Já pode pagar por aproximação com o iPhone através do MB Way

  • ECO
  • 15 Julho 2025

Pagamentos contactless através da tecnologia NFC já estão disponíveis para os utilizadores da app MB Way com equipamento iOS (iPhone).

Os pagamentos contactless através da tecnologia NFC (Near Field Communication) já estão disponíveis para os utilizadores da app MB Way com equipamentos iOS (iPhone) –algo que já era possível em dispositivos Android.

Até agora, esta funcionalidade só se encontrava reservada para soluções desenvolvidas pela Apple. Mas a entrada em vigor da Lei dos Mercados Digitais (DMA) da União Europeia obrigou a fabricante do iPhone a abrir o acesso à tecnologia de pagamento por aproximação a aplicações desenvolvidos por terceiros, como anunciou agora o MB Way, que destaca que se trata da primeira app da Zona Euro a permitir pagamentos NFC em iOS.

“Acreditamos que este é um avanço importante para o mercado dos pagamentos digitais em Portugal e na Europa”, afirma Madalena Cascais Tomé, CEO da SIBS.

“Através desta atualização conseguimos garantir aos utilizadores do MB WAY em iOS a mesma experiência que já era possível em dispositivos Android, promovendo maior equidade e opções de escolha”, acrescenta.

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Portugal está mais inovador, mas continua a meio da tabela da UE

Painel Europeu da Inovação, divulgado esta terça-feira, classifica Portugal como “Inovador Moderado” com um desempenho de 90,7% da média europeia em 2025. Tecnologia na nuvem e apoios a I&D ajudaram.

Portugal está a inovar mais, mas mantém-se a meio da tabela na União Europeia (UE), ocupando a 16ª posição entre os Estados-membros na tabela da inovação. O Painel Europeu da Inovação (PEI), divulgado esta terça-feira, classifica Portugal como “Inovador Moderado” com um desempenho de 90,7% da média europeia em 2025.

O desempenho nacional está acima da média dos outros Inovadores Moderados da UE (90,7% versus 85,9%) devido aos aumentos de nove e três pontos percentuais em relação a 2018 e a 2024, respetivamente. É neste campeonato dos moderados que também jogam países como Espanha ou Itália.

Onde é que Portugal mais pontua em relação a outros Estados-membros? No apoio (direto e indireto) do Governo para I&D nas empresas, nas vendas de produtos e serviços novos no mercado ou introdução de métodos/bens inovadores nas empresas e na ligação da economia ao ambiente (PIB gerado por unidade de dióxido de carbono emitida).

Por outro lado, Portugal tem alguns indicadores com classificação mais baixa comparativamente com os outros países, como as despesas com inovação por pessoa empregada, as exportações de serviços conhecidos como “intensivos em conhecimento” (com elevado valor intelectual) e as exportações de produtos de média e alta tecnologia.

Analisando os últimos sete anos, registaram-se progressos essencialmente na área de computação na nuvem (cloud computing), auxílios estatais à I&D nos negócios e CO2 emitido em relação à quantidade de bens ou serviços produzidos pelo país. Quanto aos retrocessos, foram mais notórios ao nível da introdução de inovações por parte de pequenas e médias empresas (PME), gastos com inovação não relacionadas com I&D e emprego em empresas inovadoras, entre 2018 e 2025.

De 2024 para este ano, as mudanças (positivas e negativas) foram semelhantes, mas registou-se um recuo no movimento dos profissionais da ciência e tecnologia de um emprego para outro.

Maior inovação na Europa vem da Suécia

A posição cimeira do ranking pertence à Suécia, que recuperou a posição de principal inovador da UE, com mais 12,9 pontos percentuais desde 2018 devido aos progressos na aprendizagem ao longo da vida, despesas de I&D das empresas e cloud computing. A Croácia destacou-se ao passar para o grupo dos Inovadores Moderados, após um aumento de 19,4 pontos desde 2018.

A comissária europeia de Startups, Investigação e Inovação considera que este relatório confirma os “progressos a longo prazo” da UE, porém também evidencia a “necessidade urgente de fazer mais e colmatar as disparidades persistentes entre as diferentes partes da Europa”.

“Já estamos a dar passos significativos em frente, através das nossas estratégias para as startups e scale-ups [empresas em fase de expansão], as ciências da vida e a IA na ciência”, referiu Ekaterina Zaharieva, acrescentando que a investigação e a inovação “estão no cerne” da estratégia europeia de competitividade.

De facto, o desempenho da UE em matéria de inovação tem aumentado (+12,6 pontos percentuais desde 2018) por causa do contributo de todos os países, embora a diferentes velocidades, que variam entre os 0,9 pontos no Luxemburgo e os 30 pontos na Estónia.

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Meta anuncia novos centros de dados para desenvolver “superinteligência” de IA

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

A operacionalização do primeiro centro está prevista para 2026. A Meta vai investir "centenas de milhares de dólares" em computação.

A Meta está a construir vários centros de dados com mais de um gigawatt (GW) de potência para aumentar as suas capacidades de Inteligência Artificial (IA), estando a operacionalização do primeiro centro prevista para 2026.

A informação revelada pelo presidente executivo (CEO) da Meta, Mark Zuckerberg, refere que a empresa está focada em avançar para o desenvolvimento da “superinteligência” de IA e em aumentar as suas capacidades de infraestrutura.

Neste sentido, a Meta planeia investir “centenas de milhares de milhões de dólares” em computação, através do desenvolvimento de novos centros de dados que terão uma potência superior a um gigawatt.

Segundo o responsável da gigante tecnológica, o primeiro destes centros estará localizado em Ohio, nos Estados Unidos da América, estando a sua operacionalização prevista para 2026.

Além deste centro, Zuckerberg detalhou que a empresa vai ainda construir outro centro de dados com mais potência. O executivo explicou que o desenvolvimento destas infraestruturas tem como objetivo impulsionar as capacidades de IA da Meta, pelo que os novos centros de dados terão “níveis de computação líderes na indústria”, bem como “de longe a maior capacidade de computação por investigador”.

 

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Gonçalo Cerejeira Namora é o novo sócio da Cerejeira Namora, Marinho Falcão

Gonçalo Cerejeira Namora é o novo sócio da Cerejeira Namora. O advogado coordena as áreas de Privacy, Digital and Technology e Corporate, em simultâneo com a função de Chief Operating Officer.

A sociedade de advogados Cerejeira Namora, Marinho Falcão nomeou Gonçalo Cerejeira Namora como sócio.

“Ao Gonçalo nada foi dado, tudo foi merecido. São 10 anos de trabalho, de crescimento e de entrega, que deixaram uma marca indelével na nossa organização, não apenas junto dos clientes, mas, sobretudo, junto da nossa equipa, que reconhece o seu compromisso e determinação”, refere em comunicado o sócio fundador Pedro Marinho Falcão.

No escritório desde 2015, o advogado coordena as áreas de Privacy, Digital and Technology e Corporate, em simultâneo com a função de Chief Operating Officer (COO), com responsabilidade na gestão transversal da organização, profissionalização e projeto de expansão internacional.

“A nomeação do Gonçalo representa mais do que um reconhecimento pessoal, é um sinal claro do compromisso da organização com a excelência, a continuidade e a valorização do talento interno”, acrescenta Pedro Marinho Falcão.

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Provedora de justiça europeia analisa mudanças em regras de sustentabilidade para as empresas

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

A provedora investiga uma queixa de não cumprimento, pelo executivo comunitário, das suas "orientações para legislar melhor" no que toca à simplificação de diplomas de sustentabilidade.

A provedora de Justiça europeia, Teresa Anjinho, pediu à Comissão Europeia informação sobre a preparação das novas regras para simplificar as regras de sustentabilidade da União Europeia (UE) para as empresas.

Segundo um comunicado de imprensa, a provedora investiga uma queixa relativa ao não cumprimento, pelo executivo comunitário, das suas “orientações para legislar melhor” na preparação de uma proposta legislativa sobre a divulgação de informações sobre a sustentabilidade das empresas e o dever de diligência, que faz parte do seu pacote de simplificação ‘Omnibus’.

Teresa Anjinho pediu à Comissão que explicasse as razões que a levaram a não realizar uma avaliação de impacto, uma consulta pública ou uma avaliação da coerência climática, bem como o motivo pelo qual uma consulta interna entre os serviços do executivo sobre o projeto de proposta durou apenas 24 horas.

O pedido de mais informações vem na sequência de um pedido de inspeção de documentos relevantes e de uma reunião entre representantes da Provedoria de Justiça Europeia e a Comissão, em junho, durante a qual Bruxelas explicou como tinha elaborado a proposta legislativa para alterar a diretiva relativa aos relatórios de sustentabilidade das empresas e a diretiva relativa à diligência devida em matéria de sustentabilidade das empresas.

Na carta, a Provedoria considera que, “embora a proposta legislativa em causa devesse, em princípio, ter exigido uma avaliação completa de impacto, a Comissão não a efetuou, tendo elaborado um documento analítico, sob a forma de um documento de trabalho dos serviços comunitários”. A Comissão tem até 15 de setembro para responder.

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Crédito ao consumo sobe 12,1% em maio à boleia do crédito automóvel

O volume de novos créditos ao consumo em Portugal atingiu 809 milhões de euros em maio, com destaque para o crescimento de 14,3% do crédito automóvel e de 12,9% do crédito pessoal.

O volume de crédito ao consumo não para de crescer. Em maio, o volume dos novos créditos ao consumo registou um aumento homólogo de 12,1%, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal, atingindo um montante de 809 milhões de euros.

Estes números foram particularmente impulsionados pelo dinamismo do crédito automóvel, com o volume de novos créditos a apresentar uma expansão de 14,3% face ao mesmo mês do ano anterior, passando de 287,1 milhões de euros para 328,3 milhões de euros, enquanto o número de contratos de crédito cresceu 9,8% no mesmo período.

O volume concedido em novos créditos pessoais também demonstrou uma evolução favorável, com um crescimento homólogo de 12,9%, passando de 314,5 milhões de euros em maio de 2024 para 354,9 milhões de euros em maio deste ano, enquanto o número de contratos registou um aumento anual de 16,6%, no mesmo período.

Esta categoria engloba os empréstimos para educação, saúde, transição energética e outros fins pessoais, refletindo uma maior procura por parte das famílias portuguesas para financiar diferentes projetos e necessidades.

“Os valores apresentados baseiam-se nos dados reportados para efeitos de supervisão comportamental por todas as instituições financeiras que concedem crédito aos consumidores”, refere o Banco de Portugal.

A mesma dinâmica de crescimento do crédito ao consumo verificou-se no comportamento em cadeia, com o volume de crédito ao consumo a crescer 13,2% entre abril e maio deste ano. Este crescimento sequencial demonstra o dinamismo crescente do setor.

“Estes valores respeitam apenas a novas operações de crédito, não incluem valores relativos a renegociações de contratos de crédito”, refere o Banco de Portugal em comunicado, o que confere maior robustez aos dados apresentados, focando-se exclusivamente na nova procura por crédito.

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Youtube enfraquece moderação de conteúdos devido a “interesse público”

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

A abordagem alinha-se com a tendência crescente entre as plataformas sociais, como a Meta ou o X, que estão a reduzir as suas iniciativas de moderação de conteúdo.

O YouTube enfraqueceu a sua política de moderação de conteúdo, passando a permitir a permanência online de vídeos que violam as suas próprias regras, desde que sejam consideradas de “interesse público”, segundo o The New York Times.

O jornal americano refere que a mudança implementada em dezembro de 2024, permite que vídeos com até 50% de conteúdo que viole as normas da plataforma possam permanecer disponíveis, enquanto o limite anterior era de 25%. As mudanças abrangem temas políticos, sociais e culturais, destacando eleições, pandemias, imigração, género e liberdade de expressão, incluindo transmissões de audiências públicas, comícios ou debates.

Apesar da alteração, o YouTube não divulgou publicamente o novo critério de tolerância nem esclareceu como define o que é interesse público ou quais os limites que considera aceitáveis para este tipo de conteúdo.

De acordo com o jornal, a nova postura da empresa marca um recuo em relação às diretrizes mais rígidas adotadas durante a pandemia de covid-19, quando o YouTube chegou a remover vídeos com debates de autoridades e transmissões de câmaras municipais sob acusação de disseminação de desinformação médica.

A abordagem alinha-se com a tendência crescente entre as plataformas sociais, como a Meta ou o X, que estão a reduzir as suas iniciativas de moderação de conteúdo para evitar críticas políticas e aumentar o engajamento dos utilizadores.

No primeiro trimestre de 2025, o YouTube removeu mais de 190.000 vídeos por conteúdo ofensivo ou abusivo.

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PJ realiza buscas na SAD do Boavista por suspeitas de corrupção e gestão danosa

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

Em causa estarão suspeitas de corrupção e gestão danosa, em vários episódios que terão contribuído para o agravamento da situação financeira do Boavista.

A Polícia Judiciária (PJ) está a realizar buscas no Estádio do Bessa, no Porto, no âmbito de uma investigação a alegados crimes económicos relacionados com a SAD do Boavista, confirmou esta terça-feira à Lusa fonte ligada ao processo.

Em causa estarão suspeitas de corrupção e gestão danosa, em vários episódios que terão contribuído para o agravamento da situação financeira do Boavista, que acabou por levar à insolvência da sociedade desportiva, responsável pela administração do futebol profissional ‘axadrezado’.

O Boavista, que devia disputar esta época a II Liga de futebol, falhou a inscrição nas competições profissionais. Mais tarde, viu também negado o licenciamento por parte da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para participar na Liga 3, decorrendo o prazo para apresentar recurso para o Conselho de Justiça do organismo.

De acordo com a mesma fonte, os inspetores da PJ forçaram a entrada no interior do estádio, com as diligências a prosseguirem.

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Taxa Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

Esta terça-feira, as taxas Euribor subiram para 2,042% a três meses e desceram para 2,079% a seis meses e para 2,108% a 12 meses.

A Euribor subiu esta terça-feira a três meses e desceu a seis e a 12 meses em relação a segunda-feira e manteve-se acima de 2% nos três prazos. Com estas alterações, a taxa a três meses, que avançou para 2,042%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,079%) e a 12 meses (2,108%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu para 2,079%, menos 0,008 pontos do que na segunda-feira.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também baixou, ao ser fixada em 2,108%, menos 0,006 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses voltou a subir, para 2,042%, mais 0,001 pontos do que na sessão anterior.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,32% e 25,57%, respetivamente.

As médias mensais da Euribor voltaram a cair em junho nos dois prazos mais curtos, menos intensamente do que nos meses anteriores e de forma mais acentuada no prazo mais curto (três meses), enquanto a 12 meses manteve-se em 2,081%. A média da Euribor em junho desceu 0,103 pontos para 1,984% a três meses e 0,066 pontos para 2,050% a seis meses.

Na última reunião de política monetária em 4 e 5 de junho, em Frankfurt, o Banco Central Europeu (BCE) desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%. Esta descida foi a oitava desde que a instituição liderada por Christine Lagarde iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano. A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Tribunal impede Câmara de Loures de demolir habitações no Talude Militar

  • Lusa
  • 15 Julho 2025

A autarquia de Loures iniciou na segunda-feira uma operação de demolição de 64 habitações precárias autoconstruídas no Talude Militar, onde vivem 161 pessoas.

O Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa decretou que a Câmara Municipal de Loures fica “impedida de executar o ato de demolição” de habitações no Bairro do Talude Militar, segundo um despacho de segunda-feira à noite consultado pela Lusa. Já foram demolidas 64 casas precárias.

O tribunal aceitou “provisoriamente a providência cautelar de suspensão da eficácia de ato administrativo” ou seja, de demolições de habitações – interposta por uma advogada, em representação de 14 moradores do bairro, no distrito de Lisboa.

No despacho é determinado ainda que “a entidade requerida [a Câmara Municipal de Loures] [fica] impedida de executar o ato de demolição, devendo abster-se de qualquer conduta que coloque em causa e/ou contrarie o ora determinado”.

O tribunal considera “verificada a situação de especial urgência”, decretando a notificação da sua decisão “de imediato e da forma mais expedita”.

A autarquia de Loures iniciou na segunda-feira uma operação de demolição de 64 habitações precárias autoconstruídas no Talude Militar, onde vivem 161 pessoas. Segundo o município, neste primeiro dia foram demolidas 51 casas.

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Mais de metade dos marketeers planeia reduzir o investimento publicitário este ano. Tendência é mais expressiva na Europa

É na Europa que há mais profissionais de marketing a equacionar uma redução do seu investimento publicitário este ano. Este cenário parece aplicar-se principalmente na indústria tecnológica.

Depois de um ano 2024 robusto em termos de investimento publicitário e apesar de a WARC (World Advertising Research Center) esperar um crescimento global do investimento este ano de 6,7%, mais de metade (54%) dos marketeers planeia reduzir os gastos com publicidade este ano, numa tendência que se estende a todas as áreas do globo e a todos os setores de atividade.

Se muitos dos profissionais de marketing já se estavam a preparar para um ano de menor investimento, a “incerteza adicional injetada na economia global” veio cimentar esses planos, aponta a sétima edição do “2025 Annual Marketing Report“, estudo da Nielsen que inquiriu 1.400 profissionais de marketing a nível global.

Independentemente do motivo — seja a queda da confiança dos consumidores, o conflito na Ucrânia ou as taxas de Donald Trump –, muitas empresas vão trabalhar este ano com orçamentos publicitários mais curtos. Este cenário de redução de investimento publicitário parece assolar principalmente a indústria tecnológica, uma vez que 70% dos marketeers de empresas desta área admitem que devem reduzir o investimento este ano. Segue-se a área dos serviços financeiros (58%), automóvel e viagens e turismo (ambos com 51%), cuidados de saúde e farmacêutica (49%) e retalho (40%), como as mais afetadas.

Já em termos geográficos, é na Europa que há mais profissionais de marketing a dizer que vão avançar com uma redução do seu investimento publicitário este ano, na ordem dos 60%. Seguem-se os mercados da Ásia-Pacífico (53%) e América do Norte e Latina, ambas com 51% dos marketeers a admitir como provável uma redução do investimento.

Além da redução literal do investimento, muitas marcas estão também a migrar para canais de menor custo, adotando um media mix mais digital — dando mais ênfase a campanhas de desempenho — e apostando em connected TV (CTV) e marketing de influência.

Estas variações, no entanto, também dependem do setor, uma vez que marcas de retalho terão maior probabilidade de recorrer a canais digitais, enquanto marcas de tecnologia e finanças tendem concentrar-se em desempenho, aponta-se no estudo. Já empresas automobilísticas e farmacêuticas continuam a apostar mais em construção de marca em canais de maior investimento, como a televisão linear, embora “pareçam dispostas a transferir pelo menos parte dos seus orçamentos para plataformas de media mais recentes, como CTV”.

A CTV e o streaming são mesmo das plataformas publicitárias que mais têm crescido nos últimos anos, sendo que 56% dos profissionais de marketing a nível global planeiam aumentar o investimento neste meio, numa subida de três pontos percentuais em relação ao ano passado. Este ano, apenas na Europa e na região da Ásia-Pacífico há uma percentagem menor de marketeers a dizer que vai aumentar o seu investimento neste meio, em relação ao ano passado.

Na construção dos seus media mix, é certo que “os profissionais de marketing investem em canais que consideram eficazes e evitam aqueles que parecem ineficazes para a tarefa em questão”, aponta-se no estudo, onde se refere que fica claro que os canais digitais, como um todo, são percebidos como mais eficazes do que os canais tradicionais.

Mas os canais tradicionais podem ser poderosos impulsionadores do ROI. Embora os profissionais de marketing considerem o rádio menos eficaz, o canal tem a quarta maior média de ROI (retorno sobre investimento) globalmente em comparação com outros tipos de media. Os canais digitais pertencem, sem dúvida, a um plano de media moderno, mas o seu valor precisa de ser avaliado com base em critérios objetivos e uma boa compreensão das sinergias entre medias”, lê-se no “2025 Annual Marketing Report” da Nielsen.

Precisão, eficiência de custos, facilidade de uso e conectividade entre ferramentas são os atributos mais importantes que os profissionais de marketing globais procuram em tecnologias de medição no marketing, sendo que as prioridades também mudam consoante as diferentes geografias. No caso da Europa, sendo esta uma “região que tem enfrentado dificuldades” e que “está focada no crescimento da receita”, “não é surpreendente ver os profissionais de marketing europeus priorizando a eficiência de custos”, aponta-se no estudo, embora a transparência seja igualmente importante.

Enquanto a maioria das marcas tenta encontrar o ponto ideal para o seu negócio dentro do funil de marketing, as apostas feitas pelos seus responsáveis de marketing não são iguais em todas as geografias. Enquanto na América do Norte e na América Latina o reconhecimento da marca (brand awareness) é a prioridade, ainda que por pouca diferença, na Europa os profissionais de marketing favorecem este ano, e de forma expressiva, o crescimento de receita.

Os profissionais de marketing estão também a prestar uma atenção especial à inteligência artificial (IA) e ao impacto que esta tecnologia pode ter na criação de conteúdo, personalização de campanhas, otimização de planos de media ou análises preditivas, aponta a análise da Nielsen.

Mas, embora a IA seja a tendência mais observada na lista para marcas com grandes orçamentos publicitários, “é interessante notar que marcas menores estão igualmente curiosas para explorar marketing sustentável e com propósito, seguidas de perto por autenticidade e conteúdo de influenciadores“, lê-se no estudo.

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Pares reforça equipa de Contencioso e Arbitragem

Alexandre Marques de Carvalho e Mariana Brandão Rodrigues são os novos associados da Pares. Os associados integram a área de Contencioso e Arbitragem.

O escritório de advogados Pares reforçou a equipa de Contencioso e Arbitragem com a integração de Alexandre Marques de Carvalho e Mariana Brandão Rodrigues, na qualidade de associados.

“A integração do Alexandre e da Mariana surge num contexto de acentuado aumento do volume de trabalho numa área que tem tido um incremento de procura muito relevante nos últimos anos“, revela em comunicado o managing partner João de Freitas e Costa.

O líder garante ainda que a área de Contencioso e Arbitragem é uma área “central” na estratégia da firma e, nesse sentido, continuarão a investir no seu crescimento, “sempre que se justificar”.

Transitando da Jardim, Sampaio e Associados, Alexandre Marques de Carvalho focou-se nos últimos anos essencialmente em questões relacionadas com o contencioso civil, com especial incidência em ações de responsabilidade, contratual e extracontratual, prestando igualmente assessoria nas áreas de penal e contraordenacional.

Já Mariana Brandão Rodrigues transita da SRS Legal, onde trabalhou maioritariamente nas áreas de Penal, Contraordenacional, Direito Civil e Contencioso.

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