Depósitos a prazo captam recorde de 128 mil milhões em 2024 apesar de pagarem cada vez menos

O montante de novos depósitos a prazo de particulares atingiu um valor recorde de 128,4 mil milhões de euros no ano passado, apesar de o juro médio ter descido quase um ponto percentual.

As famílias portuguesas aplicaram 128,4 mil milhões de euros em depósitos a prazo no ano passado, o valor mais elevado desde o início da série em 2003, apesar de Portugal ter tido a oitava maior redução dos juros entre os países da Zona Euro em 2024, de acordo com dados oficiais conhecidos esta terça-feira.

O ano de 2024 volta a ilustrar a forte preferência dos portugueses por este instrumento de poupança, apesar de a banca nacional pagar juros relativamente baixos face aos pares europeus. De acordo com o Banco de Portugal, passámos a ser “o sexto país com a menor taxa de juro média” na área do euro. Em 2023, éramos o oitavo.

Taxas de juro dos novos depósitos de particulares, por prazo acordado:

Fonte: Banco de Portugal

De acordo com o banco central, o montante das novas operações de depósitos a prazo das famílias atingiu 128,4 mil milhões de euros em 2024, o que representam quase mais 40 mil milhões do que no ano anterior. O recorde “resulta, em grande medida, da reaplicação em novos depósitos a prazo de montantes anteriormente aplicados em depósitos deste tipo e sem renovação automática”.

Quanto à remuneração, desceu 0,92 pontos percentuais (pp) entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024, mês em que a taxa de juro média se fixou nos 2,16%. “A descida registada em Portugal foi superior ao decréscimo verificado para a média dos países da área do euro, continuando o país, assim, abaixo da taxa média deste conjunto de países (2,61%)”, refere o Banco de Portugal na nota estatística.

Por outras palavras, a banca nacional conseguiu no ano passado captar um montante recorde para depósitos a prazo, apesar de ter continuado a cortar no juro pago aos aforradores e de pagar uma remuneração mais baixa do que a média do euro.

Taxa de juro dos novos depósitos a prazo de particulares (países da área do euro):

Fonte: Banco de Portugal

“A redução da remuneração média foi transversal a todos os tipos de depósitos. Nos novos depósitos com prazo até um ano, a taxa de juro média reduziu-se 0,92 pp, de 3,10%, em dezembro de 2023, para 2,18% em dezembro de 2024. Estes depósitos foram dominantes durante todo o ano, representando, em 2024, 97% do montante total de novas operações de depósitos a prazo de particulares (87% em 2023)”, sublinha a mesma nota do supervisor bancário.

A informação contempla ainda os depósitos a prazo das empresas, que aplicaram 86,9 mil milhões de euros neste tipo de instrumento em 2024, mais 10,8 mil milhões do que no ano prévio. Para estas, o juro diminuiu 0,8 pp, para 2,66%. Novamente, menos do que a média dos bancos da moeda única.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h39)

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Crédito à habitação bate recorde em 2024 com forte descida dos juros e isenção fiscal para jovens

Jovens até aos 35 anos foram os principais responsáveis pelo aumento da procura por crédito à habitação, que atingiu os 17,6 mil milhões de euros no ano passado.

Os bancos concederam 17,6 mil milhões de euros em novos créditos à habitação em 2024, um novo recorde, com a forte descida das taxas de juro e a isenção de IMT e imposto de selo para os jovens a impulsionar a procura.

“Os novos contratos de crédito à habitação cresceram 4,5 mil milhões de euros, para 17,6 mil milhões de euros, atingindo o valor mais elevado desde o início da série, em dezembro de 2014”, assinala o Banco de Portugal, em comunicado.

Montante dos novos créditos à habitação em alta no final de 2024

A instituição liderada por Mário Centeno refere que o aumento nos empréstimos para a compra de casa deveu-se sobretudo à maior procura de mutuários com menos de 35 anos, que representaram 47% dos novos contratos.

“O crescimento deste segmento foi impulsionado pela entrada em vigor, em agosto, do Decreto-Lei n.º 48-A/2024, que isenta de IMT e de imposto do selo a compra da primeira habitação por jovens até aos 35 anos”, refere o Banco de Portugal.

A procura por crédito à habitação foi impulsionada também pela descida da taxa de juro média, que passou de 4,19%, em dezembro de 2023, para 3,20% em dezembro de 2024, diminuindo pelo 14.º mês consecutivo.

Taxas de juro do crédito à habitação em queda

A concessão de empréstimos também aumentou nos novos contratos de crédito ao consumo, cujo montante cresceu 12,3% para 6,4 mil milhões, e ainda mais nos “outros fins”, onde o acréscimo foi de 47% para 2,5 milhões. Ao contrário do crédito à habitação, no consumo a taxa de juro média das novas operações não baixou em 2024, ficando praticamente inalterada nos 8,56%. Nos empréstimos para outros fins recuou para 3,92%.

Tudo somado, o financiamento aos particulares atingiu os 26,5 mil milhões de euros em 2024, o que representa um salto de 29% face aos 12 meses anteriores.

O ano que passou ficou também marcado por uma forte redução das renegociações de crédito (-53,8%) para 7,8 mil milhões, explicada sobretudo pela diminuição no crédito à habitação. Já as amortizações antecipadas de crédito à habitação mantiveram-se elevadas, totalizando 10,2 mil milhões de euros em 2024, menos 400 milhões de euros do que em 2023.

O crédito a empresas também cresceu, com o montante dos novos contratos a aumentar 12,8% para 22,9 mil milhões de euros em 2024, devido sobretudo à evolução positiva registada nos financiamentos até 1 milhão de euros.

A taxa de juro média dos novos empréstimos às empresas baixou no ano passado, de 5,66% em dezembro de 2023 para 4,3% no fim de 2024.

(Notícia atualizada às 12h30)

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Rui Guerra assume liderança da fintech iCapital em Portugal

Hub de Lisboa da fintech, atualmente com mais de 240 colaboradores, tem um novo managing partner. Rui Guerra substitui Vanda de Jesus, que assumiu a coliderança do Doutor Finanças, com Nuno Leal.

Rui Guerra é o novo managing director da fintech iCapital em Portugal, substituindo Vanda de Jesus no cargo, confirmou o ECO junto da empresa. O hub de Lisboa da fintech tem atualmente mais de 240 colaboradores.

“Confirmamos que Rui Guerra, adicionalmente ao seu atual cargo de head of international corporate finance, foi nomeado head of the management da equipa em Portugal, desde 1 de janeiro de 2025. Irá igualmente assumir como chairman da administração em Portugal”, informa fonte oficial da empresa ao ECO.

Rui Guerra é o novo managing director da iCapital em Portugal

Na iCapital desde 2022, o profissional tem tido “um papel fundamental na construção e supervisão de todas as funções de finanças corporativas relacionadas às operações da iCapital fora dos EUA”, refere a mesma fonte.

A partir de Lisboa, Rui Guerra lidera uma equipa financeira que cobre os mercados da Europa e Médio Oriente (EMEA), Ásia-Pacífico (APAC) e América Latina (LATAM). O profissional tem uma carreira de 25 anos na área da banca de investimento, tendo durante 15 anos sido managing director do banco Finantia.

“O Sr. Guerra foi encarregado de dar continuidade ao sucesso da iCapital Portugal e liderar o escritório no seu próximo capítulo de sucesso. O centro de tecnologia e operações da iCapital em Lisboa tem sido fundamental para o crescimento dos negócios internacionais da empresa e atualmente emprega mais de 240 pessoas”, precisa a mesma fonte.

Vanda de Jesus que até recentemente liderava o hub em Lisboa assumiu um cargo de administração não executivo na fintech. Assumiu a coliderança do Doutor Finanças, juntamente com Nuno Leal, tendo Rui Barrada assumido a função de chairman da empresa portuguesa.

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Trump determina criação de fundo soberano que pode vir a comprar a Tiktok

  • Lusa
  • 4 Fevereiro 2025

A diretiva de Donald Trump determina a criação de um "fundo soberano" que, segundo o Presidente, poderá servir para a aquisição do TikTok, mas que também pode incluir "um monte de coisas".

Donald Trump assinou uma ordem executiva que determina que os departamentos do Tesouro e do Comércio criem um “fundo soberano”, afirmando que este pode vir a adquirir a rede social TikTok.

“Acredito que Scott e eu vamos criar um fundo soberano incrível. Outros países muito mais pequenos já os têm e não são os EUA. Temos um potencial incrível neste país”, disse, aludindo ao seu nomeado para secretário do Tesouro, Scott Bessent, em declarações prestadas na Casa Branca.

Ao falar sobre este fundo, Trump avançou o exemplo do Tiktok, abrindo a porta à sua aquisição. “Vamos fazer alguma coisa. Talvez com o Tiktok ou talvez não. Podemos colocá-la no fundo soberano“, disse, acrescentando que há “um monte de coisas” que podem ser incluídas no fundo.

Esta plataforma continua a funcionar nos EUA, graças à prorrogação por 75 dias assinada por Trump, em 21 de janeiro, um dia depois de ter sido empossado presidente. O decreto de Trump ordenou ao procurador-geral e ao Departamento de Justiça que não aplicassem sanções nem uma lei do anterior presidente, Joe Biden, nos próximos 75 dias.

A lei de Biden obrigava esta plataforma de vídeos a separar-se da sua holding chinesa, ByteDance, e a encontrar um comprador de um país que não fosse considerado “um adversário” antes de 19 de janeiro.

Apesar de o Supremo Tribunal ter aprovado a lei, a plataforma não mudou de empresa. Pelo que deixou de funcionar, durante um dia, até que Trump assinou a ordem.

Há semanas, Trump escreveu na sua rede social, em alusão ao futuro do Tiktok, que “gostaria que os EUA tivessem 50% de uma empresa conjunta”. Desta forma, escreveu, “salvamos o TikTok, mantemo-lo em boas mãos e permitimos que continue a crescer”.

Na semana passada, o recém-empossado Presidente dos EUA também afirmou que a Microsoft estaria em negociações para adquirir o TikTok e que gostaria de assistir a uma “guerra de licitações” pela compra da rede social.

Após as declarações do líder norte-americano, a Microsoft não quis comentar e a ByteDance, empresa chinesa dona da rede social, não respondeu aos pedidos de comentários.

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FC Porto bate recorde de receitas com transferências na primeira época de Villas-Boas

  • Lusa e ECO
  • 4 Fevereiro 2025

Sob a presidência de André Villas-Boas, os azuis e brancos atingiram 168,45 milhões de euros em vendas de jogadores nas duas janelas de transferências da época 2024/25.

O FC Porto estabeleceu um novo recorde de receitas com vendas de futebolistas na mesma temporada, ao juntar 168,45 milhões de euros nas duas janelas de transferências de 2024/25, as primeiras sob a presidência de André Villas-Boas.

Depois de ter alcançado 58,15 milhões de euros no verão, os “dragões” acumularam 110,3 milhões entre 1 de janeiro e segunda-feira, último dia do período de inscrições de inverno na Primeira Liga, fruto das mudanças do médio espanhol Nico González para o tetracampeão inglês Manchester City, por 60 milhões, e do extremo brasileiro Galeno junto dos sauditas do Al-Ahly, por 50 milhões.

Já o lateral esquerdo Wendell saiu a custo zero rumo ao São Paulo, enquanto o extremo Iván Jaime (Valência) e os pontas de lança Wendel Silva (Santa Clara) e Fran Navarro (Sporting de Braga) foram emprestados pelo FC Porto, que bateu pela segunda vez os três dígitos de proveitos com transações numa época, acima dos 148,15 milhões de 2015/16.

Os “dragões” ficaram à frente do Benfica, que atingiu os 149,92 milhões nos dois períodos de inscrição e libertou já este ano o lateral esquerdo alemão Jan-Niklas Beste (Friburgo, oito milhões), o defesa direito burquinês Issa Kaboré, ao rumar ao Werder Bremen em mais um empréstimo do Manchester City, e Soualiho Meité, novamente cedido ao PAOK Salónica.

Depois de ter amealhado 39,8 milhões no verão, o campeão nacional e líder isolado Sporting vendeu apenas Leonardo Barroso (Chicago Fire, 1,4 milhões) a meio da época e emprestou o extremo inglês Marcus Edwards (Burnley), podendo anunciar em breve a saída de Dário Essugo (Chelsea, 25 milhões), que prosseguirá cedido ao Las Palmas até ao fim de 2024/25.

O Sporting de Braga atingiu 6,5 milhões com a mudança de última hora do extremo Bruma para o Benfica, por entre os empréstimos de Matheus (Ajax), André Horta (Olympiacos), João Marques (Gil Vicente) e Roberto Fernández (Espanyol), a rescisão com Yuri Ribeiro (Blackburn) e o fim antecipado da cedência de Rafik Guitane, regressado ao Estoril Praia.

Já o Vitória de Guimarães teve uma receita recorde de 45,3 milhões em 2024/25, inflacionada no inverno com Alberto Costa (Juventus, 13,8 milhões), Manu Silva (Benfica, 12 milhões) e Kaio César (Al Hilal, nove milhões), cuja opção de 1,5 milhões foi previamente ativada pelos minhotos.

Jorge Fernandes (Al Fateh, 500 mil euros), Nélson da Luz, contratado em definitivo pelo Qingdao West Coast por 200 mil euros, e Tomás Ribeiro (Farense) também deixaram os vimaranenses, que emprestaram ainda Zé Carlos (Farense) e Adrián Butzke (Mirandés).

Fora do espetro dos representantes nacionais nas competições europeias, o Estrela da Amadora fez 8,45 milhões com as saídas de Igor Jesus (Los Angeles FC, quatro milhões), André Luiz (Rio Ave, 2,5 milhões), Tiago Gabriel (Lecce, 1,25 ME) e Danilo Veiga (Lecce, um milhões).

Se Zaydou Youssouf (Al Fateh, seis milhões) e Mory Gbane (Reims, cinco milhões) abandonaram Famalicão e Gil Vicente, o Casa Pia transferiu Beni Mukendi (Vitória de Guimarães, sem valor especificado) e Telasco Segovia (Inter Miami, 2,5 milhões), em contraste com o lanterna-vermelha Boavista, impedido de inscrever novos futebolistas pela quinta janela seguida.

Entre 1 de janeiro e segunda-feira, a Primeira Liga alcançou 185,77 milhões de euros em receitas, acima dos 124,61 milhões no mesmo período da época anterior, num valor que, com a junção dos dois períodos de inscrição, chega aos 566,34 milhões e suplanta os 410,31 milhões totais de 2023/24.

O mercado continuará ativo em países como Áustria, Hungria, Polónia, Roménia, Rússia, Suíça, Sérvia, Turquia, Ucrânia, Brasil, Canadá, Estados Unidos, China, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos ou Japão, sendo que os futebolistas em final de contrato estão autorizados a comprometerem-se livremente com outro clube para a próxima temporada.

Bruma no Benfica impacta último dia da janela de inverno

A transferência do futebolista internacional português Bruma do Sporting de Braga para o Benfica impactou a Primeira Liga na segunda-feira, último dia da janela de inverno, na qual os primodivisionários investiram 49,95 milhões de euros.

Dois anos depois de ter chegado aos minhotos proveniente dos turcos do Fenerbahçe, assinando em definitivo no verão de 2023, o dianteiro formado no rival lisboeta Sporting rumou por 6,5 milhões às “águias”, que acolheram no mesmo dia por empréstimo o lateral esquerdo sueco Samuel Dahl (ex-Roma) e o ponta de lança italiano Andrea Belotti (ex-Como).

Antes desse trio, o médio defensivo Manu Silva (ex-Vitória de Guimarães, 12 milhões) já tinha sido contratado pelo Benfica, cuja despesa total esta temporada foi de 74,6 milhões, contra os 58,91 milhões do campeão e líder isolado Sporting, que investiu seis milhões no extremo brasileiro Biel Teixeira (ex-Bahia) e viu chegar o guarda-redes Rui Silva (ex-Betis) por cedência.

Na primeira época sob a presidência de André Villas-Boas, o FC Porto libertou 51,71 milhões, dos quais 12 milhões incidiram a meio de 2024/25 no extremo brasileiro William Gomes (ex-São Paulo, nove milhões) e no médio argentino Tomás Pérez (ex-Newell’s Old Boys, três milhões).

Comedido esteve o Sporting de Braga, ao juntar o regressado centrocampista sérvio Uros Racić (ex-Sassuolo) ao avançado espanhol Fran Navarro (ex-FC Porto), ambos cedidos.

Beni Mukendi (Casa Pia, sem valor revelado), Vando Félix (ex-Torreense, 1,2 milhões) e Filipe Relvas (ex-Portimonense, 700 mil euros) rumaram em definitivo ao Vitória de Guimarães, que acolheu os emprestados Úmaro Embaló (ex-Fortuna Sittard) e Hevertton Santos (ex-Queens Park Rangers), já depois de ter exercido uma cláusula de compra de 1,5 milhões por Kaio César — vendido, mais tarde, por nove milhões ao campeão saudita do Al Hilal, de Jorge Jesus.

O top 5 de contratações protagonizadas na Primeira Liga entre 1 de janeiro e segunda-feira foi perseguido por André Luiz, adquirido pelo Rio Ave ao Estrela da Amadora por 2,2 milhões, numa janela que ficou abaixo dos 53,66 milhões investidos no período homólogo de 2023/24.

De regresso ao escalão principal estão Tomás Tavares e Lucas Fernandes, ambos do AVS — que acolheu ainda o ex-capitão do Rio Ave Aderllan Santos e Gerson Rodrigues, cedido pelo Dinamo Kiev –, cenário imitado no Nacional por Ivanildo Fernandes e Joel Tagueu, com o Farense a trazer Rui Costa, o internacional luso Rony Lopes e Yusupha.

Já o lanterna-vermelha Boavista completou a quinta janela de transferências sem poder inscrever novos futebolistas e não teve impacto nos gastos de 238,17 milhões somados em conjunto pelos primodivisionários em 2024/25, contra os 244,96 milhões da época passada.

 

Hugo Viana deixa cargo de diretor desportivo do Sporting

Já Hugo Viana antecipou a saída do cargo de diretor desportivo do Sporting, que estava prevista para o final da temporada, por mútuo acordo com os ‘leões’, anunciou o clube campeão da I Liga portuguesa de futebol.

“A Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD informa que Hugo Viana solicitou a antecipação da sua saída do clube, inicialmente prevista para o final da presente época desportiva. A Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD informa, adicionalmente, que tendo em conta os argumentos apresentados e por entendimento mútuo, o diretor desportivo do Sporting cessou funções após o fecho do mercado de Inverno”, lê-se num comunicado dos ‘leões’.

Em outubro de 2024, o Manchester City anunciou a contratação de Hugo Viana como novo diretor de futebol dos ‘citizens’, para o lugar do espanhol Txiki Begiristain, que vai deixar os ingleses no final da temporada.

O Sporting lembrou que “Hugo Viana desempenhou um papel fundamental no crescimento desportivo do clube durante um período em que a equipa principal de futebol do Sporting conquistou vários títulos”, nomeadamente dois campeonatos, três Taças da Liga, uma Supertaça e uma Taça de Portugal.

“O trabalho do Hugo Viana ao longo destes anos foi fundamental para a concretização de um projeto desportivo sólido e vencedor. Teve um papel crucial na construção de uma equipa que quebrou barreiras e marcou uma das fases mais memoráveis da história recente do nosso clube”, considerou o presidente dos ‘leões’, Frederico Varandas.

Com a saída imediata de Hugo Viana, o novo diretor geral do futebol, Bernardo Palmeiro, e o diretor técnico e de scouting, Flávio Costa, iniciam agora as novas funções no líder da I Liga portuguesa de futebol.

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“Desde que chegaram as ondas há turismo todos os dias”

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  • 4 Fevereiro 2025

Isabel Matias, varina na Nazaré, partilha como o turismo tem contribuído para diminuir a sazonalidade da região.

Isabel Matias, varina da Nazaré conta com o Turismo porque a atividade turística reduziu a sazonalidade das regiões. Durante todo o ano a afluência de turistas é enorme, o que permite muito comércio na região, seja no mercado, nos restaurantes ou até mesmo nas casinhas de bonecas.

O que é o projeto Eu conto com o Turismo?

Um empresário do têxtil, uma varina da Nazaré, um vendedor de bolas de Berlim, a proprietária de uma loja de produtos dos Açores, um piloto de voos de recreio, uma empresária do setor vinícola… e tantos, tantos outros. Todos nós, na verdade. Todos somos beneficiários do turismo e contamos com o turismo para melhorar as nossas vidas.

O turismo tem vindo a assumir um papel crescente na economia portuguesa e é o principal responsável pela maioria dos indicadores positivos dos últimos anos. Cria emprego, anima o tecido empresarial, revitaliza as cidades.

O projeto Eu conto com o Turismo tem como objetivo dar voz a pessoas, mais e menos conhecidas, das mais variadas atividades e regiões, que, de alguma forma, beneficiam do turismo.

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1.ª edição do Advocatus Lifetime Achievement. Edição de fevereiro da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 4 Fevereiro 2025

Na Advocatus de fevereiro pode ver os principais momentos do Advocatus Lifetime Achievement e ainda especiais sobre o novo "citius" da arbitragem e sobre o negócio das firmas de advogados.

O sócio fundador da sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA), Vasco Vieira de Almeida, foi o vencedor da primeira edição do prémio Advocatus Lifetime Achievement, uma iniciativa lançada pelo ECO e pela Advocatus, e que terá periodicidade anual.

O objetivo é homenagear personalidades da advocacia que registaram um percurso de elevada influência para a afirmação do direito enquanto pilar central da sociedade e da economia. A entrega do prémio realizou-se em dezembro, num jantar solene no Centro Cultural de Belém pelas mãos da ministra da Justiça, Rita Júdice. A próxima edição será em novembro deste ano.

Advocatus Lifetime Achievement Award - Vasco Vieira de Almeida - 05DEZ24O Instituto de Arbitragem Comercial anunciou uma nova plataforma, idêntica ao Citius, para a arbitragem comercial e empresarial. O objetivo é que a tramitação dos processos de arbitragem seja feita totalmente online. Os advogados contactados pela Advocatus consideram esta medida positiva e que revela “dinamismo”.

Nesta edição pode ainda ler um especial sobre o negócio dos escritórios. Independentemente da dimensão, as firmas de advogados apostam cada vez numa abordagem mais personalizada aos clientes. No momento de identificar as necessidades dos clientes a solução é a comunicação e o escutar. Através de diferentes técnicas, no final, não são só os clientes que beneficiam, mas também o próprio negócio.

Vítor Palmela Fidalgo, diretor jurídico na InventaHenrique Casinhas/ECO

Vítor Palmela Fidalgo é o advogado do mês desta edição. O diretor jurídico na Inventa é novo representante português para atuar como perito no Centro de Mediação e Arbitragem do Tribunal Unificado de Patentes. À Advocatus, assume que é um mandato de seis anos com “elevada responsabilidade” e que o objetivo é “realizar o melhor trabalho possível”. Assegura ainda que a “parca” inovação em Portugal não se relaciona com a regulamentação aplicável que considera ser “bastante robusta”.

Cláudia Monge, sócia da BAS, fez um balanço dos 15 anos de atividade do escritório e desvendou como será o futuro. Pretendem apostar no desenvolvimento de diversas áreas, como de Direito Ambiente, e no reforço da equipa, tanto em número como com qualidade técnica. À Advocatus, Cláudia Monge revela que uma possível expansão da firma não está prevista. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.

Cláudia Monge, sócia da BASHugo Amaral/ECO

Foi a maior transação realizada em Portugal para um único Retail Park. A PLMJ assessorou a AM Alpha na venda à Redevco do “BPlanet”, localizado no Barreiro e que conta com uma área bruta locável de 35.000 m2. A operação foi liderada pelo sócio co-coordenador da área de Imobiliário e Turismo, Ricardo Reigada Pereira, e pela associada sénior Tamara Martins da Fonseca, tendo também contado com a participação dos advogados Hélder Santos Correia e Beatriz Paredes, da mesma área, e ainda André Abrantes, das áreas de Bancário e Financeiro e Mercado de Capitais. Descubra todos os pormenores da operação na rubrica negócio do mês da 163.ª edição.

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“Hoje em dia ter uma pausa não é um luxo, é uma necessidade”

  • ECO
  • 4 Fevereiro 2025

O primeiro episódio do podcast Wellbeing by Holmes Place, destacou a importância de momentos de bem-estar, com a criadora de conteúdos Débora Montenegro.

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O ritmo acelerado do mundo moderno muitas vezes empurra-nos a negligenciar um dos elementos mais essenciais para o equilíbrio: a pausa. No primeiro episódio do podcast Wellbeing produzido pelo Holmes Place em parceria com o ECO, o tema central foi precisamente este – a importância de parar, refletir e cuidar do corpo e da mente.

Para discutir esta temática, Mafalda Sá, Spa Manager do Holmes Place, e Débora Montenegro, criadora de conteúdos digitais, partilharam as suas experiências e práticas que promovem bem-estar.

A importância do momento de pausa

Para Mafalda Sá, criar momentos regulares de pausa é essencial para combater o stress e a ansiedade, mas também para nos reconectarmos connosco mesmos. A especialista descreve a pausa como um momento de “reequilíbrio, estabilização e autoconhecimento”, destacando os benefícios holísticos dessa prática: melhoria do sono, aumento da produtividade e desempenho físico. Mais do que um hábito pontual, as pausas devem ser uma rotina consciente e recorrente.

Débora Montenegro, por sua vez, associa a pausa ao conceito de “quite luxury” – um luxo discreto, mas essencial. “Hoje em dia, ter uma pausa não é um luxo, é uma necessidade”, afirma. Ao longo da sua vida e carreira ligada à moda e ao bem-estar, Débora Montenegro aprendeu a valorizar o tempo de autocuidado e a importância de práticas que vão além do corpo e que trabalham também a alma e o espírito.

“O poder da pausa: redescobrindo o relaxamento no SPA” foi o tema escolhido para o primeiro episódio do podcast produzido pelo Holmes Place em parceria com o ECO

A rotina de pausa da criadora de conteúdos digitiais inclui momentos de espiritualidade e cuidado físico. O dia começa com leitura da Bíblia, que a inspira e a reorienta, seguindo-se exercício físico e massagens regulares – uma ou duas vezes por semana. Para Débora Montenegro, estes momentos são um investimento na sua saúde física e mental.

Além disso, Débora Montenegro sublinha a importância de desacelerar, contemplar e cultivar a gratidão. “Vivemos num século onde há muitas depressões e burnouts, porque as pessoas não tiram esse tempo de olharem realmente para elas”, reflete.

O SPA como um refúgio ideal

Mafalda Sá destaca que os SPAs são ambientes idealizados para proporcionar pausas significativas, com cada detalhe pensado para relaxar e reequilibrar. Desde os aromas cuidadosamente selecionados até à música ambiente e iluminação, tudo é projetado para criar um espaço de tranquilidade. “Às vezes, as pessoas chegam à receção e já estão a relaxar”, conta.

O SPA do Holmes Place também oferece a possibilidade de um atendimento personalizado, começando com um diagnóstico das necessidades individuais. Entre os tratamentos mais procurados, estão as massagens de relaxamento, drenagem linfática e recuperação pós-treino – cuidados que vão além da estética, focando-se na sensação de bem-estar e no cuidado com o outro.

Assista à conversa completa aqui:

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Organismos do Estado compraram mais de 15 mil milhões de euros em dívida pública no final do ano

  • ECO
  • 4 Fevereiro 2025

Os serviços públicos aplicaram 15.819 milhões de euros em certificados de dívida pública nos últimos dias de dezembro. Uma prática criticada pelo atual ministro das Finanças quando estava na oposição.

Nos últimos dias de dezembro, as entidades do setor público administrativo e as empresas públicas voltaram a aplicar os seus excedentes de tesouraria na subscrição de Certificados Especiais de Dívida Pública de Curto Prazo (CEDIC). O montante investido nestes instrumentos de dívida pública, com maturidade máxima de um ano, foi de 15.819 milhões de euros, o que fez disparar o volume total de subscrições para 24.059 milhões de euros no final de 2024, noticia o jornal Público (acesso pago).

Esta prática ocorre desde 2021 — e foi criticada pelo atual ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, quando estava na oposição — para que os organismos do Estado retirem o respetivo rendimento em juros e, ao mesmo tempo, ajudem a reduzir as necessidades de financiamento do Estado. Além disso, pode dar um contributo para a redução do rácio de dívida pública atingido pelo país no final de cada anoem 2024 caiu para 95,3%, abaixo da previsão do Governo.

Ao longo dos últimos anos, o total de aplicações feitas pelas entidades públicas em CEDIC tem-se mantido estável, normalmente entre os 7.000 e os 10.000 milhões de euros. Mas, desde 2021, o final de cada ano tem registado picos de muito curta duração, com os serviços públicos a cumprirem um despacho do Ministério das Finanças que os obriga, primeiro, a transferir os seus excedentes de tesouraria para estes títulos de dívida nos últimos dias de dezembro e, depois, a mantê-los, pelo menos, durante os primeiros dias do ano seguinte.

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Operação Marquês. Julgamento será marcado a 17 de março

  • Lusa
  • 4 Fevereiro 2025

A juíza responsável pelo processo, Susana Seca, não deu razão aos argumentos da defesa dos arguidos Carlos Santos Silva e Armando Vara.

A juíza Susana Seca, que preside ao coletivo que vai julgar o processo Operação Marquês, rejeitou as alegações dos arguidos Carlos Santos Silva e Armando Vara confirmando o julgamento, cuja data de arranque será decidida em 17 de março.

Num despacho de 31 de janeiro, noticiado pelo Expresso e ao qual a Lusa teve acesso, a juíza do Tribunal Central Criminal de Lisboa argumentou que todas as decisões de recursos e reclamações já decididas confirmam o trânsito em julgado da decisão de há cerca de um ano do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), que deu razão ao Ministério Público (MP) e recuperou para a acusação os crimes de corrupção imputados ao ex-primeiro-ministro José Sócrates, que haviam caído na fase de instrução por decisão do juiz Ivo Rosa.

A juíza sustenta que “independentemente dos recursos que se mostrem pendentes no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) ou Tribunal Constitucional, os mesmos têm efeito devolutivo, permitindo a produção de efeitos jurídicos imediatos da decisão impugnada e não determinam qualquer suspensão dos presentes autos cuja tramitação deve prosseguir”.

A juíza clarifica ainda que existem dois processos autónomos no âmbito da Operação Marquês e que o que está em causa no processo que tutela é o cumprimento da decisão do TRL de janeiro de 2024, que recuperou quase na totalidade a acusação do MP.

Questão distinta, explica a juíza, é o acórdão do TRL, de março de 2024, que declarou nula a pronúncia de Sócrates e Carlos Santos Silva pela prática em coautoria de três crimes de branqueamento de capitais e três crimes de falsificação de documentos, ordenando o regresso do processo ao Tribunal Central de Instrução Criminal, para que fosse proferida nova decisão instrutória.

“É claro que existem dois processos autónomos, que nesta fase da tramitação processual não têm critérios nem pressupostos para conexão porquanto não se encontram na mesma fase processual (…) e por isso inexiste qualquer nulidade por insuficiência de instrução”, lê-se no despacho.

A juíza, que no despacho rejeita uma série de nulidades e questões de competências de juízes e tribunais, determina ainda uma reunião em 17 de março pelas 10:00 “com vista à concertação de agendas e calendarização da audiência de julgamento (…) a fim de assegurar a notificação aos arguidos do presente despacho e assim melhor estimar a data de início da audiência de julgamento”.

Em janeiro de 2024, as juízas do TRL decidiram que Sócrates vai a julgamento por corrupção passiva no processo Operação Marquês, e, segundo o acórdão da Relação, Sócrates, chefe do governo entre 2005 e 2011, vai responder em julgamento por três crimes de corrupção, 13 de branqueamento de capitais e seis de fraude fiscal qualificada, entre outros ilícitos.

Sócrates foi acusado pelo MP, em 2017, de 31 crimes, designadamente corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas na decisão instrutória, em 9 de abril de 2021, o juiz Ivo Rosa decidiu ilibar o antigo governante de 25 dos 31 crimes, pronunciando-o para julgamento apenas por três crimes de branqueamento de capitais e três de falsificação de documentos.

A decisão das juízas da Relação recuperou quase na totalidade a acusação do MP na Operação Marquês e determinou a ida a julgamento de 22 arguidos por 118 crimes económico-financeiros, revogando a decisão instrutória do juiz Ivo Rosa, que remeteu para julgamento apenas José Sócrates, Carlos Santos Silva, o ex-ministro Armando Vara, Ricardo Salgado e o antigo motorista de Sócrates, João Perna.

Nessa decisão, foi ainda determinado levar a julgamento por dois crimes de branqueamento José Paulo Pinto de Sousa, primo de José Sócrates.

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Hoje nas notícias: dívida pública, pensões e nova sondagem

  • ECO
  • 4 Fevereiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os serviços públicos aplicaram mais de 15.000 milhões de euros em certificados de dívida pública no final do ano, repetindo uma prática que ocorre desde 2021, mas que era criticada pelo atual ministro das Finanças quando estava na oposição. A consideração de toda a carreira contributiva, em vez dos melhores dez dos últimos quinze anos, resulta numa redução de 20% na remuneração que conta para o cálculo das pensões. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Serviços do Estado voltaram a comprar dívida pública no final do ano

Nos últimos dias de dezembro, as entidades do setor público administrativo e as empresas públicas aplicaram os seus excedentes de tesouraria na subscrição de Certificados Especiais de Dívida Pública de Curto Prazo (CEDIC). O montante investido nestes instrumentos de dívida pública, com maturidade máxima de um ano, foi de 15.819 milhões de euros, o que fez disparar o volume total de subscrições para 24.059 milhões de euros no final do ano. Trata-se de uma prática que ocorre desde 2021 — e criticada pelo atual ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, quando estava na oposição — para que os organismos do Estado retirem o respetivo rendimento em juros e, ao mesmo tempo, ajudem a reduzir as necessidades de financiamento do Estado.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Salários que contam para a pensão baixam 20% com nova regra

A regra que determina que as pensões devem ter em conta os salários de toda a carreira contributiva (40 anos) está a resultar numa remuneração para cálculo da pensão 20% a 21% inferior à regra anterior (melhores dez dos últimos quinze anos), segundo mostram os dados reais sobre as pensões atribuídas pela Segurança Social ao longo de onze anos (2012-2022). As novas regras da fórmula das pensões que considera toda a carreira contributiva “virão a ter um peso cada vez maior no cálculo de uma nova pensão à medida que os anos passam”, admite-se numa nota técnica do Livre Verde para a Sustentabilidade do Sistema Previdencial .

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

AD mantém curta vantagem sobre PS. Chega afasta-se dos restantes partidos

O mais recente barómetro da Aximage, que realizou entrevistas a 800 portugueses entre 23 e 28 de janeiro, dá a Aliança Democrática (AD) novamente à frente do PS (29,3% vs 28,1%), apesar de um ligeiro recuo nas intenções de voto em ambos, mas mantendo a reduzida margem de 1,2 pontos percentuais que se verificava na sondagem anterior (3,5% de margem de erro). O Chega, apesar da constituição como arguido do seu agora ex-deputado Miguel Arruda pelo furto de malas no aeroporto, consolida-se como terceira força política, reunindo 18,4% das intenções de voto. A IL teve a maior queda nas intenções de voto (de 6,8% em novembro para 5,6%), seguindo-se o Livre (4,1%), que surge à frente do BE (3,8%), um resultado após as notícias sobre o despedimento de funcionárias do partido que tinham sido mães.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Chinesa BYD já vende mais do que a Tesla em Portugal

Em janeiro, pela primeira vez desde que chegou ao mercado nacional há menos de dois anos, a BYD superou as vendas da Tesla em Portugal: as entregas de automóveis elétricos da fabricante norte-americana caíram 29,1% face ao mesmo mês do ano passado, para 389 unidades, enquanto as da chinesa dispararam 158,6%, para 331 veículos, às quais, juntando os modelos híbridos, sobem o total de vendas para 392 automóveis, segundo os dados da ACAP. Entre as marcas chinesas, também a MG aumentou as vendas em 23,7%, para um total de 120 carros elétricos, enquanto a Xpeng matriculou 50 veículos.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Gestor hospitalar demitido por email exige indemnização

O administrador da Unidade Local de Saúde (ULS) do Algarve, João Ferreira, que foi demitido por e-mail na véspera de completar um ano à frente da instituição, avançou com um pedido de indemnização, equivalente a 12 meses de salários base, pelo tempo de mandato que ficou por cumprir. Se não tiver resposta, o ex-gestor hospitalar admite seguir pela via judicial, exigindo um valor superior ao Estado. João Ferreira, que anteriormente liderou os hospitais de Gaia e de Braga, considera que houve “interpretação abusiva” e de “má-fé” da legislação.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

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LALIGA fecha o mercado de inverno com uma aposta na sustentabilidade económica sem perder competitividade

  • Servimedia
  • 4 Fevereiro 2025

A competitividade dos plantéis demonstrada na primeira parte da época parece ter sido decisiva na hora de aproveitar esta janela de mercado para se reforçarem.

A janela de transferências de inverno na LALIGA terminou com uma atividade moderada por parte dos clubes.

Entre os clubes mais ativos nesta janela estão o RC Celta e o Sevilla CF. O clube de Vigo trouxe Iker Losada do Real Betis e o norueguês El-Abdellaoui do Valerenga, enquanto o clube de El Nervion contratou Rubén Vargas do Luzern FC e o nigeriano Akor Adams do Montpellier. O Barça, por sua vez, garantiu a renovação de Araújo, o que demonstra o poder do LALIGA de manter jogadores importantes.

Apesar de os clubes espanhóis gastarem menos em transferências em comparação com outras ligas europeias, conseguem destacar-se mais nas competições internacionais em que participam entre si. Neste contexto, a LALIGA é também o campeonato nacional com mais prémios individuais, uma vez que, nos últimos anos, a competição espanhola ganhou 6 prémios Golden Boy, o mesmo que a Premier League; 12 das últimas 13 Bolas de Ouro, o que a torna a competição com o maior número destes prémios; e 15 prémios Bota de Ouro, o que a torna também líder nesta categoria.

Por outro lado, os clubes da LALIGA são também os que têm o maior número de títulos internacionais, como é o caso do número de títulos da Liga dos Campeões (20), ou da Liga Europa (14 títulos). Da mesma forma, dos últimos 69 títulos europeus, a LALIGA tem 36 (alcançados por seis clubes diferentes), seguida da Premier League com 16.

Estas conquistas têm também um duplo valor, uma vez que os clubes da LALIGA as alcançam sob rigorosas regras de controlo económico para manter um equilíbrio entre a economia do clube e a qualidade dos plantéis. Uma regulamentação a que os clubes da Premier League, por exemplo, não estão sujeitos.

Uma sustentabilidade financeira que não impede os clubes de terem os melhores jogadores do mundo atualmente, uma vez que quatro dos cinco jogadores mais valiosos do mercado, segundo o Transfermarkt e o CIES, jogam na LALIGA: Bellingham, Mbappé, Yamal e Vinicius Jr. E se tivermos em conta o último campeonato europeu de seleções, 19 dos 26 membros da seleção espanhola jogaram na LALIGA.

Assim, os clubes da LALIGA encontram-se numa situação muito favorável, uma vez que, ao terem os seus plantéis consolidados, reduzem a necessidade de comprar e, por conseguinte, também a necessidade de vender, daí o número moderado de operações efetuadas neste mercado de inverno.

De facto, a tendência de investimento, tanto no mercado de verão como no de inverno, é descendente. O volume de mercado das vendas de jogadores diminuiu 50% em relação ao seu pico na época 2019/20: de 1307 milhões de euros para 655 milhões de euros na época 2023/24. A LALIGA, neste contexto, conseguiu tornar-se menos dependente das vendas de jogadores como um fluxo de receitas.

Pelo contrário, competições como a Premier League, a Serie A italiana ou a Ligue 1 francesa seguem um caminho oposto. No caso da Premier League, os clubes operam num modelo deficitário, gastando mais do que ganham e gerando prejuízos ano após ano, facto que não passou despercebido ao governo britânico, que já interveio com a apresentação de um projeto de lei para melhorar a governação e a estabilidade financeira dos clubes através de um organismo regulador.

Em França, onde só o PSG é responsável por 56% das compras desta janela de inverno, os clubes acumularam, nas últimas três épocas, perdas superiores a 650 milhões de euros. E em Itália, o governo teve de adiar a dívida da Serie A ao Tesouro, de cerca de 800 milhões de euros, por não conseguir fazer face à mesma.

Com o encerramento do mercado, a LALIGA e os clubes espanhóis enfrentarão a segunda parte da época com todas as opções em aberto, tanto no campeonato de regularidade como nas competições continentais em jogo, nas quais o Barça, o Atlético de Madrid e o Real Madrid disputarão a fase a eliminar da Liga dos Campeões; e o Athletic Club e a Real Sociedad farão o mesmo na Liga Europa.

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