Warren Buffet mantém-se como presidente da Administração da Berkshire Hathaway

  • Lusa
  • 5 Maio 2025

A partir de 1 de janeiro de 2026, o investidor Warren Buffet permanecerá como presidente do Conselho de Administração, enquanto o atual vice-presidente do grupo, Greg Abel, passa a presidente.

Warren Buffett, de 94 anos, vai manter-se como presidente do Conselho de Administração da Berkshire Hathaway, após deixar o cargo de presidente executivo no final do ano.

A partir de 1 de janeiro de 2026, o investidor norte-americano Warren Buffet permanecerá como presidente do Conselho de Administração, enquanto o atual vice-presidente do grupo, Greg Abel, passa a presidente executivo.

Esta decisão foi anunciada num encontro com os acionistas, que decorreu no domingo, em Omaha, no Nebraska.

Chegou a hora de Greg [Abel, já antes apontado como seu sucessor] se tornar presidente executivo da empresa no final do ano”, disse, no domingo, o multimilionário.

Os únicos membros do conselho que sabiam da sua intenção, referiu o empresário, eram os seus dois filhos, Howard e Susie Buffett, e até Greg Abel, que estava sentado ao lado de Buffett no palco, não tinha sido avisado.

O Conselho de Administração aprovou, por unanimidade, a escolha de Greg Abel, de 62 anos.

O encontro de acionistas da Berkshire Hathaway atrai cerca de 40 mil pessoas todos os anos que querem ouvir Buffett, incluindo algumas celebridades e investidores conhecidos.

O grupo Berkshire Hathaway, avaliado em mais de um bilião de dólares, atua em vários segmentos de negócio como seguros, transportes, serviços públicos, energia, produtos para a construção ou vestuário.

O conglomerado detém ações em empresas como a Coca-Cola, Bank of America, Chevron e American Express.

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Fidelidade apoia a FCUL na criação de novo laboratório

  • ECO Seguros
  • 5 Maio 2025

O apoio da seguradora inclui o investimento na renovação do espaço, aquisição de equipamento, mobiliário e tecnologia bem como a instalação de novas infraestruturas.

A Fidelidade celebrou um protocolo de mecenato com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), com vista à criação do DataLab powered by Fidelidade. Segundo avançou a seguradora em comunicado, o novo laboratório será dedicado à análise e analítica de dados, estando também preparado para acolher seminários, workshops e outros eventos científicos, com especial foco nas áreas de Matemática Aplicada, Estatística e Analítica Avançada.

Luís Carriço, diretor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) e Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, assinam protocolo para a criação do DataLab powered by Fidelidade

O apoio da seguradora inclui o investimento na renovação do espaço, aquisição de equipamento, mobiliário e tecnologia de apoio ao funcionamento do laboratório, bem como a instalação de novas infraestruturas elétricas.

De acordo com a companhia, “este investimento pretende contribuir para a criação de conhecimento e valor nas empresas e na sociedade”.

“Na Fidelidade, o conhecimento e a transferência de tecnologia são pilares fundamentais do nosso compromisso de responsabilidade social. Ao reforçarmos a ligação ao mundo académico, queremos impulsionar soluções inovadoras que nos ajudem a enfrentar os desafios do futuro e da longevidade” refere Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, citado no comunicado,

Também o diretor da FCUL, Professor Luís Carriço, destaca a importância da colaboração entre o meio académico e empresarial: “É mais do que tempo de a academia olhar para as empresas como parceiras para potenciar a formação avançada, a inovação, o conhecimento e, em última instância, a evolução da ciência e da sociedade. Com este protocolo, juntamos forças com a Fidelidade, fortalecendo uma relação próxima e dinâmica, fundamental para a Faculdade cumprir esses objetivos”.

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Secretário do Tesouro garante que economia americana é “imparável”

  • Lusa
  • 5 Maio 2025

“De cada vez que a economia americana é atingida, recupera mais forte do que estava antes”, afirmou o Secretário do Tesouro dos EUA.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse esta segunda-feira que a economia norte-americana é “imparável” e que apostar contra a América continua a ser um erro de investimento. “De cada vez que a economia americana é atingida, recupera mais forte do que estava antes”, afirmou o responsável da administração de Donald Trump, no arranque da Conferência Global do Milken Institute, que decorre em Los Angeles.

“Os mercados norte-americanos são anti-frágeis”, continuou o governante. “No horizonte de longo prazo, nunca é um mau momento para investir na América, mas especialmente agora”, defendeu. Bessent, cujo cargo equivale a ministro das Finanças, reiterou a promessa de Donald Trump de que os EUA estão a entrar “numa nova era dourada de prosperidade económica” e que o Presidente tornará o país mais “apelativo” para os investidores.

As declarações acontecem num momento de tumulto nos mercados financeiros devido ao efeito das tarifas lançadas pela administração, receios de recessão e uma contração de 0,3% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre. O dólar também enfraqueceu nas últimas semanas.

“Conseguir melhores condições nas trocas comerciais não é sempre uma linha reta, não é sempre um processo agradável”, admitiu Bessent. “Mas penso que, no final, as relações comerciais vão ser mais fortes e a nossa segurança e laços de valores vão continuar”, concluiu.

O secretário do Tesouro elogiou o acordo de minerais estratégicos conseguido entre os EUA e a Ucrânia e disse que foi uma ideia desenhada e executada pelo Presidente Trump, que será benéfica para ambos os países e será uma vantagem nas negociações com a Rússia. Também prometeu desregulação em setores como a energia e banca e afirmou que o objetivo é criar “o melhor ambiente para taxas de juro estáveis”, desvalorizando a instabilidade repentina dos mercados.

“Estamos a tentar regressar ao crescimento não inflacionário do primeiro mandato de Trump”, descreveu. “Se conseguirmos eliminar o risco de crédito do governo dos EUA, as taxas vão baixar”, considerou, estabelecendo o propósito de “voltar a privatizar a economia americana” e reduzir o défice ao ritmo de 1% por ano.

Multimilionário com 40 anos de atividade no negócio de gestão de ativos, Bessent frisou que o seu foco será criar as condições para que todos os norte-americanos tenham oportunidades de sucesso, sejam filhos de mineiros ou de médicos. “Precisamos de crença no sistema e continuar a garantir que ele funciona. Esse é o sonho americano”, realçou.

A Global Conference do Milken Institute decorre até quarta-feira, 7 de maio, no Beverly Hilton em Los Angeles. Terá um grande foco na atual situação económica e financeira no mundo, incluindo discussões sobre os mercados de capital globais e uma sessão com a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva.

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Apagão. “Nenhum elemento” aponta nesta fase para energias renováveis, avança operador francês

  • Lusa
  • 5 Maio 2025

A RTE admitiu que a energia eólica e solar, que cobria imediatamente antes do apagão cerca de 70% da produção elétrica espanhola, era “significativa, mas não inédita”.

O operador da rede elétrica de alta tensão francesa (RTE) afirmou esta segunda-feira não dispor de elementos que indiquem que as energias renováveis foram “a causa do apagão” em Espanha e Portugal, ainda inexplicado.

A RTE admitiu que a energia eólica e solar, que cobria imediatamente antes do apagão cerca de 70% da produção elétrica espanhola, era “significativa, mas não inédita”, uma vez que “tais configurações” tinham já sido atingidas antes em 2024 e 2025.

O operador da rede divulgou no site da Internet um documento sob a forma de 20 perguntas e respostas, algumas das quais destinadas a desmentir as numerosas notícias falsas que circulavam nas redes (incêndios, condições atmosféricas, etc.), ao passo que outras tinham por objetivo relativizar algumas hipóteses aventadas.

Desde o apagão, a 28 de abril, as energias renováveis foram acusadas por alguns partidos políticos espanhóis de serem responsáveis por um desequilíbrio entre a oferta e a procura de eletricidade, uma vez que o operador da rede não tem qualquer controlo sobre a quantidade de horas de sol ou a intensidade do vento.

Mas os respetivos operadores lembraram que, nos apagões anteriores, os problemas tiveram frequentemente origem na rede de distribuição e não nas centrais de produção. O operador francês considerou igualmente que os resultados das investigações realizadas à escala europeia “não serão conhecidos nos próximos dias”.

Estas terão, em particular, de “analisar em que medida a elevada percentagem de energias renováveis pode ter contribuído para a propagação do incidente”. Um grupo de especialistas, formado pela Rede Europeia de Operadores de Sistemas de Distribuição (ENTSO-E), vai investigar o incidente, indicou hoje a Agência Europeia de Cooperação dos Reguladores da Energia (ACER).

Segundo a RTE, a legislação europeia estabelece um prazo de seis meses para a apresentação de conclusões completas. Após o apagão, França conseguiu reinjetar gradualmente até dois Gigawatts na rede espanhola. Seis interconexões ligam os dois países.

Está atualmente em construção uma nova linha no golfo da Biscaia, maioritariamente submarina, que aumentará a capacidade de intercâmbio entre os dois países de 2,8 para cinco Gigawatts até 2028, o que permitirá assim reduzir o isolamento elétrico da Península Ibérica.

No domingo, a ministra da Transição Ecológica espanhola, Sara Aagesen, sublinhou que “França tem de tomar consciência de que as ligações têm de ser feitas, aconteça o que acontecer”, acrescentando que, por razões ambientais, França vê com maus olhos a instalação de duas novas interligações através dos Pirenéus.

A RTE afirmou estar “pronta a trabalhar com (…) os homólogos espanhóis e portugueses”, mas insistiu “na necessidade de reforçar em paralelo a rede francesa, para garantir a exploração segura das interligações a longo prazo”.

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Primeiro-ministro romeno demite-se após resultados das presidenciais

  • Lusa
  • 5 Maio 2025

O candidato apoiado pela coligação governamental, Crin Antonescu, acabou em terceiro lugar, com o populista George Simion a vencer a primeira volta com mais de 40% dos votos.

O primeiro-ministro romeno, o social-democrata Marcel Ciolacu, anunciou esta segunda-feira a sua demissão da chefia do Governo, após o candidato apoiado pela coligação no poder ter sido eliminado da corrida às presidenciais.

“Tendo em conta os resultados do escrutínio, esta coligação já não é legítima, por isso demito-me”, disse Ciolacu aos jornalistas, depois de participar numa reunião do Partido Social Democrata (PSD), que governa em coligação com o Partido Nacional Liberal (PNL, centro-direita) e a União Democrática dos Húngaros da Roménia (UDMR).

O populista George Simion venceu a primeira volta das eleições presidenciais romenas com mais de 40% dos votos, passando à segunda volta, marcada para 18 de maio, com o autarca de Bucareste e independente Nicusor Dan, que teve perto de 21% dos votos.

O candidato apoiado pela coligação governamental, Crin Antonescu, disputou o segundo lugar com Dan, mas acabaria por ser derrotado por uma diferença de cerca de 80 mil votos.

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SIC recupera liderança das audiências em abril

A SIC fechou abril como a estação mais vista do país, com uma diferença de 0,8 pontos percentuais em relação à TVI. Nos canais de informação, a CNN segue à frente, agora por duas décimas.

 

A SIC recuperou o estatuto de televisão mais vista do país no último mês. O canal do grupo Impresa fechou o último mês com um share de 15,1%, mais 0,8 pontos percentuais do que o canal de Media Capital, e uma audiência média 313,7 mil telespectadores, versus os 298,7 mil da TVI. A liderança das audiências, recorde-se, foi recuperada pela TVI em fevereiro do último ano, sendo essa a regra durante o último ano.

A RTP1, com um share de 11,2%, foi seguida em média por 233,8 mil pessoas e a RTP2 por 12,3 mil telespectadores, mostram os dados trabalhados pela Dentsu/Carat para o +M/ECO.

Analisando por faixas horárias, as lideranças seguem uma configuração idêntica à do ultimo mês até às 18h. Ou seja, a RTP1 é o canal mais visto das 7h30 às 12h, a liderança passa para a SIC até às 14h e o slot seguinte é ganho pela TVI. As alterações têm então início com a SIC a ser o canal mais visto entre as 18h e as 20h, retirando nesse período a primeira posição à RTP1, e reforçando a liderança entre as 20h e as 24h. A TVI recupera então o período até às 26h30 – nomenclatura utilizada nas audiências – e segue à frente durante a madrugada.

Dos 15 programas mais vistos, sete são da SIC e os restantes são repartidos entre a RTP1 e a TVI. O futebol, como já é hábito, liderou as audiências.

No cabo, a CMTV mantém a liderança destacada, agora com um share de 6,2% e uma audiência média de 128,2 mil telespectadores. Nos canais a primeira posição segue com a CNN Portugal, com um share de 2,5%, mais duas décimas do que a SIC Notícias. O News Now regista 1,3% e a RTP3 0,8%.

StarChannel, Globo, Hollywood, SIC Mulher, StarMovies e StarLife são os restantes canais que compõem o top 10 dos canais mais vistos do cabo. O ranking dos 15 programas mais vistos é preenchido, na íntegra, pela CMTV.

 

Nota Técnica para a produção da análise evolutiva e mensal
Dados: Yumi / Caem_TV Fonte: Mediamonitor/ GFK Análise Dentsu/Carat para o +M/ECO
Outros: Vídeo, DVD, VHS, Blu-Ray, satélite, consolas, unmatch (além dos 150 canais medidos e o time-shift com um delay de sete dias), plataforma dos operadores (vídeo clube, jogos)
Aud. Total: Percentagem de indivíduos que contactaram um canal, pelo menos uma vez.
Aud. Média: Audiência provável que contacta com o canal em qualquer momento do período respetivo.
Tempo médio despendido: Média do tempo que cada indivíduo contactado despendeu com um canal num determinado período.
Share Aud.: Percentagem de tempo que é despendido a ver um dado canal relativamente ao tempo total de visão do meio (televisão) num determinado período.

Top produzido para programas “Net” (TeleReport), com duração superior a três minutos. Audiência corresponde à média ponderada das partes do programa. Não são considerados como programas: Sorteios e Tempo de Antena.

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Novobanco reduz capital e distribui 1,1 mil milhões de euros pelos acionistas

Novobanco vai reduzir o seu capital em 1,1 mil milhões de euros. Dinheiro será distribuído pelos acionistas, que receberão 2,2 euros por ação. Lone Star encaixa 825 milhões.

A assembleia geral do Novobanco aprovou esta segunda-feira uma redução de capital em 1,1 mil milhões de euros. Este dinheiro vai ser distribuído pelos acionistas, com os americanos da Lone Star a receberem 825 milhões por conta da sua participação de 75% no capital do banco português.

Já o Fundo de Resolução irá encaixar 148,9 milhões de euros e à Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) caberá um pagamento de 126 milhões.

Em comunicado, enviado ao mercado, o Novobanco explica que esta operação visa “libertar excesso de capital” que foi acumulando nos últimos anos em que estava vedada a distribuição de dividendos.

“O número de ações permanecerá inalterado. O montante correspondente à redução será distribuído pelos acionistas no valor de 2,20 euros por ação”, acrescenta a instituição liderada por Mark Bourke.

O Novobanco já havia anunciado um dividendo de 224,6 milhões de euros por conta dos resultados do ano passado. Ou seja, no espaço de menos de dois meses, os acionistas vão receber um total de 1,324 mil milhões de euros do banco, permitindo à Lone Star recuperar os mil milhões investidos em 2017, quando comprou 75% do capital ao Fundo de Resolução.

Por outro lado, esta redução de capital era um dos passos previstos no processo de venda do Novobanco que conhecerá novos capítulos nos próximos meses.

(Notícia atualizada às 18h15)

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EUA oferecem 1.000 dólares a imigrantes que deixem o país

  • Lusa
  • 5 Maio 2025

"A autodeportação é uma forma digna de sair dos EUA e permitirá aos estrangeiros indocumentados evitar a interceção do Serviço de Imigração e Alfândega", indica a administração Trump.

O Governo dos EUA anunciou esta segunda-feira que vai oferecer dinheiro aos imigrantes, em situação irregular, que regressem aos seus países, beneficiando aqueles que optem pela autodeportação.

O Departamento de Segurança Interna norte-americano adiantou, em comunicado, que a assistência será canalizada através de uma aplicação online e que, no caso daqueles que optarem por saírem pelos seus próprios meios, haverá uma ajuda adicional de mil dólares (cerca de 850 euros) paga aos beneficiários “assim que o seu regresso ao país de origem for confirmado”.

“A autodeportação é uma forma digna de sair dos EUA e permitirá aos estrangeiros indocumentados evitar a interceção do Serviço de Imigração e Alfândega”, acrescentou o Governo. De acordo com o Departamento, um hondurenho que comprou um bilhete de Chicago para o seu país natal foi o primeiro a utilizar com sucesso este programa de assistência em viagem.

Os imigrantes indocumentados que expressem a sua decisão de se autodeportarem voluntariamente através da aplicação deixarão de estar no topo da lista de pesquisas dos serviços de imigração, “desde que demonstrem que estão a fazer progressos significativos na conclusão dessa partida”, segundo as autoridades norte-americanas.

“A participação no programa de autoexclusão pode ajudar a preservar a capacidade de um estrangeiro indocumentado de regressar legalmente aos EUA no futuro”, explicou o Governo, que tem tentado cumprir as promessas eleitorais de combate à imigração ilegal do Presidente Donald Trump.

As múltiplas detenções e rusgas contra imigrantes ilegais desde que Trump tomou posse, em janeiro passado, suscitaram duras críticas dos opositores do Presidente republicano. “Se estiverem aqui sem documentos, a autodeportação é a melhor, mais segura e mais económica forma de deixar os Estados Unidos e evitar a prisão”, acrescentou a secretária do Departamento de Segurança Interna, Kristi Noem, no comunicado.

A utilização do programa de assistência financeira também representará uma poupança de 70% para os contribuintes norte-americanos, segundo Noem.

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Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu apoia Portugal com126 milhões de euros até 2028

  • Lusa
  • 5 Maio 2025

“No âmbito do atual Mecanismo Financeiro, que está a terminar, foram apoiados 530 projetos, em Portugal, sendo a dotação financeira de 102,7 milhões de euros”, indica o organismo.

O Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants), para reduzir disparidades económicas e sociais em países europeus, vai financiar com mais de 126 milhões de euros projetos em Portugal até 2028, anunciou esta segunda-feira o organismo.

Em comunicado, o EEA Grants anuncia que esse valor é superior em 24 milhões de euros ao atual ciclo de financiamento, e que vai financiar projetos em quatro áreas: economia azul, ambiente, cultura e combate à violência de género. Especificamente em relação à violência de género, os projetos financiados poderão também ter a ver com temáticas relacionadas com Justiça, enquanto as áreas da igualdade de género e da digitalização serão prioridades transversais a todos os programas.

“No âmbito do atual Mecanismo Financeiro, que está a terminar, foram apoiados 530 projetos, em Portugal, sendo a dotação financeira de 102,7 milhões de euros”, lê-se no comunicado.

Destaca como principais resultados a criação de mais de 300 postos de trabalho, o desenvolvimento de 120 novos produtos, tecnologias e serviços na área da economia azul, a recolha e reciclagem de 35 toneladas de lixo marinho, a reciclagem de quase 230 toneladas de plástico e a valorização de 12 reservas da biosfera em Portugal.

Salienta que os projetos beneficiaram mais de 280 mil pessoas, nomeadamente com a promoção de mais de 50% das mulheres participantes em ações de formação de liderança. Por outro lado, refere que o Fundo Cidadãos Ativ@s beneficiou mais de 65 mil pessoas, mobilizou 5.400 jovens para atividades de direitos humanos, formou 3.500 pessoas para ações de cidadania e recrutou 1.200 voluntários.

“O Fundo de Relações Bilaterais, com 120 projetos, apoiou iniciativas que promoveram o fortalecimento das relações entre Portugal e a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega”, lê-se no comunicado. Os EEA Grants tiveram início em 1994, depois de, em 1992, através do Acordo do Espaço Económico Europeu (EEE), Noruega, Islândia e Liechtenstein se terem tornado parceiros dos Estados-Membros da União Europeia no mercado interno.

Como forma de promover o reforço das relações económicas e comerciais, as partes deste Acordo estabeleceram um Mecanismo Financeiro através do qual aqueles três países passaram a apoiar financeiramente alguns os Estados-membros, entre os quais Portugal.

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Pedro Nuno Santos quer que a ANA “se despache” e que sejam reduzidos prazos do novo aeroporto

  • Lusa
  • 5 Maio 2025

O líder do PS quer garantir que "a ANA que não explora os prazos todos contratuais até ao limite" e "antecipar, de forma significativa, os prazos que estão salvaguardados nos contratos”.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, defendeu esta segunda-feira que é preciso que a ANA Aeroportos “se despache” e que sejam reduzidos de “forma significativa” os prazos da construção do novo aeroporto de Lisboa.

“A decisão foi tomada, mas há muito trabalho a fazer com a ANA, nomeadamente para garantirmos com a ANA que não explora os prazos todos contratuais até ao limite e conseguirmos, em conjunto, que seja possível antecipar, de forma significativa, os prazos que estão salvaguardados nos contratos”, afirmou Pedro Nuno Santos, durante um almoço, em Lisboa, com a Confederação do Turismo de Portugal (CTP).

No segundo dia de campanha oficial para as legislativas, o líder socialista falou sobre a questão do novo aeroporto de Lisboa e da TAP, depois do presidente desta confederação, Francisco Calheiros, ter classificado estes temas como fundamentais para o país. “Por isso, neste momento, aquilo que nós temos de garantir é que a empresa que tem a concessão dos nossos aeroportos se despache”, afirmou o líder socialista, salientando que há um “trabalho que se tem que fazer, como é evidente”.

O Governo tinha estimado que o Aeroporto Luís de Camões entrasse em funcionamento em 2034, mostrando-se menos otimista do que a Comissão Técnica Independente (CTI), que apontava a conclusão da primeira pista para 2030 e um custo total da obra de 6.105 milhões de euros.

“2030 e 2031 temos de dizer aos portugueses com clareza que não é possível. Para nós, um prazo de 10 anos, 2034, será razoável”, afirmou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz. Já antes, Francisco Calheiros tinha falado sobre a solução para o aeroporto defendida em 2022 por Pedro Nuno Santos, então ministro das Infraestruturas.

“Devo-lhe dizer que mantenho exatamente a opinião que partilhamos quando era ministro das Infraestruturas, eu acho que a sua decisão é correta, ou seja, avançamos já para o Montijo e definimos desde já que quando o Montijo não der mais, será Alcochete, essa continua a ser a nossa opinião, que é a sua”, afirmou o responsável pela CTP. Pedro Nuno Santos referiu que a solução recordada por Francisco Calheiros “não é recuperável, já foi ultrapassada”.

“Aquilo que sei é que neste ano, se tudo tivesse corrido de acordo com os prazos, estávamos a receber mais aviões e mais passageiros. Se a decisão tivesse sido concretizada na altura e, depois, com tempo e com outra segurança, nós faríamos a preparação para um infraestrutura de maior dimensão que substituísse as outras duas”, enfatizou Pedro Nuno Santos. O secretário-geral do socialista disse que este é “um barco que já partiu”.

Em 2022, O Ministério das Infraestruturas, na altura liderado por Pedro Nuno Santos, anunciou uma solução para o reforço da capacidade aeroportuária na região de Lisboa que previa a construção de um aeroporto na atual Base Aérea n.º 6 do Montijo até 2026 e outro no Campo de Tiro de Alcochete, para entrar em funcionamento em 2035, que substituiria o Humberto Delgado.

O despacho viria a ser revogado por ordem do então primeiro-ministro Antonio Costa. Francisco Calheiros lembrou que se passou mais um ano depois da apresentação do projeto do novo aeroporto de Lisboa e “nada evoluiu”. Francisco Calheiros defendeu ainda que a TAP “é extremamente importante para o turismo”, nomeadamente para toda a parte da região de Lisboa e Centro e Alentejo e ligações às ilhas” e quis saber a posição do PS sobre a privatização da TAP?

Sobre a privatização, Pedro Nuno Santos salientou que a sua posição é a “mesma desde há muito tempo”, nomeadamente de que o Estado “deve ter a maioria do capital da TAP” e abrir “o capital a investimento estrangeiros, nomeadamente de outros grupos da indústria”.

Hoje é sabido que os três principais grupos de aviação europeus estão disponíveis para entrar no capital da TAP sem ter controlo da companhia, eu acho que essa é a melhor opção”, defendeu.

“Era só o que faltava”, diz Pedro Nuno sobre eventual chumbo de um governo do PS

O líder socialista considerou ainda que seria impensável a AD não dar condições de governabilidade ao PS, num cenário em que os socialistas ganham as eleições mas a direita no seu conjunto tem maioria. Francisco Calheiros, presidente desta organização, considerou que “é provável que a direita chumbe o seu governo” se o PS ganhar as eleições mas houver uma maioria de direita.

“Francisco Calheiros estava a dizer que se o Partido Socialista ganhar as eleições, a direita chumba um programa de governo. Era só o que faltava. Era só o que faltava”, respondeu Pedro Nuno Santos, referindo que o PS deu “todas as condições de governabilidade à AD” neste último ano.

Considerando que “ninguém do Governo, e muito menos o ainda primeiro-ministro, se pode queixar do PS” porque o seu partido estando na oposição deu “estabilidade política ao país”, o secretário-geral afirmou que “o mesmo deve acontecer se o Partido Socialista ganhar as eleições” e que “é impensável” se isso não acontecer.

“Não é um favor ao Partido Socialista. É simplesmente respeitar o país. E já agora respeitar também, primeiro o país e os portugueses, e em segundo lugar um partido que quando estava na oposição deu estas condições de governabilidade à AD”, apontou. Para Pedro Nuno Santos, é preciso “exigir que seja garantida estabilidade política” a seguir às eleições de 18 de maio, assim como “a reciprocidade ao PS”.

“Acho que nós só teremos estabilidade política em Portugal com uma vitória do Partido Socialista. E digo isto porque, infelizmente, de há dois meses para cá, e não termina com nenhum ato eleitoral, o ainda primeiro-ministro tornou-se a principal fonte de instabilidade política em Portugal”, acusou.

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Maria da Luz Sérvulo Correia Oom é a nova sócia não profissional da Sérvulo

O escritório conta assim com uma nova estrutura acionista, com a transformação em sociedade anónima e a admissão de sócios não profissionais.

A Sérvulo & Associados nomeou uma sócia não profissional, a diretora-geral Maria da Luz Sérvulo Correia Oom. O escritório conta assim com uma nova estrutura acionista, com a transformação em sociedade anónima e a admissão de sócios não profissionais.

“A equipa de gestão da Sérvulo, nas suas várias direções, tem hoje uma sofisticação de competências que, aliadas à excelência do conhecimento jurídico, representam uma resposta diferenciadora às necessidades dos nossos clientes”, refere em comunicado o managing partner Manuel Magalhães.

Para o líder do escritório, o objetivo desta transformação passa pela abertura do capital da sociedade às suas direções. “Este é um passo no sentido da eventual transformação da sociedade numa sociedade multidisciplinar”, acrescenta.

Na Sérvulo desde 2003, Maria da Luz Sérvulo Correia Oom tem liderado a estratégia de gestão e a organização interna e operacional da firma. “Esta admissão a sócia surge como o reconhecimento natural do seu inestimável contributo para a sociedade, tendo-se destacado como um pilar estratégico para a melhoria da eficiência e da qualidade dos serviços que prestamos”, disse Manuel Magalhães.

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Deco avança com ação judicial contra Apple por sobretaxas de streaming

  • Lusa
  • 5 Maio 2025

Os termos e condições da App Store impediram que os serviços de streaming de música informassem os utilizadores sobre opções mais baratas fora da ‘loja’ da Apple, segundo a Deco.

A Deco avançou com uma ação judicial contra a Apple devido às sobretaxas de streaming de música, acusando a tecnológica de abusar da sua posição no mercado, e exige que os consumidores sejam compensados.

“Deu entrada no tribunal uma ação judicial, pela Deco, pelo abuso de posição dominante, visando a compensação de danos para os consumidores e responsabilizando a Apple por abusar da sua posição no mercado”, anunciou esta segunda-feira a associação portuguesa para a defesa do consumidor.

De acordo com a Deco, os termos e condições da App Store impediram, durante “largos anos”, que os serviços de streaming de música informassem os utilizadores sobre as opções mais baratas, fora da ‘loja’ da Apple.

Quando feitas dentro da aplicação iOS as subscrições são mais caras, uma vez que, conforme apontou, são impostas taxas a serviços de streaming de música que não são da Apple, como o Spotify, Deezer, YouTube Music e SoundCloud. Neste caso, as taxas de subscrição são até 30% mais caras.

Para a Deco, o abuso de poder por parte da Apple levou a que os outros serviços aumentassem, posteriormente, os seus preços, sobrecarregando os utilizadores do iOS. “O Spotify aumentou o preço da sua assinatura mensal de 6,99 euros para 8,99 euros para os utilizadores de iOS, de forma a cobrir as comissões da Apple”, exemplificou.

A defesa do consumidor exige agora que a Apple compense os consumidores afetados, referindo que estes podem ser elegíveis para receber cerca de 2,60 euros por cada mês em que pagaram preços inflacionados.

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