Angola luta para recuperar 1,9 milhões do dono da seguradora AAA

  • Lusa
  • 18 Abril 2024

A justiça angolana está a trabalhar com vários países, incluindo Suíça e Portugal, para recuperar quase 1,9 mil milhões de euros do empresário luso-angolano Carlos São Vicente, líder da AAA.

A justiça angolana está “a trabalhar” com vários países, incluindo Suíça e Portugal, para recuperar quase 1,9 mil milhões de euros do empresário luso-angolano Carlos São Vicente, disse esta quinta-feira o Procurador-Geral da República.

Edifícios foram construídos em quase todas as grandes cidades de Angola. A AAA chegou a ser a segunda maior seguradora do país.

 

Helder Pitta Grós falava em conferência de imprensa após uma reunião do plenário do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público e adiantou que as contas bancárias do genro de Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola, se encontram na Suíça (mais de 1.000 milhões de dólares, 940 milhões de euros), Portugal, Singapura, Dubai e Bermudas.

“Nós temos de executar a sentença que foi decidida pelos tribunais angolanos. Neste momento o processo já não tem mais nenhum recurso, é um caso julgado”, sublinhou o procurador.

O empresário luso-angolano, casado com Irene Neto, cumpre uma pena de nove anos por peculato, fraude fiscal e branqueamento de capitais, tendo sido também condenado ao pagamento de uma indemnização de 500 milhões de dólares (464 milhões de euros).

“Temos estado a trabalhar com as autoridades suíças no sentido de pôr este dinheiro à disposição do Governo angolano”, disse Helder Pitta Grós, indicando que as autoridades angolanas já estiveram, por exemplo, em Singapura, para tentar recuperar 550 milhões de dólares (516 milhões de euros) e 42 mil euros.

Nas Bermudas estão mais 200 milhões de dólares (188 milhões de euros), no Dubai 18 milhões de dólares (16,8 milhões de euros) e em Portugal 20 milhões de euros, num total de quase 2 mil milhões de dólares que deverão reverter para o Estado angolano ou ficar à disposição do Estado angolano nos países onde estão, defendeu Pitta Grós.

“Nos contactos que temos tido ainda não nos foi dito: ‘esse dinheiro não pode ser posto à vossa disposição’. Temos conversado, falado e têm dito que o dinheiro é nosso”, prosseguiu o responsável, precisando que foram solicitados esclarecimentos sobre algumas questões, nomeadamente que o dinheiro foi conseguido através de atos ilícitos.

“Felizmente temos tudo isso e podemos demonstrar de onde saiu o dinheiro e como chegou até ali”, disse, lembrando que foi a própria Suíça que comunicou a Angola a existência das contas bancárias de São Vicente.

“Também não será fácil para qualquer banco, de repente, mil milhões saírem”, observou, salientando que também “há que ter em conta o ordenamento jurídico desses países”, já que os tribunais terão também de autorizar que o dinheiro seja entregue a Angola.

“Aguardamos que os processos caminhem e estamos a fazer esse acompanhamento, poderá haver alguma dificuldade para a banca comercial disponibilizar tanto dinheiro de um momento para o outro, [mas] o importante é termos a decisão [para] que o dinheiro seja posto à disposição do nosso Governo”, afirmou Pitta Grós.

Reafirmou, por outro lado, que Angola não foi notificada do parecer de um grupo de trabalho da ONU sobre o processo de São Vicente, que davam conta de ilegalidades na detenção do empresário e dono da extinta seguradora AAA, pelo que não pode “levar em conta esta questão”.

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Cosgrave espera igual empenho do novo Governo para Web Summit em Portugal

  • Lusa
  • 18 Abril 2024

Na edição portuguesa, que se realiza de 11 a 14 de novembro, haverá pela primeira vez, "um palco dentro do evento que vai possibilitar a políticos e ministros falarem com homólogos de outros países".

O embaixador de Portugal no Brasil afirmou esta quinta-feira à Lusa que o CEO da Web Summit, Paddy Cosgrave, lhe transmitiu que espera do novo Governo português o mesmo empenho na realização do evento em Portugal que o executivo anterior. “Disse-nos claramente que gostaria de ver também este novo Governo empenhado em participar ativamente nos trabalhos da Web Summit Portugal”, disse à Lusa Luís Faro Ramos, que na quarta-feira esteve reunido com Paddy Cosgrave na Web Summit na cidade brasileira do Rio de Janeiro.

De acordo com o diplomata português, haverá este ano na edição portuguesa, que se realiza em Lisboa de 11 a 14 de novembro, pela primeira vez, “um palco dentro do evento que vai possibilitar a políticos e ministros falarem com homólogos de outros países”. O objetivo, disse-lhe o CEO da Web Summit, é que “haja uma participação mais ativa por parte do Governo português na próxima edição da Web Summit”.

O Riocentro, realizado na Barra da Tijuca, que termina hoje, recebeu mais de 30.000 participantes, de pelo menos 100 países, mais de 1.000 startups, cerca de 600 investidores e 600 oradores, numa estrutura apoiada por mais de 210 parceiros e 400 voluntários, de acordo com a organização. Do lado português, estão presentes 31 ‘startups’ ligadas a áreas de soluções de software, metaverso, inteligência artificial e blockchain, entre outras, numa participação recorde.

Na edição anterior, 25 startups portuguesas participaram no evento, sendo a segunda maior delegação estrangeira logo atrás dos Estados Unidos. Cabo Verde é outro dos países lusófonos representados, com três startups a participarem no evento que decorre de 15 a 18 no Rio de Janeiro.

O evento tecnológico, que nasceu em 2010 na Irlanda, passou a realizar-se na zona do Parque das Nações, em Lisboa, em 2016 e vai manter-se na capital portuguesa até 2028. A empresa registou também, além do Rio de Janeiro, uma expansão para o Médio Oriente, com a Web Summit Qatar que se realizou no início de 2024.

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Remessas de emigrantes aumentam 0,5% em fevereiro para 330 milhões de euros

  • Lusa
  • 18 Abril 2024

As remessas de Angola registaram uma subida de 7,28%, de 23,89 milhões em fevereiro do ano passado, para 25,63 milhões em fevereiro de 2024.

As remessas dos emigrantes subiram 0,52% em fevereiro face ao período homólogo de 2023, para 330 milhões de euros, com os imigrantes a enviar 47,6 milhões de euros, uma subida de 6,5%. De acordo com os dados do Banco de Portugal, os portugueses a trabalhar no estrangeiro enviaram em fevereiro 330,06 milhões de euros, o que representa uma subida de 0,52% face aos 328,34 milhões de euros enviados em fevereiro do ano passado.

Em sentido inverso, os estrangeiros a trabalhar em Portugal enviaram para os seus países 47,16 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 6,53% face aos 44,27 milhões de euros enviados no mesmo mês de 2023. Em termos acumulados, isto é, juntando janeiro e fevereiro, os emigrantes portugueses já enviaram 682,3 milhões de euros, mais 0,6% do que os 677 milhões enviados nos primeiros dois meses de 2023.

Olhando para as remessas provenientes dos portugueses a trabalhar nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), constata-se uma subida de 5,14%, que representa a diferença entre os 24,88 milhões enviados em fevereiro do ano passado com os 26,16 milhões de euros remetidos pelos trabalhadores portugueses nestes países. Como é hábito, Angola representa a grande parte destes valores, registando uma subida de 7,28%, de 23,89 milhões em fevereiro do ano passado, para 25,63 milhões em fevereiro de 2024.

Já os angolanos a trabalhar em Portugal enviaram 720 mil euros em fevereiro, uma queda de 31,7% face aos 920 milhões enviados em fevereiro do ano passado, o que contribui para que a queda nos dois primeiros meses deste ano, face ao período homólogo de 2023, seja de 16,1%.

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Caso BES ganha mais três juízes em exclusividade, numa decisão inédita em nome da rapidez

O processo de insolvência do BES já dura há cerca de dez anos, conta já com cerca de mil volumes, sendo que 556 são de reclamação de créditos e com 26.257 credores reclamantes.

O processo de insolvência relativo à queda do BES vai ganhar mais três juízes em exclusividade (que se vão juntar ao juiz responsável pelo processo), numa medida inédita aprovada pelo plenário do Conselho Superior da Magistratura (CSM) de 16 de abril, em nome da celeridade processual e da “boa imagem” da Justiça. Uma decisão que faz com que, “excecionalmente”, coexistam quatro juízes diferentes no mesmo processo, a decorrer no Tribunal do Comércio.

 

O processo de insolvência da queda do BES já dura há cerca de dez anos, conta já com cerca de mil volumes, sendo que 556 são de reclamação de créditos e com 26.257 credores reclamantes. A estes juntaram-se os 1956 credores que estavam no processo crime. Estes são os argumentos de Pedro Morgado – o juiz que até hoje esteve sozinho com este ‘fardo’ – e que pediu agora ajuda de colegas ao CSM. Pedido que o órgão que gere os juízes aceitou, alegando que este megaprocesso “se arrasta há uma década e que representa, provavelmente, o maior processo de natureza cível que correu termos no País. Para além da extraordinária dimensão do processo, a visibilidade deste e o consequente impacto na imagem da justiça, em especial quanto aos milhares de credores que aguardam decisão sobre os créditos que reclamaram, bem como quanto à celeridade do sistema judicial, não podem deixar de impor um cuidado especial e a busca de solução de gestão adequada à dimensão e delonga do processo”, diz o vogal do CSM, na nota enviado ao ECO.

O CSM admite que a tramitação conjunta de todos créditos, a cargo de um único juiz, “causará delongas insustentáveis para
um Estado de Direito, pois que imporá a esse mesmo e único juiz proceder a tantos julgamentos quantos os créditos impugnados”. Em causa poderão estar quase dois mil julgamentos. “Se tal constatação possa surpreender, pois que cada processo de natureza cível é distribuído a um único juiz, a natureza própria das reclamações de créditos em sede de processo de insolvência revela que, na verdade”, a solução em nada fere a lei, “antes constituindo solução que permitirá ganhos inigualáveis no processamento dos autos”, concluiu o CSM.

Lesados afastados por juíza do processo crime Universo BES

Em janeiro, a juíza do processo BES, Helena Susano, que vai julgar Ricardo Salgado, decidiu afastar os 2.475 lesados do caso. Assim, os lesados ficam impedidos de receber qualquer indemnização no processo-crime, obrigando-os a ter de fazer pedidos de indemnização em processos separados, na justiça cível. Mas que são separados do processo acima referido, a decorrer no Tribunal do Comércio.

No despacho, a que o ECO teve acesso na altura, a magistrada justifica esta decisão porque, “como é sabido, os presentes autos revestem-se de uma extensão e complexidade singular na vida judiciária portuguesa. Instaurados há cerca de dez anos entraram, apenas no final do ano passado, na fase de julgamento”, diz o despacho de Helena Susano, que pediu escusa do julgamento, mas foi rejeitada pelo Tribunal da Relação de Lisboa. Admite, no entanto, que “não se pense que o tribunal, ao tomar esta decisão, se mostra insensível à necessidade de novo impulso processual por parte dos demandantes, agora na instância cível, ao cabo do tempo já decorrido”.

Ricardo Salgado (E), ex-presidente do BES, à saida do Tribunal Central de Instrução Criminal para uma audição no âmbito da Operação Marquês, Lisboa, 8 de julho de 2019. MANUEL DE ALMEIDA/LUSAMANUEL DE ALMEIDA/LUSA

O processo é composto por 204 volumes principais, ao que acrescem 118 apensos de arrestos, incidentes de oposição, 384 apensos bancários, 114 apensos de buscas com centenas de documentos. A acusação tem 3.552 folhas com 11.155 factos. O suporte informático que contém o armazenamento dos dados do processo contém quatro terabytes de informação.

“No que tange aos pedidos de indemnização civil, foram localizados e identificados os petitórios, os respetivos demandantes e demandados, e o valor peticionado, tendo-se apurado 1.306 pedidos apresentados, sendo 2.475 demandantes”, acrescenta.

Depois desta decisão, centenas de lesados, constituídos como assistente no processo-crime que vai julgar Ricardo Salgado, entre outros arguidos, já avançaram com recursos contra a decisão da juíza presidente do coletivo de retirar do caso os pedidos de indemnização. Nas Varas Criminais de Lisboa já deram entrada mais de 150 recursos, os quais terão que ser apreciados pelo Tribunal da Relação de Lisboa.

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Fórum para a Competitividade estima desaceleração forte do PIB português este ano

  • Lusa
  • 18 Abril 2024

O Fórum para a Competitividade estima um abrandamento do crescimento do Produto Interno Bruto de 2,3% em 2023 para entre 1,4% e 1,9% este ano.

O Fórum para a Competitividade prevê um crescimento da economia entre 1,4% e 1,9% este ano e um abrandamento da taxa de inflação para entre 2,1% e 2,5%, segundo a nota divulgada esta quinta-feira.

De acordo com o Fórum para a Competitividade, “ainda é cedo para ter uma ideia clara do impacto do novo Governo sobre a economia em 2024, porque várias medidas dependem da aprovação parlamentar, mas é pouco provável que o impacto seja significativo no curto prazo”.

Contudo, considera que o cenário de redução das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) deverá beneficiar a economia portuguesa, sobretudo a partir do segundo semestre deste ano. Para 2025, aponta crescimentos próximos do seu potencial na zona euro e em Portugal, refletindo a diminuição das taxas de juro e a eventual redução dos riscos geopolíticos, ainda que admita que novos riscos são “sempre possíveis”.

O Fórum para a Competitividade estima assim um abrandamento do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,3% em 2023 para entre 1,4% e 1,9% em 2024, estabilizando entre 1,5% e 2% em 2025. No Programa de Estabilidade, remetido esta semana pelo Governo ao parlamento, o Ministério das Finanças prevê (num cenário que tem em linha de conta apenas as políticas e medidas previstas pelo anterior executivo) um crescimento de 1,5% este ano.

O Fórum para a Competitividade estima um abrandamento da taxa de inflação de 4,3% em 2023 para entre 2,1% e 2,5% em 2024 e entre 1,9% e 2,2% em 2025.

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Funcionários judiciais garantem que greves “estão para ficar” após reunião com ministra

  • Lusa
  • 18 Abril 2024

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou que as greves nos tribunais "estão para ficar", após uma reunião com a nova ministra da Justiça.

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou esta quinta-feira que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

“Nada. Boa vontade, conhecimento da situação, a afirmação de que o Governo está empenhado em encontrar uma solução, mas a solução que nós apontamos – que é a tal solução de emergência e que se impõe para evitar o fecho de tribunais -, a senhora ministra disse que não tem ainda condições para assumir e ficou por designar uma próxima reunião de trabalho, que não tem data. Levar-nos-á a manter efetivamente a nossa luta”, afirmou.

António Marçal falava aos jornalistas à saída da primeira reunião no Ministério da Justiça, em Lisboa, com a nova titular da pasta, Rita Júdice, e mostrou-se descontente com a falta de respostas para os problemas imediatos desta classe profissional, que há mais de um ano tem efetuado diversas greves e que causaram o adiamento de milhares de diligências e atos processuais.

As greves estão para ficar enquanto o Governo quiser”, reiterou o presidente do SFJ, continuando: “Nós manteremos as formas de luta até haver não uma alteração do discurso, mas uma alteração da prática. É isso que nós assumimos. Estamos disponíveis para ser parte da solução, para encontrar soluções que sirvam não só os interesses dos trabalhadores, mas os interesses do país e para que a justiça funcione melhor. Mas isso significa que da parte do poder político tem de haver uma ação concreta”.

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Corpcom traz Sabre Award para Portugal com projeto para a Solverde.pt

  • + M
  • 18 Abril 2024

A agência de José Franco foi a única a ganhar prémio. Entre os finalistas para estes prémios internacionais de comunicação e relações públicas pela estavam também as agências Marco, Canela e Lift.

Foi com o projeto “How to crash a party and get into the FIFA World Cup” para a Solverde.pt que a Corpcom conquistou um EMEA Sabre Award, na categoria de entretenimento.

Esta foi a única agência portuguesa a vencer um dos prémios internacionais de comunicação e relações públicas promovidos pela PRovoke Media, que pretendem eleger as melhores campanhas de comunicação e relações públicas na região da Europa, Médio Oriente e África (EMEA).

O projeto desenvolvido para a marca de apostas portuguesa teve como objetivo “dar visibilidade à marca durante o mundial de futebol, através do apoio a um grupo de jovens que viajou à boleia até ao Qatar, gerando um forte impacto nas redes sociais e na comunicação social”, explica a agência.

A agência liderada por José Franco contou ainda com outro projeto em shortlist, na categoria de e-commerce. “Ambos os projetos foram ainda premiados com um Certificado de Excelência numa competição paralela, os IN2 Sabre Awards. O projeto da Solverde.pt recebeu o certificado em ‘Broadcast Media’ enquanto o projeto para a Meta, recebeu o certificado em ‘Content Marketing'”, refere a agência em comunicado.

Entre os finalistas, além da Corpcom, estavam também as agências Canela e Lift e Marco.

O “Platinium Sabre Award for the Best in Show”, o grande prémio a concurso, foi para o projeto “Election without fake”, uma campanha que tinha como objetivo proteger a integridade das eleições na Polónia e que foi trabalhada pelo K Group e pela Must Be Loud, para o Comité de defesa da democracia (Polónia).

No ano passado a Corpcom foi a única agência portuguesa finalista nos Sabre Awards e em 2022 venceu um Sabre Award com uma campanha produzida em conjunto com as agências portuguesas Stream and Tough Guy, NOSSA e H2N. Já em 2021 a agência venceu também um Diamond Sabre Award, a categoria mais alta nesta competição, com uma campanha desenvolvida para a Hertz.

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EUA e Reino Unido impõem novas sanções ao Irão após ataque a Israel

  • Lusa
  • 18 Abril 2024

O Departamento do Tesouro norte-americano visou 16 pessoas e duas entidades no Irão que produzem motores que alimentam os drones.

Estados Unidos e Reino Unido impuseram esta quinta-feira novas sanções ao Irão, numa altura de crescente preocupação de que o ataque sem precedentes de Teerão a Israel possa desencadear uma guerra mais vasta no Médio Oriente. O Departamento do Tesouro norte-americano disse que visou 16 pessoas e duas entidades no Irão que produzem motores que alimentam os drones.

Inclui os drones Shahed, que o Irão utilizou no ataque contra Israel do passado sábado, 13 de abril, e que também têm sido usados pelas forças russas na guerra contra a Ucrânia. O Reino Unido tem como alvo várias organizações militares iranianas, pessoas e entidades envolvidas nas indústrias de drones e mísseis balísticos do Irão, segundo as agências norte-americana AP e francesa AFP.

“Continuaremos a utilizar a nossa autoridade em matéria de sanções para combater o Irão com novas ações nos próximos dias e semanas”, afirmou a secretária do Tesouro, Janet Yellen, num comunicado. O ataque do Irão a Israel surgiu em resposta ao que Teerão diz ter sido um ataque israelita ao consulado iraniano na Síria, no início do mês, que causou 16 mortos, incluindo dois comandantes da Guarda Revolucionária iraniana.

O chefe militar israelita disse na segunda-feira que Israel vai responder ao ataque iraniano, enquanto os líderes mundiais alertaram para a necessidade de contenção, tentando evitar uma espiral de violência. Os líderes da União Europeia (UE) também prometeram aumentar as sanções contra o Irão, visando as entregas de drones e mísseis aos grupos que Teerão patrocina em Gaza (Hamas), no Iémen (Houthis) e no Líbano (Hezbollah).

O chefe da política externa da UE, Josep Borrell, afirmou esta quinta que o atual regime de sanções do bloco será reforçado e alargado para punir Teerão e ajudar a evitar futuros ataques a Israel. Ao mesmo tempo, pediu contenção a Israel. “Não quero exagerar, mas estamos à beira de uma guerra, uma guerra regional no Médio Oriente, que vai enviar ondas de choque para o resto do mundo e, em particular, para a Europa”, avisou.

Por isso, parem com isso”, pediu Borrell, citado pela AP. A situação no Médio Oriente será discutida pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, na sexta-feira, em Paris, com o primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, e o comandante do exército libanês, Joseph Aoun. A visita dos dois dirigentes libaneses foi anunciada pela presidência francesa, segundo a AFP.

Ocorre num contexto de fortes tensões internas e regionais, com o Líbano mergulhado numa grave crise política e ameaçado pelo risco de escalada no Médio Oriente após o ataque iraniano a Israel. Desde o fim do mandato do Presidente Michel Aoun (sem laços familiares com Joseph Aoun), em 31 de outubro de 2022, os deputados libaneses não conseguiram chegar a acordo sobre um sucessor.

O Parlamento libanês está dividido entre o campo do movimento islâmico pró-iraniano Hezbollah e os seus opositores. Desde o início do conflito em Gaza, em 7 de outubro de 2023, o Líbano tem sido palco de trocas de tiros regulares entre o Hezbollah e Israel.

Um comandante local do Hezbollah foi morto na terça-feira no sul do Líbano pelo exército israelita, com o poderoso grupo apoiado pelo Irão a reivindicar também a responsabilidade por ataques no norte de Israel. O Líbano também tem de lidar com a presença no seu território de dois milhões de sírios que fugiram da guerra civil no país, o maior número de refugiados ‘per capita’ do mundo.

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Guterres lamenta impacto “limitado e às vezes nulo” de promessas israelitas de ajuda a Gaza

  • Lusa
  • 18 Abril 2024

"Dois milhões de palestinianos "suportaram a morte, a destruição e a negação de ajuda humanitária vital" e que agora estão a enfrentar a fome, alertou o secretário-geral da ONU.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou esta quinta-feira “limitado e às vezes nulo” o impacto dos compromissos assumidos por Israel para reforçar ajuda a Gaza, frisando que as operações militares israelitas criaram um “cenário humanitário infernal”.

Num debate de nível ministerial do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) sobre a situação no Médio Oriente, com foco em Gaza, Guterres fez um balanço dos seis meses e meio de operações militares israelitas no enclave, sublinhando que dois milhões de palestinianos “suportaram a morte, a destruição e a negação de ajuda humanitária vital” e que agora estão a enfrentar a fome.

“Tudo isto aconteceu com severas limitações impostas pelas autoridades israelitas à entrega de ajuda humanitária às pessoas em Gaza, que enfrentam fome generalizada”, afirmou.

Guterres reconheceu que Israel assumiu recentemente uma série de compromissos para melhorar a prestação de ajuda, e que “houve alguns exemplos de progressos limitados”, mas avaliou que o “progresso aparente numa área é muitas vezes anulado por atrasos e restrições noutras áreas”.

“Por exemplo, embora as autoridades israelitas tenham autorizado mais caravanas de ajuda, essas autorizações são frequentemente concedidas quando já é demasiado tarde para fazer entregas e regressar em segurança. O nosso pessoal não pode operar na escuridão, numa zona de guerra repleta de munições não detonadas”, reforçou.

“Portanto, o impacto é limitado e às vezes nulo. As autorizações aumentam, mas continuam a existir obstáculos à ajuda às pessoas que necessitam desesperadamente”, acrescentou Guterres. De acordo com o líder da ONU, é necessário “um salto quântico na ajuda humanitária aos palestinianos em Gaza”.

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Há “centenas de milhares de processos” de migrantes pendentes. Leitão Amaro responsabiliza anterior Governo

Agência que substituiu o SEF tem "centenas de milhares de processos" relativos a cidadãos migrantes à espera de decisão e o sistema enfrenta "dificuldades sérias", admitiu esta quinta-feira o Governo.

O sistema de controlo, fiscalização, acolhimento e integração dos imigrantes em Portugal enfrenta “dificuldades sérias” e existem “centenas de milhares de processos relativos a cidadãos migrantes” pendentes de decisão na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), admite esta quinta-feira o Ministério da Presidência, num comunicado em que responsabiliza o anterior Governo socialista.

Numa nota em três pontos, o gabinete de António Leitão Amaro diz ter “tomado conhecimento da existência de um protesto a decorrer em frente às instalações” da AIMA, a agência que substituiu o antigo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) após a extinção. O Governo informa que “está a acompanhar a situação, em contacto com várias autoridades”.

Porém, não poupa a crítica ao anterior Governo do PS: “Esta evolução e a avaliação realizada nas duas semanas decorridas desde a tomada de posse deste Governo confirmam diagnósticos prévios quanto ao desacerto das opções políticas e institucionais anteriores e da sua execução”, nomeadamente no que toca à extinção do SEF.

O impacto é grande, segundo o governante: “Encontram-se pendentes de decisão centenas de milhares de processos relativos a cidadãos migrantes e verificam-se dificuldades sérias no funcionamento do sistema de controlo, fiscalização, acolhimento e integração”, remata a nota enviada esta quinta-feira à comunicação social.

De acordo com o Diário de Notícias, mais de duas centenas de imigrantes estiveram de manhã em frente à sede da AIMA, em Lisboa, em busca de respostas para os atrasos no envio de títulos de residência já renovados, bem como falta de vagas de agendamento para renovações. O protesto foi organizado nas redes sociais.

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Operação Influencer: De políticos a advogados, estas foram as reações à decisão da Relação

A decisão do Tribunal da Relação sobre a Operação Influencer causou muito "burburinho" na praça pública. De Ana Catarina Mendes a Ventura e Rui Rio, várias são as reações.

Na quarta-feira conheceu-se a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa sobre a Operação Influencer que deitou por terra a tese do Ministério Público (MP), reduzindo as medidas de coação dos arguidos a termo de identidade e residência e defendeu que não existem indícios de crimes. Uma decisão que gerou diversas reações na praça pública política e não só.

Uma das personalidades que reagiu a decisão da Relação logo foi a ex-ministra do PS, Ana Catarina Mendes. A deputada considera que o MP deve “explicações aos portugueses”, uma vez que António Costa demitiu-se “sabendo que era inocente”. “O Ministério Público deve explicações aos Portugueses. Porque derrubou um Governo e um Parlamento, como se levantam suspeitas e se coloca em causa o bom nome das Pessoas? Isto é gravíssimo em Democracia, já o tinha afirmado aqui há meses”, criticou.

A socialista sublinhou ainda na rede social X (antigo Twitter) que os “cidadãos têm que ter confiança nas Instituições” e por isso exige explicações.

“À medida que o tempo vai passando, aquilo que é aparente é que não há matéria neste processo. Mas houve consequências. E são consequências gravosas não só para o cidadão António Costa, mas também para o país”, afirmou o secretário-geral do PS numa breve declaração aos jornalistas à saída da sessão plenária na Assembleia da República.

Pedro Nuno Santos lembra que caiu um Governo que tinha maioria absoluta e “isso não é uma questão de somenos importância”. Reforça que António Costa, como cidadão e ex-primeiro-ministro merece ser ouvido, mas insiste que questão é mais ampla. “Somos todos nós. É a Democracia que está em causa”, atira.

Mas não foi a única a recorrer a esta rede social para exigir responsabilidades. Outra das figuras políticas que se manifestou foi Mariana Mortágua. A deputada do Bloco de Esquerda assume que as explicações da Procuradoria-Geral da República sobre o envolvimento de Costa neste processo foram “insuficientes”.

“É agora ainda mais necessário que esclareça o quadro da investigação, o seu âmbito e duração. Antes da nomeação do próximo PGR deve ser debatido o seu perfil e o estado do MP“, refere a deputada.

Outras das figuras que se insurgiu foi Rui Rio. Nas redes sociais questionou se Marcelo Rebelo de Sousa não se arrepende de não ter querido a reforma da justiça.

“Um Tribunal superior a humilhar um Ministério Público, que, ao funcionar assim, envergonha o País e agride a democracia e a separação de poderes. Continuará o PR a não se arrepender de não ter querido a reforma da justiça e de orientar as suas decisões pela PGR que temos?”, refere Rio.

Do lado do PSD, o ex-deputado André Coelho Lima assume que “todos errámos nas nossas vidas pessoais e profissionais”, mas que somos responsáveis pelos “nossos erros”. E sublinha: “O princípio da irresponsabilidade decisória que vigora no sistema de Justiça cauciona a leviandade de atuação“, refere.

“É claro que esta atuação imprecisa e pouco responsável não pode classificar todo o MP. Isso seria injusto e igualmente ligeiro. Mas um Estado de Direito que se respeita a si próprio não pode permitir que passe incólume ou sem qualquer consequência uma decisão cuja avaliação de indícios criminais provoca a queda de um Governo, para depois se dizer algo como “desculpem, se calhar não vi bem”. E a vida segue”, lê-se na sua página da rede social X.

Em entrevista à Antena 1, Mariana Vieira da Silva, ex-ministra da Presidência do Governo de Costa, assumiu que o acórdão do Tribunal da Relação exige “explicações e consequências”.

“Ao dizer-se que não existem indícios de crime, nós não estamos a utilizar uma expressão qualquer, estamos a utilizar uma expressão duríssima sobre uma intervenção que já teve consequências políticas e consequências muito sérias para o país”, disse a deputada do PS.

No ano em que se comemora os 50 anos dos 25 de abril, Mariana Vieira da Silva “exige um respeito para que possamos comemorá-la durante mais do que 50 anos”. A deputada exige ainda que Costa seja ouvido, até porque o ex-primeiro-ministro já solicitou a sua audição.

“À medida que o tempo passa, e não acontecendo nada, pelo contrário, havendo decisões de juízes sobre este processo, continuamos sem saber exatamente o que é que justificou aquele parágrafo e quais são as acusações sobre António Costa para que ele se possa defender”, sublinhou.

Por outro lado, André Ventura, líder do Chega, acredita que existe uma “pressão civil” para ilibar Costa, defendendo ainda uma investigação no Parlamento aos negócios do lítio e do hidrogénio.

“Nós não sabemos o que vai acontecer com a Operação Influencer. Acho que há um sinal que é preocupante, que é uma pressão enorme na sociedade civil de ilibar António Costa, coisa que não aconteceu com outros políticos envolvidos e com outros processos”, disse Ventura.

O líder do Chega defende que ou se tem uma justiça igual para todos ou não se tem. Ainda assim, não acredita que “haja uma tentativa da presidência, muito menos do tribunal, de fazer branqueamento”.

O que dizem as defesas dos arguidos?

A defesa de Afonso Salema, um dos arguidos do processo, assume que também as suspeitas que recaem sobre António Costa vão cair por terra. “Com os elementos que se conhecem não há suspeitas contra ele“, disse Pedro Duro.

Já Tiago Rodrigues Bastos, advogado de Vítor Escária, considerou que a decisão do Tribunal da Relação é uma vitória para a defesa dos arguidos e que o MP devia ter “parado para pensar”.

“É uma conclusão muito clara, muito profunda na análise de todos os elementos do processo” e “não há nenhum facto ilícito praticado por nenhum” dos arguidos, referiu o advogado que exige que se faça justiça.

Tiago Rodrigues Bastos defende que o MP deve refletir “serena mas seriamente naquilo que foi a sua atuação no âmbito deste processo”. “Impõe-se que haja alguma reflexão sobre a conduta do Ministério Público”, sublinhou.

E os sindicatos?

António Marçal, presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), considerou que a evolução deste processo “não é natural” e mostrou-se preocupado, mas lembrou que a nomeação da procuradora-geral da República foi da responsabilidade de Costa.

“É normal que o MP faça uma investigação e depois um juiz considere que não corresponde à sua análise, é o sistema de justiça a funcionar. Depois, concretamente sobre a questão Influencer e aquilo que levou à demissão do primeiro-ministro, então digo que não é natural. Agora, também será que a demissão de Antonio Costa é única e simplesmente devido à investigação do caso Influencer?“, disse.

Já Paulo Lona, presidente do Sindicato dos Magistrados do MP, defende que a atuação do MP deve ser “avaliada globalmente”, mas que ainda é cedo para ser feita uma análise do trabalho.

“É apenas uma decisão num processo em concreto em milhares de decisões, não podemos fazer uma avaliação do trabalho nem do MP nem da Procuradoria-Geral da República com base em um, dois ou três processos concretos. Essa avaliação deve ser feita com base no trabalho global realizado pelo MP e que não se limita à área penal”, referiu Paulo Lona.

Sobre o acórdão da Relação, o presidente do Sindicato assume que estava apenas em causa o despacho de janeiro do Tribunal Central de Instrução Criminal sobre as medidas de coação e que não condiciona o futuro deste caso.

“O processo prosseguirá os seus termos, a investigação continuará e o MP, no âmbito da sua atuação, na defesa da legalidade e do interesse público, irá fazer uma apreciação perante estes factos, se são ou não suficientes para acusar alguém pela prática de um crime. Se forem suficientes, irá deduzir acusação; se não forem suficientes, não deduzirá acusação e arquivará”, acrescentou.

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LeasePlan passa a operar em Portugal sob a nova identidade Ayvens

  • Lusa
  • 18 Abril 2024

Depois da compra da ALD Automotive, a LeasePlan começa a operar no mercado português com a nova identidade Ayvens,

A LeasePlan opera a partir desta quinta-feira no mercado português com a nova identidade Ayvens, na sequência da aquisição pela ALD Automotive, anunciou a empresa gestora de frotas.

“A marca apresenta-se com um logótipo que representa as duas empresas unidas, como uma única equipa e com um objetivo comum”, lê-se num comunicado, segundo o qual “o nome é […] endossado pelo seu acionista maioritário […] Societé Générale”, cotada no Compartimento A da Euronext Paris.

Citado no comunicado, o diretor geral da Ayvens em Portugal afirma que o objetivo da nova marca é, “com uma capacidade de inovação reforçada e uma ambição ainda maior […], liderar a mudança para uma mobilidade mais fluida e sustentável”, que seja “melhor para as pessoas, para as empresas e para o planeta”.

“A nossa nova assinatura de marca traduz esta nova ambição – ‘Better with every move’”, enfatiza António Oliveira Martins. A Ayvens apresenta-se como uma empresa global em mobilidade sustentável que fornece serviços de ‘renting’, serviços de subscrição flexíveis, serviços de gestão de frotas e soluções de multimobilidade a uma base de clientes de grandes empresas, pequenas e médias empresas (PME), profissionais e particulares.

Com 14.500 funcionários em 42 países, 3,4 milhões de veículos e “a maior frota de veículos elétricos multimarca do mundo”, a nova marca propõe-se “liderar o caminho para as zero emissões e moldar e liderar a transformação digital do setor da mobilidade”.

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