Barros, que ocupava o cargo desde março de 2016.

A decisão foi tomada hoje no plenário do organismo de gestão e disciplina dos juízes, a quem cabe por lei indicar um nome entre os juízes conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça para a presidência da CNE. A Comissão Nacional de Eleições é um órgão independente e funciona junto da Assembleia da República.

Nascido em 1950, em Peniche, José António Henriques dos Santos Cabral é licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1973). Foi Juiz auxiliar no Tribunal da Relação do Porto e no Tribunal da Relação de Coimbra. Em 1995 foi nomeado juiz desembargador. Em julho de 1997 foi nomeado inspetor judicial e em 2004 assumiu o cargo de diretor nacional da PJ.

É autor de diversos artigos publicados em revistas de Direito. Santos Cabral é juiz-conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça.

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Ministra ordena auditoria aos sistemas de segurança de todas as 49 prisões do país

Assumirá funções, em regime de substituição, Isabel Leitão, até aqui subdiretora Geral da DGRSP. Ministra fala numa "cadeia sucessiva de erros e falhas muito graves, grosseiras e inaceitáveis".

A ministra da Justiça ordenou à Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça para dar início urgente a uma auditoria aos sistemas de segurança de todos os 49 estabelecimentos prisionais do país. “Temos de ter confiança nos equipamentos, nos sistemas de segurança e de vigilância. Bem como ordenar uma “auditoria de gestão” ao sistema prisional, que avalie a organização e afetação de recursos da DGRSP e de todos os Estabelecimentos Prisionais do país. A garantia foi dada pela ministra da Justiça, Rita Júdice.

“A fuga de cinco reclusos, perigosos, em plena luz do dia, com ajuda externa, saltando dois muros, um deles com seis metros é de uma gravidade extrema”, disse Rita Júdice. As primeiras declarações da governante sobre o caso da fuga dos cinco reclusos de Vale de Judeus, em Alcoentre, no sábado, aconteceram esta terça-feira, no Ministério da Justiça, 78 horas depois. “Quero, por isso, deixar registado o meu agradecimento a quem, nas últimas 72 horas trabalhou incessantemente para podermos estar aqui agora.

E, por isso, agora, só agora, entendo ser o momento para falar”, justificou-se a ministra. Enquanto ministra da Justiça, entendi ser crucial dar espaço à investigação, não contribuindo para o ruído de fundo, que surge sempre nestes momentos. Ao mesmo tempo procurei reunir toda a informação possível, ouvir as explicações. Falar por falar não é meu timbre”.

“Dos relatos recebidos vimos desleixo, vimos facilidade, vimos irresponsabilidade e vimos falta de comando. Também vimos decisões erradas ou ausência de decisões nos anos mais recentes. Apesar das zonas cinzentas e perguntas sem resposta que subsistem, já tenho respostas que me permitem tirar conclusões e decidir. Temos fundamento para concluir que a fuga de cinco reclusos resultou de uma cadeia sucessiva de erros e falhas muito graves, grosseiras, inaceitáveis que queremos irrepetíveis. Esta é a minha primeira conclusão: este episódio não traduz uma cultura de segurança e de exigência”, acusou a titular da pasta da Justiça.

Em causa a fuga de cinco reclusos, no sábado, do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, no concelho de Azambuja, distrito de Lisboa. A fuga foi registada pelos sistemas de videovigilância pelas 09h56, mas só foi detetada 40 minutos depois, quando os reclusos regressavam às suas celas.

Rita Alarcão Júdice explicou o relatório preliminar sobre a fuga dos cinco reclusos durante 10 a 12 minutos, apresentando de seguida as suas próprias conclusões e as decisões.

Essa fuga foi orquestrada: não resultou do aproveitamento de uma distração, não foi uma fuga oportunista. Foi, como garantem os peritos de segurança, um plano preparado com tempo, com método e com ajuda de terceiros. A terceira conclusão é a de que a recuperação da confiança no sistema prisional vai exigir a responsabilização a vários níveis e o reforço da fiscalização ao sistema prisional”, explicou a ministra.

“Aguardo o desfecho de outras investigações em curso e do processo de auditoria que está a ser levado a cabo pelo Serviço de Auditoria e Inspeção, da DGRSP, cujo trabalho deverá estar concluído dentro de um mês. Não hesitarei em dar impulso aos processos disciplinares ou penais que se revelem necessários”, disse ainda a ministra.

Na conferência de imprensa estavam ainda presentes a secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Maria Clara Figueiredo, que tem a tutela das prisões, e o inspetor-geral dos Serviços de Justiça, Gonçalo Cunha Pires. Esta terça-feira, o diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais demitiu-se. Rui Abrunhosa Gonçalves pôs esta manhã o lugar à disposição da ministra da Justiça e Rita Alarcão Júdice aceitou a demissão.

Na reunião realizada com a tutela, Rui Abrunhosa Gonçalves apresentou a Rita Júdice o relatório preliminar sobre a fuga dos cinco reclusos do Estabelecimento prisional de Vale dos Judeus, no sábado. O documento aponta falhas graves de segurança. Rui Abrunhosa foi nomeado para chefiar os serviços prisionais em agosto de 2022. É doutorado em Psicologia da Justiça, pela Universidade do Minho, onde é professor associado com agregação.

Além deste relatório, fonte do Ministério da Justiça salientou que está em curso outro inquérito interno dirigido por um magistrado do Ministério Público, no âmbito do Serviço de Auditoria e Inspeção da DGRSP, e que “estará pronto dentro de um mês”.

Já sobre o relatório e as informações entretanto apuradas sobre a fuga e as falhas de segurança, a DGRSP limita-se a indicar que essa matéria “está a ser objeto de averiguação interna por parte dos Serviços de Auditoria e Inspeção, coordenado por Magistrado do Ministério Público, bem como pelos Órgãos de Policia Criminal competente”, sublinhando que, por agora, “não é suscetível de partilha pública”.

Os evadidos são dois cidadãos portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, um cidadão da Geórgia, Shergili Farjiani, um da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e um do Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer, com idades entre os 33 e os 61 anos. Foram condenados a penas entre os sete e os 25 anos de prisão, por vários crimes, entre os quais tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.

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Luísa Oliveira assume direção-geral da Henkel Consumer Brands na Henkel Ibérica

  • + M
  • 10 Setembro 2024

Há cerca de 25 anos na dona das marcas Loctite, Persil e Schwarzkopf, Luísa Oliveira desempenhou diferentes cargos com responsabilidades nas áreas de marketing e vendas, em Portugal, Alemanha e Itália

Luísa Oliveira, diretora-geral da Henkel Consumer Brands em Portugal, foi nomeada diretora-geral de Consumer Brands da Henkel Ibérica. Nas novas funções, vai liderar o negócio da multinacional em Portugal e Espanha.

“Assumo este desafio com grande entusiasmo e estou muito grata pela confiança que a empresa depositou em mim para este novo cargo. Estou certa que, com o trabalho conjunto das pessoas que fazem parte desta equipa, continuaremos a crescer nas nossas categorias e mercados, e continuaremos a criar valor para os nossos consumidores, parceiros comerciais e acionistas. Com uma equipa ibérica criaremos sinergias em várias dimensões e faremos todos os esforços para evoluir para uma equipa única e unida entre Espanha e Portugal”, afirma citada em comunicado a responsável.

Há cerca de 25 anos na dona das marcas Loctite, Persil e Schwarzkopf, entre várias outras, Luísa Oliveira desempenhou diferentes cargos com responsabilidades nas áreas de marketing e vendas, em países como Portugal, Alemanha e Itália.

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Ventura diz que Marcelo deve ser coerente e marcar eleições se orçamento for chumbado

  • Lusa
  • 10 Setembro 2024

"O Presidente da República pode manter o país sem orçamento, pode, mas acabará o seu mandato em absoluta discórdia e em absoluta desgraça", disse o presidente do Chega.

O presidente do Chega defendeu esta terça-feira que o Presidente da República deve ser coerente com o que fez com o último Governo e marcar novas eleições legislativas caso o Orçamento do Estado para o próximo ano seja chumbado no parlamento.

O Chega não quer eleições, quer estabilidade. Porém, o Presidente da República, há dois anos, disse que o país não pode viver sem orçamento. Ontem, ou anteontem, voltou a dizer que o país não pode viver sem orçamento. O que é que isto significa? Que não há outra solução, a não ser que Marcelo Rebelo de Sousa decida formar ou um governo presidencial, ou decida manter o país em duodécimos num momento em que está a executar o PRR, que estamos a receber fundos europeus, que estamos em ano de alterações fiscais importantes, quer a nível municipal, quer estadual. Acho que o país não pode viver em duodécimos”, defendeu.

O líder do Chega falava aos jornalistas antes de uma visita ao Museu da Seda de Castelo Branco, no âmbito das jornadas parlamentares do partido. Esta, que foi a única visita e o último ponto das jornadas, não pôde ser acompanhada pela comunicação social. André Ventura argumentou que “o Presidente da República pode manter o país sem orçamento, pode, mas acabará o seu mandato em absoluta discórdia e em absoluta desgraça” e questionou Marcelo Rebelo de Sousa “se quiser ficar para a história como o Presidente que com um partido tomou uma decisão, e com outro, ou com outro primeiro-ministro tomou outra porque era mais amigo dele”.

O dirigente político sustentou que o chefe de Estado deve dissolver novamente o parlamento se “for garantido que não há nenhumas condições políticas de um novo orçamento”, indicando que o Chega está “sempre disponível para encontrar novas condições políticas”. Ventura admitiu que o Governo poder apresentar um orçamento novo, mas precisa de garantia de aprovação por parte da oposição.

“Ou o Governo percebe que tem que negociar a sério em matérias estruturais, como a imigração, o combate à corrupção, a descida de impostos, ou podem apresentar um, dois, três, quatro, cinco, seis, podemos ir até 100 [orçamentos], nenhum passará”, salientou. Questionado se admite sentar-se à mesa das negociações com o primeiro-ministro se este participar em futuras reuniões sobre o Orçamento do Estado, Ventura respondeu que neste momento não há “mais nada para falar”, mas disse que não se furta a nenhuma reunião, desde que tenha “sentido político”.

O líder do Chega disse também que se “a ideia não é construir nada” e depois Montenegro andar “de braço dado com Pedro Nuno Santos”, recusa alinhar em reuniões “a fingir”. André Ventura voltou a desafiar o Governo a apresentar um orçamento retificativo “até ao fim do ano”, caso o Orçamento do Estado para 2025 seja chumbado, defendendo que um “retificativo não é oposto de eleições”.

“O orçamento retificativo permitirá resolver imediatamente questões urgentes, como o apoio aos pensionistas, como o apoio às forças militares e de segurança, como a descida de impostos. Se estas são as questões que o Governo quer mesmo resolver, então que faça o retificativo. Tem o apoio do Chega, nem precisa do PS. Porquê que não quer? Porque quer confundir o país com o orçamento do Estado. E quer dizer que a responsabilidade de não ter havido o aumento A, o aumento B, o aumento C, é do Chega”, atirou.

André Ventura indicou ainda que a delegação do Chega que participará na reunião de quarta-feira será comporta pelo líder parlamentar, Pedro Pinto, e pelos coordenadores do partido nas comissões de Orçamento e Finanças, Rui Afonso, e de Economia, Filipe Melo.

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Lucros da Sporting SAD caem 52% para 12,1 milhões de euros

Apesar dos resultados líquidos da SAD leonina terem registado uma queda significativa face à época anterior, tratou-se do quarto ano com resultados positivos.

A Sporting SAD registou pela primeira vez na sua história o terceiro ano consecutivo com resultado líquidos positivos. Com 12,1 milhões de euros de lucros contabilizados na época 2023/2024 (entre junho de 2023 e junho de 2024), foi também o quarto exercício com registo positivo em cinco exercícios, apesar de registar uma correção de 52% face aos lucros de 25,2 milhões de euros alcançados na época anterior.

Segundo o documento enviado esta terça-feira pela Sociedade Anónima Desportiva leonina para a CMVM, o conselho de administração da SAD liderada por Frederico Varandas revela que, “pela primeira vez em mais de 20 anos, a auditora responsável pela certificação legal das contas e relatório de auditoria removeu do seu parecer a incerteza material relacionada com a continuidade da Sporting SAD”, como resultado de um reforço dos capitais próprios ao longo deste período para os atuais 21 milhões de euros.

Esta situação foi também conseguida por conta da reestruturação da sua dívida no alcançada no final do ano passado que envolveu um perdão de dívida por parte da banca à Sporting SAD de mais de 100 milhões de euros.

Verifica-se um aumento de 14,4% do passivo em cerca de 44,4 milhões de euros para mais de 353 milhões de euros, “nomeadamente por efeito do aumento do passivo corrente, sobretudo a rubrica de fornecedores, devido a compras de jogadores.

O relatório publicado esta terça-feira na CMVM sublinha que esta reestruturação foi “significativa”, indicando que envolveu um montante relevante da dívida total da sociedade. No entanto, refere que apesar desta operação, a Sporting SAD ainda apresenta capitais próprios inferiores a metade do capital social, estando na situação prevista no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais.

Porém, o Conselho de Administração expressa a sua convicção de que “as medidas e decisões dos últimos anos, nomeadamente as relacionadas com o reequilíbrio operacional da sociedade e o reforço da aposta na formação de jovens jogadores, permitirão à Sporting SAD criar valor, gerar lucros e sair da situação de perda de metade do capital em que se encontra”, lê-se no relatório.

A última época desportiva do clube verde e branco foi também marcada por um crescimento de 11,1% do volume de negócios para 246,7 milhões de euros, um recorde absoluto, impulsionado pela evolução positiva das receitas operacionais e pelos rendimentos com transações de jogadores e apesar da diminuição de 26,7% das receitas provenientes das competições europeias.

Para este resultado contribuiu significativamente as vendas dos passes dos atletas Manuel Ugarte e Pedro Porro, com um forte peso no total de 143,5 milhões de euros obtidos em transferências.

Os números da operação da última época desportiva e financeira revelam também um crescimento de 6% do negócio de merchandising, que atingiu “um volume de negócios de 15,2 milhões de euros, o valor mais alto de sempre da Sporting SAD”, e um aumento de 2% da receita gerada em bilheteira para 20,1 milhões de euros, com destaque para um aumento de 4% do volume gerado pela venda de Gamebox, tendo-se “atingido o limite de venda máximo estipulado, levando à criação de uma lista de espera a – Green List – para a Gamebox 2024/2025”, refere o relatório e contas.

Do lado da despesa, os números apresentados revelam um crescimento homólogo de 18% dos gastos com pessoal para 90,3 milhões de euros que, segundo o conselho de administração da SAD leonina é “justificado na sua maioria pelo pagamento dos prémios de desempenho, resultado das conquistas desportivas neste exercício”, como seja a conquista do campeonato nacional de futebol profissional.

O relatório e contas esclarece ainda que “também se verificou um aumento na remuneração dos jogadores, equipa técnica e staff, fruto dos investimentos efetuados para reforçar o plantel e estrutura de suporte em 2023/2024.”

Por outro lado, verifica-se um aumento de 14,4% do passivo em cerca de 44,4 milhões de euros para mais de 353 milhões de euros, “nomeadamente por efeito do aumento do passivo corrente, sobretudo a rubrica de fornecedores, devido a compras de jogadores, em particular dos atletas Victor Gyökeres e Morten Hjulman”, destaca o conselho de administração liderado por Frederico Varandas.

Esta evolução esbate também num crescimento de 17,8% do ativo em cerca de 56,5 milhões de euros, passando de 317,9 milhões de euros para mais de 374 milhões de euros como resultado “sobretudo da variação positiva do ativo corrente, em particular na rubrica clientes, por consequência das vendas de jogadores efetuadas neste período.”

Não obstante, os números da SAD verde e branca espelham também um fundo de maneio negativo (ativo corrente menos passivo corrente), que é também justificado pela equipa de Frederico Varandas por “os jogadores do plantel principal da Sporting SAD estarem valorizados ao custo de aquisição deduzido de imparidades, pelo valor de 108 milhões de euros e classificados na posição financeira em ativos não correntes, sendo um dos ativos mais líquidos da sociedade.”

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Portugueses vão precisar autorização eletrónica para ir ao Reino Unido a partir de abril

  • Lusa
  • 10 Setembro 2024

O sistema implica o registo com antecedência de dados pessoais e biométricos por via digital, através de uma aplicação, e o pagamento de uma taxa de 10 libras (12 euros). 

Os portugueses que queiram visitar o Reino Unido vão precisar de uma Autorização Eletrónica de Viagem, documento que passará a ser obrigatório para europeus a partir de abril de 2025, anunciou esta terça-feira o Governo britânico. O sistema implica o registo com antecedência de dados pessoais e biométricos por via digital, através de uma aplicação, e o pagamento de uma taxa de 10 libras (12 euros).

A autorização poderá demorar até três dias e terá uma validade de dois anos, período durante o qual poderão ser feitas múltiplas visitas ao Reino Unido de até seis meses de duração. Depois de uma fase experimental com alguns países árabes iniciada em 2023, o sistema vai ser alargado a todos os visitantes que não necessitem de visto prévio para estadias de curta duração.

Visitantes de países não-europeus como Estados Unidos, Brasil, Macau ou Argentina vão poder candidatar-se a partir de 27 de novembro e terão de ter uma Autorização Electrónica de Viagem (ETA na sigla inglesa) a partir de 08 de janeiro. Turistas europeus, incluindo de Portugal, poderão candidatar-se a partir de 5 de março, sendo obrigatória para visitar o Reino Unido a partir de 2 de abril de 2025.

Britânicos residentes no estrangeiro, bem como cidadãos estrangeiros residentes na República da Irlanda estão isentos por fazerem parte de uma área comum de viagens com o Reino Unido. A ETA poderá ser rejeitada com base em antecedentes criminais ou risco, por exemplo, de terrorismo.

O Ministério do Interior britânico afirmou que esta medida faz parte do objetivo de digitalizar o sistema de fronteiras e de imigração do Reino Unido. “A digitalização permite uma experiência tranquila para os milhões de pessoas que passam pela fronteira todos os anos”, afirmou a secretária de Estado do Interior, Seema Malhotra.

Este sistema não se aplica aos detentores de autorização de residência, como aqueles inscritos no Sistema de Registo de cidadãos da União Europeia [EU Settlement Scheme, EUSS] aberto depois do Brexit, trabalhadores com visto ou estudantes. O sistema britânico é semelhante ao usado por países como os EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia e ao Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagens (ETIAS) que a União Europeia pretende ter em funcionamento no primeiro semestre de 2025.

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“A Bola é Nossa”, diz a FPF em campanha de apoio ao Mundial de Futsal

  • + M
  • 10 Setembro 2024

Com locução de Vasco Palmeirim, o filme conta com a participação de todos os atletas da seleção que estiveram no estágio de preparação. O apoio criativo é da Judas e a produção da Casper.

“A Bola é Nossa” é o mote da campanha que a Federação Portuguesa de Futebol está a lançar esta terça-feira de apoio à equipa de futsal, que no último mundial fez história ao tornar-se campeã. Agora, de 14 de setembro a 6 de outubro, no Uzbequistão, o objetivo é defender o título.

A campanha pretende ser uma mensagem inspiradora para todos os que jogam futsal em Portugal. Uma iniciativa não só destinada aos atletas que participarão no próximo Mundial, mas a todos os portugueses que praticam diariamente esta modalidade entre amigos, na escola ou em qualquer lugar, explica em comunicado a FPF.

Com locução de Vasco Palmeirim, o filme conta com a participação de todos os atletas da seleção que estiveram no estágio de preparação, assim como de Jorge Braz, selecionador nacional, e de José Luís Mendes, treinador Nacional. A campanha é da própria FPF, com apoio criativo da Judas e produção da Casper.

Panamá, Tajiquistão e Marrocos são as seleções que Portugal vai defrontar na fase de grupos.

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Multinacionais do Fundão partilham boas práticas com trabalhadores imigrantes

  • Lusa
  • 10 Setembro 2024

Academia Mais Integração está de volta. Empresas vão partilhar entre si experiências com integração de trabalhadores estrangeiros.

Multinacionais do Fundão e empresas familiares vão partilhar as suas experiências com trabalhadores estrangeiros, na 2.ª edição do curso Migrações e Desafios da Integração, da Academia Mais Integração, que decorre no Fundão até sábado, revelou a organização.

Empresas como a tecnológica francesa Capgemini ou o grupo canadiano que gere as Minas da Panasqueira irão partilhar a sua experiência com migrantes, num evento organizado pelo Iscte — Instituto Universitário de Lisboa, Universidade da Beira Interior (UBI) e Câmara Municipal do Fundão.

A 2.ª edição do curso Migrações e Desafios da Integração da Academia Mais Integração, que arrancou no domingo e decorre até sábado, conta com um programa de aulas, conferências e trabalho colaborativo, durante o qual os formandos, professores e oradores são convidados a interagirem e conviverem de forma imersiva.

Depois da primeira edição em junho, a Academia Mais Integração volta a reunir no Fundão meia centena de profissionais do setor público, privado e de instituições particulares de solidariedade social (IPSS), que querem adquirir competências nas áreas das migrações e dos desafios da integração.

“Para além da Beralt e da Capgemini, multinacionais que encontraram no Fundão o ecossistema certo para pôr a trabalhar ao melhor nível um grande número de trabalhadores de diversas partes do mundo com diferentes níveis de formação, vamos contar também com a participação de empresas familiares como a Energias Primo, especializada na montagem e gestão energética, ou a J3LP, que produz manualmente presilhas para as carteiras mais exclusivas que a Hermés desenha em Paris”, indicou a coordenadora da Academia Mais Integração, Cláudia Pereira.

De acordo com a investigadora, docente no Iscte e ex-secretária de Estado para a Integração e as Migrações, o objetivo desta Academia é reforçar as competências profissionais de quem trabalha diariamente com migrantes, nomeadamente nas administrações Central e Local e em organizações sociais.

“Os responsáveis desta formação estão empenhados em envolver cada vez mais empresas que partilhem os seus conhecimentos e que enviem os seus quadros para edições futuras desta Academia”, acrescentou.

Para quarta-feira está agendado um jantar-conferência que irá contar com a participação do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Nuno Sampaio, enquanto no dia seguinte terá lugar a apresentação do filme/documentário Fundão – Histórias de Acolhimento.

Para sexta-feira está agendada a conferência internacional “The governance of migration and diversity”, com a presença do professor de Políticas Migratórias e Diversidade da Universidade de Roterdão, Peter Scholten.

O ex-diretor da IMISCOE, a maior rede académica da Europa de institutos de investigação sobre migração, integração e coesão social, abordará os desafios que a imigração coloca às sociedades atuais, contanto ainda com a participação do sociólogo, investigador do Iscte e ex-ministro do Trabalho e da Solidariedade, Paulo Pedroso.

A 2.ª edição da Academia Mais Integração conta com participantes de todo o país, oriundos de câmaras municipais e juntas de freguesias, Instituto de Emprego e Formação Profissional — IEFP e Segurança Social, passando pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo — AIMA e Autoridade para as Condições do Trabalho — ACT.

Um dos principais benefícios que a Academia transmite a quem a frequenta é o treino em modelos de trabalho colaborativo, o qual proporciona ao longo da formação experiências de trabalho em rede entre instituições diferentes“, evidenciou Cláudia Pereira.

A próxima edição da Academia Mais Integração acontece em março de 2025.

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Turismo deverá crescer ao ritmo mais baixo desde 2020

O BPI Research prevê um crescimento de apenas 5,4% do número de turistas este ano, que compara com um crescimento de 13% em 2023. Será o crescimento mais baixo dos últimos quatro anos.

O setor do turismo deverá fechar o ano a crescer, embora a um ritmo mais moderado comparativamente aos anos anteriores. De acordo com uma análise do Departamento de Estudos Económicos e Financeiros (DEEF) do Banco BPI publicado esta terça-feira, o setor deverá apresentar uma “consolidação do crescimento em níveis mais modestos”, com os analistas do DEFF a antecipar um crescimento de 5,4% do número de hóspedes este ano, face a um crescimento de 13,1% registado no ano passado e após nos primeiro seis meses ter aumentado 5,6%.

“O efeito rebound de recuperação pós-pandemia está esgotado (os níveis pré-pandemia foram ultrapassados) e o crescimento deverá ser mais modesto que em 2023”, refere o relatório do DEEF, destacando ainda que o abrandamento do turismo será causado pelo abrandamento da atividade económica global, pela maior proximidade ao limite da capacidade instalada aeroportuária e pela manutenção de alguma cautela nos mercados europeus centrais, mais expostos aos conflitos.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

A pressionar o turismo ao longo deste ano estará uma “moderação do ritmo de crescimento dos turistas provenientes dos EUA”, que em julho manteve-se como o quarto principal mercado com um crescimento homólogo de 4,7%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.

Além disso, os analistas do BPI Research destacam também como efeito penalizador para o setor o facto da escassez de mão-de-obra, o impacto acumulado da inflação e o aumento das taxas de juro nos orçamentos familiares, os riscos geopolíticos com aumento do preço dos combustíveis e/ou restrições à mobilidade poderem pesar negativamente no desenvolvimento do setor, sendo inclusive “o risco mais forte” do cenário desenhado pelos técnicos do DEEF.

De acordo com as previsões expressas no relatório de análise do BPI Research, o ano ficará também marcado por uma “ligeira redução da sazonalidade” por conta, essencialmente, de dois fatores:

  • Os especialistas consideram que a época alta em Portugal (especialmente Algarve) relativamente mais cara face ao poder de compra dos portugueses que desviou “turistas nacionais para o exterior e para outras alturas do ano”.
  • Aumento da diversificação de mercados emissores que viajam noutras alturas do ano em que o clima é mais rigoroso na origem do que em Portugal.

Apesar do abrandamento previsto do turismo por parte dos especialistas este ano, esta moderação reflete o fim do efeito de recuperação pós-pandemia e espelha uma série de desafios como a desaceleração económica global e restrições de capacidade aeroportuária. No entanto, o crescimento contínuo, ainda que mais modesto, demonstra a resiliência e atratividade duradoura de Portugal como destino turístico.

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Polónia considera “inaceitável” alargamento de controlos fronteiriços na Alemanha

  • Lusa
  • 10 Setembro 2024

"A Polónia precisa não é de controlos mais fortes nas nossas fronteiras", disse Donald Tusk, que defende maior "monitorização e segurança das fronteiras externas da União Europeia".

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, considerou esta terça-feira que é inaceitável o anúncio de Berlim de endurecimento da política migratória da Alemanha com controlos em todas as suas fronteiras, que incluem a vizinha Polónia. A Alemanha decidiu na segunda-feira alargar os controlos nas suas fronteiras para combater a imigração ilegal, que se tornou mais uma vez numa questão política para o chanceler alemão, Olaf Scholz, face à ascensão da extrema-direita.

“Este tipo de ação é inaceitável do ponto de vista polaco”, disse Tusk num discurso aos embaixadores do seu país reunidos em Varsóvia numa conferência anual. “O que a Polónia precisa não é de controlos mais fortes nas nossas fronteiras, mas de uma maior participação de países, incluindo países como a Alemanha, na monitorização e segurança das fronteiras externas da União Europeia”, para lidar em particular com uma vaga de imigração ilegal orquestrada, segundo Varsóvia, pela Rússia e pela Bielorrússia.

O chefe do Governo polaco apelou para a avaliação da nova situação por parte dos países vizinhos da Alemanha. “Nas próximas horas, iremos abordar os outros países afetados por estas decisões em Berlim, a fim de os consultar urgentemente sobre uma reação dentro da União Europeia em relação a esta questão”, indicou Tusk.

De acordo com o executivo alemão, os controlos com a França, Luxemburgo, Países Baixos, Bélgica e Dinamarca serão estabelecidos durante seis meses a partir de 16 de setembro, juntando-se aos que já estavam em vigor nas fronteiras com a Polónia, a República Checa, a Áustria e a Suíça.

A Comissão Europeia apelou hoje a Berlim para medidas proporcionais que devem manter-se excecionais. Berlim considera estas medidas necessárias para “a proteção da segurança interna contra as atuais ameaças do terrorismo islâmico e da criminalidade transfronteiriça”, duas semanas depois do ataque em Solingen reivindicado pelo grupo Estado Islâmico.

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Recém-graduados preferem horários flexíveis no local de trabalho

  • ECO
  • 10 Setembro 2024

Licenciados em início de carreira admitem preferir horários flexíveis e pretendem evoluir só numa empresa, desde que a empresa lhe providencie oportunidades e um sentido de comunidade.

Recém-graduados em início de carreira preferem horários flexíveis do que fixos, segundo o relatório da Aliança Global CEMS publicado esta terça-feira. E procuram empresas que lhes dê sentido de comunidade. O relatório indica também que procuram uma carreira evolutiva e constituída por etapas.

Além disso, os recém-graduados estão a redefinir as regras nos locais de trabalho: não se encaixam no modelo tradicional de horário fixo, e preferem trabalhar consoante as tarefas que têm a realizar, mesmo seja fora do horário normal do escritório, de acordo com a mesma análise.

“Esta geração não vê o escritório como obsoleto, mas antes como uma peça instrumental para a construção e sentido de pertença a comunidade, necessária ao seu desenvolvimento profissional”, aponta o relatório.

Os licenciados indicam a disponibilidade de compromissos longos a uma só empresa, desde que a mesma forneça oportunidades, desenvolvimentos, e um sentido colaborativo.

Catherine da Silveira, associate dean da Nova SBE afirma que, “numa época em que a adaptabilidade é fundamental, estes insights são positivos e revelam que recém-graduados estão prontos para abraçar as mudanças do mundo empresarial. Demonstram flexibilidade, mas sem desvalorizar o escritório como espaço de consolidação do sentido de pertença à comunidade. Contrariamente à ideia comum, ainda estão disponíveis para assumir compromissos de longo prazo”.

Este relatório é da autoria Aliança Global CEMS, que conta com as 33 melhores universidades e escolas de Gestão do mundo incluindo a portuguesa Nova SBE.

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