Antiga Parque Escolar está há mais de dois anos sem presidente

CReSAP ainda não recebeu um nome para a presidência do conselho de administração da antiga Parque Escolar, agora Construção Pública, ou para os cargos de vogal para analisar.

A antiga Parque Escolar, rebatizada com novas funções de Construção Pública, em março do ano passado, está há cerca de dois anos e três meses sem presidente do conselho de administração nem vogais. Além disso, desde que a reestruturação foi concretizada em junho, ainda só lançou um concurso na área da habitação.

Desde 28 de fevereiro de 2022 que a ainda Parque Escolar ficou sem presidente do conselho de administração, depois de Filipe Alves da Silva, o último dirigente, ter renunciado ao cargo “por motivos de aposentação”, como disse ao ECO, em março, a empresa pública. Nessa altura, fonte oficial da Parque Escolar acrescentou que enquanto não é nomeado um novo presidente, a empresa está sob os comandos dos “dois vogais nomeados”, que exercem funções em regime de substituição, com a atividade da empresa a decorrer “com normalidade”. Mas, o mandato dos dois vogais chegou ao fim em 2022. E agora a empresa funciona com administradores em regime de substituição, como avançou o Público em fevereiro.

O ECO questionou novamente a Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) se já tinha recebido um nome para a presidência do conselho de administração ou para os cargos de vogal e a resposta foi, mais uma vez negativa.

O novo Governo de Luís Montenegro pretende continuar a apostar na antiga Parque Escolar para construir e reabilitar imóveis do Estado para arrendamento acessível. A reestruturação do IHRU passa por expurgá-lo das funções para as quais não tem vocação, disse a secretária de Estado da Habitação na Advocatus Summit, uma iniciativa do ECO que decorre até quinta-feira.

O objetivo é “dar a construção pública à antiga Parque Escolar que tem essa vocação, essa aptidão para desenvolver esses projetos”, disse Patrícia Gonçalves Costa.

De acordo com a lei, o Governo não tem um prazo para indicar qualquer nome e pedir um parecer à CReSAP. Mas só depois da análise e avaliação da comissão, o Governo pode nomear um novo conselho de administração da empresa pública, composto por um presidente e dois a quatro vogais.

A Parque Escolar passou a Construção Pública em março de 2023, quando o pacote legislativo Mais Habitação, foi aprovado, em Conselho de Ministros. Mas o decreto-lei só foi publicado em Diário da República em junho, momento em que a empresa ficou legalmente habilitada a receber verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para, em parceria com o IHRU, construir e reabilitar imóveis públicos e assim acrescentar mais oferta para resolver a crise da habitação em Portugal.

No entanto, a empresa que está sob a tutela dos ministérios das Finanças, da Educação e da Habitação só lançou um concurso na área da habitação, em novembro do ano passado. O concurso público internacional para construir 394 casas do Estado, para arrendamento acessível, na antiga estação radionaval em Algés, por cerca de 62,8 milhões de euros é um dos maiores projetos do Estado com financiamento do PRR.

O prazo para a apresentação das candidaturas terminou a 14 de fevereiro e estas estão agora a ser analisadas.

A empresa esteve ainda quase seis anos sem ter as contas aprovadas, mas a 27 de abril de 2023 já tinha aprovado as contas de 2022 depois de ter publicado as de 2019, 2020 e 2021 em maio do ano passado. As de 2022 foram publicadas no site posteriormente e mostram que a empresa melhorou o EBITDA, reduziu o passivo e o investimento.

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Governo vai inverter a lógica das candidaturas ao Porta 65

Um jovem com determinado rendimento dirige-se ao IHRU, vê a sua candidatura aceite e só depois vai ao mercado procurar casa. Deixa de ser necessário ter previamente uma promessa de contrato.

O Governo pretende inverter a lógica das candidaturas ao Porta 65, o programa que apoia o arrendamento destinado aos jovens até aos 35 anos. A ideia é que a candidatura seja decidida com base no rendimento. Depois, perante uma resposta positiva, é que os jovens vão ao mercado à procura de casa.

Na nova estratégia para a habitação, Construir Portugal, apresentada no passado dia 10 de maio, o Governo comprometeu-se, no espaço de 15 dias, a reformular o Porta 65 para “colocar a realidade económica do jovem em primeiro lugar, acabando com exclusões em função de limites de rendas”. Isto quer dizer, segundo a secretária de Estado da Habitação, que “um jovem, com determinado rendimento, dirige-se ao IHRU, vê a sua candidatura aceite e depois vai ao mercado procurar a sua casa”. “É uma inversão completa”, sublinha Patrícia Gonçalves Costa, na Advocatus Summit, uma iniciativa do ECO, a decorrer até esta quinta-feira. “Hoje em dia é preciso já ter uma casa, ter uma promessa de contrato e só depois se vai ao IHRU”, acrescentou.

“Portanto, é inverter a lógica: o jovem com um determinado rendimento tem direito àquele X [de apoio] e depois vai procurar a sua casa”, precisou a responsável.

As regras atuais determinam que os beneficiários do Porta 65 estão sujeitos a tetos máximos de rendas com as quais se podem candidatar. Tetos esses que variam de acordo com a tipologia e a localização das casas. Por exemplo, em Lisboa, uma família a viver num T1 só poderá beneficiar do programa se a renda tiver um valor máximo de 900 euros.

Patrícia Gonçalves Costa explicou ainda que a “inversão de ónus” da medida, “que está a ser desenhada em parceria com o Ministério da Juventude e da Modernização”, visa também “viabilizar e tentar desonerar o IHRU daquilo que é uma gestão incalculável de candidaturas”.

A secretária de Estado defendeu a necessidade de “uma reestruturação do IHRU”, com reforço de meios. Mas recusou confirmar a saída do atual presidente do instituto e se esta faz parte do processo de reestruturação. “Isso foi uma notícia que saiu sem qualquer fundamento prático. Não houve qualquer demissão”, sublinhou Patrícia Gonçalves Costa.

O IHRU foi completamente assoberbado de competências. É quase o único agente na concretização das candidaturas do PRR, dos programas de apoio à renda, do inventário dos imóveis públicos. E não houve a consciência que, para alguma coisa acontecer, são precisas pessoas”, afirmou a secretária de Estado. “Quando uma medida é lançada é necessário ter a perfeita noção do que é preciso, que tem de estar desenhada em todas as suas especificidades: os recursos humanos, o esforço financeiro, o tempo” que leva, elenca. “O IHRU não foi redesenhado para acautelar as responsabilidades”, lamentou, sublinhando a necessidade de “haver uma reestruturação de tudo”, porque é importante haver “um instituto de referência e um observatório que estude todas as tendências, evoluções e dinâmicas no âmbito da habitação”.

A reestruturação do instituto ainda dirigido por António Gil Leitão vai passar por “expurgar aquilo que o IHRU não tem vocação”, avançou a secretária de Estado da Habitação. Ou seja, “dar a construção pública à antiga Parque Escolar, que tem essa vocação, essa aptidão, para desenvolver esses projetos”, acrescentou.

A lógica de toda esta reorganização vai naturalmente dotar o IHRU de meios e de recursos para continuar a levar a bom porto” as respostas habitacionais, disse Patrícia Gonçalves Costa, recordando que “há vida para além do PRR”.

Em março do ano passado, o Governo de António Costa já tinha determinado que a Parque Escolar passaria também a construir habitação pública e passaria para a tutela do Ministério da Habitação. A Parque Escolar foi criada em 2007, durante o Executivo de José Sócrates, para requalificar as escolas públicas. Desde junho do ano passado que renomeada Construção Pública pode transformar imóveis devolutos do Estado em habitação, em parceria com o IHRU. Sendo que as obras serão suportadas com verbas alocadas ao PRR.

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iPhones Recondicionados

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  • 23 Maio 2024

Os iPhones Recondicionados vieram para ficar. Tiago Moreira, CEO da BuyBack, loja online neste segmento, partilha, em entrevista ao ECO, o porquê desta tendência emergente.

Os iPhones recondicionados têm ganho destaque no mercado tecnológico, especialmente entre os consumidores em Portugal. Desde o ano de lançamento do iPhone 6, em 2014, até ao modelo mais recente, há uma ampla gama disponível de iPhones deste segmento, que pretende corresponder às necessidades de diferentes consumidores.

Com a crescente preocupação ambiental e a procura por preços acessíveis no seio dos consumidores portugueses, destaca-se a posição principal desta forte tendência dos smartphones, especialmente as do iPhone. Nesse sentido, Tiago Moreira, CEO da BuyBack, explica, em entrevista ao ECO, como o mercado se adaptou para conseguir oferecer estes equipamentos a preços acessíveis, ao mesmo tempo que quebra os “complexos” que ainda possam existir relativamente aos bens recondicionados.

Marketplaces e o Paradigma Atual em Portugal

Uma das principais preocupações dos consumidores é a fiabilidade, confiança e suporte ao comprar estes artigos. Contudo, quando adquiridos em recondicionadores confiáveis, estes equipamentos oferecem um desempenho comparável aos novos. “A Buyback controla todo o processo de recondicionamento internamente. Focamo-nos na melhoria contínua, garantimos produtos perfeitamente funcionais num estado estético 100% controlado, tentando sempre oferecer o melhor de dois mundos com as melhores ofertas em iPhones recondicionados, afirma Tiago Moreira.

E onde entram os Marketplaces na equação? De acordo com o CEO da Buyback, “os marketplaces entram, ora como aliados, ora como inimigos de muitas empresas. Por um lado, são mais um canal de venda, oferecendo produtos aos consumidores com a principal vantagem competitiva de serem baratos, por outro lado temos visto que o mais barato, nestes segmentos, não compensa, e o que poderia ser uma experiência enriquecedora para o consumidor acaba por virar um pesadelo”.

É aqui que o conceito de processo de recondicionamento interno ´encaixa´ perfeitamente. Ora, estas plataformas não controlam os estados dos artigos nem a funcionalidade dos mesmos, acreditam nas palavras dos ´sellers´ ou vendedores e colocam no mercado artigos que, muitas das vezes, trazem má reputação ao recondicionado per si. O que aconselhamos sempre é que o consumidor analise o retalhista onde está a comprar e saiba que a maior confiança provém de quem consegue adotar melhorias internas no processo ao longo do tempo e que consiga entregar ao seu cliente o produto final disso mesmo, que, no fundo, é a fiabilidade, a confiança e, acima de tudo, o suporte, e é onde a BuyBack se posiciona”, acrescentou.

Tendências Emergentes em 2024

A adesão ao mercado de recondicionados, especialmente nos segmentos ligados aos telemóveis, está numa tendência crescente, ano após ano. Num estudo de 2021, publicado pelo site ReportLinker, estima-se que foram vendidas cerca de 251 milhões de unidades de vários tipos de modelos dentro do segmento de smartphones nesse mesmo ano, e que, até 2027, mais de 450 milhões de unidades serão vendidas, o que representa uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 10,23% de 2022 a 2027.

Como se explica este aumento? Tiago Moreira deu o exemplo do que verifica na sua empresa: “Na BuyBack o aumento é sentido todos os dias no constante interesse de muitos consumidores em questionar-nos acerca destes artigos. E, como é óbvio, por todos aqueles que nos vão e foram depositando a confiança nos produtos e serviços que oferecemos ao longo destes anos. Sensivelmente prende-se pelo facto de que cada vez mais o recondicionamento se aprimora, e isso traz ao consumidor uma confiança diferente

As próprias políticas ambientais de apoio à reutilização Europeias e Nacionais influenciam de forma positiva este movimento. O suporte e preço acessíveis, aliados ao produto recondicionado, trazem ao consumidor o melhor de dois mundos, associando ainda os três anos de garantia. O que sentimos é que os recondicionados, em toda a sua ampla gama, vieram para ficar, e os resultados apontados acima são prova viva disso“, continuou.

Estes fatores combinados fazem com que os consumidores vejam os smartphones recondicionados como uma opção mais viável e atraente em comparação com os novos ou usados.

A Buyback e o seu Posicionamento

A Buyback distingue-se no segmento de recondicionados pela sua dedicação à excelência e à melhoria contínua nos seus processos internos. Este processo inclui a inspeção, reparação e testes aos produtos para garantir que funcionam como novos. As etapas típicas de recondicionamento, segundo Tiago Moreira são:

  • Diagnóstico e Teste Inicial: Identificação de quaisquer problemas técnicos ou estéticos.
  • Reparação e Substituição: Troca de componentes danificados, como baterias e ecrãs.
  • Limpeza e Estética: Limpeza profunda e, se necessário, substituição da carcaça.
  • Teste Final e Garantia: Testes rigorosos para garantir a funcionalidade e a oferta de uma garantia.

O CEO da Buyback acrescentou, ainda, que, na empresa, estão “um passo mais à frente” e proporcionam ao cliente “uma experiência de unboxing única“, na qual colocam a experiência que já têm no setor e o feedback de vários clientes, em primeiro lugar, “incorporando assim, soluções de embalamento próprias para que o cliente esteja a abrir o seu novo iPhone como se estivesse a comprar diretamente na Apple“.

Os Modelos mais Procurados de iPhones

Alguns dos modelos mais populares no segmento dos recondicionados segundo o CEO, são, como o próprio acrescenta, e que podemos filtrar:

  • iPhone 13 (Lançamento: 2021);
  • iPhone 11 Pro Max (Lançamento: 2019);
  • iPhone 12 Pro (Lançamento: 2020);
  • iPhone 12 Pro Max (Lançamento: 2020);
  • iPhone SE 2022 (Lançamento: 2022);
  • iPhone 11 Pro (Lançamento: 2019);
  • iPhone 12 Mini (Lançamento: 2020);
  • iPhone 13 Mini (Lançamento: 2021);
  • iPhone 13 Pro (Lançamento: 2021).

Posto isto, “as razões pelas preferências de cada iPhone variam de consumidor para consumidor, já que uns podem valorizar mais uma boa ou mais recente câmara, enquanto outros valorizam mais o tipo de design, e há, ainda, muitos consumidores com orçamentos mais “apertados”, que geralmente procuram soluções Apple mais antigas, não comprometendo, no entanto, o seu desempenho”, destaca Tiago Moreira.

Como escolher o iPhone Recondicionado?

Em primeiro lugar, deve definir o orçamento, já que os preços dos vários modelos variam consoante o iPhone e o estado. “Por exemplo, um iPhone 11 Pro, iPhone 11, iPhone XR ou o iPhone X recondicionado será mais acessível do que um iPhone 13 Pro“, disse o CEO.

Em segundo lugar, escolher o modelo. Para isso, deve considerar as suas necessidades e preferências ao escolher um iPhone. “Se precisa de um smartphone com uma excelente câmara, o iPhone 11 Pro Max, o iPhone 12 Pro, iPhone 12 Pro Max, ou o iPhone 13 Pro, são ótimas opções e acessíveis. Por outro lado, para um telemóvel compacto, o iPhone 12 Mini ou o iPhone 13 Mini são ideais“.

O terceiro passo será verificar a garantia do iPhone Recondicionado. Esta é crucial ao comprar um iPhone recondicionado. Neste ponto, Tiago Moreira relembrou que, na Buyback, é oferecida uma garantia de 3 anos, “o que proporciona uma segurança adicional aos nossos clientes“.

Em suma, há quatro vantagens competitivas oferecidas pela Buyback. São elas:

  • Preço competitivo: Oferecem desconto significativo em relação ao preço do iPhone novo.
  • Fiabilidade assegurada: Cada iPhone passa por rigorosos despistes de qualidade.
  • Suporte ao cliente: Equipa de especialistas a recondicionar e de apoio ao cliente.
  • Garantia de 3 anos: Garantem a fiabilidade dos dispositivos com uma garantia extensa.

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LOOM vai abrir o maior espaço de escritórios flexíveis de Espanha em Madrid, no coração da AZCA

  • Servimedia
  • 23 Maio 2024

LOOM, a divisão de escritórios flexíveis da MERLIN Properties, continua a sua expansão com a abertura do maior espaço de coworking em Espanha, que estará localizado em Madrid no edifício Ruiz Picasso.

Um edifício emblemático de 36.899 m2, onde se encontram importantes empresas como a IBM, SAP, Willis Towers Watson ou Globant, entre outras.

O LOOM AZCA terá uma superfície total de 8.964 metros quadrados, distribuídos entre o rés do chão, inteiramente dedicado a eventos, o primeiro andar e parte do terceiro andar, dedicados à atividade de escritórios flexíveis. O Patio Campus, o pólo de inovação e sustentabilidade, será integrado no LOOM AZCA. Este será o segundo espaço LOOM localizado no coração do AZCA, o complexo económico e financeiro mais importante de Madrid, após a abertura do LOOM Castellana 85 em 2023, que está totalmente ocupado.

O LOOM AZCA destacar-se-á pelo seu design interior concebido para facilitar a concentração em espaços privados e a interação social através de áreas comuns muito atrativas, incluindo vários terraços. O espaço goza de uma das maiores alturas do chão ao teto no mercado de escritórios de Madrid. A conceção do espaço privilegia a utilização de materiais naturais, como a madeira quente e os metais em tons de creme, que contribuirão para um ambiente acolhedor e tranquilo.

Os utilizadores do espaço poderão também usufruir do programa LOOM Experience, um serviço de hospitalidade oferecido pelo LOOM aos seus utilizadores para os tornar mais felizes durante o seu dia de trabalho, que fez do LOOM o operador melhor avaliado no mercado pelos utilizadores (pontuação média de 4,7 em 5 no Google Reviews).

RUIZ PICASSO 11

Com uma área de 36.899 m2, o Ruiz Picasso 11, localizado na emblemática Plaza de Ruíz Picasso, no centro financeiro de Madrid, está equipado com as melhores características do mercado, sendo pré-certificado LEED Platinum, WiredScore Platinum e WELL Gold.

É o primeiro edifício em Espanha equipado com a tecnologia Edge, o que o torna no edifício de escritórios tecnologicamente mais avançado do mercado, monitorizando em tempo real as principais métricas para medir e otimizar o consumo de energia e o bem-estar dos utilizadores do edifício. O edifício cumpre as mais rigorosas normas ESG, transformando o espaço de trabalho num paraíso verde com uma pegada de carbono mínima.

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Diane Villax recebe prémio carreira nos IRGAwards. “É um orgulho estar no ativo e prestar valor à minha empresa”

Diane Villax, agora com 89 anos, foi fundadora da farmacêutica Hovione.

Diane Villax, que fundou a farmacêutica Hovione, recebeu o Lifetime Achievement Award na cerimómia de entrega dos Investor Relations and Governance Awards, que decorreu na noite desta quarta-feira, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa.

“É com imenso orgulho que penso, o tão pequeninos que começámos”, disse Diane Villax, na receção da distinção. Hoje, orgulha-se de a empresa que fundou ser “um nome conhecido e respeitado pelo mundo da indústria farmacêutica, dos Estados Unidos ao Japão” e fornecedores de preferência de muitas grandes farmacêuticas”.

Em conclusão, afirmou: “Tenho imenso orgulho de pensar que estou no ativo e que posso prestar algum valor à minha empresa“.

“Com 89 anos, continua a inspirar quantos com ela se cruzam”, sublinhou o presidente do júri, Vítor Bento. Salientou ainda a sinergia entre conhecimento técnico e gestão que reconhece a Diane Villax, que considera “fundamental”. Em paralelo, partilhou que a fundadora da Hovione é conhecida pela “disciplina e rigor implacáveis, moldando a organização e a comunidade que rodeia”.

A Hovione foi fundada em Portugal em 1959 por Diane Villax e o marido, Ivan Villax, ao qual a mesma se referiu como uma “mente brilhante”, no discurso de agradecimento.

Ao lado do casal, na fundação da empresa, estiveram também Nicholas de Horthy e Andrew Onody, refugiados húngaros, formando com as iniciais o nome Hovione.

“Tudo começou numa cave na Lapa”, relembrou João Moreira Rato, membro do júri que entregou a distinção à premiada. Considerou Villax como “determinante no crescimento e expansão da empresa”.

Há já três décadas que a Deloitte organiza os Investor Relations and Governance Awards para reconhecer as boas práticas de governance e promover o desenvolvimento do mercado de capitais. A 36ª edição é dedicada ao tema Upscaling Human Strenght, convocando os líderes para um diálogo sobre as potencialidades da inteligência artificial para o desenvolvimento humano.

O júri é presidido pelo economista Vítor Bento e integra ainda Álvaro Nascimento, Ana Pinho, António Esteves, Céline Abecassis-Moedas, Duarte Pitta Ferraz, Isabel Furtado, João Moreira Rato, Patrícia Teixeira Lopes, Pedro Siza Vieira e Nuno Gracias Fernandes.

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Paulo Macedo vence prémio de melhor CEO nos IRGAwards. Miguel Bragança é o melhor CFO

O presidente da Caixa Geral de Depósitos foi considerado o melhor presidente executivo nos Investor Relations and Governance Awards. BCP, Greenvolt, Revigrés e Grupo Nors também foram premiados.

Paulo Macedo, CEO da CGD, nos IRGAwards 2024.

Paulo Macedo arrebatou o principal prémio na gala de entrega dos Investor Relations and Governance Awards (IRGAwards), uma iniciativa da Deloitte, que decorreu esta quarta-feira à noite no Pavilhão Carlos Lopes , em Lisboa. O presidente executivo da Caixa foi eleito pelo júri como o melhor CEO pelo trabalho realizado em 2023.

Os gestores têm a obrigação de dar o exemplo, designadamente na banca onde houve várias coisas que não correram bem, afirmou Paulo Macedo, após receber o galardão. “Os gestores têm de dar o exemplo, não como alguém que é santo, mas como alguém que tem um papel fundamental na sociedade. Estes prémios têm esse papel”.

“Queria lembrar que a CGD teve um ano muito bom com resultados históricos. Atingiu algumas coisas através das suas equipas como ter o melhor stress test da Europa, o que seria impensável para um banco português há alguns anos”, assinalou também.

Os outros nomeados para o CEO Award eram João Manso Neto, da Greenvolt, Miguel Maya, do BCP e Miguel Stilwell de Andrade, da EDP.

Miguel Bragança, do BCP, vence prémio de melhor CFO

O prémio de melhor administrador financeiro foi ganho por Miguel Bragança, do BCP. “Um prémio como este é o produto do trabalho de toda uma equipa e queria chamar uma atenção especial para os meus colegas e para a decisão e inspiração do nosso CEO, Miguel Maya”, afirmou.

Miguel Bragança, CFO do BCP, nos IRGAwards 2024.

Na corrida ao galardão de melhor chief financial officer estavam ainda Cristina Rios de Amorim, da Corticeira Amorim, Maria João Carioca, da Galp Energia, e Rui Teixeira, da EDP.

Ana Fernandes, da Greenvolt, que venceu na categoria de melhor responsável pela relação com investidores, agradeceu a toda a equipa e ao CEO, João Manso Neto: “É também um investor relations officer porque os investidores adoram falar com ele”. Os restantes nomeados eram Bernardo Collaço, do BCP, Cláudia Falcão, da Jerónimo Martins, e Miguel Viana, da EDP.

Revigrés vence prémio de sustentabilidade

Durante a gala foram também anunciados os vencedores do Sustainability Initiative Award, que premeia iniciativas de grande qualidade e impacto, nas áreas social, ambiental e de governance, e do Transformation Award, que distingue projetos de transformação e inovação de grande qualidade e impacto.

Paula Roque, managing partner da Revigrés, nos IRGAwards 2024.

A Revigrés venceu o prémio de sustentabilidade com o projeto integrado para a Descarbonização e Eficiência Energética. “A nossa cerâmica é verde e continuamos a investir. Estamos a investir 15 milhões para reforçar capacidade produtiva, com formatos maiores e sempre com preocupação com a eficiência energética e ambiental”, afirmou Paula Roque, managing partner da empresa de Águeda.

O Transformation Award foi atribuído à NORS, com o Programa de Transformação Core.

No arranque da entrega de prémios, António Lagartixo, CEO da Deloitte Portugal, apontou que “a situação interna de Portugal tem apresentado resultados positivos“, mas “considerou absolutamente crítico o aumento da produtividade”, defendo que “o país deve assumir liderança na adoção das novas tecnologias e fazer transformações duradouras“.

António Lagartixo, managing partner da Deloitte Portugal.

“O ano de 2023, apesar do desafiante entorno internacional, foi em geral bom para as empresas nacionais”, destacou também Vítor Bento, presidente do júri dos prémios. “Se o ano correu bem em praticamente em toda a economia, é justo destacar o setor bancário que conseguiu recuperar níveis de rendibilidade normal, capazes de sustentar o custo de capital e tornar-se um setor atrativo para os acionistas”, sublinhou também, antecipando o que seriam os principais vencedores da noite.

Há já três décadas que a Deloitte organiza os Investor Relations and Governance Awards para reconhecer as boas práticas de governance e promover o desenvolvimento do mercado de capitais. A 36ª edição é dedicada ao tema Upscaling Human Strenght, convocando os líderes para um diálogo sobre as potencialidades da inteligência artificial para o desenvolvimento humano.

Além do presidente, Vítor Bento, o júri integra ainda Álvaro Nascimento, Ana Pinho, António Esteves, Céline Abecassis-Moedas, Duarte Pitta Ferraz, Isabel Furtado, João Moreira Rato, Patrícia Teixeira Lopes, Pedro Siza Vieira e Nuno Gracias Fernandes.

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Relação do Porto dá razão a seguradora e diminui indemnização

  • ECO Seguros
  • 22 Maio 2024

Tribunal reduziu valores da indeminização de danos não patrimoniais relacionados com o sofrimento dos familiares pelas perda do pai e marido e o montante relacionado com os danos patrimoniais futuros.

Uma seguradora apresentou um recurso ao Tribunal da Relação do Porto (TRP), que resultou numa redução de 46 mil euros (479 mil para 433 mil euros) à indemnização a pagar à família do operador de máquinas que morreu em 2021 esmagado entre um camião e uma parede enquanto dava indicações para ajudar o motorista numa manobra de marcha-atrás, numa empresa de componentes de calçado em Vila do Conde, a Gaspecal, avançou o Jornal de Notícias (acesso pago).

Trata-se da seguradora que fornecia cobertura de responsabilidade civil ao camião, que considerou o valor excessivo. Os juízes desembargadores consideraram “adequados” os 10 mil euros fixados pelo facto da vítima ter percecionado que ia falecer, tratando-se de “uma morte extremamente violenta”. Considerou também justo os 85 mil euros atribuídos pelo dano “perda de vida”, pois ainda que não fosse jovem, o indivíduo era “trabalhador e dedicado à vida”.

Por outro lado, a Relação do Porto reduziu os valores de danos não patrimoniais relacionados com sofrimento provocado nos familiares, atribuindo 35 mil euros a cada um dos filhos e 30 mil à viúva – distinção atribuída pela mulher ser adulta e com maior capacidade para lidar com o sofrimento, segundo o tribunal. Também foi reduzido o montante a indemnizar relacionado com os danos patrimoniais futuros para 141.532 euros à viúva, 12.358 euros ao filho e 83.740 euros à filha – uma vez que a mãe estava desempregada, o filho tinha 19 anos, era estudante e não trabalhava e a filha tinha três anos. A relação conclui que esses seriam os valores que iam “receber se o marido e pai fosse vivo”.

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Verlingue Portugal recebe o Estatuto Carbono Zero

  • ECO Seguros
  • 22 Maio 2024

A corretora obteve este reconhecimento por ter assegurado "o sequestro total das suas emissões de gases de efeito de estufa".

A consultora Ponto Verde atribuiu à corretora Verlingue Portugal o Estatuto Carbono Zero, anunciou a corretora em comunicado.

Sofia Melo Mendes, responsável de Comunicação, Marketing e Sustentabilidade da Verlingue Portugal: “A nossa prioridade é reduzir as emissões [de gases efeitos estufa]”.
Este reconhecimento surge no âmbito da empresa ter assegurado “o sequestro total das suas emissões de gases de efeito de estufa (GEE) (…) através da regeneração natural de Carvalhal Negral e de Pinheiro Bravo na Quinta da França da Terraprima, situada na Covilhã.”, lê-se no comunicado.

“Sendo este um ano-piloto, não é possível comparar os resultados obtidos. No entanto, pretendemos dar continuidade a este trabalho, através da implementação de um sistema de monitorização, permitindo ajustes e uma prática de melhoria contínua. A nossa prioridade é reduzir as emissões.” declara Sofia Melo Mendes, responsável de Comunicação, Marketing e Sustentabilidade da corretora.

Esta iniciativa surge no âmbito do compromisso da corretora com a sustentabilidade ambiental e climática, tendo sido a primeira vez que quantificou as emissões de GEE resultantes da sua atividade em Portugal, em 2023, com o objetivo de definir metas de redução e um plano de ação para a neutralidade energética.

Esse plano começou este mês com o início de um programa de formação para todos os seus colaboradores sobre sustentabilidade corporativa, circularidade e resíduos.

Este reconhecimento surge no âmbito da empresa ter assegurado “o sequestro total das suas emissões de gases de efeito de estufa (GEE) (…) através da regeneração natural de Carvalhal Negral e de Pinheiro Bravo na Quinta da França da Terraprima, situada na Covilhã.”, lê-se no comunicado.

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Produção seguros 1ºT2024: Fidelidade e Ageas em destaque

  • ECO Seguros
  • 22 Maio 2024

Fidelidade e Ageas responderam com novos seguros de Vida e foram responsáveis por mais de 90% do crescimento da produção nos primeiros três meses do ano. Veja o ranking de todas as seguradoras.

O ramo Vida foi mais uma vez responsável por oscilações no ranking dos maiores grupos seguradores a atuar em Portugal. Fidelidade e Grupo Ageas, com a Ocidental, registaram crescimentos acentuados enquanto Real Vida, a Mapfre através do Bankinter Vida e a Generali ajudaram em volume ou taxa de crescimento. Pelo contrário, BPI Vida e Pensões, CA Vida, GamaLife e Zurich Vida foram penalizados por ainda não terem contabilizado crescimento de vendas neste ramo.

CEO a liderar crescimento: Rogério Campos Henriques, da Fidelidade, Steven Braekeveldt, do Grupo Ageas Portugal e Pedro Carvalho, da Generali Tranquilidade.

No conjunto das seguradoras portuguesas a produzirem seguros neste primeiros três meses do ano, 40 subiram vendas e 21 desceram. O mercado atingiu mais 13,6% de produção, com destaque para as seguradoras mistas – ramos Vida e Não Vida – que cresceram 26,5%, as seguradoras apenas Não Vida que subiram 9,1%, enquanto as Vida, apenas, quebraram 3,1%.

Os principais destaques vão para:

  • A Fidelidade reforçou o primeiro lugar subindo para 26% a sua quota de mercado devido a subida acentuada de produção no ramo Vida;
  • A Ageas cresceu 60% a sua produção essencialmente devido ao aumento de produção da Ocidental Vida, o canal bancassurance estabelecido com o Millennium bcp, que vendeu mais 210 milhões de euros de seguros, um acréscimo de quase 1,7 vezes face a igual período de 2023;
  • Reexpressando as contas do grupo Generali, ou seja, já com a integração da produção em Liberty e simulando o mesmo movimento no 1º trimestre do ano passado, o crescimento foi de 13,6% – ao nível de todo o mercado – mas a seguradora Generali Tranquilidade (Generali Seguros) cresceu 17% por si;
  • Os três maiores grupos – Fidelidade, Ageas e Generali – passam a deter 58% (51% em 2023) de quota de mercado enquanto os cinco maiores – juntando Allianz e Santander – passaram de 62% para 70%. Os dez maiores 87,5% enquanto significavam 86% no ano passado;
  • O crescimento do mercado totalizou 424 milhões de euros subindo para 3.547 milhões de euros no 1º semestre, mais 13,6% que um ano antes. As seguradoras mistas (com Vida e Não Vida) – Fidelidade, Generali, Allianz e Real Vida – cresceram em conjunto 26,5%, ficando responsáveis por 91% da subida de vendas de todo o setor;
  • As vendas do ramo Vida foram capazes do melhor e do pior. Enquanto Ocidental Vida cresceu 170%, Bankinter Vida – negócio operado pela Mapfre – subiu 178,5%, Real Vida aumentou 147,6%, no sentido oposto, houve descidas da BPI Vida e Pensões (-51%), CA Vida (-81%), GamaLife (-40%) e Zurich Vida (-26%);
  • 61 seguradoras estiveram em ação neste primeiro trimestre de 2024, ECOseguros agregou em 35 grupos ou seguradoras autónomas. Maior novidade foi a integração da Liberty no Grupo Generali e da Bankinter Vida no grupo Mapfre;
  • Entre as seguradoras apenas Não Vida, que cresceram vendas em 67,5 milhões de euros (+9,1%). Acima da média subiram UNA seguros 31%, Caravela 16,5%, Aegon Santander 16,%, Ageas Seguros 13,1%.

Veja o ranking do primeiro trimestre de 2024, comparando produção e variação de volume prémios e quotas de mercado em relação a igual período de 2023.

 

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Reconhecer a Palestina? “Quando for adequado, será adequado”, diz Marcelo

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

O Presidente da República disse que "não é este o momento adequado para dar esse passo", de reconhecimento da Palestina.

O Presidente da República considerou esta quarta-feira que Portugal tem sido “muito claro” na defesa da solução de dois povos, dois Estados, mas entende, “como um todo”, que este ainda “não é o momento adequado” para o reconhecimento da Palestina.

No dia em que três países europeus – Espanha, Irlanda e Noruega – anunciaram que vão reconhecer o Estado da Palestina a 28 de maio, Marcelo Rebelo de Sousa, questionado em Roma sobre esta questão, começou por notar que “a posição portuguesa é uma posição muito clara”, pois “Portugal defende desde há muito tempo, na linha das Nações Unidas, a existência de dois povos e dois Estados” e tem dado vários passos nesse sentido.

Marcelo lembrou que “Portugal deu em determinado momento um passo quando entendeu que a Palestina devia ser associado, em termos de estatuto, no quadro do regime jurídico das Nações Unidas” e “deu agora outro passo, quando entendeu que [a Palestina] devia passar a membro de pleno direito nas Nações Unidas”, numa votação a 10 de maio na Assembleia Geral da ONU, que foi, aliás, “esmagadora”, notou.

Perguntam-me: ‘e o passo do reconhecimento como Estado?’ A posição de Portugal, e que não é a posição do Governo, ou do Parlamento, ou do Presidente, é a posição de Portugal como um todo, é a de entender que, dados estes passos nos momentos em que foram dados, não é este o momento adequado para dar esse passo. Quando for adequado, será adequado”, disse o chefe de Estado, que se encontra numa visita de dois dias a Itália.

A Espanha, a Irlanda e a Noruega anunciaram esta quarta que vão reconhecer o Estado da Palestina a 28 de maio, o que levou Israel a chamar os seus embaixadores nestes três países para consultas. Os anúncios destes três países, aplaudidos pela Arábia Saudita, Jordânia e Egito, elevam para 146 o número de Estados-membros das Nações Unidas que reconhecem o Estado da Palestina.

Malta e a Eslovénia também afirmaram que poderiam dar este passo em breve, enquanto Israel criticou todas estas decisões e afirmou que terão um impacto negativo na região. Por outro lado, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, da extrema-direita, reiterou que Israel não permitirá a declaração da Palestina como Estado.

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Montepio fixa condições finais de emissão de 250 milhões em dívida sénior

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

A emissão tem um prazo de quatro anos, "com opção de reembolso antecipado” no final do terceiro ano e uma taxa de juro fixa de 5,625% ao ano.

O Montepio fixou as condições finais de uma emissão de 250 milhões de euros em títulos representativos de dívida sénior preferencial, com um prazo de quatro anos e taxa de juro fixa de 5,625%, segundo um comunicado ao mercado.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Caixa Económica Montepio Geral informou que “fixou as condições finais de uma emissão de títulos representativos de dívida sénior preferencial no montante de 250 milhões de euros, ao abrigo do seu Programa de EMTN (Euro Medium Term Note)”.

Este programa é elegível para “o cumprimento do requisito mínimo de fundos próprios e passivos elegíveis (na sigla inglesa MREL – Minimum Requirement for own funds and Eligible Liabilities)”, disse a instituição, salientando que “a liquidação terá lugar a 29 de maio de 2024”.

Segundo o Montepio, “a emissão tem um prazo de 4 anos, com opção de reembolso antecipado” no final do terceiro ano, “um preço de emissão de 99,755% e uma taxa de juro fixa de 5,625% ao ano até à data de exercício da opção de reembolso antecipado”. A instituição disse que “se a emissão não for reembolsada antecipadamente, a taxa de juro para o período remanescente será indexada à Euribor a 3 meses adicionada de um spread de 2,6%”.

O Montepio revelou ainda que a colocação “registou um interesse muito elevado por parte dos investidores, tendo a procura superado em mais de 6 vezes o montante da oferta, e a alocação final sido feita junto de 127 investidores institucionais”. Estes investidores estão localizados no Reino Unido (40%), Ibéria (27%), França (10%), Itália (8%) e Alemanha (5%) entre outros, disse.

De acordo com o Montepio, esta emissão “constitui uma das medidas previstas no plano estratégico definido pelo Banco Montepio, colocando os seus rácios de MREL acima dos requisitos regulamentares que terão de ser cumpridos em janeiro de 2025”.

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Pedro Nuno Santos acusa direita de se esconder atrás da liberdade de expressão

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

"Nós não queremos uma sociedade de ressentimento nem de ódio, e esta é uma grande diferença entre nós e a direita, entre uma direita que se esconde atrás da liberdade de expressão", diz Pedro Nuno.

O secretário-geral socialista acusou esta quarta-feira a direita de se esconder atrás da liberdade de expressão para recusar “dizer não às declarações racistas”, assegurando que o PS fará uma luta “sem tréguas” ao racismo, ao ódio e ao ressentimento.

Num vídeo publicado nas redes sociais do partido, o líder do PS, Pedro Nuno Santos, voltou a referir-se à polémica da semana passada que envolveu o presidente da Assembleia da República e declarações do Chega, manifestando incómodo pelo facto de Aguiar-Branco não ter usado os poderes que o regimento lhe confere para “advertir um deputado quando tem uma declaração racista”.

“Nós não queremos uma sociedade de ressentimento nem de ódio, e esta é uma grande diferença entre nós e a direita, entre uma direita que se esconde atrás da liberdade de expressão para não dizer não às declarações racistas”, criticou. Num polo oposto está, segundo Pedro Nuno Santos, “uma esquerda, um PS que defende a liberdade”, a liberdade das pessoas serem quem quiserem e “o direito a respeitar o outro, a respeitar as suas opções, a respeitar as mulheres, a respeitar todos”.

“Esta é uma luta dos socialistas que faremos sempre sem tréguas, sem hesitações. Que ninguém tenha dúvidas. Nós diremos sempre que não ao racismo, ao ódio, ao ressentimento e à divisão. Pela unidade dos portugueses, pela unidade de Portugal”, assegurou.

Para o líder do PS, a intervenção que Aguiar-Branco deveria ter feito no debate de sexta-feira não era para impedir ou punir André Ventura, “mas sim de usar aquilo que o regimento já hoje permite para que o presidente da Assembleia da República possa ser não só um exemplo” na condução dos trabalhos parlamentares, mas também “ser um exemplo para o país”.

Este é um tema, se nós repararmos, que juntou a direita toda. O PSD, a IL, o Chega, o CDS. Todos tiveram de acordo porque isto tem também por trás uma determinada visão da sociedade”, acusou. A pergunta que é preciso fazer, segundo Pedro Nuno Santos, é se aquilo que se quer é “um país onde se aceita facilmente a ofensa ao outro, a discriminação, o racismo”.

“O PS dará sempre um combate sem tréguas a todas as formas de racismo, as todas as declarações racistas, homofóbicas, machistas. Não é essa a sociedade que nós queremos”, comprometeu-se. A sociedade que o lider do PS quer é uma “que une, não uma sociedade que divide”.

O presidente da Assembleia da República insistiu hoje, em conferência de líderes, que não lhe cabe fazer a avaliação da bondade dos discursos dos deputados, ainda que sejam eticamente desvaliosos, assumindo-se como “guardião” do aceitável.

Esta posição de José Pedro Aguiar-Branco consta de um documento intitulado “A liberdade de expressão, uma super liberdade de expressão máxima e de restrição mínima”. Uma questão que surgiu depois de as bancadas da esquerda parlamentar o terem criticado por não ter admoestado o presidente do Chega, André Ventura, quando, na sexta-feira, em plenário, se referiu às capacidades de trabalho do povo turco.

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