Extensão da Linha Amarela do metro em Gaia inaugurada na sexta-feira

  • Lusa
  • 25 Junho 2024

Com uma extensão de mais de três quilómetros, a empreitada da extensão da Linha Amarela até Vila d'Este arrancou em 2021 e incluiu a construção de um viaduto de 420 metros.

A extensão da Linha Amarela, entre Santo Ovídio e Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia, vai ser inaugurada na sexta-feira numa cerimónia que contará com a presença do ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz. O convite enviado pelo Conselho de Administração da Metro do Porto, a que a Lusa teve acesso esta terça-feira, indica que a cerimónia decorre pelas 10:00 no início da estação de Santo Ovídio.

A sessão contará com a presença do ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, e da ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho. A extensão da Linha Amarela (D) entre Santo Ovídio e Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, inclui as estações Manuel Leão e Hospital Santos Silva.

Com uma extensão de mais de três quilómetros, a empreitada da extensão da Linha Amarela até Vila d’Este arrancou em 2021 e incluiu a construção de um viaduto de 420 metros entre Santo Ovídio e Manuel Leão (estação subterrânea), um túnel de um quilómetro até à estação Hospital Santos Silva e um Parque de Material e Oficinas (PMO).

Em Santo Ovídio, a atual estação da Linha Amarela vai ainda ter ligação pedonal à futura estação da Linha Rubi (Santo Ovídio – Casa da Música) e à futura estação ferroviária de Alta Velocidade, também em Santo Ovídio, cuja rotunda deverá ser transformada numa praça. Os custos totais da extensão da Linha Amarela do Metro do Porto ascendem aos 206,4 milhões de euros, segundo o anterior Governo.

Atualmente, a Metro do Porto conta com seis linhas em operação, aguardando-se a inauguração da extensão da Linha Amarela (D) entre Santo Ovídio e Vila d’Este (Vila Nova de Gaia), e a conclusão das obras da Linha Rosa (G), entre São Bento e Casa da Música (Porto) e da linha de ‘metrobus’ entre Casa da Música e Praça do Império.

A obra da Linha Rubi (Santo Ovídio – Casa da Música), que inclui uma nova ponte sobre o rio Douro, já arrancou, e o concurso público para a segunda fase do ‘metrobus’, que ligará o serviço até à Praça Cidade do Salvador (rotunda da Anémona), também já foi lançado.

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Ex-presidente da Águas de Portugal convidado para liderar a nova Sociedade de Garantia Mútua

José Furtado ainda terá de passar pelo crivo do Banco de Portugal, que tem de fazer uma avaliação de 'fit and proper', e aguardar cerca de três meses.

José Furtado, ex-presidente da Águas de Portugal, foi convidado para liderar a nova Sociedade de Garantia Mútua, que vai nascer da fusão das três sociedades atuais. Mas a nomeação não será para já.

Todos os acionistas das quatro sociedades – Norgarante, Garval, Lisgarante e Agrogarante –, incluindo as associações empresariais regionais, vão ter de se pronunciar em assembleia-geral sobre o processo de fusão, já que isso poderá representar uma diluição de participação e influência. As reuniões das assembleia-gerais, iniciadas em abril e maio, vão prosseguir esta quarta e quinta-feira.

“O Banco Português de Fomento propõe, em assembleia-geral, a nomeação de uma nova equipa de gestão comum às quatro Sociedades, para o mandato de 2024-26. Uma vez realizada a fusão, será também a equipa de gestão a vigorar na sociedade resultante da fusão”, avança o Banco liderado por Ana Carvalho e Celeste Hagatong.

A nova equipa comum às quatro Sociedades, que entra no mandato de 2024-26, será também a equipa a vigorar no pós-fusão, explica o BPF. A comissão executiva, além de contar com José Furtado, será composta por Marta Penetra, “já anteriormente nomeada como administradora executiva da Garval e da Lisgarante, representando nestas sociedades o acionista BPF”, Rui Teixeira, que vem do BCP da rede de retalho, e Rui Saraiva da Silva, que foi diretor de sinistros e contencioso na COSEC, a seguradora de crédito de onde veio Ana Carvalho e Celeste Hagatong.

O presidente do conselho de administração será Joaquim Pinheiro, que já foi aprovado nas assembleias gerais de maio de 2024 como presidente do conselho de administração da Garval, Lisgarante e Norgarante, e assumirá também a mesma função na Agrogarante.

A equipa conta ainda com vogais não executivos. Os nomes propostos pelo banco são Jaime Andrez, ex-presidente da Parpública, Isabel Lourenço, diretora do departamento de contabilidade no ISCTE-IUL, e Ana Filipa Mendes, membro do conselho de administração da Raize e da Impresa.

O Banco Português de Fomento propôs ao Governo, em novembro do ano passado, o início de um “processo de reorganização societária das SGM, [sociedades de garantia múltipla] através das operações de fusão por incorporação de três das sociedades, na qualidade de sociedades incorporadas, em apenas uma, na qualidade de sociedade incorporante, passando, assim, o sistema a ter apenas uma SGM”, revelava o comunicado da instituição liderada por Ana Carvalho. Ao que o ECO apurou, na altura, a Norgarante foi a sociedade escolhida para acolher as outras três. Um processo que recorda a formação do próprio Banco de Fomento, que foi fundado a partida da fusão da IFD e PME Investimentos na SPGM.

Para proceder a esta fusão, o Banco de Fomento contratou a PwC e o objetivo era garantir que as várias sociedades de garantia mútua prosseguissem a “mesma atividade, divergindo apenas a área geográfica em que atuam ou o setor de atividade em que intervêm”. Recorde-se que a Agrogarante centraliza a atuação no setor agrícola.

José Furtado – que renunciou ao cargo e ganhou protagonismo por se ter oposto ao pagamento de um dividendo extraordinário de 100 milhões de euros ao Estado realizado no dia 29 de dezembro, que Fernando Medina usou para melhor as contas públicas – foi o nome proposto pelos bancos para vir a liderar o projeto de consolidação do sistema nacional de garantias. Um cargo que não lhe é estranho, porque já foi administrador da SPGM, e um dos fundadores do sistema de garantia mútua em Portugal.

Caso venha a ser eleito, sê-lo-á condicionalmente, com os novos órgãos sociais. Depois terá de passar pelo crivo do Banco de Portugal, que tem de fazer uma avaliação de fit and proper e aguardar, pelo menos, de três meses.

Na comunicação da alteração às equipas das sociedades de garantia mútua, Celeste Hagatong revelou que o objetivo era ter esta fusão concluída em abril de 2024, mas a necessidade de recorrer a uma consultora acabou por atrasar o processo.

No comunicado do BPF, no qual anunciou a fusão das quatro instituições, o banco explica que esta reorganização resulta da “auditoria especial solicitada pelo Banco de Portugal”. “Foi equacionada a reorganização do SNGM, ao nível do modelo societário das SGM, tendo em vista, designadamente, a melhoria do governo e controlo interno, a maior eficiência e eficácia do conjunto do sistema, a obtenção de sinergias e a redução dos encargos de gestão”, explicava o BPF.

Esta reorganização, em benefício da eficiência do SNGM e das garantias a conceder nesse âmbito, não implicava “alterações da natureza jurídica da nova sociedade relativamente às sociedades incorporadas e sem alterações nos direitos sociais dos acionistas beneficiários”, precisava o comunicado.

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EDP fecha venda de energia verde europeia a tecnológica americana

Os projetos que vão alimentar as necessidades energéticas de uma empresa tecnológica norte-americana localizam-se em Itália, Alemanha e França.

A EDP Renováveis assegurou três Contratos de Aquisição de Energia (CAE) de longo prazo com uma sociedade tecnológica norte-americana, a qual prefere não identificar.

A empresa cliente, sediada nos EUA, contratou à EDP a venda de energia verde produzida em três projetos solares na Europa, os quais compreendem um total de 133 megawatt corrente alternada (MWac), indica a empresa num comunicado publicado na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Um dos projetos, de 60 MWac, localiza-se em Itália, um outro de 58 MWac encontra-se instalado na Alemanha e os restantes 15 MWac são provenientes de um projeto sediado em França.

A EDPR já assegurou mais de 70% dos cerca de 10 gigawatts (GW) estabelecidos como objetivo de adições para o período de 2024-2026, anunciado na revisão do Plano Estratégico em maio de 2024, acrescenta a elétrica.

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Governo avança com 90 milhões para apoiar aquisição de 300 autocarros elétricos e a hidrogénio

  • ECO
  • 25 Junho 2024

O concurso conta com uma dotação específica de 60 milhões de euros para as duas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e de 30 milhões para o restante território nacional.

O Governo lançou um aviso para apoiar a aquisição de 300 autocarros de zero emissões, elétricos e a hidrogénio. Para isso, o Ministério do Ambiente e Energia, em concertação com o Ministério das Infraestruturas e Habitação, vai avançar com um investimento total de 90 milhões de euros.

“Em causa está uma republicação de um aviso, na sequência da alteração da Portaria 109/2024, de 18 de março, que visou assegurar uma maior transparência no acesso ao investimento e que as viaturas cumpram os requisitos da legislação nacional e europeia”, refere-se em nota de imprensa.

Segundo se refere no mesma nota, o apoio financeiro – com origem no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e gerido pelo Fundo Ambiental – “permitirá praticamente duplicar o número de autocarros de zero emissões (elétricos e movidos a hidrogénio) no país”.

O concurso conta com uma dotação específica de 60 milhões de euros para as duas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e de 30 milhões para o restante território nacional, pretendendo “garantir uma cobertura geográfica adequada e promover a equidade no acesso à mobilidade sustentável em todas as regiões do país”.

Para o mesmo são elegíveis municípios, áreas metropolitanas ou comunidades intermunicipais, bem como empresas, entidades ou concessionárias com competências no domínio do transporte público coletivo de passageiros.

O montante máximo de cofinanciamento a atribuir por autocarro será de 270 mil euros quando se trate de autocarro elétrico ou de 470 mil euros para autocarros movidos a hidrogénio. O financiamento contempla também a instalação dos postos de carregamento de energia elétrica e de abastecimento de hidrogénio.

A descarbonização dos transportes públicos é uma das prioridades do Governo e a abertura deste concurso demonstra o nosso firme compromisso com a promoção da sustentabilidade. Esta medida é muito importante para garantir a diminuição das emissões de gases com efeito de estufa, contribuindo significativamente para os objetivos climáticos nacionais”, diz a Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, citada em comunicado.

Já por parte do ministério das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, refere que “se trata de um investimento fundamental para melhorar a qualidade da oferta de transportes públicos rodoviários, convergindo assim para uma mobilidade mais verde”.

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AIP reforça atividade e abrange quase 7.500 PME e 15.000 profissionais

  • Lusa
  • 25 Junho 2024

“Este ano, o desafio é fazermos mais, fazermos melhor, ajudando as nossas empresas e a nossa economia”, disse o presidente da AIP, Eduardo Carvalho.

A Associação Industrial Portuguesa (AIP) reforçou o seu papel enquanto associação empresarial mais representativa de Portugal com o envolvimento de quase 7.500 Pequenas e Médias Empresas (PME) nas ações e projetos realizados em 2023, anunciou esta terça-feira a entidade.

A maior associação empresarial plurissectorial do país, com 118 associações filiadas e um total de 6.123 empresas associadas, foi responsável pelo apoio às empresas nas áreas da formação, inovação e capitalização, bem como na cooperação empresarial e na internacionalização”, refere a Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústrial (AIP-CCI) em comunicado.

Nesse sentido, levou a cabo “7.469 ações e projetos junto de PME portuguesas”, tendo abrangido diretamente 14.806 profissionais. “A atividade associativa é avaliada pelo número de empresas e participantes envolvidos nas ações e projetos que são desenvolvidos”, sendo que os números alcançados em 2023, que “muito nos orgulham, são reveladores da capacidade dinamizadora da AIP”, salientou o presidente da AIP, José Eduardo Carvalho, citado em comunicado.

E prosseguiu: “Este ano, o desafio é fazermos mais, fazermos melhor, ajudando as nossas empresas e a nossa economia”, disse ainda Eduardo Carvalho, que foi reeleito para um novo mandato à frente da AIP no final do ano passado. Além dos mais de 50 seminários e workshops realizados pelas diferentes direções da AIP, contam-se mais de três dezenas de projetos implementados com sucesso junto das PME, contribuindo para a capacitação do tecido empresarial português, essencial para que estas possam enfrentar os desafios atuais e futuros.

Entre projetos cofinanciados, seja pelo PT2020, Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ou o Horizonte 2020, e outras ações não financiadas por sistemas de incentivos, a AIP foi responsável pelo apoio às empresas nas áreas da formação, inovação e capitalização, mas também pelo suporte dado no que respeita à cooperação empresarial, muito relevante nas ambições de internacionalização das PME portuguesas, adianta.

Ao nível da inovação, além de integrar o consórcio para a digitalização e eficiência do setor da cerâmica e da cristalaria, destaca-se o trabalho realizado pela AIP ao nível do “chão de fábrica”, através do programa “Transformação 4.0”, com a implementação de soluções tecnológicas de controlo de produção, registo de trabalho online, sistemas de alerta de não conformidades, sistemas de integração de registos de produção, em várias empresas associadas, lê-se no comunicado.

Associado à digitalização da indústria portuguesa, a AIP tem liderado a “dinâmica de projetos e ações na área da transição energética”, essencial para a competitividade futura do tecido empresarial português. Além de projetos associados à poupança energética, realizados com a ADENE, apoiou, e continuará a apoiar, as PME portuguesas em projetos de descarbonização, eficiência energética e gases renováveis, nomeadamente através da construção de centrais de biometano, salienta-se na nota distribuída.

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BF Grupo investe 25 milhões de euros em residências sénior em Portugal

  • Lusa
  • 25 Junho 2024

“O nosso objetivo é ter mil camas até 2030”, adiantou o fundador e presidente do BF Grupo.

O BF Grupo investiu 25 milhões de euros em residências sénior em Portugal, incluindo duas em Lisboa e uma nova que será inaugurada esta quinta-feira em Cascais, indicou a empresa, que pretende abrir mais unidades até 2030. “As residências de Lisboa (são duas, São Miguel e Ávila) e a de Cascais, construída de raiz”, representam “um investimento de 25 milhões de euros.

O BF Grupo quer até 2030 abrir novas residências em Oeiras, no Estoril, em Sintra, em Coimbra e no Porto”, disse Jorge Fonseca, fundador e presidente do BF Grupo, questionado pela Lusa.

“O nosso objetivo é ter mil camas até 2030”, adiantou. Num comunicado, a empresa disse que a Momentus Sénior é uma empresa que integra a holding do BF Grupo, tendo começado em Lisboa, “com a requalificação de dois espaços, atualmente transformados em residências sénior (Ávila e São Miguel)”.

Na próxima quinta-feira, “e após mais de dois anos de obras, o grupo inaugura em Cascais, sendo o objetivo investir em mais uma unidade em Lisboa e noutros pontos do país”, destacou.

“A Momentus Sénior de Cascais é um edifício construído de raiz, imaginado por nós, com todas as valências possíveis e com capacidade para quase uma centena de residentes. Neste momento marcamos presença na área metropolitana de Lisboa, mas o nosso objetivo é termos unidades de Norte a Sul do país”, disse Jorge Fonseca, citado na mesma nota.

Segundo o grupo, estas residências dispõem de “quartos individuais e quartos duplos e uma equipa multidisciplinar permanente”.

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SRS Legal assessorou a Costaterra

A equipa, liderada pela sócia Alexandra Valente , incluiu ainda as associadas Andreia Rodrigues Lopes e Clara Andrade Coelho e o estagiário Daniel Macedo Ferreira.

A SRS Legal assessorou a Costaterra, sociedade que está a desenvolver um empreendimento de residências de luxo em Melides, na compra de 100% do capital social da Vertigem Azul – Turismo de Natureza, Lda., empresa pioneira na observação dos golfinhos do estuário do Sado, com mais de 25 anos de existência.

A equipa da SRS Legal, liderada pela sócia responsável pelo Departamento de Corporate & Finance – Alexandra Valente (sócia), incluiu as associadas Andreia Rodrigues Lopes e Clara Andrade Coelho e o estagiário Daniel Macedo Ferreira.

Trata-se de um empreendimento turístico com quatro quilómetros de frente da costa. Os preços das moradias no Costa Terra começam nos 4,6 milhões de dólares – cerca de 4 milhões de euros. O campo de golfe que o projeto contempla foi desenhado pelo famoso arquiteto Tom Fazio e o design de interiores do projeto está nas mãos da portuguesa Alexandra Champalimaud, que hoje vive em Nova Iorque (EUA).

 

 

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Reforço de 103 funcionários “não serão suficientes”, avisa presidente da AIMA

Luís Goes Pinheiro adiantou ainda que quanto às manifestações de interesse e processos administrativos de autorização de residência há "342 mil pedidos pendentes" e cerca de "70 mil em tramitação".

O presidente da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) avisou que os 103 funcionários que estão em processo de contratação para o organismo “não serão suficientes para resolver necessidades”, defendendo por isso, que “são necessários mais recursos humanos”, mas também “incentivos de outra natureza”, nomeadamente financeiros.

“Claro que faltam funcionários na AIMA e, muito provavelmente, os 103 [funcionários] que neste momento estão em processo de contratação não serão suficientes para resolver as necessidades“, afirmou Luís Goes Pinheiro, que esteve a ser ouvido na comissão Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, na sequência de um requerimento do Bloco de Esquerda (BE) e do Livre.

“São necessários mais recursos humanos” para “reduzir o número de pendências e dotar a AIMA de capacidade” para processar rapidamente os pedidos, admitiu o responsável, defendendo que “é necessário que haja mais mediadores [culturais], dado que estes são “absolutamente fundamentais”, mas também são “necessários prestadores de serviços”. “Todas essas pessoas são absolutamente criticas”, reiterou.

Segundo o responsável, entre manifestações de interesse e processos administrativos de autorização de residência a AIMA tem “342 mil pedidos pendentes” e cerca de “70 mil em tramitação”.

Ainda assim, o presidente da AIMA sublinhou que o reforço de recursos humanos por si só não será suficiente para resolver os problemas do organismo. “Precisamos de incentivos de outra natureza”, sinalizou Luís Goes Pinheiro, que diz ter recebido com agrado o anúncio de que será criado um prémio de desempenho para os trabalhadores da AIMA. “É mais do que merecido, é mais do que justo que haja uma compensação adicional”.

Luís Goes Pinheiro defendeu ainda que é “absolutamente crítico” reforçar a estrutura tecnológica, bem como estabelecer “parcerias com entidades públicas e até com outras entidades do setor social”. “É absolutamente crítico que se continue a trabalhar em conjunto com as associações”, nomeadamente as que se dedicam ao apoio dos migrantes.

O presidente da AIMA admitiu ainda que o fim das manifestações de interesse levará, consequentemente, a uma diminuição dos pedidos”, mas sublinhou que “não basta resolver os problemas dos processos pendentes”, instando que sejam criadas “soluções em larga escala”. “É fundamental que a AIMA ganhe capacidade de responder de forma elástica” para que possa responder a “variações de procura”, indicou.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h01)

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Baixar dívida pública? É altura de pôr mais dinheiro no bolso dos portugueses, diz Horta Osório

António Horta Osório argumenta que Portugal deve usar o excedente orçamental atual em medidas para cortar custos e impostos para as empresas e, assim, melhorar salários.

Pela primeira vez em 50 anos, Portugal tem as “contas certas”. Para António Horta Osório, o banqueiro português e atual chairman da Bial, o país deveria usar esta margem orçamental e usar o excedente ao nível das contas públicas para baixar custos e impostos para as empresas e, assim, promover a competitividade e melhorar salários.

“Portugal alcançou uma situação extraordinária” nos últimos anos, com a dívida sobre o Produto Interno Bruto a baixar os 100% e a contrariar aquela que tem sido a evolução de países como Espanha e França, destacou António Horta Osório, na conferência organizada pela ocasião do centenário da Bial, que decorre esta terça-feira no Porto e que conta com a presença do ministro da Economia, Pedro Reis, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que aproveitou a ocasião para condecorar a Bial com a Ordem de São Tiago de Espada, pelo seu papel na transformação cultural e papel na ciência e inovação para transformar Portugal.

Para o atual chairman da farmacêutica centenária, mantendo a tendência dos últimos anos “chegaremos a 2029 com cerca de 80% de dívida sobre PIB, o que seria muito abaixo de Espanha e de França, com a dívida a aproximar-se de 130% do PIB”. Apesar de reconhecer a importância das contas certas, o ex-CEO do Lloyds Bank defende que “agora” que o país tem “contas públicas equilibradas, é altura para melhorar qualidade de vida dos portugueses e salários”.

Para Horta Osório é preciso “olhar para os vários cenários macroeconómicos e pensar qual o ritmo que a descida da dívida deve ter“, alinhando as contas certas com reformas estruturais com um “efeito multiplicador positivo” para o país.

Portugal devia “usar o excedente para baixar os custos e os impostos sobre as empresas”, defendeu o banqueiro, salvaguardando a necessidade de “considerar-se medidas reformistas para baixar o IRC e a taxa social única para as empresas”, para desta forma aumentar a competitividade e permitir que empresas possam exportar mais, com “um efeito multiplicador positivo, que pela primeira vez em 50 anos temos oportunidade de usar.”

“Temos não só as finanças públicas equilibradas, mas sustentadas e estamos muito melhor que a França, que é a âncora da UE”, reforçou, destacando que é necessário traçar uma meta ao nível do ritmo de descida da dívida e, a partir daí, definir o excedente que pode aplicar-se na economia.

“Queremos ir para 75% a 80% do PIB, quando os outros querem ir para 100%, ou ficar pelos 85% a 90%? O Governo devia ver para onde quer ir”, sintetizou. Para o banqueiro, “o dinheiro é melhor utilizado no bolso dos portugueses e das empresas e tem efeito multiplicador e é melhor usado do que ser o Estado a gastar”.

Já Luís Portela, presidente da Fundação Bial, destacou a necessidade de falar na criação de riqueza. “Habituamo-nos a ouvir falar de apoios, subsídios. Mas para distribuir é preciso criar riqueza”, destacou.

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Operação Marquês: novo debate instrutório para Sócrates e Santos Silva

  • ADVOCATUS
  • 25 Junho 2024

Apesar de ter solicitado que Ivo Rosa assumisse a condução da instrução do processo, a juíza Sofia Pires voltou atrás e aceitou proferir a nova decisão instrutória de Sócrates e Santos Silva.

A juíza de instrução criminal Sofia Pires voltou atrás e aceitou proferir a nova decisão instrutória de José Sócrates e Carlos Santos Silva no âmbito da Operação Marquês, ao invés de Ivo Rosa, avança a Sic Notícias. Os motivos prendem-se com os “prazos prescricionais em curso” e como os “princípios da celeridade e da confiança dos cidadãos no funcionamento do sistema e na realização justiça”.

Em causa estava uma decisão de março do Tribunal da Relação que anulou toda a decisão instrutória em que Ivo Rosa tinha mandado para julgamento Sócrates e Santos Silva apenas por seis crimes de branqueamento e falsificação de documentos. Mas a juíza Sofia Silva, que substituiu no processo Ivo Rosa, achava que devia ser o magistrado a presidir a fase de instrução.

Ainda assim, Ivo Rosa encontra-se de baixa médica desde janeiro e sem previsão para regressar às funções. Agora, a juíza Sofia Silva terá que realizar novamente o debate instrutório, apenas com José Sócrates e Carlos Santos Silva “para que o juiz assista à argumentação dos sujeitos processuais”.

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Associação interpõe ação em tribunal contra Linha de Muito Alta Tensão no Alentejo

  • Lusa
  • 25 Junho 2024

A LMAT “projetada para o concelho de Ferreira do Alentejo”, no distrito de Beja, atravessa “Figueira dos Cavaleiros, Ferreira do Alentejo e Canhestros”, até ao concelho de Santiago do Cacém.

A Associação ProtegeAlentejo interpôs uma ação em tribunal para tentar impugnar a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) da Linha de Muito Alta Tensão do projeto da central fotovoltaica Fernando Pessoa, no concelho de Santiago do Cacém (Setúbal). Em comunicado enviado esta terça-feira à agência Lusa, a associação revelou que a ação administrativa que visa impugnar a DIA emitida pela Agência Portuguesa do Ambiente deu entrada, no passado domingo, no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Beja.

A Linha de Muito Alta Tensão (LMAT) prevista para o eixo Ferreira do Alentejo – Vale Pereiro – Sines, com uma capacidade de 400 Kv (quilovolt), tem como promotor a Rede Elétrica Nacional (REN) e recebeu “declaração de impacte ambiental favorável condicionada”, explicou à Lusa a porta-voz da associação, Liliana Silva. “No Estudo de Impacte Ambiental [EIA] desta LMAT está [descrito] que uma das razões de ela ser projetada é para escoar a energia produzida pela central fotovoltaica Fernando Pessoa e, como tal, não poderíamos ficar insensíveis a esta questão”, afirmou.

Até porque, lembrou a porta-voz da ProtegeAlentejo, em dezembro de 2023, a associação avançou com uma outra ação judicial para impugnar a DIA da central fotovoltaica Fernando Pessoa (THSiS), projetada para o concelho de Santiago do Cacém. Essa ação “continua a decorrer em tribunal e há um outro processo, que foi instruído pelo Ministério Público, que também está a decorrer e ainda nada está decidido”, precisou.

A central, desenvolvida pelo promotor SUNSHINING, SA, “tem uma DIA favorável condicionada”, o que coloca limites “a uma eventual linha, por isso não se entende como é que a REN já coloca as coisas como se não houvesse retorno” no projeto, argumentou Liliana Silva.

A LMAT “projetada para o concelho de Ferreira do Alentejo”, no distrito de Beja, atravessa “Figueira dos Cavaleiros, Ferreira do Alentejo e Canhestros”, até ao concelho de Santiago do Cacém (Setúbal), passando pelas freguesias de “Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra, São Domingos e Vale de Água, Abela e Ermidas–Sado”, numa extensão de 76 quilómetros.

Além de considerar que o EIA “tem imensas lacunas” e “inúmeras questões que não foram acauteladas”, a responsável argumentou que os proprietários dos terrenos por onde a LMAT vai passar estão a ser contactados para eventuais compensações, acusando a REN “de má-fé”. “Estão, neste momento, já a comunicar com proprietários, muitos deles nem sequer tinham conhecimento que havia este projeto na calha, para os compensarem com valores aleatórios, quando nada ainda está decidido [pelo tribunal]”, criticou.

E acrescentou que o promotor tem apresentado o projeto “como se fosse um dado adquirido” para que “os proprietários julguem que já não podem fazer nada”, pelo que “há má fé nas atitudes tomadas, nomeadamente pela REN”. No comunicado, a associação criticou a “completa desconsideração pelo Regime Jurídico da Reserva Ecológica Nacional, o modo inadequado como foi anunciada e gerida a consulta pública” e alegou que foi “ignorado o direito garantido à propriedade privada, aquando dos trabalhos de campo, durante a preparação do Estudo de Impacte Ambiental”.

A Associação ProtegeAlentejo é constituída por residentes das freguesias de São Domingos e Vale de Água, entre outros, que se opõem à construção da central fotovoltaica. A Iberdrola e a Prosolia Energy obtiveram, em 31 de janeiro de 2023, licença ambiental para construir, em São Domingos, a central Fernando Pessoa, com 1.200 megawatts (MW) de potência instalada, anunciada como a maior da Europa e a quinta maior do mundo.

O projeto inicial da Prosolia Energy envolvia mil milhões de euros de investimento e gerou contestação popular, em abril de 2021.

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Primeiros 11 dias de Europeu com uma audiência televisiva de quase 20 milhões

  • + M
  • 25 Junho 2024

Acompanhe as audiências de todos os jogos do Euro 2024, numa análise da agência de meios Dentsu/Carat para o +M/ECO, e confira os resultados desportivos.

Ao longo dos primeiros 11 dias de Campeonato Europeu, foram quase 20 milhões os telespectadores que, em acumulado, acompanharam os jogos pela televisão em Portugal. A estreia da equipa portuguesa na competição, frente à Chéquia, foi o jogo com maior audiência até agora, tendo sido visto por cerca de 3,6 milhões de pessoas na SIC e Sport TV, revela a análise elabora pela Dentsu/Carat para o +M.

No top três dos jogos mais vistos, segue-se a partida da equipa das quinas contra a Turquia, vista por quase 2,8 milhões de telespectadores na RTP1 e Sport TV, e o confronto entre as seleções de Espanha e Itália, transmitido na RTP1 e Sport TV, e que foi acompanhado por mais de 1,8 milhões de telespectadores.

Portugal, Chéquia, Itália, França e Turquia captaram até agora as maiores audiências em Portugal do Europeu. O Grupo F, de Portugal, lidera as audiências até ao momento com cerca de 6 milhões e 600 mil telespectadores.

Audiência Jogo a Jogo – 1ª Fase

Audiência Jogo a Jogo – 1ª Fase e Audiência Acumulada

Audiência Fase a Fase

Audiência por seleção

Jogos e Resultados – 1ª Fase

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