Passe Ferroviário de 20 euros no Intercidades implica reserva no máximo de 24 horas

  • Lusa
  • 3 Outubro 2024

O Passe Ferroviário Verde vai ser válido no serviço Intercidades, em segunda classe, “com reserva de lugar antecipada e obrigatória”, com a reserva a ter de acontecer no máximo de 24 horas.

A utilização do Passe Ferroviário Verde, de 20 euros mensais, nos Intercidades prevê a reserva obrigatória de lugar com antecedência máxima de 24 horas, que tem de ser feita nas bilheteiras da CP ou máquinas de venda automática em Lisboa.

De acordo com um documento da CP, a que a Lusa teve acesso, o Passe Ferroviário Verde vai ser válido no serviço Intercidades, em segunda classe, “com reserva de lugar antecipada e obrigatória”, sendo que “a antecedência para a realização de cada reserva de lugar é no máximo de 24 horas” e “terá de ser feita nas bilheteiras da CP e nas novas Máquinas de Venda Automática instaladas nas estações da área Metropolitana de Lisboa”.

Segundo o mesmo documento, “em breve, estará disponível a reserva de viagem para o Intercidades na bilheteira online e na App CP”. Aquele passe não é válido nos serviços Alfa Pendular e Internacional Celta, nem na primeira classe dos serviços Intercidades e InterRegional. Ainda relativamente ao serviço Intercidades, é permitido reservar lugar, sem custos, no máximo para duas viagens distintas por dia.

O passe tem o valor de 20 euros para 30 dias consecutivos de utilização, mas pode também ser adquirido para 60 e 90 dias, por 40 e 60 euros, respetivamente, e é carregado no Cartão CP que, segundo o site da transportadora, tem um custo de seis euros (três euros para estudantes). Quem já tem Cartão CP, pode usá-lo para o carregamento do Passe Ferroviário Verde, desde que o mesmo esteja válido.

“O portador de um passe não carregado ou um cliente com passe carregado que não faça reserva para o comboio Intercidades, é considerado cliente sem título de transporte, sujeito à aplicação de coima”, refere o documento.

O novo Passe Ferroviário Verde vai permitir andar em todos os comboios urbanos de Coimbra, mas nos de Lisboa e Porto só fora das respetivas áreas metropolitanas, segundo um documento. Com o novo passe mensal de 20 euros será possível “viajar em qualquer percurso nos comboios Regionais e Urbanos de Coimbra, e na segunda classe dos Interregionais e Intercidades”.

“Nos comboios urbanos de Lisboa pode viajar no percurso fora da área metropolitana (percurso Carregado – Azambuja), ao passo que nos do Porto o critério é o mesmo, sendo os percursos fora da área metropolitana “Vila das Aves – Guimarães, Paredes – Marco de Canaveses, Paramos – Aveiro e Lousado – Braga”, pode ler-se no documento.

O passe terá um custo de 20 euros para 30 dias, “podendo ser adquirido também para 60 e 90 dias, pelo valor de 40 euros e 60 euros, respetivamente”, e carregado “em qualquer dia do mês”.

“O Passe Ferroviário Verde vem substituir o PFN [Passe Ferroviário Nacional], alargando a sua utilização a outros serviços”, não sendo acumulável com outros descontos, refere o mesmo documento.

 

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Ativos financeiros dos portugueses cresceram 3,8% em 2023, mas desvalorizaram 1,4% com inflação

"O poder de compra dos ativos financeiros ainda era 2,5% inferior ao de 2020 e apenas ligeiramente superior ao nível pré-pandémico de 2019 (+1,3%)", conclui um estudo da Allianz.

Os ativos financeiros das famílias portuguesas aumentaram apenas 3,8% no ano passado, abaixo da média regional de 5% e ajustados à inflação acabaram por diminuir 1,4%.

Segundo o estudo ‘Global Wealth Report 2024′ da Allianz, as novas poupanças caíram 66% para 2,5 milhões de euros, abaixo dos níveis anteriores à pandemia.

“O comportamento dos aforradores portugueses foi bastante singular”, visto que apenas os depósitos bancários receberam novas poupanças (6,6 mil milhões de euros), enquanto as outras classes de ativos sofreram saídas de fundos, em especial os seguros e fundos de pensões (-4,7 mil milhões)”, aponta o estudo da seguradora.

O relatório indica como principais “culpados” pela evolução dos ativos das famílias os produtos financeiros de seguros e fundos de pensões que registaram um declínio de 4,8%.

As outras duas classes de ativos registaram um melhor desempenho: os depósitos bancários um aumento de 2,8% e os títulos de 8,4%.

Em reação à reviravolta dos juros, as obrigações e os fundos de investimento registaram “entradas escassas” (1,1 mil milhões de euros), enquanto as ações foram vendidas (- 1,3 mil milhões de euros). “Em suma, os aforradores portugueses mantiveram o seu comportamento tradicional de poupança, orientado para os bancos”, sublinha a Allianz.

“Em termos reais, o panorama é menos risonho. Ajustados à inflação, os ativos financeiros diminuíram 1,4% em 2023“, adianta. “O poder de compra dos ativos financeiros ainda era 2,5% inferior ao de 2020 e apenas ligeiramente superior ao nível pré-pandémico de 2019 (+1,3%). Os aforradores portugueses sofreram quase quatro anos perdidos”.

“O passivo diminuiu 0,3%, empurrando o rácio da dívida para 68% no final de 2023, o nível mais baixo deste século e a par da média regional. Os ativos financeiros líquidos, por último, registaram um aumento mais significativo de 6,2%. Com um património financeiro líquido per capita de 31.460 euros, Portugal desceu um lugar, passando a ocupar a 25.ª posição no ranking dos 20 países mais ricos”.

Portugal em contraciclo da média global

A média global foi mais positiva. Os ativos financeiros das famílias cresceram 7,6% em 2023, recuperando as perdas do ano anterior (de cerca de 3,5%) e atingindo um valor total de 239 biliões de euros. A recuperação foi generalizada e apenas a Nova Zelândia e a Tailândia registaram taxas de crescimento negativas.

Este crescimento foi impulsionado principalmente pelo bom desempenho dos mercados bolsistas e pela subida das taxas de juro, que beneficiaram os títulos (11%) e os seguros e os fundos de pensões (6,2%).

No entanto, o crescimento dos depósitos bancários desacelerou para 4,6%, um dos aumentos mais baixos dos últimos 20 anos, após anos de expansão relacionados com a pandemia da covid-19.

O estudo salientou que as novas poupanças caíram 19,3% para 3 biliões de euros em 2023. Empurrados principalmente pela quebra de 97,7% dos depósitos bancários – os bancos de todo o mundo receberam apenas 19 mil milhões de euros.

Por outro lado, os fluxos de entrada em títulos registaram um aumento de 10%. Já “os seguros e pensões revelaram-se relativamente robustos, com o declínio das novas poupanças a nível mundial a atingir apenas 4,9%.”, refere.

O relatório da Allianz destaca também que a vantagem de crescimento das economias emergentes em relação às economias avançadas voltou a diminuir para dois pontos percentuais (p.p).

O economista-chefe da Allianz relembra que a diferença era de 10 p.p ou mais até 2017, ano em que eclodiram as disputas comerciais entre os Estados Unidos da América e a China. “Todos nós vamos sofrer as consequências da dissociação, mas são as economias emergentes que mais o vão sentir. Um mundo menos conectado é um mundo mais desigual”, alertou Ludovic Subran.

A subida das taxas de juro teve um impacto significativo no crescimento da dívida das famílias e no valor dos ativos imobiliários. A dívida privada cresceu a um ritmo mais lento, enquanto o crescimento do imobiliário foi o mais baixo dos últimos 10 anos. Além disso, o relatório alerta para os riscos das alterações climáticas para o valor dos imóveis, especialmente aqueles localizados em zonas de risco.

Para chegar a estas conclusões foram analisados dados de 57 países que abrangem 91% do PIB mundial e 72% da população. A seguradora esclareceu que em 42 países teve acesso a estatísticas das contas financeiras macroeconómicas. Nos restantes países, os valores foram estimados a partir de inquéritos às famílias, estatísticas bancárias, estatísticas sobre ativos detidos obrigações e reservas técnicas.

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Torres Novas vai ser capital dos frutos secos até domingo

  • ECO
  • 3 Outubro 2024

Cerca de 70 expositores vão divulgar os seus produtor na 37.ª Feira Nacional dos Frutos Secos, em Torres Novas. promete atrair milhares de visitantes de quinta-feira a domingo.

Torres Novas dá início à 37.ª Feira Nacional dos Frutos Secos, esta quinta-feira, reunindo mais de 70 expositores até ao próximo domingo. A feira pretende afirmar o concelho ribatejano como “capital dos frutos sucos”, além de expor a sua vocação também na cultura do figo.

“Estarão presentes cerca de 70 expositores, desde os frutos secos aos transformados, vinhos, licores, doçaria, artesanato, gastronomia, entre outros”, afirma o Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Pedro Ferreira. “Esperamos a presença de milhares de visitantes que, de todo o país, acorrem à nossa feira para adquirir estes produtos de excelência, aproveitando para visitar o concelho”, acrescenta o autarca.

Os frutos que terão mais destaque serão o figo, a amêndoa, a nogueira e a passa de uva. A cultura do figo no município do Médio Tejo tem vindo a ressurgir nos últimos anos, destaca o autarca, e ganhou até o título de “rei do concelho”. Nos últimos anos, depois da luta do setor pela sobrevivência, têm surgido novos projetos e jovens empreendedores, com os quais o figo ganhou novas dimensões. Na feira vão estar produtos derivados do figo como doces, compotas, licores, figos em calda e bombons de figo. Haverá ainda espaço para derivados que a autarquia indica que se julgavam perdidos, como a aguardente de figo e os doces figuinhos de Torres Novas.

A feira realiza-se nas duas praças centrais de Torres Novas, Praça 5 de Outubro e Praça dos Claras. O evento incluirá música e um momento de showcooking de cozinha vegan com frutos secos.

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IRS Jovem passa a dar uma isenção entre 100% e 25% durante 13 anos a todos os jovens. Acompanhe aqui

Montenegro já entregou ao líder do PS a contraproposta "irrecusável" que permita viabilizar o OE. Resta saber se deixa cair efetivamente o IRS Jovem e o IRC, duas linhas vermelhas para os socialistas.

O primeiro-ministro regressou esta quinta-feira aos debates quinzenais no Parlamento, mais de três meses depois, para uma discussão que ficou marcada pela incerteza em torno da viabilização do Orçamento do Estado para 2025, e a uma semana da entrega do documento na Assembleia da República. Uma vez que PSD e CDS só têm 80 deputados num total de 230, só a abstenção do PS, que tem 78 lugares, ou o voto a favor do Chega, com 50 eleitos, garantem a aprovação do OE2025.

No final do debate, Luís Montenegro admitiu não ter gostado de ouvir Pedro Nuno Santos dizer “em voz baixa” que foi um erro o PS ter viabilizado o programa do Governo. A acusação do primeiro-ministro caiu mal junto do líder da oposição, que respondeu que o PS nunca viabilizou o programa do Governo, mas sim “chumbou uma moção de censura como teria chumbado uma moção de confiança”.

A troca de galhardetes aconteceu minutos antes de ambos se encontrarem para uma segunda reunião, em S. Bento, no âmbito das negociações para o OE2025. De recordar que o primeiro-ministro prometeu apresentar “uma proposta irrecusável” aos socialistas em resposta às condições impostas por Pedro Nuno, duas das quais é rejeição total do IRC e IRS Jovem propostos pelo Governo.

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Gigante alemã dos semicondutores duplica escritórios e recruta mais 200 pessoas na Maia

Parceira da Amkor no novo centro de embalagens e testes de semicondutores em Vila do Conde, a Infineon vai contratar mais 200 pessoas e construir um novo edifício para o centro de serviços na Maia.

A multinacional alemã Infineon vai contratar no próximo ano mais 200 colaboradores para o centro de serviços partilhados instalado no TecMaia — Parque de Ciência e Tecnologia da Maia, onde já emprega perto de 800 profissionais de mais de duas dezenas de nacionalidades e que serve cerca de 60 clientes em todo o mundo.

Com projetos nas áreas financeira, de procurement, recursos humanos, tecnologias de informação e outras funções corporativas, como auditoria, compliance, legal, controlo de exportações, cibersegurança ou logística, contabiliza que a equipa cresceu ao ritmo anual de 20% nos últimos cinco anos.

Para continuar a expansão no país, a filial portuguesa deste grupo especializado em semicondutores, que fatura 16 mil milhões de euros, está neste momento a investir em novas instalações “com o intuito de melhor acomodar a contínua expansão da equipa nacional”. O novo edifício, já em construção, vai duplicar a área que ocupa atualmente.

A Infineon e a americana Amkor escolheram Portugal para abrir um novo centro de embalagens e testes de semicondutores, uma parceria entre as duas empresas para aumentar a independência da Europa em matéria de semicondutores. O novo centro ficará situado na fábrica que a Amkor tem em Vila do Conde, que deve entrar em funcionamento na primeira metade de 2025.

Como o ECO noticiou em maio, a americana Synopsys, outra gigante deste setor de atividade instalada também no TecMaia e com um polo em Oeiras, vai avançar com um investimento de 25 milhões de euros em Portugal. O plano de expansão da empresa especializada em soluções de EDA (Electronic Design Automation) e IP (Intelectual Property) para semicondutores prevê a contratação de, pelo menos, mais 200 engenheiros altamente qualificados, a compra de novos equipamentos para os laboratórios de teste e o alargamento dos dois escritórios portugueses.

Dos serviços partilhados às business solutions

Criada originalmente em 2003 sob a designação European Shared Accounting Services (ESAS) enquanto sucursal da Infineon Technologies AG no Porto, em 2009 passou a chamar-se Infineon Technologies Shared Service Center. Volta agora a mudar o nome para Infineon Technologies Business Solutions para se afirmar como “centro de referência em soluções empresariais e liderança de projetos”.

Damos início a um novo ciclo que, acima de tudo, traz um reconhecimento acrescido da expertise e do contributo da equipa portuguesa à escala mundial no contexto da Infineon.

Joana Marques

Diretora da Infineon Technologies Business Solutions

“A nova designação marca o início de uma nova fase, lançando uma base ainda mais sólida e sustentada para o futuro da Infineon em Portugal. Começámos o nosso percurso como um centro de serviços partilhados, que na época constituiu um marco significativo na expansão global [do grupo], e fomos crescendo paulatinamente, não só em volume, mas também em relevância de funções”, refere Joana Marques, diretora da Infineon Technologies Business Solutions.

Atendendo ao “peso cada vez mais expressivo” desta unidade no seio da multinacional germânica, refere numa nota de imprensa, “a designação inicialmente atribuída já não refletia nem a realidade atual nem os objetivos”. “Através desta mudança, damos início a um novo ciclo que, acima de tudo, traz um reconhecimento acrescido da expertise e do contributo da equipa portuguesa à escala mundial no contexto da Infineon”, completa a responsável.

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Comissão Europeia leva Portugal a tribunal por falhas no combate à poluição industrial

  • Lusa
  • 3 Outubro 2024

O executivo comunitário refere que Portugal não alinhou plenamente a sua legislação nacional com a lei europeia Diretiva Emissões Industriais.

A Comissão Europeia vai levar Portugal ao Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) por falhas no combate à poluição das atividades industriais, divulgou Bruxelas.

Em comunicado, o executivo comunitário refere que Portugal não alinhou plenamente a sua legislação nacional com a lei europeia Diretiva Emissões Industriais (Diretiva 2010/75/UE) e sublinha que “as atividades industriais podem ter um impacto significativo no ambiente e na saúde“.

A diretiva estabelece regras que incluem a prevenção ou a redução das emissões para a atmosfera, a água e o solo, bem como a prevenção da produção de resíduos.

Portugal não alinhou plenamente com a diretiva as definições de “substâncias perigosas” e de “instalação existente” constante da sua legislação nacional, considera a Comissão Europeia, apontando ainda que falta definir claramente as obrigações dos operadores de instalações industriais e das autoridades competentes no sentido de tomarem as medidas adequadas em caso de incidentes ou acidentes.

O processo de infração foi iniciado em 2022 e hoje a Comissão considerou que os esforços das autoridades portuguesas foram até à data insuficientes, pelo que decidiu intentar uma ação contra Portugal no TJUE.

Na área do ambiente, foi enviada também esta quinta-feira uma carta de notificação a Lisboa — que abre um processo de infração – por não ter cumprido integralmente as suas obrigações nos termos da Diretiva Tratamento de Águas Residuais Urbanas (Diretiva 91/271/CEE).

A diretiva exige que as águas residuais urbanas sejam recolhidas e tratadas antes da sua descarga para o ambiente, sendo que “até à data, em 20 aglomerações de Portugal, as águas residuais urbanas que entram nos sistemas coletores não são adequadamente tratadas antes de serem descarregadas. Além disso, três aglomerações estão a descarregar águas residuais urbanas em zonas sensíveis sem o tratamento mais rigoroso exigido”, destaca Bruxelas.

 

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IDC estima que procura por talento em IA cresça mais de 20% ao ano até 2026

  • Lusa
  • 3 Outubro 2024

A área com maior carência de talentos em Portugal no campo tecnológico é a de inteligência artificial (IA), seguindo-se a análise de dados, a cibersegurança e o desenvolvimento de software, diz a IDC.

A área com maior carência de talentos em Portugal é a de inteligência artificial (IA), onde a procura deverá crescer mais de 20% ao ano até 2026, segundo dados da IDC.

“A escassez de talento qualificado, especialmente nas áreas de IA, análise de dados, cibersegurança e desenvolvimento de software, é uma das principais barreiras ao crescimento do setor em Portugal”, afirmou Gabriel Coimbra, country manager da IDC Portugal no evento IDC Directions 2024, que termina esta quinta-feira, no Centro de Congressos do Estoril, citado em comunicado.

“Prevemos que a procura por profissionais nestas áreas aumente significativamente nos próximos anos”, prosseguiu.

Além da carência de profissionais qualificados na área de IA, a consultora acredita que a análise de dados (com um crescimento de 11% ao ano, entre 2024 e 2026), cibersegurança (10% ao ano) e desenvolvimento de software (8% ao ano) serão as outras categorias onde a procura por talento irá aumentar.

A consultora refere ainda que as organizações portuguesas devem investir 13.900 milhões em tecnologia este ano. E que estão a intensificar os seus investimentos em tecnologia, refletindo um movimento global de transformação digital e inovação.

Com base na pesquisa realizada pela IDC Portugal, o investimento total das organizações portuguesas em tecnologia e telecomunicações deverá aumentar 6,9% em 2024.

Este crescimento é impulsionado por várias tendências, incluindo a migração para a cloud, modernização das infraestruturas tecnológicas, cibersegurança, e o crescente interesse em IA e Big Data.

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Bruxelas dá dois meses a Portugal para cumprir nova Lei dos Serviços Digitais

  • Lusa
  • 3 Outubro 2024

A Comissão Europeia deu dois meses a Portugal para que cumpra a nova Lei dos Serviços Digitais da União Europeia (UE), aplicável às plataformas digitais.

A Comissão Europeia deu dois meses para Portugal cumprir a nova Lei dos Serviços Digitais da União Europeia (UE), aplicável às plataformas digitais, argumentando que o país ainda não designou coordenadores nem definiu regras para sanções.

“Hoje, a Comissão Europeia decidiu enviar pareceres fundamentados à Chéquia, ao Chipre e a Portugal, na sequência das cartas de notificação formal enviadas em abril de 2024, [pois] apesar dos intercâmbios efetuados desde abril estes Estados-membros ainda não habilitaram os seus coordenadores dos serviços digitais designados a aplicar a Lei dos Serviços Digitais”, indica a instituição em comunicado.

No âmbito do pacote mensal de infrações, o executivo comunitário acrescenta que estes três países “também não definiram as regras relativas às sanções aplicáveis em caso de infração” da legislação.

Portugal e os outros dois países têm agora dois meses para adotar as medidas necessárias para dar cumprimento aos pareceres fundamentados, sendo que, na ausência de respostas satisfatórias, a Comissão Europeia pode intentar uma ação contra os Estados-membros junto do Tribunal de Justiça da União Europeia.

No âmbito da Lei dos Serviços Digitais, os Estados-membros tinham até 17 de fevereiro de 2024 para designar coordenadores nacionais, autoridades reguladoras independentes para supervisionar a implementação e a aplicação deste regulamento, criado para impor regras às plataformas online para tornar o espaço em linha mais seguro na UE.

Entre outras tarefas, a estes coordenadores nacionais dos serviços digitais caberá ouvir e analisar queixas de utilizadores contra as plataformas.

A UE tornou-se, desde final de agosto passado e após um período de adaptação, a primeira jurisdição do mundo com regras para plataformas digitais como X, Facebook e Instagram, que passam a estar obrigadas a remover conteúdos ilegais.

As empresas que não cumprem esta nova legislação podem ter coimas proporcionais à sua dimensão, sendo que as companhias de maior dimensão podem ser sancionadas até 6% do seu volume de negócios global.

Estas obrigações devem-se à entrada da Lei dos Serviços Digitais na UE, no âmbito da qual a Comissão definiu 19 plataformas em linha de muito grande dimensão, com 45 milhões de utilizadores ativos mensais, que terão de cumprir as novas regras.

A nova Lei dos Serviços Digitais foi criada para proteger os direitos fundamentais dos utilizadores ‘online’ e tornou-se numa legislação inédita para o espaço digital que responsabiliza plataformas por conteúdos ilegais e prejudiciais, nomeadamente desinformação.

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Relatora da ONU critica Portugal por defender solução de dois Estados sem reconhecer Palestina

  • Lusa
  • 3 Outubro 2024

A relatora da ONU diz que a questão prioritária neste conflito já nem é o reconhecimento da Palestina, mas sim contribuir para "acabar com o massacre de pessoas em Gaza".

A relatora especial da ONU para os territórios palestinianos ocupados apontou esta quinta-feira o que diz ser a “incoerência” de Portugal e outros países europeus de defender a solução de dois Estados sem reconhecer o Estado da Palestina.

Continuamos a falar de uma solução de dois Estados sem reconhecer o Estado da Palestina. Só mostra a incoerência, a inconsistência, a incapacidade de fazer o que se diz“, disse Francesca Albanese, numa audição pública na Assembleia da República.

Para Albanese, a questão prioritária neste conflito já nem é o reconhecimento da Palestina, mas sim contribuir para “acabar com o massacre de pessoas em Gaza, e que se está a estender à Cisjordânia”.

Numa sessão onde apenas marcou presença a esquerda parlamentar (PS, BE, PCP, Livre e PAN), a relatora da ONU lamentou ser recebida em Portugal, tal como nos restantes países ocidentais, apenas por partidos de esquerda, apelando a que seja incutida a ideia de que esta matéria não pode estar dependente de “partidarismo”.

“Pergunto-me o que se passa com as pessoas. Porque é que quando vou a países ocidentais, os únicos deputados que se encontram comigo são de esquerda, onde estão os outros? Peço-vos, realmente, que tentem incutir este sentimento de que não se trata de partidarismo. A vida humana não pode ser considerada sob a bandeira de um ou outro partido. Não há diferença entre a vida israelita e a vida palestiniana”, declarou.

Israel volta a ordenar evacuação de localidades no sul do Líbano

O Exército israelita voltou a alertar esta quinta-feira as populações para evacuarem as comunidades libanesas a norte da zona tampão das Nações Unidas.

Segundo a Associated Press, os militares israelitas ordenaram a evacuação de aldeias e cidades do Líbano situadas a norte da zona tampão declarada pelas Nações Unidas, estabelecida após o conflito de 2006.

Trata-se da terceira vez que Israel ordena a retirada das populações da região do sul do Líbano onde se situam cerca de vinte aldeias.

Na mesma zona, a cidade de Nabatieh é um dos pontos mais atingidos pelos bombardeamentos israelitas das últimas semanas. Na semana passada, Israel anunciou o envio de tropas para a fronteira onde leva a cabo uma série daquilo a que chama “ataques limitados” contra o movimento xiita Hezbollah (Partido de Deus) em território libanês.

Hezbollah afirma ter repelido tentativa de entrada de tropas israelitas

O movimento xiita Hezbollah reivindicou ter repelido uma tentativa das tropas israelitas de penetrar em território libanês, dois dias depois das primeiras incursões terrestres. No documento, o Hezbollah, pró-iraniano, lembra que a tentativa ocorre cerca de 24 horas depois de alguns combates na zona, que provocaram a morte de oito soldados israelitas.

“Os combatentes da Resistência Islâmica repeliram com artilharia uma tentativa das forças inimigas israelitas de avançar sobre a Porta de Fátima”, afirmou o grupo, referindo-se a uma antiga passagem fronteiriça localizada entre Kafarkila, no Líbano, e Metula, em Israel.

Da mesma forma, assumiu a responsabilidade pelo lançamento de dezenas de foguetes contra “forças inimigas” em vários pontos do norte de Israel, segundo o canal libanês al-Manar, ligado ao grupo.

O exército israelita confirmou os lançamentos e afirmou que vários projéteis foram intercetados, sem, contudo, avançar informações sobre eventuais vítimas.

O recrudescimento das hostilidades faz parte dos confrontos há quase um ano, depois de o Hezbollah ter atacado o território israelita um dia depois dos ataques perpetrados a 07 de outubro de 2023 pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e outras fações palestinianas, que levaram Israel a desencadear uma ofensiva sangrenta contra a Faixa de Gaza.

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Mop ganha exclusivo da concessão de publicidade da rede Multibanco

Empresa liderada por Vasco Perestrelo fica com exclusivo da publicidade na rede Multibanco e ATM Express. "Com presença nos 22 distritos e em 307 concelhos, é a maior rede de ecrãs do país", assinala.

A Mop vai comercializar em exclusivo os espaços publicitários das caixas Multibanco, da SIBS, em todo o país. “A Rede Multibanco, com presença nos 22 distritos e em 307 concelhos, é a maior rede de ecrãs do país. Esta relação começa num momento único em que grande parte dos ATMs apresentam significativos desenvolvimentos tecnológicos efetuados pela SIBS que permitem adaptar este canal à realidade e aos desafios do meio digital, aponta Vasco Perestrelo, CEO da MOP.

Para a comercialização deste novo suporte, até agora explorado pela Spectacolor, a empresa liderada por Vasco Perestrelo vai lançar uma plataforma de gestão de conteúdos, que permitirá a utilização de cada ecrã de forma individual ou agrupada, adianta a empresa.

“Esta é uma importante fase de mudança e modernidade na publicidade das caixas Multibanco. A parceria com a Mop permite que sejam percecionadas também como um canal de comunicação estratégico para marcas e empresas”, acrescenta, em comunicado antecipado ao +M, Luís Gonçalves, diretor de segmentação e gestão de mercados da SIBS.

As caixas Multibanco garantem não só um alcance de milhares de pessoas mensalmente, mas também um potencial de crescimento e adaptação das campanhas muito elevado”, acrescenta o responsável.

A rede foi desenvolvida pela SIBS e lançada em 1985, em parceria com os bancos seus clientes. No final de 2016, a SIBS lançou a Rede ATM Express, mais vocacionada para novas localizações, nomeadamente em zonas turísticas, e agora também explorada pela Mop.

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“Conde de Monte Cristo” abre ciclo do segundo cinema mais visto no país

  • ECO
  • 3 Outubro 2024

A 25.ª edição do cinema francês traz ao país 50 filmes, num ciclo que correrá dez cidades. Exibição do documentário “Aznavour por Charles” assinala o centenário do nascimento do cantor e ator.

A festa do cinema francês começa esta quinta-feira em Lisboa com a antestreia do filme “O Conde de Monte Cristo” de Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte, no Cinema São Jorge. Nesta sua 25.ª edição, o evento conta com 50 filmes em exibição e passa por 10 cidades.

Há um ano passaram pelas salas de cinema deste ciclo cerca de 24 mil pessoas, segundo afirmou a diretora artística da festa do cinema francês, ao ECO/Local Online. Já para este ano é esperado um número superior, prevê Katia Adler.

Nesta edição haverá uma homenagem a Charles Aznavour, a 6 de outubro, domingo, assinalando 100 anos desde o seu nascimento, com a exibição do documentário “Aznavour por Charles”, um diário filmado da vida do cantor e ator francês falecido em outubro de 2018. O cineasta Chris Marker também vai ser homenageado através de uma retrospetiva integral da sua obra no mês de novembro.

O cinema francês é o segundo cinema mais visto em Portugal, segundo a diretora artistica da iniciativa, que relata que o impacto deste “está sempre crescendo” no nosso país.

Esta edição vai ter duas novas secções de filmes: “Rir à grande e à francesa” e “Uma Língua, Múltiplos Olhares – a coprodução franco-belga”. O festival apresenta a recente produção francófona, nomeadamente os filmes com a participação da atriz Isabelle Huppert, “Os novos vizinhos”, de André Téchiné, “Sidonie no Japão”, de Élise Girard, “O crime é meu”, de François Ozon e “De cor (ações)”, de Benôit Jacquot.

A festa do cinema francês começa em Lisboa esta quinta-feira e vai passar por mais 10 cidades. Além de Lisboa, Almada, Beja, Coimbra, Oeiras, Lagos, Leiria, Porto, Setúbal e Silves são as cidades do programa da iniciativa.

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Carlos Tavares afasta saída da liderança da Stellantis. “Pretendo honrar os termos do meu mandato”

O CEO português reconheceu que a empresa enfrenta um período de forte turbulência, mas garantiu que a Stellantis irá "honrar os compromissos de dividendos e o programa de recompra de ações para 2024."

Carlos Tavares tem estado sob forte pressão nos últimos dias após uma forte revisão em baixa das perspetivas da empresa, mas o CEO da Stellantis está confiante na capacidade da construtora automóvel em superar as atuais dificuldades operacionais antes do final do seu mandato em 2026.

Além disso, mostrou-se também confiante de que irá manter-se à frente do grupo automóvel que juntou as companhias PSA – Peugeot/Citroën e o grupo Fiat/Chrysler, apesar das fortes pressões em sentido contrário. “Pretendo honrar os termos do meu mandato, e penso que o conselho de administração partilha desta visão”, referiu Carlos Tavares esta quinta-feira, numa visita a um dos principais centros da empresa no leste de França.

O CEO da Stellantis reconheceu que a empresa, assim como todas outras construtoras automóveis europeias, enfrenta atualmente uma conjuntura difícil, afirmando que “a situação de mercado atual para a indústria automóvel é brutal” e que “qualquer problema operacional é imediatamente notado”, refere o líder da Stellantis, citado pela Reuters.

Além disso, o CEO português sublinhou ainda que “outros grandes players do setor automóvel também reduziram os seus objetivos, e este padrão ainda não terminou”.

A 30 de setembro, a Stellantis anunciou uma revisão significativa das suas projeções financeiras para 2024, com a construtora automóvel a antecipar uma margem operacional de apenas 5,5% a 7%, uma queda acentuada face à anterior expectativa de dois dígitos. Esta revisão reflete decisões para ampliar significativamente as ações corretivas sobre problemas de desempenho do mercado norte-americano, bem como a deterioração da dinâmica da indústria global.

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No entanto, Carlos Tavares assegurou que “as dificuldades operacionais da empresa não põem em causa a nossa estratégia global”, garantindo ainda a empresa irá “honrar os compromissos de dividendos e o programa de recompra de ações para 2024.”

Carlos Tavares destacou ainda alguns sinais positivos do negócio, nomeadamente no mercado norte-americano. “Aumentámos a nossa quota de mercado nos EUA em setembro em comparação com julho, o que mostra que estamos no caminho certo”, referiu o líder da Stellantis.

As ações da Stellantis, que em Portugal opera através de uma fábrica em Mangualde, estão atualmente a cair 4,1% na bolsa de Milão para 11,9 euros, atingindo assim o valor mais baixo desde julho de 2022.

Desde 27 de março deste ano, quando as ações chegaram a negociar no máximo histórico de 27,35 euros, que os títulos acumulam ações acumulam uma desvalorização superior a 56%.

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