Fundación Jiménez Díaz, o hospital de Madrid mais bem avaliado pelos pacientes

  • Servimedia
  • 9 Maio 2025

Obteve a melhor classificação no Serviço de Urgência e classificações muito elevadas em Internamento, Cirurgia de Ambulatório e Consultas Externas.

A Fundación Jiménez Díaz voltou a ser escolhida como o hospital mais bem avaliado da Comunidade de Madrid pelos cidadãos, de acordo com os resultados do Inquérito de Satisfação 2024 publicado pelo Ministério da Saúde Regional.

O centro madrileno gerido pela Quirónsalud lidera o Índice de Satisfação Global (ISG) do grupo de hospitais de alta complexidade, com 91,28 %, mantendo-se assim como líder indiscutível desde 2010 e consolidando a confiança que os pacientes depositaram no seu modelo de atendimento, na sua política de humanização e na redução dos tempos de espera.

A Fundación Jiménez Díaz tem sido o único hospital de alta complexidade de toda a rede pública de Madrid a manter consistentemente pontuações superiores a 91 % neste índice desde o início destas medições. Na edição de 2024, o centro está não só 2,5 pontos percentuais acima da média do conjunto dos hospitais SERMAS (88,7%), mas também 2,1 pontos acima da média do seu próprio grupo de complexidade (89,2%).

Entre as diferentes áreas avaliadas, destaca-se o Serviço de Urgência da Fundación Jiménez Díaz, que foi classificado pelos pacientes com 86,25%, a melhor pontuação no seu grupo de referência e quase 7 pontos acima da média do Sermas. Além disso, 93,13% dos utentes recomendariam este serviço. O Internamento (95 %) e a Cirurgia de Ambulatório (94,41 %) também obtiveram pontuações excelentes, sendo recomendados em 98,13 % e 100 % dos casos, respetivamente. Por seu lado, as Consultas Externas obtêm uma pontuação de 89,44 %, superando a média da Sermas, e têm uma taxa de recomendação de 91,88 %.

Da mesma forma, o Índice de Recomendação Global (IRG) da Fundação situa-se em 95,8%, 1,8 pontos acima da média do conjunto dos Sermas (94%), o que reforça a sua posição como centro de saúde de referência para os madrilenos.

Estes dados refletem não só a qualidade da assistência, mas também uma consistência na excelência: a Fundación Jiménez Díaz continua a destacar-se por ter uma das taxas de reclamação mais baixas do sistema e os tempos de espera mais curtos em listas cirúrgicas, consultas externas e exames de diagnóstico, dentro do seu grupo e também entre todos os hospitais públicos da região.

OUTROS HOSPITAIS

Os outros três hospitais públicos geridos pela Quirónsalud – Hospital Universitario General de Villalba, Hospital Universitario Rey Juan Carlos e Hospital Universitario Infanta Elena – também alcançaram as primeiras posições em termos de satisfação nos seus respectivos grupos de complexidade.

No grupo de média complexidade, o Hospital Universitário Geral de Villalba foi o melhor classificado de todo o SERMAS, com um ISG de 92,86%, superando em mais de 4 pontos a média do sistema de Madrid. Obteve também a melhor classificação do seu grupo em Assistência Ambulatória (91,9%), com um nível de recomendação de 97,48%. O seu serviço de Hospitalização recebe uma pontuação de 95,03 %, enquanto a Cirurgia de Ambulatório atinge 95,65 % e a Urgência, com 88,82 %, está 9,42 pontos acima da média do SERMAS.

O Hospital Universitário Rey Juan Carlos, também no grupo de média complexidade, ocupa o terceiro lugar com um ISG de 91,12%, muito acima da média regional. As avaliações dos pacientes destacam especialmente a Cirurgia de Ambulatório (95,03%), com uma recomendação de 99,36%, e as Consultas de Ambulatório, com 90,57% e recomendadas por 98,11% dos utilizadores. O Serviço de Urgência do hospital tem 83,85%, superando a média do SERMAS em mais de 4 pontos.

Por sua vez, o Hospital Universitário Infanta Elena, no grupo de baixa complexidade, mantém o segundo lugar com um ISG de 90,18 %, destacando-se na área de Internamento, onde é o melhor classificado do seu grupo com 94,41 %, 2,2 pontos acima da média. A Cirurgia de Ambulatório e a Consulta Externa também têm boas classificações (95,03 % e 86,79 %, respetivamente), e o Serviço de Urgência tem 84,47 %, todos eles com elevados níveis de recomendação dos utentes.

Os quatro hospitais públicos geridos pela Quirónsalud destacam-se nos inquéritos de satisfação da Sermas há mais de uma década, ocupando sistematicamente as primeiras posições dos seus respetivos grupos.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 9 Maio 2025

A EDP apresenta resultados, a Anacom faz balanço do 5G e a Galp propõe redução do capital social até 9%, por extinção de ações próprias.

Entre os destaques desta sexta-feira está a apresentação dos resultados da EDP, o balanço do 5G pela Anacom, assim como a proposta da Galp de redução do capital social até 9%, por extinção de ações próprias. A semana termina também com a divulgação de dados económicos pelo INE.

Galp propõe aos acionistas redução do capital social até 9% por extinção de ações

Nesta sexta-feira, a Galp propõe aos acionistas, em assembleia-geral, a redução do capital social até 9%, por extinção de ações próprias. No anúncio publicado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Galp dá conta que delega no “Conselho de Administração, pelo prazo de 18 meses, todos os poderes necessários”.

EDP apresenta resultados do 1.º trimestre de 2025

A EDP apresenta esta sexta-feira os resultados do 1.º trimestre de 2025. No ano passado, a empresa obteve um resultado líquido de 801 milhões de euros, 16% abaixo dos 952 milhões de euros registados em 2023, anunciou a EDP num comunicado publicado na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Anacom divulga balanço do 5G

A Anacom – Autoridade Nacional de Comunicações apresenta esta sexta-feira um balanço do 5G. O último relatório, de fevereiro deste ano, sobre o desenvolvimento do 5G em Portugal incluiu pela primeira vez dados da atividade da Digi com a operadora de origem romena a posicionar-se em terceiro lugar quanto ao número de estações de base 5G instaladas, com 2.130, à frente da MEO (1.562).

Começa o julgamento Costa versus Costa

Começa esta sexta-feira, pelas 9h30, o julgamento da ação cível interposta pelo ex-primeiro-ministro António Costa contra o antigo governador do Banco de Portugal Carlos Costa. O antigo primeiro-ministro pede que Carlos Costa seja condenado “a retratar-se das afirmações” sobre pressões relativas a Isabel dos Santos, reveladas no livro “O Governador”.

INE divulga dados económicos

Esta sexta-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga o índice de custos de construção de habitação nova, assim como os dados sobre o volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas na indústria referentes março 2025. São ainda dadas a conhecer as estatísticas do comércio internacional relativas ao mesmo mês deste ano.

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Montenegro acusa Pedro Nuno de incoerência sobre alterações na lei da greve

  • Lusa
  • 8 Maio 2025

Líder da AD recordou declarações de Pedro Nuno em 2019: "‘Devemos com cautela, sem pôr em causa direitos constitucionalmente consagrados, refletir sobre a lei da greve, sobre a organização sindical".

O líder do PSD acusou esta quinta-feira o secretário-geral do PS de incoerência e leu declarações de Pedro Nuno Santos de 2019 em que o então ministro defendeu uma reflexão sobre a lei da greve e a organização sindical.

Num comício ao ar livre em Santarém, no final do quinto dia oficial de campanha da AD (coligação PSD/CDS-PP), Luís Montenegro voltou ao tema da greve da CP, dizendo que foi alvo de “um corrupio de comentários” por ter admitido alterações à lei para equilibrar o direito à greve com outros. “Eu até pensava que isto era relativamente consensual e que aqueles que comentaram a minha observação se lembravam do que diziam. Eu já dizia isto quando estava na oposição, foi talvez ingenuidade minha pensar que outros fariam o mesmo”, disse.

Em seguida, leu passagens de duas declarações de 2019 Pedro Nuno Santos – sem nunca dizer o seu nome mas o seu cargo à data, de ministro das Infraestruturas –, primeiro numa entrevista à TVI, em abril desse ano. “Vou ler-vos o seguinte: ‘Devemos com cautela, sem pôr em causa direitos constitucionalmente consagrados, refletir sobre a lei da greve, sobre a organização sindical e sobre o abastecimento das nossas infraestruturas críticas’”, citou, dizendo que ele próprio não foi tão longe.

Montenegro citou ainda outra declaração de Pedro Nuno Santos, em julho do mesmo ano à Lusa, em que manifestou preocupação com greves em períodos eleitorais, dizendo concordar com o que então defendia o ministro, lamentando que hoje o líder do PS o tenha acusado de insulto à democracia.

“Há aqui uma grande dose de incoerência. Eu não sei como é que se pode governar um país com dúvidas, com hesitações, com ziguezagues tão declarados”, acusou, questionando se se deve acreditar no que Pedro Nuno Santos dizia antes ou agora. Montenegro considerou que é “por estas e por outras” que só a AD garante estabilidade: “É preciso ter estabilidade política e na opinião política”, defendeu.

O também primeiro-ministro voltou a considerar a greve da CP “absolutamente injusta”, argumentando que o processo de negociações do Governo com os sindicatos permitiam tê-la evitado. “Havendo a greve, não tenho dúvidas que ela tem altíssima influência de interesses políticos e partidários”, disse. O líder do PSD questionou “se é justo e adequado” que centenas de pessoas possam “de forma fácil e direta colocar em causa os direitos de milhões de pessoas”, referindo-se aos que deixaram de ir trabalhar, estudar ou perderam consultas médicas.

No comício em Santarém, Montenegro afirmou que, na campanha de há um ano, assumiu neste distrito “um compromisso de honra” de fazer da agricultura portuguesa um setor estratégico do nosso desenvolvimento económico e social. “Este trabalho não está acabado, mas esta prioridade tem expressão no Governo e empenho transversal dos ministros”, assegurou.

Com o ministro da Educação, Fernando Alexandre, como cabeça de lista por Santarém, o líder do PSD defendeu a importância deste setor para “um país com efetiva igualdade de oportunidades”.

“Só se alcança se houver uma aposta acima de qualquer outra na educação. É na educação que nós somos todos iguais”, defendeu. Em 2024, a AD elegeu três dos oito deputados por este círculo, atrás do PS, também com três parlamentares, e à frente do Chega, com dois.

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AD, PS e Chega caem em nova sondagem. Iniciativa Liberal cresce

  • ECO
  • 8 Maio 2025

Na nova sondagem, a AD, PS e Chega caem nas intenções de voto direito dos eleitores ao contrário da IL, CDU e Livre que crescem nesta amostra.

A faltar pouco mais de uma semana para as legislativas, uma sondagem do ISCTE/ICS para o Expresso e a SIC mostra a Aliança Democrática (AD), PS e Chega a caírem ligeiramente, com 12% de indecisos nas intenções de voto para as eleições de 18 de maio. Segundo o jornal Expresso, não há soluções de maioria para formar Governo.

Numa amostra composta por mil eleitores, em que o trabalho de campo foi realizado entre 25 de abril e 5 de maio, este inquérito aponta que a AD sofre uma ligeira descida de dois pontos percentuais de 25% para 23% nas intenções de voto direto (isto é, sem a habitual distribuição de indecisos). O PS cai três pontos percentuais no voto direto de 23% para 20% e o Chega cai dois pontos de 16% para 14%.

Em sentido inverso, a Iniciativa Liberal sobe dois pontos com 4% de intenção de voto à frente dos partidos CDU e Livre que sobem um ponto cada um – para 3% e 2%, respetivamente. O Bloco de Esquerda mantém-se igual com 2%, tal como o PAN, com 1%.

Esta mostra é realizada após o impacto mediático da polémica com as casas de Pedro Nuno Santos, a quem o Ministério Público abriu uma averiguação preventiva.

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Mortágua quer Portugal a taxar gigantes tecnológicos “já” e deu aula a explicar porquê

  • Lusa
  • 8 Maio 2025

Portugal precisa de ter uma "rede de soberania digital" que proteja os cidadãos e "o Estado tem um papel nisso, como regulador e como fornecedor destes serviços", defendeu a coordenadora do BE.

A coordenadora nacional do BE deu esta quinta-feira uma “aula” em Coimbra para explicar a influência política e económica de gigantes tecnológicos como o Google e o Facebook, realçando a necessidade de Portugal ter uma rede de soberania digital.

“Há uma coisa que nós podemos fazer já, que é taxar o Elon Musk. Nós podemos. Portugal pode taxar o Elon Musk, pode taxar o dono da Google, ou o Mark Zuckerberg [dono da Meta]”, realçou Mariana Mortágua, numa ação de campanha que decorreu no Teatro da Cerca de São Bernardo, distrito de Coimbra.

Num formato diferente do habitual numa campanha eleitoral, Mariana Mortágua falou durante cerca de uma hora para uma plateia sobre o peso económico mas também político de gigantes tecnológicas como a Google, Amazon ou a Meta (que detém redes como o Facebook, ou o Instagram). Acompanhada de slides, à semelhança de uma aula, a bloquista foi tecendo a teia de ligações entre os mais ricos dos Estados Unidos da América e do mundo, e o poder político do republicano Donald Trump.

Mortágua alertou que oligarcas como Musk, Zuckenberg ou Trump “não estão assim tão longe” e recorreu ao apagão elétrico do mês passado para mostrar o poder que determinadas empresas podem ter no país.

“Imaginem que há um apagão. Pode acontecer um dia. Imaginem que a empresa que gera a nossa energia e a nossa rede de eletricidade é detida por um Estado estrangeiro – eu sei que é impensável”, ironizou. “Imaginem que ficamos dependentes de satélites para poder aceder a telefones ou à internet. E que esses telefones e esses satélites pertencem ao Elon Musk. E agora? O Elon Musk tem poder sobre um país. Pode chantagear-nos com tudo”, alertou.

Na ótica do BE, Portugal precisa de ter uma “rede de soberania digital” que proteja os cidadãos, e “o Estado tem um papel nisso, como regulador e como fornecedor destes serviços”.

Porquê que vocês, para ter um email, têm que ter um email da Google? Porque é que não pode haver um email oficial, público, que não fica com os vossos dados cada vez que querem fazer alguma coisa?”, questionou, dando como “brilhante exemplo” a chave móvel digital, que permite aceder a vários serviços públicos sem ter que partilhar dados com empresas como a Google.

Uma das propostas do BE nestas eleições legislativas antecipadas inclui a criação de um imposto “Elon Musk” – cunhado com o nome do magnata e dono da rede social ‘X’, antigo Twitter – com o objetivo de taxar grandes empresas de serviços digitais, uma vez que estas utilizam os dados dos seus utilizadores.

“Se a Google fica com os nossos dados quando nós vamos ao Google, quer dizer que o negócio da Google é feito em Portugal. A sede pode estar na Irlanda ou nas Ilhas Caimão, mas o negócio é feito em Portugal. Os dados vêm de Portugal, tal como viria a água utilizada na produção de energia, mesmo que ela fosse produzida noutro país. É a nossa matéria-prima. E se os dados vêm de Portugal, então devem ser taxados em Portugal”, argumentou.

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Regresso da McBifana celebrado em campanha da McDonald’s protagonizada pelos NAPA

  • + M
  • 8 Maio 2025

Com criatividade da TBWA/BBDO e produção da Looks: Good, a campanha celebra a receita tipicamente portuguesa, assim como o seu regresso aos menus dos restaurantes da McDonald’s.

É com o objetivo de assinalar o regresso da McBifana aos seus restaurantes que a McDonald’s lança uma nova campanha protagonizada pelos NAPA, representantes de Portugal na Eurovisão 2025.

Sob o conceito “McBifana. Não há Mac como o nosso”, a campanha celebra assim a receita tipicamente portuguesa, numa criação exclusiva para o território nacional, feita pela TBWA/BBDO e com produção a cargo da Looks: Good. Marca presença em televisão, exterior, digital (redes sociais e display), rádio e ponto de venda.

Com a música “Deslocado”, vencedora do Festival da Canção, a campanha transmite uma mensagem que visa retratar “o regresso da McBifana a casa, evocando a saudade, o reencontro e os sabores que fazem parte da tradição portuguesa”. O relançamento deste produto surge como uma “resposta direta ao entusiasmo e aos pedidos constantes dos consumidores por este produto que reflete os sabores locais e a identidade da marca em Portugal”, refere-se em nota de imprensa.

“A McBifana é, sem dúvida, um dos produtos mais acarinhados pelos nossos fãs. Desde o seu lançamento, e sempre que não está disponível, temos recebido inúmeros pedidos para o seu regresso. É uma receita que fala diretamente ao coração dos portugueses e que se tornou um verdadeiro símbolo da nossa ligação com a cultura local. É com imenso orgulho que regressa aos nossos restaurantes, com o mesmo sabor que tantos reconhecem e valorizam”, diz Ana Freitas, gestora do departamento de marketing da McDonald’s Portugal, citada em comunicado.

“E de modo a celebrar este momento, preparámos uma campanha única que homenageia a cultura nacional e valoriza os sabores e referências com que os portugueses mais se identificam. A campanha conta com a parceria da banda NAPA e a sua música ‘Deslocado’. O tema da música não podia ser mais português, centrada na saudade e na ânsia de regressar a casa. Exatamente como a McBifana, tão portuguesa, e que deixou saudades a tantas pessoas que anseiam o seu regresso a casa, ou seja, à McDonald’s”, acrescenta.

Desenvolvida em Portugal e em exclusivo para o mercado nacional, a McBifana é uma reinterpretação da Bifana tipicamente portuguesa. Lançada em 2012, a McBifana regressou aos restaurantes da marca em 2021, volta agora a integrar o portfólio da marca até 30 de junho.

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Lucros da Navigator caem 25% para 48,3 milhões no primeiro trimestre

As receitas e o EBITDA também recuaram no arranque do ano, face ao período homólogo, com a empresa a sentir um significativo arrefecimento da atividade económica" nos seus principais mercados.

A Navigator fechou o primeiro trimestre do ano com um resultado líquido de 48,3 milhões de euros, 24,6% abaixo dos 64 milhões reportados nos primeiros três meses de 2024, reportou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). As receitas e o EBITDA também recuaram, com a papeleira a ser pressionada pelo “significativo arrefecimento da atividade económica” nos seus principais mercados.

As vendas situaram-se nos 529 milhões de euros, ligeiramente abaixo dos 536 milhões reportados no período homólogo. Já o EBITDA baixou 13,3% para 115,6 milhões de euros de euros, no trimestre, adianta o comunicado enviado pela empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“O 1º trimestre de 2025 ficou marcado pelo rápido agravamento da incerteza geopolítica e pelas crescentes tensões comerciais a resultarem num aumento de protecionismo e num significativo arrefecimento da atividade económica nos principais mercados da Navigator”, explica a empresa na apresentação de resultados.

A papeleira refere que, “apesar deste contexto adverso, a Navigator evidenciou uma tendência positiva face ao trimestre anterior, com maiores níveis de vendas e um bom ritmo de entrada de encomendas de papel de Impressão e Escrita, de Packaging e de papel Tissue“, acrescentando que “o trimestre foi também marcado por uma subida do índice de referência para o preço de pasta, e pela resiliência nos preços de papel Packaging e de papel Tissue, que contrastou com a queda do índice de referência do papel de Impressão e Escrita”.

O volume de vendas de papel e packaging atingiu 325 mil toneladas, mais 17% que no trimestre anterior e menos 8% que no período homólogo. Já o valor das vendas apresentou um crescimento de 7% face ao último trimestre, e um decréscimo de 14% face ao homólogo.

As vendas de pasta da Navigator situaram-se em 100 mil toneladas, “o que representa uma redução de 12% face ao último trimestre e 9% face ao período homólogo, fruto da paragem programada da fábrica de Aveiro”, refere a empresa. O valor das vendas ficou 14% abaixo do período homólogo.

A empresa fechou o primeiro trimestre com um endividamento líquido de 660 milhões de euros, um aumento de 43 milhões face a dezembro.

Em termos de investimentos, a companhia investiu 36 milhões no período, um valor que compara com os 90 milhões registados no trimestre anterior e os 41 milhões no período homólogo, “dos quais cerca de 22 milhões de euros dizem respeito a investimentos em matérias ambientais ou de cariz sustentável criadoras de valor, cerca de 60% o investimento total”.

(Notícia atualizada às 20h29)

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ECO da Campanha. Greve na CP é a nova arma de arremesso entre partidos no dia em que Marcelo deixou avisos

ECO da Campanha. Direito à greve tornou-se o tema quente do dia com as declarações de Montenegro logo pela manhã. À esquerda critica-se e à direita admite-se revisão.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, durante um contacto com a população na Covilhã, no âmbito da campanha para as eleições legislativasJOSÉ SENA GOULÃO/LUSA 8 maio, 2025

A lei laboral foi o tema do dia, depois do líder do PSD e primeiro-ministro ter admitido revisões. O secretário-geral do PS rapidamente se insurgiu sobre o tema, durante um contacto com a população na Covilhã. Mas não foi a única critica a Luís Montenegro. Pedro Nuno Santos criticou o Governo pelos cortes de 69% no financiamento de centros de investigação qualificados com “Muito Bom”, considerando o investimento na ciência decisivo para a transformação da economia.

Temos um Governo que não só nos deixa uma economia a cair, como corta num dos fatores mais decisivos para que a economia portuguesa se transforme, que é o investimento na ciência”, condenou, citado pela Lusa.

Além das declarações sobre a paralisação da CP, Luís Montenegro teve outro momento marcante esta terça-feira: encontrava-se em Fátima quando começou a sair fumo branco da chaminé da Basílica de São Pedro, no Vaticano, anunciado a eleição no novo Papa, o que considerou uma “coincidência muito feliz”.

“Eh lá, viemos a Fátima e há fumo branco”, disse, acrescentando que é um sinal para a campanha da AD. “Parece de propósito, mas é premonitório. Honestamente, não me tinha passado pela cabeça, mas é uma coincidência muita feliz (…) Esta coincidência, enfim… Dirá qualquer coisa, não sei o que é. Mas a fé também tem este lado misterioso”, afirmou, de acordo com a Lusa.

Já o líder da IL, apontado como eventual parceiro da AD caso esta ganhe as eleições, considerou que a legislação laboral deve ter “uma solução mais flexível” na relação entre “empresas e colaboradores” e disse querer fazer um balanço das alterações feitas à lei desde 2019. “O que me parece evidente é que nós temos de ter uma solução mais flexível de colaboração entre as empresas e os seus colaboradores, porque o resultado final dessa colaboração será seguramente mais riqueza para o país”, defendeu Rui Rocha.

Na caravana do Chega, o dia ficou marcado pelo momento de tensão com a comunidade cigana, em Aveiro. “Continuamos a ter um conjunto de ciganos que são em alguns casos o mesmo, que andam pelo país todo. Tem de estar organizado. Não sei se é a própria comunidade que se organiza, se são os partidos de esquerda, não sei. Sei que são organizados, que são plantados. Não podem andar pelo país todo a ofender-nos”, afirmou o líder do Chega, depois ter mandado trabalhar os manifestantes que se encontrava à sua chegada.

No Alentejo, Paulo Raimundo visitou um quartel de Bombeiros Voluntários, onde apostou fichas na eleição de Bernardino Soares por Beja. Um candidato que “vale por três”, em alusão ao facto de não ter conseguido eleger nenhum candidato em 2024 naquele círculo, que vale três lugares.

Tema quente

A greve na CP e o direito à greve são o novo tema quente

A paralisação total na CP já tinha aquecido a campanha na quarta-feira, mas o tom não amainou esta quinta-feira. Ao segundo dia de greve, novamente com uma adesão de 100% nas contas dos sindicatos, o tema contaminou as caravanas. Luís Montenegro abriu a polémica ao falar numa greve “absolutamente injusta”.

“Entre o prejuízo causado à vida das pessoas e a discussão laboral, que é legítima, há uma desproporção enorme”, considerou, acrescentando: “Francamente, um dia vamos ter de pôr cobro a isto. Temos de ter um mecanismo que garanta que o efeito da greve… Não estou a pôr em causa o direito à greve. O direito à greve não está em causa. Os efeitos da greve é que não podem ser de tal maneira desproporcionais que todos os outros cidadãos tenham uma compressão dos seus direitos”, sem entrar em mais detalhes.

O presidente do PSD, Luis Montenegro, conversa com Pedro Santana Lopes, presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, durante uma ação de campanha para as eleições legislativas.MIGUEL A. LOPES/LUSA 8 maio, 2025

As declarações tiveram rapidamente resposta da oposição. O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, acusou o líder do PSD de “autoritarismo” e considerou ser “inaceitável que um primeiro-ministro, em plena greve, use da ameaça”. “A forma como o Governo tem de lidar com uma greve, que não conseguiu impedir pela negociação, é ameaçar com a alteração à lei. Isto é muito preocupante”, vincou.

Segundo Pedro Nuno Santos, Montenegro “lida muito mal com algumas das maiores conquistas da nossa liberdade, como o direito de os trabalhadores reivindicarem melhores condições remuneratórias”. Já questionado em Braga sobre as declarações de Luís Montenegro, o líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, assumindo-se como “um lesado da CP”, mostrou-se igualmente “disponível” para avaliar alterações legislativas, sem pôr em causa o direito à greve. “Não há leis intocáveis”, sublinhou, notando que o partido defende a liberalização do mercado ferroviário, depois de o mesmo ter acontecido no rodoviário, para criar “competição e concorrência”.

O Presidente da República desvalorizou o tema, argumentando que “neste momento a questão não se põe”. “Ainda não temos Parlamento, depois logo veremos”, frisou, assinalando que “a lei da greve conheceu alterações ao longo do tempo, mas não é uma questão que está em cima da mesa”. Para o chefe de Estado, “as greves são uma forma de chamada de atenção em período eleitoral porque os debates políticos envolvem as questões laborais e sociais”.

Paralelamente, enquanto Mariana Mortágua criticou Montenegro por apenas falar de trabalho para admitir alterações à lei da greve, Raimundo recusou cair na “casca de banana” do Governo sobre a lei da greve e o Livre acusou a IL de ser “extremista” por defender a revisão da Constituição.

A figura

Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República entrou na campanha para avisar que só nomeia um Governo minoritário se tiver garantias que há condições de governabilidade. “A questão fundamental é ter a certeza de que o Governo que vai ser nomeado tem conduções para arrancar com o seu programa, depois veremos como corre a gestão económica e financeira ao longo da legislatura”, afirmou esta quinta-feira, em Belém, à margem do programa “Encontros” com artistas.

“Qualquer que seja o resultado, o importante é que o Presidente esteja à vontade para nomear o Governo”, reforçou, recordando que no ano passado deu posse a um governo minoritário de Luís Montenegro por ter garantias que Pedro Nuno Santos viabilizava o programa de Governo. Por outras palavras, “o que é de evitar é um Governo que logo à partida não tem condições nenhumas para ser viabilizado pelo Parlamento”.

Assim, para o Chefe de Estado, “os partidos ou fazem um apelo para aumentar o apoio que dispõem no Parlamento ou falam em acordos ou entendimentos futuros ou mostram disponibilidade para dialogar com outros partidos ou dizem que não serão um problema em termos de estabilidade”.

A frase

"Tirando um [dos partidos], é roubar [a sigla da AD]. Portanto, isto é o que eles vão fazer, se calhar, aos portugueses. Isto é o meu medo. Quem trata assim um amigo durante anos, como é que vai tratar os portugueses? Isto é o que eu chamo consciência.”

Gonçalo da Câmara Pereira

Presidente do Partido Popular Monárquico (PPM)

A surpresa

Santana Lopes a dançar Karol G

Luís Montenegro esteve esta manhã numa ação de campanha na Figueira da Foz, mas o centro das atenções acabou por ser Pedro Santana Lopes. Ao som de uma das suas canções favoritas, o presidente da Câmara Municipal cantou e dançou ‘Si Antes Te Hubiera Conocido’ da cantora Karol G. Um tema que já tinha cantado no final do ano passado no seu espaço de comentário no Now, num momento captado pela SIC Notícias e por alguns internautas que o divulgaram nas redes sociais.

Norte-Sul

Luís Montenegro começou a manhã na Figueira da Foz, numa iniciativa dedicada à habitação, e seguiu depois para a baixa de Coimbra, e para Fátima, localidade onde estava quando foi anunciado o nome do novo Papa. Por seu lado, Pedro Nuno Santos passou pela Covilhã e por Castelo Branco, enquanto André Ventura esteve em Braga e vai terminar o dia num jantar-comício em Guimarães.

O périplo da IL passou pela Póvoa de Varzim e por Vila do Conde, enquanto Mariana Mortágua anda por Coimbra. Já Paulo Raimundo participou num almoço nos Bombeiros Voluntários de Beja e seguiu para Faro, onde terá um jantar comício. Por seu lado, Rui Tavares ficou pela capital portuguesa e Inês Sousa Real pela linha de Cascais.

A caravana de Montenegro segue viagem na sexta-feira até Aveiro, Leiria e Porto, enquanto a de Pedro Nuno Santos até Trancoso, Guarda e Vila Real. O Chega ruma a Bragança, enquanto Mariana Mortágua também estará a norte, em Braga. Por seu lado, Paulo Raimundo tem previsto uma ação de rua na Amadora, em Lisboa, seguindo até Vila Franca de Xira, antes de se deslocar até ao Alentejo para um comício em Évora.

Rui Tavares irá visitar o Politécnico de Setúbal durante a manhã, tendo previsto fechar o dia com um comício em Almada, enquanto Inês Sousa Real ficará por Lisboa.

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Generali Tranquilidade lança a série “As Chuteiras São Delas”

  • ECO Seguros
  • 8 Maio 2025

Disponível a partir de 31 de maio, a série com seis episódios de duração de seis minutos cada vai contar historiais reais de dez jogadoras, uma treinadora e uma árbitra.

A Generali Tranquilidade anunciou o lançamento da uma série documental “As Chuteiras São Delas”. Segundo o comunicado enviado pela seguradora, a série espelha os valores da Generali Tranquilidade, “que acredita que o desporto-rei e o mundo devem ser para todos, realçando a importância da diversidade, da inclusão e da meritocracia”.

Pedro Carvalho, CEO da Generali, no evento de lançamento da série “As Chuteiras São Delas” esta quinta-feira na Cidade do Futebol, em Oeiras.

 

Disponível a partir de 31 de maio, a série com seis episódios de duração de seis minutos cada vai contar historiais reais de dez jogadoras, uma treinadora e uma árbitra. “Figuras que carregam talento, sonhos, frustrações, conquistas e uma luta diária pelo reconhecimento e igualdade”, diz a empresa.

“Este é um conteúdo feito com verdade, sensibilidade e respeito por quem vive o futebol feminino em Portugal. No fundo, é o espelho das mulheres no mundo. É um orgulho enorme sermos os primeiros a mostrar estas histórias com tal profundidade”, afirma Joana Pina Pereira, CDO da Generali Tranquilidade.

A série “As Chuteiras são Delas” foi produzida pela The Empower Brands House, com o envolvimento das jogadoras, que contaram a sua história, com o apoio dos clubes e da Federação Portuguesa de Futebol.

Pode assistir à apresentação do documentário aqui:

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“Companhias têm de fazer seguros de saúde que as pessoas possam pagar”

Rodrigo Esteves, responsável pela rede de mediação de seguros da corretora MDS, reuniu parceiros para transmitir objetivos para este ano. Seguros de Saúde continuam estrelas, mas requerem inovação.

“Queremos promover um alinhamento com a mediação e também ouvir e procurar ajustar a nossa proposta de valor àquilo que são as necessidades transmitidas”, descreveu Rodrigo Esteves, diretor da MDS Partners, a área da corretora para o canal de mediação que conta com cerca de 500 corretores e agentes, o que foi dito no encontro que reuniu muita desta rede esta quarta-feira no Porto.

Rodrigo Esteves: “Se é muito caro ter um seguro com foco nas consultas, se calhar tem que se dar uma proteção base de hospitalização, porque as pessoas podem mesmo não conseguir pagar um internamento”.

Foi neste encontro que Rodrigo Esteves transmitiu as prioridades e explicou os recursos cedidos à rede mediadora pela MDS para atingir objetivos ambiciosos, referiu a ECOseguros sem especificar volumes. Contou com cerca de 120 pessoas em sala “a grande maioria são nossos parceiros”, disse.

Esta rede de Partners significa cerca de 15% do negócio da MDS em Portugal e, crescendo o negócio em 23%, foi o canal que mais subiu na MDS Portugal em 2024. A distribuição no grupo corretor conta com cerca de 40% nos riscos corporativos, 20% nos escritórios regionais – incluindo mediadoras adquiridas –, também 20% na área de retalho em que se destaca a Worten e concessionários automóvel. Tem ainda a área de riscos especializados e a Moneris Seguros como parte do segmento wholesale (grossista), em que a Partners apresenta hoje uma carteira de 50 milhões de euros por ano, com 65 mil apólices ativas.

Seguros de Vida e Saúde no topo dos objetivos

“Queremos que toda a rede tenha capacidade e acesso aos produtos não obrigatórios que são importantes para equipar os clientes, são importantes para proteger as vidas dos clientes” realçou Rodrigo Esteves “estamos a falar de seguros de vida, de seguros de saúde, e é aí que queremos equipar e pôr toda a nossa rede a trabalhar”, disse.

Na área de produtos de vida Rodrigo Esteves aposta no Vida Risco, associados a crédito, mas não só, “do ponto de vista das empresas, há soluções que passam muitas vezes por seguros de vida, produto hoje é visto como um benefício importante para as empresas, criando soluções para proteger as pessoas, fora daquilo que é o mais tradicional”.

Saúde foi produto estrela nos últimos três anos, mas a MDS vaticina que ainda tem muito grande potencial: “Há muita gente que não está protegida por seguros de saúde adequados, notamos isso nas empresas e em muitos clientes particulares”, garante Esteves.

No entanto, o aumento de preços pode estar a levar a um menor crescimento. “Tem havido aumentos de prémios significativos, não só mas também pela inflação dos custos dos prestadores de saúde”, diz o diretor da MDS, “pode ser a causa desse abrandamento, a capacidade de pagar dos consumidores não é elástica”.

A solução é proativa do lado de Rodrigo Esteves: “Cabe-nos a nós desafiar as seguradoras a encontrar soluções que as pessoas possam pagar, eu acho que ainda há muito espaço para crescer, para equipar muita gente que não tem ainda o seguro de saúde. Há muitas empresas ainda que se calhar, porque não podem pagar”.

Para Rodrigo Esteves têm de se encontrar soluções diferentes, “pode ter a ver com os capitais cobertos, tem que se encontrar soluções mais adequadas, se é muito caro ter um seguro com foco nas consultas, se calhar tem que se dar uma proteção base de hospitalização, porque as pessoas podem mesmo não conseguir pagar um internamento perante uma doença imprevista ou um mal súbito”.

Digitalização e mediadores mais disponíveis para clientes

O diretor da MDS Partners enfatiza que põe foco em ajudar os agentes a terem mais tempo para os clientes. “Imagine-se um agente de seguros a quem é pedido um seguro de saúde para uma família. Se o agente for consultar quatro ou cinco seguradores de saúde, fazer simulações, preparar o dossier, vai dedicar 80 ou 90% do seu tempo à pesquisa e a preparar as coisas todas, e depois 10% do tempo na venda, dedicado ao cliente”.

Para conseguir o contrário Rodrigo Esteves diz “queremos ter essas soluções, melhorar processos de simulação, permitir ter mais tempo para dedicar ao cliente dizer quais são os caminhos, quais são as opções, dedicar mais tempo à venda e menos à preparação da venda”.

A resposta para o gestor está na digitalização, na criação de soluções com tecnologia, eventualmente com a inteligência artificial e com “tudo o que permita que a nossa gente não esteja 80% do tempo a fazer o trabalho de bastidores”. Este trabalho é feito pela MDS para todos os nossos canais – garante Rodrigo Esteves – e é disponibilizado aos nossos agentes. Portanto, quem quiser trabalhar connosco, tem acesso a essas ferramentas”.

Para trabalhar com a MDS Partners o que é preciso? “Temos agentes que vêm falar connosco e começam connosco um projeto do zero e temos agentes com carteiras de 6 milhões de euros trabalhando em exclusivo connosco. Contamos com agentes com carteiras 3 ou 4 milhões, como temos agentes com carteiras de 50 mil euros, a adaptação à e da MDS depende apenas do tipo de necessidade das pessoas”, conclui.

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Grupo com origem no Catar investe 75 milhões para abrir escola internacional em Alcântara

Artemis Education, originária de Doha e com sede em Reino Unido, divulgou mais detalhes sobre a The Lisboan International School, que abre em setembro na antiga fábrica de massas d’A Napolitana.

O grupo Artemis Education, com origem no Catar e sede no Reino Unido, fez um investimento de 75 milhões de euros em Portugal para abrir uma nova escola internacional na capital. A Lisboan International School, que deverá ser inaugurada em setembro de 2025, vai localizar-se no centro de Alcântara.

Na antiga fábrica de massas d’A Napolitana, construída em 1908 e em processo de reabilitação total, a escola pretende aliar o património histórico à inovação arquitetónica através de um trabalho do arquiteto Frederico Valsassina.

O projeto de educação é conhecido desde 2021, mas esta quinta-feira foram apresentados mais detalhes, como um aumento de 25 milhões de euros em relação ao investimento inicialmente previsto, o contrato com a construtora San Jose Construction e a consultoria a cargo da Engexpor.

Com uma área total de 11.500 m², o campus está desenhado para acolher até 1.200 alunos, mas arranca com uma capacidade prevista para 150 a 300 estudantes nas salas de aula, laboratórios de ciência e tecnologia, bibliotecas, salas de arte e design e estúdios de dança e música. Haverá também um teatro com 170 lugares, espaços desportivos e ginásio, refeitório, zonas de lazer e salas de aula colaborativas.

O objetivo dos promotores é responder às exigências do ensino do século XXI. “A Lisboan aposta numa abordagem educativa centrada no rigor académico, na sustentabilidade e na cidadania global, combinando o currículo internacional britânico nos primeiros anos com a progressiva implementação do Bacharelato Internacional (IB), até ao Diploma Programme completo em 2027”, informa a Artemis Education.

A escola tem um programa designado Lisboan Experience com atividades extracurriculares, como robótica, fotografia, debate, formação de mandarim, voluntariado, serviço comunitário e desportos. Ademais, sob o mote “A Cidade é a Nossa Sala de Aula”, incita os alunos a explorar Lisboa através de estudos ambientais no Tejo, colaborações com artistas locais ou visitas a arquivos, startups e mercados locais.

A Lisboan International School, cujas inscrições estão abertas, recebe alunos dos três aos 14 anos no arranque e, progressivamente, alarga até aos 18 anos. O diretor será Guðmundur Hegner Jónsson, que liderou instituições como o Dulwich College (Seul – Coreia do Sul) e a UWC Red Cross Nordic, na Noruega.

Esta foi a escolha do grupo Artemis Education, que tem presença na Europa e no Médio Oriente através da Northview International School, ACS Doha International School e Queen’s International School. O plano da empresa de educação é continuar a crescer a nível europeu a partir da base britânica.

Notícia atualizada a 15-05-2025 com clarificação entre origem e sede da empresa

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Tomada de posse. Novo bastonário quer fazer auditoria às contas da Ordem dos Advogados

João Massano tomou posse esta quinta-feira, na sede do Largo de São Domingos, em Lisboa. O advogado foi, até aqui, presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados.

Um bastonário “da responsabilidade, da transparência e do rigor”, que quer “uma gestão de contas certas” e, para isso, quer saber o ponto de que parte. João Massano, o novo bastonário da Ordem dos Advogados – eleito em março com 54% dos votos – vai começar o seu mandato de três anos com uma auditoria às contas da OA.

Ordem dos Advogados. FOTOS: HENRIQUE CASINHASHenrique Casinhas/ECO

No discurso da tomada de posse, que decorreu esta quinta-feira na sede da OA no Largo de São Domingos, em Lisboa, o advogado – que até aqui era o presidente do Conselho Regional de Lisboa da OA – assume que quer, “dentro das possibilidades orçamentais, trabalhar no sentido da solidariedade financeira para com os conselhos regionais, apoiando a sua atuação o melhor possível”, dando prioridade aos “recursos e serviços necessários para trazer a ordem para o século XXI, em prol dos advogados e da advocacia”.

No discurso assumiu ainda que irá exercer o cargo sem exclusividade (e sem remuneração), recorrendo “apenas aos benefícios essenciais para o levar a cabo. A advocacia não se limita ao passado que herdámos – é o futuro que juntos construiremos”. Com o objetivo de “pôr em prática a mudança que a Ordem dos Advogados precisa: falo de encontrarmos uma base comum de trabalho sobre os principais desafios e de, depois, ‘puxarmos todos para o mesmo lado’. Falo de cada um, nas suas competências, usar a sua voz para defender a ordem, os advogados e a justiça”.

João Massano quer implementar uma “liderança aberta”, ser um “bastonário itinerante, que não quer perder a visão descentralizada da profissão. Nunca mais haverá um advogado que diga que só viu o seu bastonário na televisão, no jornal ou nas redes sociais. Serei um bastonário de estrada e não de salões: estarei onde os advogados precisarem de mim”. Diz ainda que será um “um bastonário de porta aberta: nas empresas como nas instituições, nada se faz sem ‘a máquina’. A partir de hoje eu ‘estou bastonário’, mas os colaboradores da ordem são quem faz tudo funcionar.” Citando o Papa Francisco, “preciso de ‘todos, todos, todos’ para implementar a visão que tenho da nossa ordem”.

Com a ministra da Justiça, Rita Júdice, e a secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Maria Clara Figueiredo na plateia, assume que quer contribuir para ser “parte da solução para a melhoria da justiça – ou talvez seja melhor dizer das ‘justiças’. É que afinal dizer que se vai fazer uma grande reforma da justiça tem redundado em nada reformar. Talvez o segredo seja iniciar reformas setoriais”.

Ministra da Justiça, Rita JúdiceHenrique Casinhas/ECO

Por isso, quer criar, com o Governo e o Parlamento, “um canal que permita uma auscultação regular, numa lógica construtiva e participativa, sobre as mudanças a realizar. Quero chegar ao final deste mandato com a ordem como um participante ativo junto das instituições, uma voz que ninguém quererá deixar de ouvir no que aos temas da justiça diz respeito. A OA será a voz que ninguém poderá ignorar na construção da justiça”. Porque, acrescenta, a OA tem de ter “uma liderança e uma equipa que dialoga e negoceia, que contribui para um melhor sistema de justiça, em cooperação com os outros agentes, numa lógica de diálogo construtivo com as instituições”.

Quais as prioridades do novo bastonário?

Lei das associações públicas profissionais e atos próprios dos advogados

  • Reverter e adequar à realidade da profissão as alterações ao estatuto, sensibilizando o Governo e os grupos parlamentares para essa necessidade. “Estou a falar especificamente da lei das associações públicas profissionais e dos estragos que fez com a alteração do estatuto da ordem dos advogados e da lei dos atos próprios cujo alcance nem é sequer ainda conhecido. Quero chegar ao final deste mandato com a concretização, pelo menos, dos ajustamentos mais relevantes, como o respeito pelos atos próprios dos advogados”;

Caixa de Previdência dos Advogados

  • Ir além do debate entre a manutenção da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores e a hipotética migração para o regime geral da Segurança Social.
  • Devemos “trabalhar para encontrar e por a funcionar uma terceira via, que pode passar por um sistema híbrido inovador, concebido para transcender as limitações inerentes tanto à Cpas como à Segurança Social”;
  • “Não estou a falar de soluções utópicas ou impossíveis de implementar até porque a ordem não tem poderes para obrigar o estado a criar um regime de proteção social ‘a la carte’ para os advogados”;
  • “Mas estou a falar de uma alternativa viável, que ofereça uma proteção mais robusta e adaptada às necessidades atuais e específicas da classe. Quero chegar ao final deste mandato com um sistema que promova a proteção na velhice, na perda de rendimentos, na maternidade e na doença para que não volte a haver colegas na situação que se viveu, por exemplo, durante a pandemia”.
João Massano.Henrique Casinhas/ECO

Lei do acesso ao direito e advogados oficiosos

  • O novo bastonário pretende ainda, no final deste mandato, ter um Sistema de Acesso ao Direito “muito mais rápido, simples e inclusivo. Um sistema que não só funcione, mas que reconheça e remunere dignamente o esforço dos advogados em defesa dos mais carenciados”;
  • “Queremos contribuir para a melhoria das condições dos colegas inscritos no sistema de apoio ao direito e aos tribunais, bem como cooperar na revitalização do sistema de acesso ao direito e aos tribunais, que não é apenas um sistema de apoio jurídico; é um pilar fundamental da democracia portuguesa;
  • Atualizar regularmente a tabela de honorários, garantir condições adequadas de trabalho nos tribunais e instituições; garantir que o pagamento de honorários é mais regular e previsível e resolver um problema de décadas que é o facto de os advogados serem os únicos profissionais que literalmente ‘pagam para trabalhar’;
  • Melhorar e flexibilizar as escalas, implementando um sistema de registo automático da presença do advogado nas plataformas;
  • Estabelecer um fluxo automático de informações para agilizar os pagamentos; uniformizar o novo procedimento nos tribunais, em cooperação com o ministério de justiça, entre os competentes operadores judiciais a nível nacional;
  • E “colocar o cidadão no centro do SADT, melhorando o acesso dos mais carenciados, para isso é preciso ampliar o acesso ao apoio judiciário, não o limitando apenas aos quase indigentes”;

Inteligência artificial

  • “Queremos colocar o advogado no centro da atuação da Ordem, com a digitalização dos serviços, trabalhando em prol de soluções de inteligência artificial para a advocacia. para isso, temos um projeto a que chamamos “Programa Advogado 360⁰”: trata-se de uma rede integrada para a advocacia, um projeto que reúne um conjunto de ferramentas essenciais para o exercício da advocacia, que visa principalmente aqueles que trabalham em prática individual, em pequenos escritórios ou de empresa – numa lógica de criação de uma situação de igualdade de oportunidades para o exercício da profissão”;
  • No caso da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), “quero concretizar uma proposta já apresentada, enquanto presidente do conselho regional de Lisboa, ao anterior presidente da AIMA para a criação de uma plataforma digital de gestão do fluxo de trabalho com os advogados, dignificando quer o seu trabalho, quer os migrantes que servem”.

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