Passa recibos verdes? AT muda site e cria três novas funcionalidades

Serviços sujeitos a diferentes taxas de IVA na mesma fatura, uma base de dados de clientes e fichas de produtos. Emissão de faturas mudou para ser mais simples mas pode "haver dificuldades no início".

Se é trabalhador independente, não estranhe se o portal de faturação da Autoridade Tributária lhe parecer diferente daquilo a que está habituado. A emissão de faturas foi reformulada, de modo a estarem disponíveis novas funcionalidades a partir desta semana. Por exemplo, passa a ser possível faturar no mesmo documento serviços sujeitos a diferentes taxas de IVA.

O objetivo foi ter um sistema um bocadinho mais desenvolvido, mas também mais simples. Por exemplo, no alojamento local, as faturas do alojamento em si estão sujeitas a IVA, mas a taxa turística não. O recibo verde não permitia colocar na mesma fatura essas duas componentes. Agora é possível“, explica Jorge Carrapiço, consultor da Ordem dos Contabilistas Certificados, em declarações ao ECO.

Além dessa funcionalidade, passa também a estar disponível uma ferramenta que permite ao trabalhador independente criar uma ficha de cliente. “Se emite faturas regularmente para o mesmo cliente, e para facilitar o processo de emissão, pode criar a ficha de cliente“, lê-se numa apresentação da Autoridade Tributária, a que o ECO teve acesso.

Nesse caso, depois de clicar em faturas e recibos na página inicial do portal do Fisco, terá de selecionar a opção “clientes”. Aí terá de indicar o NIF do cliente, o seu nome e a morada.

No mesmo sentido, passa a ser possível criar fichas de produtos e serviços, caso emita regularmente faturas com os mesmos produtos ou serviços. Nesse caso, em vez de selecionar a opção “clientes”, tem de escolher “produtos, serviços e outros”. De seguida, há que indicar a referência do produto ou serviço, bem como a sua descrição.

Jorge Carrapiço dá exemplos práticos de como estas funcionalidades podem simplificar a vida aos contribuintes. Quem trabalha num consultório dentário, pode ter fichas de clientes no portal da Autoridade Tributária, facilitando a emissão de faturas. E um advogado, que receba todos os meses uma avença, pode criar uma ficha, que lhe permite emitir a fatura e recibos em poucos cliques.

“O objetivo foi simplificar. É natural que existam algumas dificuldades no início, mas não me parece que seja tão complexo quanto isto. Primeiro estranha-se, depois entranha-se. É bastante intuitivo”, sublinha o consultor da Ordem dos Contabilistas Certificados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais de metade das vagas do novo concurso de professores são em escolas da Grande Lisboa

  • Lusa
  • 17 Setembro 2024

O concurso, que será lançado esta quarta-feira, conta com 2.309 vagas distribuídas pelos 23 quadros de zona pedagógica com maior carência de professores.

O novo concurso extraordinário de vinculação de professores vai contar com 2.309 vagas, mais de metade para um único quadro de zona pedagógica, que abrange as escolas da Grande Lisboa.

De acordo com uma portaria publicada esta terça-feira em Diário da República, o concurso, que será lançado na quarta-feira, conta com 2.309 vagas distribuídas pelos 23 quadros de zona pedagógica (QZP) com maior carência de professores, nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.

Mais de metade das vagas é para o QZP que abrange os concelhos de Vila Franca de Xira, Loures, Sintra, Cascais, Oeiras, Amadora, Odivelas e Lisboa, com 1.298 lugares de quadro disponíveis, que representam cerca de 56% do total. A sul do Tejo, os restantes concelhos da Área Metropolitana de Lisboa vão contar com 360 vagas, para uma área que vai desde Almada a Setúbal, seguindo-se o QZP que abrange os concelhos de Monchique, Portimão, Lagoa e Silves com 67 vagas.

Entre as zonas mais carenciadas, destacam-se também os concelhos de Albufeira e Loulé, com 52 vagas, Rio Maior, Santarém, Azambuja, Cartaxo e Alenquer, com 51 vagas, e Grândola, Santiago do Cacém e Sines, com 47 vagas. Por grupo de recrutamento, há 11 disciplinas com mais de uma centena de vagas, quase todas para professores que dão aulas ao 3.º ciclo e ensino secundário.

Depois do grupo de recrutamento de Educação Especial, que conta com 222 lugares de quadro, seguem-se as disciplinas de Informática (193 vagas), Matemática (186 vagas) e Português (166 vagas). Inglês, Geografia, Física e Química, Biologia e Geologia, e História estão também entre as disciplinas com maior falta de professores.

O novo concurso, que o Governo antecipa que possa ficar concluído até novembro, procura resolver as falhas identificadas no concurso de vinculação extraordinário realizado pelo anterior executivo, que deixou 3.000 horários sem professor atribuído, 19.000 professores sem colocação e 1.600 professores sem horário.

Poderão candidatar-se apenas os professores contratados, deixando de fora aqueles que já entraram para os quadros do Ministério da Educação, mas, ao contrário dos anteriores, o novo concurso é alargado aos docentes com habilitação própria, ou seja, sem a habilitação profissional necessária para integrarem a carreira docente e que implica um mestrado em Ensino.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CA Seguros dá prioridade a resposta a fogos florestais

Com forte implantação em zonas rurais, dado pertencer ao Crédito Agrícola, a seguradora considera prioritária a resposta aos danos causados por incêndios florestais.

Apesar da sua presença massiva em áreas agrícolas, a CA Seguros, pertencente ao Grupo Crédito Agrícola, não tinha registo de sinistros até ao fim da tarde desta terça-feira envolvendo clientes localizados nas zonas afetadas pelos incêndios florestais.

“Estamos a acompanhar de perto a evolução dos incêndios florestais, com um contacto contínuo e próximo com as nossas agências do Crédito Agrícola nas regiões afetadas”, respondeu fonte da CA Seguros, quando inquirida por ECOseguros, acrescentando que “todas as situações são monitorizadas em tempo real, permitindo uma resposta proativa”. Fonte da seguradora refere ainda que as equipas de peritos “estão preparadas para intervir de forma imediata e eficaz, assegurando que os nossos clientes recebem o apoio necessário com a máxima brevidade”

A companhia afirma que “os sinistros relacionados com eventos como incêndios florestais são tratados com caráter prioritário. Assim que são identificados, explica fonte da CA Seguros, as equipas de peritos são mobilizadas de forma rápida para as áreas afetadas, com o objetivo de realizar uma avaliação precisa e célere dos danos.

“Desta forma, garantimos uma resposta ágil e adequada às necessidades dos nossos clientes, minimizando o impacto e o tempo de espera”, diz.

Quanto a indemnizações, a CA Seguros garante que no caso de sinistros cobertos pelas apólices em vigor, “asseguramos que as indemnizações serão processadas com a máxima rapidez”. Assim que a documentação necessária for verificada e a avaliação dos danos estiver concluída, procederemos ao pagamento das indemnizações, reafirmando o nosso compromisso com a celeridade e eficiência na resolução de sinistros.

A CA seguros afirma continuar “a acompanhar atentamente a evolução da situação e estamos preparados para atuar prontamente assim que necessário”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucro da Unicâmbio cai 40% em 2023

  • Lusa
  • 17 Setembro 2024

Já em meados de 2025 será possível aos clientes comprar e vender criptoativos, tendo a empresa licença do Banco de Portugal.

A Unicâmbio teve lucros de 2,2 milhões de euros em 2023, 40% abaixo dos 3,7 milhões de euros de 2022, disse esta terça-feira a empresa portuguesa, que lançou a carteira digital ‘Unimoney’ e quer apostar na digitalização do negócio.

Num encontro com jornalistas, os administradores do grupo indicaram que, em 2023, os lucros foram de 2,2 milhões de euros. Sobre a descida dos lucros face a 2022 (3,7 milhões de euros), explicaram que se deveu a esse ter sido um “ano excecional”, sobretudo relacionado com o pós-pandemia.

A Unicâmbio apresentou a carteira digital ‘Unimoney’, uma app através da qual o cliente, após carregar com dinheiro, pode fazer câmbio de moeda, agendar levantamento de moeda estrangeira num balcão Unicâmbio, enviar dinheiro para contactos ou contas da área de pagamentos europeia SEPA, fazer transferências dentro da rede Western Union ou carregar telemóvel. Nos próximos meses também será possível fazer pagamentos de serviços e ao Estado.

Já em meados de 2025 será possível aos clientes comprar e vender criptoativos, tendo a empresa licença do Banco de Portugal. Segundo a administradora Adriana Jerónimo, a ‘Unimoney’ representou um investimento de dois milhões de euros e tem para já dois mil clientes, mas ainda está em fase de lançamento, pelo que o objetivo é que cerca de metade dos 1,5 milhões de clientes atuais da Unicâmbio usem a ‘Unimoney’ a médio prazo.

O objetivo é que, em cinco anos, “30% a 40% das receitas [do grupo] venham do digital”. A empresa liderada por Paulo Jerónimo, Carlos Lilaia, e Adriana Jerónimo tem como principal negócio os câmbios mas também atua no comércio de ouro usado e concede crédito pessoal (em parceria com BBVA). A Unicâmbio tem 82 lojas em Portugal, 36 na Alemanha, duas em Marrocos (ambas no aeroporto de Casablanca) e uma em Angola. Tem 344 trabalhadores em Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Israel bloqueia 83% da ajuda alimentar em Gaza

  • Lusa
  • 17 Setembro 2024

"Estima-se que até ao final do ano 50 mil crianças entre os 6 e os 59 meses necessitarão urgentemente de tratamento para a desnutrição", alertaram as organizações.

Um relatório elaborado por organizações que operam em Gaza denuncia que Israel está a bloquear 83% da ajuda alimentar e refere que os habitantes passaram de duas refeições por dia para apenas uma a cada dois dias. “Estima-se que até ao final do ano 50 mil crianças entre os 6 e os 59 meses necessitarão urgentemente de tratamento para a desnutrição”, alertaram as organizações, incluindo a Save the Children, a Oxfam e o Conselho Norueguês para os Refugiados.

Em 2023, comparativamente, 34% da ajuda alimentar de que o enclave necessitava foi fornecida, permitindo aos habitantes de Gaza, em média, fazer duas refeições por dia. O relatório alerta que esta “queda drástica” na ajuda que chega à Faixa está a conduzir a um “desastre humanitário” em que toda a população de Gaza “enfrenta fome e doenças”.

Em agosto passado, entraram em Gaza uma média de 69 camiões de ajuda por dia, em comparação com os 500 do ano passado, que já eram insuficientes para satisfazer as necessidades da população. “Em agosto, mais de um milhão de pessoas não receberam rações alimentares no sul e centro de Gaza”, denunciaram as organizações, que avisam que enquanto o conflito continuar “um elevado risco de fome persistirá em toda a Faixa”.

O relatório destaca ainda as deficiências do sistema de saúde de Gaza, uma vez que apenas 17 dos 36 hospitais do enclave estão a funcionar e quase sem recursos para tratar os doentes. “Apenas cerca de 1.500 camas hospitalares permanecem operacionais em Gaza, abaixo das cerca de 3.500 camas disponíveis em 2023, que já estavam muito aquém de satisfazer as necessidades de uma população de mais de dois milhões de pessoas”, afirmaram as organizações, em comunicado.

A disponibilidade de artigos de higiene desceu para 15% da quantidade disponível em setembro de 2023. “Enquanto os ataques militares israelitas a Gaza se intensificam, a entrada de alimentos, medicamentos, material médico, combustível e tendas que salvam vidas tem sido sistematicamente bloqueada há quase um ano”, pode ler-se no comunicado.

Israel garante que tem facilitado a entrada de ajuda desde o início da guerra e culpa o grupo islamita palestiniano Hamas pelo bloqueio destes produtos, acusando ainda algumas agências humanitárias de não os distribuir.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucília Gago diz que teve como “único foco os resultados”, com “honestidade intelectual e sem alarde”

  • Lusa
  • 17 Setembro 2024

Na "última intervenção pública", a procuradora-geral da República disse que o seu "tempo esgotou-se e o que foi feito, feito está, com honestidade intelectual e sem alarde".

A procuradora-geral da República (PGR), Lucília Gago, assumiu que o seu tempo à frente do Ministério Público (MP) chegou ao fim e assegurou que a prioridade do seu mandato foram sempre os resultados.

O meu tempo esgotou-se e o que foi feito, feito está, com honestidade intelectual e sem alarde, tendo como único foco os resultados. Melhorar os resultados. Sem aparato, com discrição. Como sempre fui, como sempre quis que fosse”, disse a PGR, num discurso proferido na segunda-feira na abertura do 41.º curso de formação de magistrados para os tribunais judiciais e do 11.º curso de formação de juízes para os tribunais administrativos e fiscais.

Na cerimónia realizada no Centro de Estudos Judiciários (CEJ), em Lisboa, Lucília Gago assumiu que esta seria, provavelmente, a sua “última intervenção pública” e, perante os formandos, admitiu que estavam “nos antípodas da experiência e da vibração contagiante do entusiasmo”, depois de ter iniciado o seu percurso como PGR em outubro de 2018.

Lucília Gago recordou a audição na Assembleia da República na semana passada e reiterou uma ideia que suscitou controvérsia, ao frisar os constrangimentos na magistratura do MP pelo número significativo de mulheres entre os procuradores mais jovens, aludindo a um elevado número de ausências por razões de natalidade. No entanto, para a PGR, as suas palavras não representaram uma desvalorização dos direitos das mulheres.

Sente-se com acuidade o peso das ausências ao serviço decorrentes de licenças de maternidade ou outros ponderosos motivos inerentes a essa condição, gerando objetivamente constrangimentos adicionais na gestão dos recursos humanos. Desta afirmação que então se fez e que se mantém não se retira a mínima colisão com a consideração como adequados e justos dos direitos correspondentes há muito legalmente consagrados”, referiu.

A PGR insistiu também que o quadro atual de magistrados é deficitário, com os 1.738 procuradores refletidos pelos dados estatísticos a reduzirem-se para 1.630 em funções efetivas. Essa redução deve-se à inclusão no primeiro valor de magistrados em regime de estágio, às situações de ausência prolongada e aos elementos em comissão de serviço.

Sublinhou ainda “o acréscimo de competências e atribuições do Ministério Público e as crescentes necessidades de especialização, a par com a existência de elevado nível de risco de burnout dos respetivos magistrados”. Por outro lado, repetiu a crítica à falta de avanços na criação de um polo do CEJ na região norte, que permitiria, no seu entender, aumentar os níveis de recrutamento para a carreira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Baby VC regressa com novo bootcamp em outubro

Os bootcamps são gratuitos para todos os participantes e não exigem experiência prévia em venture capital.

A segunda edição ibérica do BabyVC tem a decorrer até 25 de setembro as candidaturas ao bootcamp para incentivar estudantes ou jovens profissionais a seguir uma carreira em venture capital. O bootcamp arranca a 16 de outubro.

As candidaturas ao próximo bootcamp do Baby VC, abrangendo França, Alemanha, Áustria, Suíça, Reino Unido, Itália e Ibéria, decorrem até 25 de setembro. “Queremos tornar o capital de risco acessível a todos os perfis: por isso, os nossos bootcamps são gratuitos para todos os participantes”, refere a organização ao ECO.

No ano passado – o primeiro que se estendeu a Portugal – a edição ibérica contou com 10 participantes de Espanha e nove de Portugal. Aos interessados não é exigido experiência prévia em capital de risco, sendo o objetivo dar a conhecer a “indústria de capital de risco com insights de profissionais”, os “meandros dos maiores fundos VC Ibéricos” e “aprender sobre a sua tese de investimento e conhecer os melhores investidores da sua região”, bem como “expandir a rede pessoal e profissional na nossa comunidade de mais de 300 membros”, dando aos fundadores: oportunidade de “conhecer investidores e aprender o que eles procuram ao avaliar a sua startup”.

Nesta edição, estão previstos eventos presenciais e online, com 10 masterclasses a realizarem-se todas as quartas-feiras das 19h às 20h30, de 16 de outubro a 18 de dezembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Teresa Morgado assume direção-geral da Universal McCann

  • + M
  • 17 Setembro 2024

A profissional terá a responsabilidade de desenvolver e implementar a estratégia de negócio da UM, agência na qual ingressou em 2007 e na qual assume, desde 2011, funções de direção.

Teresa Morgado, até agora business & client partner da Universal McCann (UM), vai assumir a direção-geral da agência do grupo IPG Mediabrands.

“Estamos orgulhosos em reconhecer o vasto percurso da Teresa Morgado e as suas excelentes competências. O trabalho que tem desenvolvido com a sua equipa, com os clientes, new business, e com os nossos parceiros, demonstra que está mais do que preparada para assumir esta nova função e estas novas responsabilidades”, comenta Alberto Rui Pereira, CEO do grupo, que assumia transitoriamente esta a direção-geral da agência. “Este é também o reconhecimento do contributo que tem dado ao nosso grupo, nas suas funções acrescidas de gestão na UM e na nossa aposta no talento interno”, prossegue citado em comunicado.

A profissional, que assume as novas funções em setembro, terá a responsabilidade de desenvolver e implementar a estratégia de negócio da UM, agência na qual ingressou em 2007 e na qual, desde 2011, desempenhou funções de direção.

“É com muito entusiasmo que aceito este desafio como diretora-geral da UM, acredito que com a minha experiência em comunicação e conhecimento sobre o negócio vamos continuar a responder aos atuais desafios e às novas oportunidades que surjam com a constante evolução deste mercado. Estarei focada no desenvolvimento da empresa, que está intrinsecamente ligado às equipas da UM, e dos clientes que acreditam que somos um driver de crescimento de negócio e de desenvolvimento das suas marcas”, diz, citada em comunicado, a nova diretora-geral.

No acumulado dos primeiros sete meses do ano, a Universal McCann é, de acordo com os rankings da Mediamonitor, a 12ª maior agência do país. O portfólio de clientes em Portugal inclui a Johnson & Johnson, Iberdrola, Dyson, Upfield, General Mills, British Council, Robbialac, Mattel, Vileda, entre outros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Orçamento do Estado deve garantir condições” para que investimento estrangeiro seja “cada vez mais célere”, diz partner da EY

Partner da EY considera que é preciso "passar de serviços e de um mindset" de "um país barato, para um país" que cria "muito valor agregado" na atratividade do investimento direto estrangeiro.

Miguel Cardoso Pinto, partner da EY, defende a importância da estabilidade de Portugal como recetor do investimento direto estrangeiro e que o próximo Orçamento do Estado deverá garantir condições que permitam que o investimento seja cada vez mais célere. Em entrevista ao ECO, após a divulgação do estudo da consultora que coloca o país no sétimo lugar do ranking de atratividade, considera que é preciso “passar de serviços e de um mindset” de “um país barato, para um país” que cria “muito valor agregado”.

O número de projetos de investimento direto estrangeiro (IDE) em Portugal caiu 11%, para um total de 221 no ano passado, em comparação com o ano anterior, em linha com a diminuição registada em toda a Europa, depois de três anos de crescimento contínuo.

Ainda assim, a análise da EY indica que os projetos de IDE na área de Software & Serviços de TI continuam a liderar em Portugal, “num sinal de força da atratividade da economia digital para Portugal, que entre 2021 e 2023 foi o quarto país europeu a atrair o maior número de projetos de IDE (244) neste domínio”, destacando-se também os serviços às empresas e serviços profissionais, cujo crescimento mais do que quadruplicou em relação a 2022.

A análise conclui ainda que Portugal continua atrativo para o IDE, “com 84% dos investidores inquiridos a afirmarem terem planos para estabelecer ou expandir operações no país em 2025, um indicador acima da média europeu que não vai além dos 72%”. Paralelamente, 77% dos inquiridos antecipam a melhoria da atratividade do país nos próximos três anos, percentagem que supera os 49% registados em 2021.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Projetos de energia de 40 milhões asseguram cumprimento de um marco do PRR

"Os projetos estão numa fase inicial, foram assinados os termos de aceitação e os adiantamentos [do PRR] serão pagos rapidamente”, garantiu João Rui Ferreira.

Já foram assinados os termos de aceitação de cinco dos sete investimentos estratégicos que vão permitir aumentar a capacidade de produção de hidrogénio e gás renováveis, assim como sistemas de armazenamento de energia. Em causa está um investimento total que ultrapassa os 40 milhões de euros e que deverá criar 150 postos de trabalho, revelou o secretário de Estado da Economia. Este é um marco associado ao pedido de desembolso do sexto cheque do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“Temos cinco termos de aceitação assinados. São projetos na área da indústria ecológica, e tecnologias sobretudo na área da energia, projetos para o fabrico de eletrolisadores, componentes para sistemas fotovoltaicos, sistemas de armazenamento de energia, num total de investimento que ultrapassa os 40 milhões de euros”, especificou João Rui Ferreira, à margem da apresentação do EY Attractiveness Survey Portugal.

“Os projetos estão numa fase inicial, foram assinados os termos de aceitação e os adiantamentos [do PRR] serão pagos rapidamente”, garantiu João Rui Ferreira.

“Os referidos projetos da C21-i05 enquadram-se no marco 21.12 do sexto pedido de pagamento, referente à assinatura das condições de aceitação para a execução de projetos industriais”, detalhou ao ECO fonte oficial da estrutura de missão Recuperar Portugal.

O anexo revisto da Decisão de Execução do Conselho da União Europeia estipula que “os termos de aceitação devem ser assinados para a execução de projetos industriais, que devem ser selecionados através de convites à apresentação de propostas, relacionados com tecnologias estratégicas para a transição climática”.

A conclusão estava prevista para o segundo trimestre deste ano, mas o secretário de Estado vangloriou-se com o facto de este Governo ter conseguido desbloquear este dossier. Em causa está um cheque de 1,86 mil milhões de euros que tem implícito o cumprimento de 29 metas e marcos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Grupo Mercan investe 21 milhões de euros em novo hotel no Porto

  • Lusa
  • 17 Setembro 2024

O novo Holiday Inn Express Porto-Boavista representa um investimento de 21 milhões de euros e vai permitir gerar 32 postos de trabalho diretos”.

O grupo Mercan Properties investiu 21 milhões de euros num novo hotel no Porto, um empreendimento que vai gerar 32 postos de trabalho diretos, adiantou, em comunicado.

Segundo a nota, a empresa “inaugura hoje o novo Holiday Inn Express Porto-Boavista, o seu mais recente empreendimento, sob a insígnia InterContinental Hotels Group (IHG), que representa um investimento de 21 milhões de euros e vai permitir gerar 32 postos de trabalho diretos”.

O hotel conta com 91 quartos, um restaurante e zona de bar, e terá a gestão hoteleira da AHM – Ace Hospitality Management, “empresa do grupo especializada na gestão de empreendimentos hoteleiros”. Esta unidade integra “o projeto de reabilitação urbana que o Grupo Mercan Properties tem desenvolvido na região do Porto, onde já tem em funcionamento oito hotéis e mais três em construção”.

O hotel é o segundo inaugurado este ano sob a insígnia InterContinental Hotels Group (IHG), juntando-se, assim, “ao Holiday Inn Beja, inaugurado em agosto, e ao Holiday Inn Express Évora, cuja abertura está prevista ainda para este ano”, indicou.

O grupo Mercan Properties “é responsável pela gestão e desenvolvimento de ativos hoteleiros em Portugal e conta, atualmente, com 32 empreendimentos em diversas localidades do país como Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Lisboa, Amarante, Santiago do Cacém, Évora, Beja, Algarve e Madeira”, lembrou. A empresa está presente em mais de 30 países e em Portugal entrou em 2015.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais de 220 mil utilizadores já usam o SPIN para transferir dinheiro

Desde esta segunda-feira que os bancos são obrigados a disponibilizar o novo serviço de transferências SPIN, que já conta com mais de 220 mil utilizadores.

A nova funcionalidade SPIN, que permite realizar transferências bancárias usando o número de telemóvel do beneficiário em vez do tradicional IBAN, conta já com mais de 220 mil utilizadores ativos, adianta o Banco de Portugal.

O serviço foi lançado pelo regulador bancário a 24 de junho e desde esta segunda-feira que todos os bancos são obrigados a disponibilizá-lo aos seus clientes sem custos adicionais – além do que é cobrado numa transferência a crédito ou imediata, conforme os preçários.

O Banco de Portugal adianta que, desde o seu lançamento, o SPIN já foi usado para iniciar mais de quatro milhões de operações de pagamento.

Na base do SPIN está a funcionalidade “Identificador para Derivação de Conta” e que permite associar o número de telemóvel (no caso de pessoa singular) ou o número de identificação de pessoa coletiva (no caso de empresa) ao IBAN. Assim, em vez de colocar o IBAN, basta indicar o número de telemóvel ou o NIPC do beneficiário para transferir dinheiro – um pouco como já acontece com o MB Way, que já tem mais de cinco milhões de utilizadores.

O serviço está disponível tanto na app ou homebanking do banco, como também ao balcão.

Além disso, desde maio que estas operações se tornaram mais seguras com a funcionalidade “confirmação de beneficiário”, que permite identificar a pessoa que irá receber o dinheiro antes de efetuar a operação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.