Adclick Group anuncia Bruno Salomão como novo CEO

  • + M
  • 2 Dezembro 2024

Chief growth officer do Adclick Group desde janeiro deste ano, Bruno Salomão é agora o novo CEO do grupo. Substitui Nuno Soares, que desempenhava o cargo desde 2020.

Bruno Salomão é o novo CEO do Adclick Group, substituindo Nuno Soares, que ocupava a posição desde 2020.

“Assumir a liderança da Adclick Group é uma honra e uma oportunidade de dar continuidade a um legado extraordinário. Acredito profundamente na força da nossa equipa e na nossa capacidade de entregar soluções que transformam negócios e geram valor para os nossos clientes e parceiros. O que é feito nesta casa é muito bem feito, tal como comprovam as relações de confiança e a longevidade das parcerias que temos vindo a construir ao longo dos anos”, diz Bruno Salomão, citado em comunicado.

Tendo passado por esta organização em 2016 e 2018 e regressado no início de 2024, após a venda da Inphluent à holding Impacting Group, proprietária do Adclick Group, sinto-me ainda mais motivado e confiante para enfrentar os desafios e oportunidades que nos aguardam. Este percurso e a ligação às pessoas e ao grupo dão-me o estímulo e a responsabilidade necessários para liderar com paixão e uma visão estratégica focada no futuro”, acrescenta.

Bruno Salomão iniciou a sua carreira em Madrid, na área de marketing da Bosch e passou depois, ao longo do seu percurso, por outras marcas internacionais, como a E-goi, KFC ou Impacting Group, já em Portugal.

Entrou no mundo das agências em 2018, tendo desempenhado o cargo de country manager do mercado português e, posteriormente, head of strategy & business em França, Reino Unido, Itália e EUA da SocialPubli. Em 2022, fundou a Inphluent. Era chief growth officer do Adclick Group desde janeiro deste ano.

Agora, a nomeação de Bruno Salomão para CEO “reflete o compromisso do grupo em reforçar a sua posição como agência de referência especializada em criação de conteúdo, performance e marketing de influência, especialmente após a fusão entre a Adclick, a Inphluent e a Wace, dando origem ao Adclick Group em junho deste ano”, refere-se em nota de imprensa.

A nova direção “está agora focada em garantir que todas as decisões e ações vão ao encontro da missão e da visão estratégica da empresa, alinhando tendências como sustentabilidade e diversidade. Ao nível da inovação e da transformação, procura também orientar o grupo na adaptação a mudanças tecnológicas e de mercado, bem como promover uma cultura de criatividade e melhoria contínua”, lê-se na mesma informação.

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Guterres descreve situação em Gaza como “terrível e apocalíptica”

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2024

"A catástrofe em Gaza é nada menos do que um colapso total da nossa humanidade comum. O pesadelo tem de acabar. Não podemos continuar a olhar para o outro lado”, disse o secretário-geral da ONU.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, classificou esta segunda-feira a situação em Gaza como “terrível e apocalíptica”, durante uma conferência no Cairo para acelerar a ajuda humanitária ao território palestiniano mergulhado em guerra há 13 meses.

A catástrofe em Gaza é nada menos do que um colapso total da nossa humanidade comum. O pesadelo tem de acabar. Não podemos continuar a olhar para o outro lado. É tempo de agir“, afirmou, num discurso lido pela secretária-geral adjunta, Amina Mohammed.

A Faixa de Gaza, onde a guerra entre Israel e o Hamas dura há mais de um ano, tem agora “o maior número de crianças amputadas per capita do mundo”, sublinhou.

“Muitos perdem membros e são submetidos a operações cirúrgicas sem sequer anestesia. O que estamos a testemunhar pode muito bem ser um dos crimes internacionais mais graves” do momento, disse António Guterres no discurso lido.

O secretário-geral da ONU instou, por isso, a comunidade internacional a “lançar as bases para uma paz duradoura em Gaza e em todo o Médio Oriente”.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 44 mil pessoas foram mortas em quase 14 meses de guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, destacando o custo devastador do conflito e a necessidade urgente de ação internacional.

“A subnutrição é endémica… A fome é iminente. E o sistema de saúde entrou em colapso”, alertou.

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“Aumentar oferta de terrenos de construção vai baixar preços” das casas, acredita ministro Castro Almeida

"Se um promotor fizer um prédio com dez apartamentos, sete têm de ser obrigatoriamente vendidos a preços moderados. Restantes três podem ser vendidos a preços de mercado", calcula ao ECO o ministro.

O Governo criou um regime especial de reclassificação para solo urbano para que as câmaras possam atribuir mais áreas à construção de habitações públicas ou de valor moderado. Pelo menos 70% das casas construídas deverão ser vendidas a “preços moderados” para permitir o acesso à classe média. Este valor é calculado com base no valor mediano de vendas do último semestre de casas novas, que corresponde a 1.661 euros/m2, a nível nacional, ou 125% da mediana do respetivo concelho, avançou o Jornal Económico na sexta-feira e o Jornal de Negócios esta segunda-feira.

Nos concelhos mais caros é estabelecido um valor máximo, correspondente a 225% da mediana nacional, ou seja, 3.737 euros. E mesmo que a mediana do concelho seja superior, este é o teto definido. Em Lisboa e Cascais, as únicas câmaras que têm valores superiores a este segundo limite — de 4.203 e 4.023 euros, respetivamente –, terão de vender as casas dentro deste limite de 225%.

Esta lei aprovada ontem em Conselho de Ministros “é feita para aumentar a oferta de terrenos de construção, o que irá baixar os preços”, salientou ao ECO o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, precisando que, pelo menos, 70% das casas construídas terão de ser vendidas a preços moderados. “Se um promotor fizer um prédio com dez apartamentos, sete têm de ser obrigatoriamente vendido a preços moderados, e os restantes três podem ser vendidos ou arrendados a preço de mercado”, explicou Manuel Castro Almeida.

Se um promotor fizer um prédio com dez apartamentos, sete têm de ser obrigatoriamente vendido a preços moderados, e os restantes três podem ser vendidos ou arrendados a preço de mercado.

Castro Almeida

Ministro Adjunto e da Coesão

A opção de não introduzir limites ao preço das rendas deve-se ao facto de os arrendatários poderem recorrer aos mecanismos de apoio existentes, acrescentou o responsável. O apoio é dado quando a taxa de esforço para pagamento da renda pelo agregado familiar é igual ou superior a 35% e o rendimento anual não pode ser superior a 39.791 euros, o que corresponde ao limite máximo do sexto escalão do IRS.

“Esta medida vai aumentar a construção de habitação em todos os concelhos, assegurando que as casas são acessíveis para as famílias da classe média e, ao mesmo tempo, rentáveis para as empresas do setor imobiliário. A falta de terrenos tem sido uma das principais causas do elevado custo da habitação”, diz o ministro Adjunto e da Coesão, em comunicado. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, em 2002, construíram-se 125 mil fogos, número que caiu para 22 mil em 2022. O objetivo do decreto-lei é “permitirá inverter esta tendência e promover uma nova oferta habitacional a preços não especulativos”.

Hoje o mercado está frio. O objetivo foi criar um mecanismo que também é atrativo para construir casas, mas limita o preço de venda para evitar a especulação“, sublinhou Castro Almeida. “Apesar de o Estado estar a construir casas a preço acessível, essa não é a solução de fundo. A solução de fundo é dinamizar o mercado e a melhor forma de o fazer é aumentar a oferta de terrenos”, elencou, recordando que o preço dos terrenos é uma das principais componentes no custo final do imóvel.

“A decisão de libertar terrenos para a habitação dependerá apenas das câmaras municipais e das assembleias municipais – sem necessidade de aprovação por outras instâncias”, esclareceu Castro Almeida, sublinhando que as “alterações do PDM demoravam muitos anos”. A simplificação introduzida é “um exercício de confiança nos eleitos locais”.

Mas há limites. “Continua em vigor a proibição de construção em unidades de terra com elevada aptidão para uso agrícola, nos termos da Reserva Agrícola Nacional. Quanto à Reserva Ecológica Nacional, permanecem salvaguardados os valores e funções naturais fundamentais, assim como a prevenção de riscos para pessoas e bens”, lê-se no preâmbulo do decreto.

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Cimeira sobre geoeconomia junta antigos governantes na Faculdade de Economia do Porto

  • ECO
  • 2 Dezembro 2024

Passos Coelho, Augusto Santos Silva, Vieira da Silva, Zita Seabra e Luís Filipe Menezes são alguns dos nomes que vão participar a 4 de dezembro nesta cimeira organizada por cinco estudantes da FEP.

Um grupo de estudantes da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) vai organizar esta quarta-feira, 4 de dezembro, uma ‘cimeira’ sobre geoeconomia e política internacional. A iniciativa conta com um total de 14 oradores, incluindo vários antigos governantes.

Entre os nomes confirmados constam o antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, o ex-presidente da Câmara de Vila de Nova de Gaia Luís Filipe Menezes, o secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira, o ex-presidente da Assembleia da República Augusto Santos Silva, a antiga deputada Zita Seabra e o antigo ministro do Trabalho José Vieira da Silva.

A economia e a política internacional estão profundamente ligadas e a discussão de uma não deve estar dissociada da outra“, descreve, em comunicado de imprensa o grupo de cinco estudantes da FEP responsável pela organização desta conferência, agendada para as instalações da faculdade portuense. O ECO é media partner deste evento.

A iniciativa acontece um mês depois de Donald Trump ter vencido as eleições presidenciais norte-americanas e numa altura em que entra em funções a nova Comissão Europeia. Neste “contexto tão decisivo para o futuro das relações internacionais”, os estudantes defendem que “os jovens devem fazer parte da discussão e devem contribuir para o debate público de ideias”, sendo “imperativo refletir sobre o futuro da cooperação e da governança global”.

“Não podemos esquecer que o comércio internacional e as relações entre as nações impactam diretamente as nossas vidas nas mais variadas formas. Não precisamos de imaginar situações extremas como guerras para concluir que o equilíbrio na ordem global influencia os nossos padrões de consumo e até mesmo o nosso custo de vida“, salientam os organizadores.

A sessão de abertura da cimeira ficará a cargo de Pedro Passos Coelho, enquanto o encerramento caberá ao atual secretário de Estado da Economia. “China e Sudeste Asiático: Economias Emergentes, Potências do Futuro”, “EUA: As consequências do Novo Mundo” e “Europa: Oportunidades e Desafios” são os três painéis de discussão.

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Satélite da Universidade do Minho lançado em 2025 “à boleia” de Elon Musk

Prometheus-1 representa a terceira licença espacial da Anacom, após os recentes satélites MH-1 e ISTSat-1. Lançamento com a Space X vai deixá-lo a aproximadamente 500 quilómetros de altitude.

Estudantes participam na missão da Universidade do Minho para colocar um satélite em órbita2 dezembro, 2024

Depois de Portugal estar sob os holofotes do mundo com o lançamento dos satélites MH-1 (consórcio nacional Aeros) e ISTSat-1 (do Instituto Superior Técnico), a proeza repete-se em janeiro de 2025, desta feita pela Universidade do Minho (UMinho). A instituição deverá colocar em órbita o satélite Prometheus-1, a partir do porto espacial Vanderberg, na Califórnia, EUA, “à boleia” de um foguetão da Space X, de Elon Musk.

Os lançamentos dos satélites MH1, ISTsat-1 e agora do Prometheus-1 são relevantes para consolidar uma base de conhecimento e de experiência nas universidades e nas unidades de investigação, que é fundamental para alavancar Portugal no setor espacial”, assinala Alexandre Ferreira da Silva, do departamento de Eletrónica Industrial da Escola de Engenharia da UMinho.

Prometheus-1 é a terceira licença espacial da Anacom, após os recentes satélites MH-1 e ISTSat-1. O satélite vai ficar a aproximadamente 500 quilómetros de altitude e recolher dados para as comunidades académica e científica.

Para a Anacom, citada num comunicado enviado às redações, este projeto “é um marco nesta nova fase do desenvolvimento do ecossistema espacial nacional, na qual voltam a ser lançados para a órbita terrestre satélites inteiramente desenvolvidos e construídos em Portugal”.

Este projeto começou a ser delineado há três anos, quando a UMinho arrancou com os programas de ensino em Engenharia Aeroespacial. A ideia inicial era usar o satélite como caso de estudo em várias disciplinas dos estudantes, desde a validação da plataforma e o licenciamento até à recolha de dados.

Os lançamentos dos satélites MH1, ISTsat-1 e agora do Prometheus-1 são relevantes para consolidar uma base de conhecimento e de experiência nas universidades e nas unidades de investigação, que é fundamental para alavancar Portugal no setor espacial.

Alexandre Ferreira da Silva

investigador do departamento de Eletrónica Industrial da Escola de Engenharia da UMinho

Esta nossa primeira missão permitirá levar o espaço à sala de aula, seja para os estudantes de Engenharia Aeroespacial ou de Engenharia Eletrónica, por exemplo, ao colocarem pela primeira vez as mãos neste tipo de objetos”, detalha Alexandre Ferreira da Silva, também investigador do Centro de Sistemas Microelectromecânicos (CMEMS) da universidade minhota.

O satélite é como um cubo de Rubik, tem cinco centímetros de lado e 250 gramas. Contém sistemas de gestão de bateria e orientação, microcontroladores e câmara similar à de um telemóvel para captar imagens”, descreve a UMinho na mesma nota. Vai permitir avaliar um conjunto de itens a partir da Terra, nomeadamente o posicionamento e eventuais erros do software, explana a instituição de Ensino Superior.

O consórcio é liderado por Alexandre Ferreira da Silva, do departamento de Eletrónica Industrial da Escola de Engenharia da UMinho, em parceria com as equipas de Zachary Manchester, da Universidade de Carnegie Mellon (EUA), que idealizou a plataforma inicial, e de Rodrigo Ventura e Rui Rocha, do Instituto Superior Técnico, que contribuíram com o segmento terrestre e partilharam a experiência do ISTsat-1, lançado em julho. “As empresas Alba Orbital e Fossa Systems também colaboraram na integração do satélite”, que conta com financiamento da Fundação Portuguesa para a Ciência e a Tecnologia, adianta a universidade.

Simulação do satélite da Universidade do Minho em órbita.2 dezembro, 2024

Refira-se que os centros científicos e interfaces da UMinho já têm dado provas na área aeroespacial, como é o caso da conceção de uma cápsula espacial ou o desenho de um fato de astronauta para Marte.

A UMinho é ainda sede do Programa MIT-Portugal, com vários projetos sobre o espaço, e colabora nestas matérias com o CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (Brasil) ou as universidades de Massachusetts Lowell (EUA) e Vigo (Espanha).

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Associações denunciam à Meta aplicação para “despir” pessoas com IA

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2024

Duas organizações portuguesas alertaram a dona do Facebook e do Instagram para a existência de uma aplicação que, através de inteligência artificial, despe qualquer pessoa que esteja numa fotografia.

Duas organizações portuguesas alertaram a Meta, dona do Facebook e do Instagram, para a existência de uma aplicação que consegue, através de inteligência artificial, “despir uma pessoa” que esteja numa fotografia.

A denuncia foi feita no domingo pela MiudosSegurosNa.Net e pela Agarrados à Net, mas esta segunda-feira de manhã a app “continuava ativa” e a ser publicitada nas plataformas da Meta, disse à Lusa Tito de Morais, fundador do projeto MiudosSegurosNa.Net.

“Até este momento ainda não tivemos qualquer feedback por parte da Meta, achámos que era importante chamar a atenção das pessoas para este tipo de situações, para que possam ser regulamentadas”, acrescentou.

Tito de Morais lembrou a proposta do Bloco de Esquerda, que foi recentemente aprovada por unanimidade, para criminalizar este tipo de práticas, mas a proposta de alteração do Código Penal ainda não está em vigor.

Usando frases como “Apaga as roupas dela. Carrega uma foto. Apaga as roupas de qualquer pessoa” ou “Vê-me nua gratuitamente. Esta aplicação espantosa pode apagar tudo!”, a publicidade aponta para um site onde o utilizador pode descarregar uma foto de uma pessoa vestida, carregar num botão para gerar uma foto igual mas com a pessoa nua.

A imagem gerada por inteligência artificial (IA) é apresentada ligeiramente desfocada e, para a desfocar ou fazer o seu download, basta o utilizador subscrever o serviço, que pode ser pago de forma mensal, trimestral, anual ou mesmo de forma vitalícia.

“Numa altura em que se fala em banir as redes sociais a menores de 16 anos era importante que este tipo de situações fosse regulamentada. Não interessa banir as crianças das redes se vai continuar a afetar os adultos. Não podíamos ficar em silêncio ao ver a Meta aprovar publicidade a uma aplicação de ‘nudificação’, incentivando, na prática, os utilizadores a cometer um ato ilícito”, afirmou o fundador do projeto MiudosSegurosNa.Net.

“Em vez de restringirem as redes sociais a menores de 16 anos ou proibirem a utilização de telemóveis, era bom que os Governos se preocupassem em responsabilizar as plataformas que aprovam publicidade que na prática incentiva a cometer um ilícito que afeta não apenas crianças e jovens, mas também adultos”, acrescentou Cristiane Miranda, cofundadora do projeto Agarrados à Net.

Tito de Morais lembrou algumas das recomendações que tem vindo a ser sugeridas pelas duas organizações, como obrigar a que as imagens criadas com recurso a IA contenham uma marca de água ou outro sinal que as identificasse como sendo produzidas por IA.

Já no caso de aplicações como a agora denunciada, os dois projetos vão mais longe, sendo da opinião que nem sequer deveriam ser permitidas “e as empresas que as produzem deviam ser fortemente penalizadas”, explicou Tito de Morais.

“De facto, a tecnologia tem imensos benefícios e vantagens, mas nas apps de ‘nudificação’ não encontro nenhum. Deviam ser proibidas”, corroborou Cristiane Miranda.

Tito de Morais e Cristine Miranda apelam à Meta que remova a publicidade a este tipo de produtos e que tome medidas para evitar situações semelhantes no futuro.

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“Experimenta viver mais”, aconselha a Vodafone em campanha de Natal

  • + M
  • 2 Dezembro 2024

Criada e produzida em Portugal, a campanha é lançada também na Alemanha e Países Baixos. A assinatura é da VML, a produção da Krypton Films e o planeamento de meios da Dentsu.

A Vodafone aborda na sua campanha de Natal a importância de um uso responsável da tecnologia, em particular dos telemóveis. Para isso, em “Experimenta viver mais”, mostra como um jovem “redescobre” a importância da relação humana e se reconecta com a vida para lá do ecrã, após ficar sem o telemóvel quando vai passar o Natal a casa do avô.

“Na Vodafone acreditamos que a tecnologia é um poderoso aliado para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, das comunidades e da economia. Temos esse propósito no coração e em tudo o que fazemos. Mas também estamos cientes que o uso abusivo da mesma provoca comportamentos aditivos com consequências prejudiciais para a socialização e para a saúde mental e física. Este fenómeno toca transversalmente todas as gerações, mas é particularmente impactante nos mais jovens“, começa por explicar Leonor Dias, diretora de marca da Vodafone Portugal, citada em comunicado.

“Por isso, nos dias de hoje, é missão da marca Vodafone estimular o uso consciente, equilibrado e sempre protegido da tecnologia e ajudar os mais jovens a descobrir como podem estar mais seguros online, como podem usar o telemóvel de forma saudável e como podem pedir ajuda quando necessitam. Este Natal sensibilizamos todos para o bom uso da tecnologia”, acrescenta.

A campanha é assinada pela VML e conta com a produção da Krypton Films. Marca presença em televisão e no digital, sendo o planeamento de meios da Dentsu/Carat.

Esta é também a primeira vez que a campanha de Natal, criada e produzida em Portugal, é lançada em simultâneo noutros mercados da Vodafone, nomeadamente na Alemanha e Países Baixos.

Esta abordagem internacional “sublinha a importância transversal deste assunto e representa o reconhecimento das campanhas de Natal da Vodafone Portugal que, desde 2015, dedica o seu momento mais importante de comunicação do ano a temas e causas socialmente relevantes“, refere-se em nota de imprensa.

A marca de telecomunicações tem vindo a trabalhar no sentido de “sensibilizar a comunidade para o uso responsável da tecnologia”, nomeadamente também através do recente lançamento da aplicação Tozi, desenvolvida com a APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) para ajudar no combate ao cyberbullying e na promoção da segurança online entre crianças e jovens.

Vai também, nas próximas semanas, lançar o “Digitalmente”, um videocast semanal que visa “estimular o debate sobre o papel da tecnologia na sociedade, incluindo a temática do seu uso responsável”, que será transmitido no YouTube, Spotify e Apple Podcast.

A marca disponibiliza também aos seus clientes o serviço Secure Net Family, que inclui “funcionalidades avançadas de controlo parental como filtros de conteúdo, pausa, dormir e estudo, para possibilitar às famílias a gestão da vida digital de todos, especialmente crianças e adolescentes”.

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Operadoras instalam antenas 5G ao ritmo mais lento de sempre

Quase três anos depois de terem iniciado o lançamento da quinta geração móvel, o número de antenas 5G em Portugal da Meo, Nos e Vodafone cresceu apenas 2% entre o segundo e o terceiro trimestres.

A instalação de antenas 5G em Portugal pelas três maiores operadoras — Meo, Nos e Vodafone — registou no terceiro trimestre de 2024 o ritmo mais lento de sempre, de acordo com o balanço mais recente divulgado pela Anacom.

Entre o final de junho e o final de setembro, o número de estações de base (vulgo, antenas) instaladas em Portugal por estas empresas cresceu apenas 2%. Muito longe dos 48% alcançados no terceiro trimestre de 2022, numa altura em que o setor ainda dava os primeiros passos no lançamento do 5G.

Quase três anos depois de as operadoras terem começado a disponibilizar a quinta geração aos clientes, o país chegou ao fim do terceiro trimestre com um total de 10.592 antenas 5G.

Nessa altura, foi também ultrapassada, pela primeira vez, a fasquia dos três milhões de acessos ativos à internet móvel através desta tecnologia, como noticiou o ECO na semana passada, com base em números oficiais do regulador.

Todos os 308 concelhos do país têm, pelo menos, uma estação de base 5G. A Meo continuou a ser a única operadora que ainda não está presente em todos os concelhos, faltando Mesão Frio, Pedrógão Grande e Resende.

Dando uma volta pelas freguesias, a Anacom destaca que existem antenas 5G em apenas 72% das freguesias do país, correspondendo a cerca de 7,3% da população nacional. A Anacom lembra que “uma freguesia poderá não ter qualquer estação instalada mas, ainda assim, o seu território poderá dispor de determinada área coberta por uma estação de base instalada numa freguesia contígua”.

Segundo refere a Anacom no último balanço do 5G, “atendendo às características das redes móveis 5G – que se antecipa que venham a ter um grau de densidade de antenas relativamente elevado por comparação com tecnologias anteriores – é expectável que continue a existir um ritmo relevante de investimento na instalação de mais estações de base, com vista ao reforço da cobertura e da capacidade das redes”.

No entanto, os dados evidenciam um forte abrandamento na instalação de estações de base de quinta geração nos últimos trimestres, sobretudo neste último, à medida que a cobertura da rede das operadoras vai atingindo novos níveis de maturidade.

Estes dados ainda não incluem as estações de base da Digi, operadora que apenas se estreou no país no início de novembro.

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Governo apresenta plano de ação para matérias-primas críticas após queda da refinaria de lítio em Setúbal

Governo avança com uma estratégia numa fase em que a queda da Northvolt e o cancelamento de um projeto de refinação de lítio por parte da Galp lançam dúvidas sobre a cadeia de valor das baterias.

O Governo vai divulgar esta terça-feira o Plano de Ação para o Regulamento Europeu das Matérias-Primas Críticas, informa em comunicado o ministério do Ambiente e da Energia.

A apresentação está marcada para as 18h20. Será aberta pela secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira, que depois dará lugar a Cristina Lourenço, coordenadora do Grupo de Trabalho que desenvolveu a estratégia. O encerramento estará a cargo da ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, e do ministro da Economia, Pedro Reis.

Este plano de ação enquadra-se na legislação emitida pela Comissão Europeia em março de 2023, quando foi lançado o Regulamento das Matérias-primas Críticas. Este pretende dar resposta a um “aumento exponencial” da procura por matérias-primas como o lítio, cobalto e níquel, à medida que a UE deixa de investir nos combustíveis fósseis e aposta em sistemas de energia limpa que necessitam de mais minerais.

“A transição ecológica da UE exigirá o desenvolvimento da produção local de baterias, painéis solares, ímanes permanentes e outras tecnologias limpas. Será necessário ter um acesso desafogado a uma série de matérias-primas para dar resposta à procura correspondente”, explicou uma nota do Conselho Europeu, emitida na altura da adoção deste ato legislativo.

A apresentação da estratégia portuguesa acontece também no rescaldo de algumas más notícias para o setor a nível nacional e internacional. As questões começaram a surgir quando, a 21 de novembro, a fabricante sueca de baterias de lítio Northvolt apresentou um pedido de proteção contra credores nos Estados Unidos, depois de ter falhado um acordo com investidores para salvar a empresa.

Na semana seguinte, a Galp anunciou que vai cancelar o projeto Aurora, a refinaria de lítio que previa instalar em Setúbal através de uma parceria com a Northvolt. “É mais um investimento que não vem para o país, isso é preocupante, e triste, mas é preocupante essencialmente a nível europeu, porque isto não é um caso isolado, significa um certo arrefecimento do mercado em relação à área, ao lítio, às baterias, e significa uma grande força do sudeste asiático, nomeadamente a China, e uma grande dificuldade europeia em fazer concorrência à China”, reagiu a ministra.

Já a Lifthium Energy, empresa criada pela Bondalti e José de Mello para atuar na área do lítio, afirma-se “empenhada” em avançar com o seu projeto de refinaria, mas não tem, para já, qualquer decisão final quanto a este investimento.

Por seu lado, Savannah Resources, empresa que tem a concessão da exploração do lítio no Barroso, em Portugal, afirma que o seu caminho é “independente” do da Galp e diz estar a discutir a possibilidade, com o parceiro AMG e outros, de se construírem mais refinarias na Península Ibérica.

Por fim, a Lusorecursos, empresa que detém a concessão para explorar o lítio da mina de Montalegre, afirma que os planos de extração e refinação do minério se mantêm. Espera iniciar a extração em 2027 e começar a entregar o produto da refinação em 2028.

 

 

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Governo aponta diretor de sondagens da Católica para vice-presidente da AMT

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2024

Economista Ricardo Ferreira Reis escolhido pelo ministro das Infraestruturas e Habitação para vice-presidente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT). Nome já teve 'luz verde' da CReSAP.

O ministro das Infraestruturas e Habitação escolheu o economista Ricardo Ferreira Reis para o cargo de vice-presidente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), que obteve parecer positivo da CReSAP, seguindo-se a audição no parlamento.

Numa comunicação enviada pelo gabinete do ministro das infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, ao gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, a que a Lusa teve acesso, pede-se que sejam promovidas “as diligências conducentes a promover a audição pela Comissão de Economia, Obras Pública e Habitação, do doutor Ricardo César Ribeiro Ventura Ferreira Reis para o exercício do cargo de vice-presidente do Conselho de Administração da AMT”.

Esta etapa do processo procede o parecer positivo da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), a quem foi pedida, pelo Governo, em 1 de outubro, a avaliação curricular e de adequação de competências da personalidade indigitada para vogal do Conselho de Administração da AMT.

“As informações contidas no curriculum vitae e no questionário de autoavaliação, bem como os resultados do questionário de competências pessoais e os dados obtidos através da entrevista individual, evidenciam competências técnicas e comportamentais que sustentam uma apreciação positiva para o desempenho do cargo em causa”, considerou a entidade liderada por Damasceno Dias.

O pedido é também acompanhado de uma declaração de incompatibilidades e impedimentos para o cargo, na qual Ricardo Ferreira Reis indicou os cargos de sócio-gerente da Ricardo Ferreira Reis, Lda, e de diretor não-executivo no Instituto Mais Liberdade.

“Mais declaro, que caso venha a ser designado para o cargo ao qual me encontro indigitado, tais incompatibilidades e impedimentos cessarão na data do despacho de designação”, referiu.

Ricardo Ferreira Reis é economista de formação e é diretor do Centro de Estudos Aplicados (CEA) e do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica Portuguesa.

A AMT tem por missão regular e fiscalizar o setor da mobilidade e dos transportes terrestres, fluviais, ferroviários, e respetivas infraestruturas, e da atividade económica no setor dos portos comerciais e transportes marítimos.

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DLA Piper assessora S317 Consulting, consultora especializada em transição energética

O Sócio responsável pela transação, por parte do comprador, foi João Costa Quinta, Sócio da DLA Piper em Portugal e Co-Head da área de Corporate / M&A.

A DLA Piper assessorou a S317 Consulting, Lda., participada pelo Fundo FCR Touro I, gerido pela Touro Capital Partners, em todas as fases da aquisição da Sair da Casca – Consultoria em Comunicação da Responsabilidade Social, Lda. Esta assessoria incluiu a estruturação e negociação da transação, a realização de due diligence jurídica, a elaboração e revisão do contrato de compra e venda de participações sociais e de documentos acessórios.

O Sócio responsável pela transação, por parte do comprador, foi João Costa Quinta, Sócio da DLA Piper em Portugal e Co-Head da área de Corporate / M&A, com mais de 25 anos de experiência em operações societárias, com especial enfoque em transações de Private Equity. A equipa da DLA Piper Portugal foi ainda composta pela Associada Sénior Margarida Sá Marques e pela Associada Maria Loureiro.

A transação reforça o portefólio da S317 Consulting nas áreas de sustentabilidade e responsabilidade corporativa, aproveitando sinergias para potenciar a sua posição no mercado e os serviços orientados para critérios ESG.

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Euribor cai em todos os prazos e a seis meses para mínimo de quase dois anos

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2024

Esta segunda-feira, a Euribor desceu em todos os prazos: a três meses para 2,924%, a seis meses para 2,675% e a 12 meses para 2,431%.

A Euribor desceu esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira e no prazo intermédio para um novo mínimo desde 21 de dezembro de 2022. Com estas alterações, a taxa a três meses, que recuou para 2,924%, continuou acima da taxa a seis meses (2,675%) e da taxa a 12 meses (2,431%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro de 2023, desceu para 2,675%, menos 0,020 pontos e um novo mínimo desde 21 de dezembro de 2022.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, também caiu, para 2,431%, menos 0,030 pontos, depois de ter descido em 26 de novembro para 2,393%, um novo mínimo desde 5 de outubro de 2022.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses baixou, ao ser fixada em 2,924%, menos 0,010 pontos do que na sessão anterior e contra um novo mínimo desde 20 de março de 2023, de 2,892% registado também em 26 de novembro.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a setembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,26% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representavam 33,37% e 25,46%, respetivamente.

A média da Euribor em novembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em outubro e com mais intensidade no prazo intermédio. Nesse mês, baixou 0,160 pontos para 3,007% a três meses (contra 3,167% em outubro); 0,214 pontos, para 2,788%, a seis meses (contra 3,002%); e 0,185 pontos, para 2,506%, a 12 meses (contra 2,691%).

Em 17 de outubro, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar “no bom caminho” e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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