CEO da Lufthansa afirma que TAP continua a ser “opção interessante”

Companhia alemã junta-se aos outros principais pretendentes - Air France-KLM e IAG - em reafirmar o interesse após o Governo ter dado mais um passo no processo este mês.

A Lufthansa mantém o interesse em comprar uma participação na TAP após o Governo ter dado a luz verde para a privatização de até 49,9% da empresa, afirmou esta quinta-feira o CEO da companhia aérea alemã.

“A TAP continua a ser uma opção interessante para nós”, referiu Carsten Spohr, citado pela agência Reuters.

Em subsequente teleconferência com analistas, Spohr recordou que “já vimos avanços e recuos neste processo no passado e acho que, com razão, no último trimestre, eu disse que isso levaria mais tempo do que as pessoas pensam”, sublinhando que “os últimos desenvolvimentos confirmaram isso”.

O CEO vincou ainda que “não é surpresa que todos os principais intervenientes europeus – estejam eles sediados em Londres, Paris ou Frankfurt – estejam atentos a esta questão”.

“Mas, neste momento, estamos satisfeitos por nos concentrarmos na ITA [companhia italiana na qual a Lufthansa adquiriu uma participação de 41% no ano passado], pelo que não há pressa da nossa parte, mas falaremos sobre fusões e aquisições quando as coisas acontecerem e não apenas quando as prevemos”, concluiu.

No início deste mês, o Executivo de Luís Montenegro avançou com o processo de privatização da TAP até 49,9% do capital da TAP. A decisão “incorpora a abertura ao capital de um investidor ou mais até 44,9% e 5% aos trabalhadores”, segundo o primeiro-ministro, que garantiu ainda que o processo salvaguarda o hub de Lisboa e que caso não sejam atingidos os objetivos do Governo, o processo pode ser suspenso sem qualquer indemnização.

A Air France-KLM confirmou a 10 de julho o interesse em participar na privatização, enquanto a IAG afirmou que irá reavaliar os termos da operação após o Governo ter aprovado o decreto-lei que dá luz verde à venda de 49,9% da companhia aérea portuguesa.

Esta quinta-feira, a Air France-KLM reafirmou o interesse em adquirir uma participação na TAP, garantiu que continua “a estudar” essa oportunidade, mas explicou que será sempre uma “decisão de negócio” – e caso a empresa franco-neerlandesa encontre “muito risco” nem se lança na corrida.

“Muito difícil chegar a acordo” para compra da Air Europa

A Lufthansa está em negociações com a companhia aérea espanhola Air Europa para a compra de uma participação.

Essas negociações estão, no entanto, a ser difíceis, afirmou esta quinta-feira Carsten Spohr, confirmando oficialmente pela primeira vez as conversações sobre uma possível entrada no mercado. “Posso confirmar que é muito difícil chegar a um acordo”, sublinhou Spohr.

A Air France-KLM anunciou esta quinta-feira que abandou as negociações com a Globalia, acionista majoritária da companhia aérea.

Lucro operacional avança 27%

A Lufthansa divulgou um aumento de 27% no lucro operacional do segundo trimestre, para 871 milhões de euros, face ao período homólogo, superando a previsão média dos analistas que apontava para 805 milhões de euros.

“Embora o segundo trimestre tenha sido novamente marcado por crises geopolíticas e incertezas económicas, confirmamos a nossa perspetiva positiva para o ano inteiro”, afirmou Carsten Spohr, citado em comunicado.

Em conferência de imprensa, Carsten Spohr acrescentou que ainda existem incertezas quanto ao futuro da procura, mas que a descida dos custos do petróleo e os esforços em matéria de eficiência contribuem para manter as perspetivas estáveis.

Às 11h09, as ações da Lufthansa sobem 0,16% para 7,49 euros cada.

(Notícia atualizada às 11h23 com mais informação)

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Menlo Capital investe na dona do FeelViana Sport e vai construir mais quatro hotéis

Com um hotel em Viana do Castelo, o plano de expansão da FeelEverywhere prevê a abertura de outras quatro unidades, estando o primeiro projeto já em desenvolvimento nos Açores.

A Menlo Capital ficou com 60% do capital social da FeelEverywhere, proprietária do FeelViana Sport Hotel. A operação vai permitir acelerar a expansão do conceito FeelViana, criando a primeira rede portuguesa de hotéis de wellness & sport (bem-estar e desporto).

O grupo prevê a abertura de quatro novas unidades nos próximos anos, sendo que o primeiro projeto já está em desenvolvimento, o FeelSaoMiguel nos Açores.

“Com a entrada da Menlo Capital estamos a dar um passo decisivo para levar o conceito FeelViana de Viana para o Mundo, partilhando a nossa cultura de desporto, bem-estar e sustentabilidade”, diz Carlos Palhares, administrador não-executivo e acionista da FeelEverywhere, citado em comunicado.

A FeelEverywhere, grupo hoteleiro português focado na hospitalidade desportiva e de bem-estar, tem como ambição criar a primeira rede portuguesa de Sport Hotels.

Localizado no extenso pinhal da Praia do Cabedelo, em Viana do Castelo, o FeelViana Sport Hotel foi o primeiro hotel do grupo. Construído todo em madeira e a apenas 200 metros da praia, é um hotel sustentável de quatro estrelas com 46 quartos nove bungalows.

Desde que fundei o FeelViana, sonhei expandir o conceito para novos destinos. Ver este plano ganhar forma cumpre o objetivo definido no primeiro dia.

Fundador e CBO da FeelEverywhere

José Sampaio

O fundador e CBO da FeelEverywhere, realça: “desde que fundei o FeelViana, sonhei expandir o conceito para novos destinos”. “Ver este plano ganhar forma cumpre o objetivo definido no primeiro dia”, diz José Sampaio.

Ricardo Cunha Vaz, CEO da FeelEverywhere, revela que pretende “expandir o conceito distintivo de desporto e bem-estar a novas regiões e replicar um modelo de elevado desempenho operativo e compromisso ESG, criando valor duradouro para hóspedes, colaboradores e investidores.”

A Menlo Capital investe em empresas ambiciosas com impacto positivo a longo prazo, sendo que o FeelViana se encaixa perfeitamente nessa filosofia. Queremos levar os benefícios do conceito de desporto e bem-estar a um número crescente de pessoas.

Gonçalo Mello

Presidente do conselho de administração da Menlo Capital

A Menlo Capital investe em empresas ambiciosas com impacto positivo a longo prazo, sendo que o FeelViana se encaixa perfeitamente nessa filosofia. Queremos levar os benefícios do conceito de desporto e bem-estar a um número crescente de pessoas”, diz Gonçalo Mello, presidente do conselho de administração da Menlo Capital.

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“Estamos muito focados” em aumentar preço das ações da EDP Renováveis, diz Stilwell

"Um sólido plano de negócios" e "boas decisões de investimento" são as ferramentas que a cotada pretende usar para levantar o preço da ação da subsidiária de energias limpas.

O CEO da EDP e EDP Renováveis, Miguel Stilwell de Andrade, indica que a empresa se tem dedicado uma atenção relevante a “identificar” formas de valorizar o preço da EDP Renováveis. Fala, sobretudo, de atuar através de um “sólido” plano de negócios.

O preço da ação da EDP é extremamente importante para nós. É uma parte muito material do nosso negócio”, concedeu o gestor, numa chamada com analistas, no rescaldo da apresentação de resultados da casa-mãe do grupo, a EDP.

Estamos muito focados em identificar maneiras de aumentar o preço da ação da EDP Renováveis“, indicou o líder de ambas as cotadas. Stilwell afirma que espera consegui-lo “principalmente” através de “um sólido plano de negócios” e de “boas decisões de investimento”, assim como através de uma gestão do balanço que permita que os resultados cresçam no médio a longo prazo.

Os títulos da EDP Renováveis têm registado quebras nos últimos cinco anos, em particular em 2024, ano no qual os preços da ação afundaram 45%. No último ano a quebra é de 28%, embora desde janeiro de 2025 até ao momento se registe uma ligeira recuperação, de 2,69%. Esta quinta-feira, as ações da EDPR estão a valorizar 0,39% para os 10,31 euros, enquanto as ações da “casa-mãe” se movem no sentido oposto, com uma redução de 0,68% para os 3,79 euros.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

CESE é “claramente” inconstitucional

Confrontado com os encargos que a EDP suporta em relação à Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético, Stilwell foi perentório: “Nós achamos que, claramente, esta taxa é inconstitucional de momento, dado que foi criada em um momento extraordinário, e esse momento extraordinário já foi muito ultrapassado”.

O líder da EDP relembrou que a CESE foi criada em 2014, quando Portugal foi intervencionado pela Troika. “Em 2025, não faz sentido continuar a ter essa taxa, quando claramente já não há nenhum momento extraordinário”,insistiu, antes de rematar, referindo-se a decisões dos tribunais: “Esperamos ter alguma conclusão sobre isso e alguma visibilidade em breve“.

A CESE tem sido largamente contestada pelas empresas visadas, incluindo na justiça. Uma decisão do Tribunal Constitucional conhecida recentemente veio permitir que as empresas do subsetor do gás natural — que inclui concessionárias das atividades de transporte, distribuição ou armazenamento subterrâneo — possam pedir a devolução de valores que lhes foram cobrados no âmbito desta taxa.

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Grande maioria dos CMO otimista com IA. 71% prevê investir pelo menos 10 milhões anualmente nos próximos três anos

  • + M
  • 31 Julho 2025

O relatório anual do Boston Consulting Group regista um aumento de 14 pontos percentuais entre os CMO que planeiam investir mais de 10 milhões de dólares em IA generativa anualmente em três anos.

Com a contínua implementação da inteligência artificial (IA) em todos os setores, também os chief marketing officer (CMO) se mostram cada vez mais abertos e preparados para adotar esta tecnologia, com 83% a mostrarem-se otimistas em relação à mesma. 71% planeiam mesmo investir mais de 10 milhões de dólares anualmente em IA generativa ao longo dos próximos três anos.

Esta percentagem representa um aumento de 14 pontos percentuais face ao registado no ano passado (57%), de acordo com o How CMOs Are Scaling GenAI in Turbulent Times“, estudo do Boston Consulting Group, que inquiriu 200 chief marketing officers a nível global.

Os responsáveis de marketing esperam que a IA ajude a impulsionar um crescimento significativo das receitas das suas empresas, com 60% dos CMO a projetarem taxas de crescimento na ordem dos 5%. Mais de um terço já relata “melhorias significativas” na experiência do cliente e no conteúdo (tanto em qualidade como em volume) graças à IA generativa, mas há menos inquiridos que no ano passado a apontar “ganhos significativos de eficiência” através do aumento da produtividade e da eliminação do trabalho manual.

“Isso reflete o facto de que reimaginar os fluxos de trabalho de marketing de uma ponta à outra com ferramentas de IA generativa exige mais trabalho do que conseguir eficiências em etapas individuais“, lê-se no estudo.

A criação de conteúdo em escala — como seja texto ou imagem — é uma das aplicações mais apontadas pelos inquiridos com o uso desta tecnologia, sendo que a geração de vídeos parece ser o novo território em que as empresas mais vão apostar, uma vez que cerca de 30% dos inquiridos a identificaram como a próxima área de foco de experimentação.

A personalização através de previsões baseadas em IA está também a tornar-se uma prioridade de investimento para os responsáveis de marketing. Muitos dos inquiridos apontam as recomendações de produtos e a sugestão do melhor horário para um melhor alcance ou do melhor conteúdo para consumir a seguir como uma utilização da IA preditiva já implementada ou em fase de testes nas suas empresas.

“Ao combinar o poder da IA generativa para a criação de conteúdo com a segmentação possibilitada pela IA preditiva, os responsáveis de marketing estão a melhorar o desenvolvimento de campanhas em múltiplos canais, encontrando-se a ajustar os seus modelos operacionais e formas de trabalhar para eliminar atritos entre as equipas de cada canal”, refere-se no estudo.

Paralelamente, a IA generativa está também a democratizar a geração de insights, possibilitando que as análises manuais demoradas e propensas a erros por parte das equipas de marketing possam ser substituídas por tecnologia de IA que analisa de forma instantânea as tendências, os resultados de campanhas e os comportamentos dos clientes.

A análise do Boston Consulting Group destaca ainda que este ano a medição de resultados foi das últimas prioridades apontadas pelos inquiridos, quando questionados sobre que recursos estavam a utilizar para melhorar a experiência digital do cliente e as estruturas tecnológicas de marketing que possibilitam essa experiência.

Esta menor priorização é atribuída, em parte, “ao sucesso que os CMO obtiveram com a medição nos anos anteriores”. “Investimentos recordes na recolha de first-party data e na medição a si associada deram a algumas empresas as bases necessárias”, refere-se na análise, que alerta, no entanto, que isso pode levar a um “ponto cego”, uma vez que ainda existe um “potencial considerável inexplorado”.

“E quando se trata de medir o verdadeiro ROI [retorno sobre o investimento] de marketing, muitas empresas estão a investir pouco, especialmente na capacidade de ligar o marketing ao incremento de vendas. Recomendamos que os chief marketing officers invistam no reforço da medição de resultados tendo em conta a volatilidade da procura do mercado e da incerteza económica. Uma parceria sólida entre o CMO e o CFO [chief financial officer] é mais importante do que nunca para garantir o nível certo de investimento nas utilizações de grande rendimento de IA generativa“, lê-se ainda no “How CMOs Are Scaling GenAI in Turbulent Times”.

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Desemprego em Portugal desce, mas continua acima da média da UE

Taxa de desemprego portuguesa continua acima da média comunitária, mas encurtou-se a distância entre elas. Estão agora separadas por apenas 0,1 pontos percentuais.

Ainda que tenha recuado para o valor mais baixo dos últimos três anos, o desemprego em Portugal continua acima da média da União Europeia (UE). De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat, a taxa registada no bloco comunitário em junho foi de 5,9%, enquanto a portuguesa ficou em 6%.

“Em junho de 2025, a taxa de desemprego da Zona Euro foi de 6,2%, estável face a maio e abaixo os 6,4% registados em junho de 2024. A taxa de desemprego da União Europeia fixou-se em 5,9% em junho de 2025, também estável em comparação com maio e abaixo dos 6,0% verificados em junho de 2024“, informa o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

Entre os vários Estados-membros, foi Espanha, com uma taxa de 10,4%, a registar o nível de desemprego mais elevado, no sexto mês do ano. Ainda assim, o vizinho ibérico registou um recuo desse indicador tanto em termos homólogos, como em cadeia.

No top três de taxas de desemprego mais elevadas da União Europeia, estão ainda a registada na Finlândia (9,9%) e a na Suécia (8,3%).

Já do outro lado da tabela, Malta (2,5%), Chéquia (3,0%) e Polónia (3,5%) destacam-se por terem contabilizado as taxas de desemprego mais baixas do bloco comunitário, no último mês do primeiro semestre de 2025.

Espanha continuou a ter pior taxa de desemprego da UE em junho

Fonte: Eurostat

E Portugal? Conforme já tinha avançado o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego situou-se em 6,0% em junho, abaixo dos 6,1% registados em maio e dos 6,3% verificados há um ano.

Os dados divulgados esta manhã deixam perceber, ainda assim, que Portugal continuou acima da média comunitária, embora a distância face à taxa da UE se tenha encurtado (agora é de apenas 0,1 pontos percentuais).

A mesma tendência verificou-se no que diz respeito ao desemprego jovem. Em junho, a taxa de desemprego jovem registada em Portugal fixou-se em 18,5%, abaixo dos 19,4% de maio e dos 21,5% contabilizados no mês homólogo.

Manteve-se, assim, acima da taxa da União Europeia, que se situou em 14,7% no sexto mês do ano, mas a distância entre as duas encurtou (estão agora separadas por 3,8 pontos percentuais).

Estónia registou pior taxa de desemprego jovem da UE em junho

Fonte: Eurostat

Ainda assim, importa notar que Portugal continua entre os países com os piores registos de desemprego jovem. A taxa portuguesa é a sétima mais alta da União Europeia, sendo ultrapassada apenas pela Estónia (25,4%), Espanha (24,0%), Suécia (23,9%), Finlândia (23,0%), Luxemburgo (21,4%) e Itália (20,1%).

(Notícia atualizada às 11h14)

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China convoca Nvidia por alegados riscos de segurança dos chips H20

  • Lusa
  • 31 Julho 2025

Administração do Ciberespaço chinesa questionou a empresa sobre potenciais "riscos de rastreio" e "controlo remoto" associados aos chips H20, solicitando-lhe "explicações e provas pertinentes”.

A China convocou a tecnológica norte-americana Nvidia para pedir explicações sobre alegados “riscos de segurança” dos ‘chips’ de inteligência artificial (IA) H20 vendidos ao país, anunciou esta quinta-feira a Administração do Ciberespaço chinesa.

Num comunicado publicado na sua página oficial, o organismo indicou ter questionado a empresa sobre potenciais “riscos de rastreio” e “controlo remoto” associados aos ‘chips’ H20, solicitando-lhe “explicações e provas pertinentes” a respeito.

A autoridade chinesa afirmou que “recentemente foram divulgados graves problemas de segurança com os chips informáticos da Nvidia” e lembrou que “legisladores norte-americanos exigiram que os chips exportados pelos EUA estejam equipados com funções de rastreio e localização”.

Segundo a nota, “especialistas norte-americanos em IA asseguraram que os chips informáticos da Nvidia possuem tecnologias avançadas de rastreio, localização e desligamento remoto”.

Há duas semanas, a China saudou a decisão dos Estados Unidos de conceder licenças à Nvidia para voltar a exportar estes chips para o país asiático, após conversações realizadas em junho, em Londres.

O H20 é uma versão adaptada pela Nvidia para o mercado chinês, criada após as restrições impostas por Washington aos chips avançados usados em IA, setor considerado estratégico por ambas as potências.

O jornal britânico Financial Times noticiou a existência de “um mercado negro florescente de chips norte-americanos” na China, com especial procura pelo modelo B200 da Nvidia, utilizado por empresas como OpenAI, Google e Meta para treinar modelos de IA e cuja venda está proibida no país.

De acordo com a investigação do FT, vários distribuidores chineses começaram a vender chips B200 a fornecedores de centros de dados desde maio, após a administração de Donald Trump ter restringido as vendas dos H20, modelo menos potente criado para o mercado chinês.

A Nvidia afirmou não ter conhecimento de vendas não autorizadas dos seus produtos na China e sublinhou que os centros de dados “necessitam de serviço e apoio técnico”, razão pela qual estas operações são “uma aposta perdedora tanto técnica como economicamente”, dado que a empresa só presta assistência a clientes com produtos autorizados.

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Empresas vão receber adiantamentos de 40% do PT2030

Empresas têm de demonstrar que apresentaram um pedido de pagamento de reembolso de, pelo menos 5%, do investimento elegível aprovado para ter adiantamento de 40%, com garantia do BPF.

As empresas com operações aprovadas no Portugal 2030, ou que venham a ter nos concursos que estão a decorrer, vão poder contar com uma garantia que lhes permitirá pedir a antecipação de até 40% do incentivo total aprovado.

A linha de financiamento Fomento PT2030 vai ser apresentada esta quinta-feira e tem com objetivo ajudar a acelerar a execução do atual quadro comunitário de apoio que, até junho, está nos 8,6%. A linha foi anunciada por Gonçalo Regalado em fevereiro, na apresentação do plano de ação do Banco Português de Fomento e estava calendarizada para o segundo trimestre deste ano.

Também a presidente do Compete 2030 disse, no ECO dos Fundos, que no final de maio ou início de abril, esta nova linha estaria disponível, mas as negociações entre o BPF e o Compete acabaram por se arrastar e atrasar a sua operacionalização.

O adiantamento de 40% do incentivo aprovado só será possível até 31 de dezembro deste ano. A partir de janeiro de 2026, o limite passa a ser de 25%, de acordo com a informação disponibilizada pelo Compete. Uma diferença que se justifica pelo facto de ser este ano que se começa a aplicar a regra da guilhotina e que pode levar a perder fundos europeus. Uma preocupação que ganhou nova relevância tendo em conta a demora na reprogramação do PT2030, desenhada precisamente para resolver esse problema.

As empresas que venham a ter apoios o âmbito do sistema de incentivos à competitividade empresarial, à investigação e desenvolvimento, à transição climática e energética e aos apoios de base territorial também vão poder recorrer a estas garantias do Banco de Fomento para solicitar a antecipação do incentivo aprovado.

Para receber o adiantamento de 40%, com a garantia assegurada pelo BPF, as empresas têm de demonstrar que apresentaram um pedido de pagamento de reembolso de, pelo menos 5%, do investimento elegível aprovado, tal como o ECO avançou em abril. Só estão dispensadas desta condicionante se apresentarem uma garantia, para cobrir o adiantamento até 40% dos montantes de incentivo aprovados, emitida por um banco comercial.

Até aqui os beneficiários podiam ter um adiantamento inicial no valor de 10% do valor total aprovado, sem necessitar para isso de qualquer garantia, uma alteração introduzida em 2015 para acelerar a disponibilização dos fundos comunitários às empresas. Mas as empresas podiam ainda ter adiantamentos “mediante a apresentação de garantia sem a correspondente contrapartida de despesa de investimento validada, ou a título de adiantamento contra fatura”, em que “o pagamento do incentivo contra a apresentação de despesas de investimento elegíveis faturadas e não liquidadas”.

Como as regras comunitárias permitem que os adiantamentos cheguem aos 40%, desde que cobertos por um “instrumento apresentado como garantia por uma entidade pública ou pelo Estado-membro”, e é necessário acelerar a execução do Portugal 2030 foi decidida a abertura de uma linha de financiamento de mil milhões de euros, destinada à prestação de garantias técnicas. Os custos dos mil milhões de euros serão assegurados pelos reembolsos do PT2020, mas também pelos programas beneficiários do Compete 2030 e os programas regionais do continente.

As empresas podem beneficiar de uma garantia de 100% do valor dos adiantamentos com uma contragarantia de 80%. Isto representa um custo máximo de 33,6 milhões de euros, dos quais até 13 milhões se destinam ao reforço do capital do Fundo de Contragarantia Mútuo (1,3% do valor da Linha) e de até 20,6 milhões de euros para bonificações de comissões de garantia, a liquidar junto do Banco de Fomento, “correspondente a custos associados a garantias efetivamente concedidas”, lê-se na deliberação da Comissão Interministerial de Coordenação (CIC) do Portugal 2030.

Esta linha é diferente da que financiará o modelo híbrido dos avisos de inovação produtiva, que implicará o envolvimento da banca comercial e que está prevista para setembro, ao que o ECO apurou. Todos estes apoios obedecem às regras de minimis. Apesar deste resvalar de prazos, oficialmente, a avaliação é de que “não existem constrangimentos”.

“Não existem quaisquer constrangimentos: o processo está em preparação, com reuniões semanais para articulação de questões técnicas”, disse ao ECO fonte oficial do Compete. “O contrato entre o Compete 2030 e o Banco Português de Fomento para a criação da linha que vai ajudar a alavancar os concursos do Portugal 2030 vai ser assinado brevemente”, disse a 17 de julho, fonte oficial do programa liderado por Alexandra Vilela.

À margem do primeiro Conversas com Fomento, a 11 de julho, o ministro da Economia e da Coesão, disse que estavam a decorrer “conversas entre o Banco de Fomento e a estrutura do Compete”. “Estão a trocar cartas e documentos e informações. Penso que muito breve prazo, não lhe quero dar um prazo fixo, mas é muito breve prazo”, disse ao ECO Manuel Castro Almeida recusando haver quaisquer entraves de Bruxelas nestas negociações.

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Portugueses que queiram estudar nos EUA obrigados a tornar públicos os seus perfis em redes sociais

  • ECO
  • 31 Julho 2025

Quem quiser estudar ou fazer um intercâmbio nos EUA tem de alterar as definições de privacidade dos seus perfis nas redes sociais para que as autoridades norte-americanas escrutinem a sua atividade.

Os cidadãos portugueses que queiram obter vistos de estudante ou de intercâmbio para os EUA vão ter de alterar as definições de privacidade das suas redes sociais, para que as autoridades norte-americanas possam escrutinar a sua atividade e decidam se podem entrar no país, segundo um aviso publicado no portal da embaixada norte-americana, noticia esta quinta-feira o Público.

No aviso, é pedido, “com efeito imediato”, que todos aqueles “que estejam a candidatar-se a um visto de não imigrante F, M [para estudos académicos e vocacionais] ou J [para participação em programas de intercâmbio] ajustem as definições de privacidade de todas as suas contas de redes sociais para ‘público’, de forma a facilitar a verificação necessária para estabelecer a sua identidade e admissibilidade aos Estados Unidos, ao abrigo da legislação norte-americana”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros diz que “o Governo tem acompanhado este assunto” — que decorre de uma instrução do Departamento de Estado dos EUA datada de 18 de junho — “em estreita coordenação com os restantes Estados-membros da União Europeia, em particular através das respetivas embaixadas em Washington”.

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Conta Geral do Estado volta a falhar reporte total da execução de medidas

UTAO considera que informação reportada na Conta Geral do Estado é positiva, mas que há margem para melhorias. E sugere reporte mensal da execução orçamental das medidas de política.

A Conta Geral do Estado (CGE) voltou a falhar informação sobre a execução de medidas de política orçamental. O alerta é da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) numa análise entregue ao Parlamento, na qual destaca que as medidas em causa são estimadas em cerca de mil milhões de euros. Na fotografia geral, os técnicos dão nota positiva ao reporte, mas avisam que há margem para melhorias.

Na apreciação à Conta Geral do Estado de 2024, a UTAO assinala que o documento mantém o relato das principais medidas com impacto orçamental mantém um grau de detalhe “assinalável”, sendo mantida a evolução no que toca à “profundidade” e “rigor” do ano anterior.

Contudo, alerta que “a Conta Geral do Estado de 2024 volta a não reportar a execução da totalidade das medidas anunciadas“. Os técnicos que dão apoio sobre finanças públicas aos deputados identificaram 47 medidas de política orçamental que foram classificadas pelo Ministério das Finanças como “principais”. No entanto, a Conta Geral do Estado “não reportou os impactos da execução orçamental de oito medidas, cujo montante estimado ascendia a cerca de mil milhões de euros“.

Conta Geral do Estado “não reportou os impactos da execução orçamental de oito medidas, cujo montante estimado ascendia a cerca de mil milhões de euros”, alerta UTAO.

Assim, “ficam sem reporte do impacto orçamental medidas relevantes relacionadas com os incrementos com a despesa com pessoal, sendo que adicionalmente não é possível aferir a execução do impacto orçamental do acréscimo na receita de impostos, contribuições sociais, decorrente do aumento das despesas com pessoal e pensões”, advertem.

“O reporte do impacto financeira da execução destas medidas é incompleto e não permite atingir um objetivo essencial, quando o impacto da execução de oito das 47 medidas é inexistente, inviabilizando a comparação efetiva dos impactos previstos com os
impactos executados“, explicam.

Ademais, considera, mantém-se “a ausência de dados sobre os resultados, o que impede uma análise crítica sobre os aspetos mais eficazes e menos conseguidos da implementação das medidas“.

A unidade explica que chegou a pedir informação adicional ao Ministério das Finanças, mas os esclarecimentos “não acrescentaram informação nova sobre custos financeiros nem sobre a eficácia das medidas”.

A UTAO volta a sugerir a implementação de um reporte mensal da execução orçamental das medidas de política anunciadas, bem como a concretização das metas extraorçamentais pretendidas pelo Governo quando anuncia medidas. “A adoção desta proposta permitiria ganhos significativos, nomeadamente: uma atualização mais célere do grau de execução das principais medidas orçamentais; a facilitação do relato na Conta Geral do Estado; e um acompanhamento em tempo útil da execução das políticas públicas mais relevantes”, argumenta.

A Conta Geral do Estado de 2024 será ainda alvo de apreciação no Parlamento, após a emissão de parecer sobre o documento pelo Tribunal de Contas (TdC).

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Hoje nas notícias: Estudar nos EUA, dívidas ao Estado e CUF

  • ECO
  • 31 Julho 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os portugueses requerentes de vistos para estudantes ou intercâmbios têm de alterar as definições de privacidade das redes sociais para “público” de modo a que a sua atividade possa ser escrutinada pelas autoridades dos EUA. No ano passado, o Fisco anulou benefícios fiscais a mais de 7.000 contribuintes com dívidas ao Estado, num total de 2,1 milhões de euros. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Portugueses que queiram estudar nos EUA obrigados a abrir perfis das redes sociais

Os cidadãos portugueses que queiram obter vistos de estudante ou de intercâmbio para os EUA têm de alterar as definições de privacidade das suas redes sociais, para que as autoridades norte-americanas possam escrutinar a sua atividade e decidam se podem entrar no país. A informação consta de um aviso publico no portal da embaixada norte-americana, no qual se pede, “com efeito imediato”, que todos aqueles “que estejam a candidatar-se a um visto de não imigrante F, M ou J ajustem as definições de privacidade de todas as suas contas de redes sociais para ‘público’, de forma a facilitar a verificação necessária para estabelecer a sua identidade e admissibilidade aos Estados Unidos, ao abrigo da legislação norte-americana”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Cada vez mais empresas perdem benefícios fiscais porque têm dívidas

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) anulou benefícios fiscais a 7.308 contribuintes em 2024, por constatar que tinham dívidas ao Estado. Os benefícios tinham sido atribuídos em sede de IRS e IRC, num total de 2,1 milhões de euros. O fenómeno ainda é maioritário entre os que pagam IRS, mas é no IRC que mais está a crescer. Desde 2006 que um contribuinte não pode receber benefícios fiscais por via destes impostos se tiver dívidas ao setor público. A medida obriga o Fisco a rever, todos os anos, milhares de declarações de modelo 3 do IRS submetidas por contribuintes que requereram vantagens naquele imposto sem cumprirem o requisito de não terem dívidas.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Câmara PCP nega “ideologia” por entraves a hospital da CUF

A CUF tinha a intenção de construir um novo hospital no Seixal, mas acabou por desistir e avançar com a construção no Barreiro, perto do terreno inicialmente ambicionado. Na base desta mudança, segundo fontes com conhecimento do processo, terão estado “motivações ideológicas” da autarquia comunista, que alegadamente assumiu a posição, embora não em público, de que “enquanto não houver um hospital público não se pode construir um hospital privado”. A Câmara do Seixal, por seu lado, nega estas acusações, garantindo que a motivação não foi ideológica, mas confirma que o adiamento da eterna promessa de construir um hospital público no município, sem confirmação à vista, incomoda e deve ser resolvido quanto antes.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Papa deve visitar Portugal em julho de 2027

O Papa Leão XIV deve visitar Portugal em julho de 2027, no âmbito de uma visita apostólica à Península Ibérica que está a ser preparada pela Secretaria de Estado do Vaticano. A visita ainda está a ser equacionada pela Santa Sé, mas, segundo o Correio da Manhã, já houve troca de mensagens entre os corpos diplomáticos do Vaticano, de Espanha e de Portugal. Há cerca de três semanas, ao abandonar o seu posto diplomático por limite de idade, o embaixador de Portugal junto da Santa Sé, Domingos Fezas Vital, foi recebido pelo líder da Igreja. No final do encontro com o Papa, o diplomata disse à agência Ecclesia que Leão XIV deseja, logo que possível, visitar Portugal.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

“Queremos ser campeões do mundo”, ambiciona líder da FPF

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) revelou a ambição de a Seleção Nacional vencer o Campeonato do Mundo que se joga no próximo ano. “Queremos ser campeões do mundo. O povo português quer ser campeão do mundo com esta geração”, afirmou Pedro Proença, em entrevista à SIC para “viajar” pelos cinco meses da sua liderança da FPF. Elogiando o “trabalho excecional” de Roberto Martínez nos últimos tempos, com a conquista da Liga das Nações, o antigo árbitro sublinhou que, se Portugal vencer o Mundial 2026, o selecionador fica “mais perto da renovação”.

Veja a entrevista completa na SIC Notícias (acesso livre).

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O dia em direto nos mercados e na economia – 31 de julho

  • ECO
  • 31 Julho 2025

Ao longo desta quinta-feira, 31 de julho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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IESBA traz mais de 300 líderes a Lisboa na primeira conferência global

A entidade liderada por Gabriela Figueiredo Dias realiza a 15 de setembro a sua primeira conferência global. O combate ao crime financeiro, tecnologia e regulação são alguns dos temas em foco.

Lisboa foi a cidade escolhida para a primeira conferência global organizada pelo International Ethics Standards Board for Accountants (IESBA), entidade com sede em Nova Iorque responsável por preparar e emitir standards éticos e de independência para auditores e contabilistas certificados que exerçam funções nas empresas, designadamente no setor financeiro.

“Num momento marcado por incerteza política internacional, volatilidade nos mercados e economias, e um debate regulatório cada vez mais intenso, este encontro assume uma relevância acrescida. Será um grande debate sobre as melhores formas de proteger o interesse público”, diz ao EContas Gabriela Figueiredo Dias, presidente do IESBA desde 2021. O seu mandato foi renovado no final do ano passado até 2026.

Entre os temas em destaque neste evento, que se realiza a 15 de setembro no ISEG sob o mote “Ética e Independência na Auditoria: Pilares de Resiliência e Competitividade em
Tempos de Incerteza”, está o combate ao crime financeiro, as transformações tecnológicas e a inteligência artificial, mas também os desenvolvimentos regulatórios a nível mundial e a aposta dos private equity nas áreas da auditoria e contabilidade.

“Em conjunto, debatemos como construir sistemas de divulgação e de garantia de informação que sejam credíveis, úteis e relevantes para todos — dos cidadãos aos decisores de políticas públicas, das firmas de auditoria e contabilidade aos seus clientes, e aos investidores”, afirma a ex-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários sobre a conferência que já soma com mais de 300 participantes inscritos, incluindo mais de 100 participantes presenciais oriundos de 28 jurisdições e seis continentes.

Este encontro conta com a presença de altos responsáveis do sistema financeiro e setor da auditoria e da contabilidade. É o caso de Maria Luís Albuquerque, comissária europeia para os Serviços Financeiros e para a União da Poupança e dos Investimentos, Jean-Paul Servais, presidente da International Organization of Securities Commissions (IOSCO), mas também de Joaquim Miranda Sarmento, ministro de Estado e das Finanças.

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