Ex-administrador do BPP condenado a 13 anos e meio de prisão em cúmulo jurídico

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2025

Paulo Guichard já cumpriu mais de dois anos e meio de prisão no âmbito de uma condenação a quatro anos e oito meses de prisão por falsidade informática e falsificação de documento.

O antigo administrador do BPP Paulo Guichard foi condenado a uma pena em cúmulo jurídico de 13 anos e seis meses de prisão, decisão que será alvo de recurso para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), adiantou a defesa.

De acordo com o advogado Nuno Brandão, que representa o antigo administrador Paulo Guichard, o juízo central criminal de Lisboa determinou na passada semana um cúmulo jurídico de 13 anos e seis meses de prisão, que substitui as condenações por crimes em três processos relacionados com o colapso do antigo Banco Privado Português (BPP).

Paulo Guichard já cumpriu mais de dois anos e meio de prisão no âmbito de uma condenação a quatro anos e oito meses de prisão por falsidade informática e falsificação de documento num processo com decisão em 2018 e no qual foram também condenados o antigo presidente do BPP João Rendeiro, que entretanto morreu, e Salvador Fezas Vital, também ex-administrador.

Paulo Guichard foi ainda condenado em maio de 2021, tal como Fezas Vital, a uma pena de nove anos e seis meses de prisão por fraude fiscal, abuso de confiança e branqueamento de capitais, e, num terceiro processo, a três anos de prisão, por burla qualificada no caso do embaixador jubilado Júlio Mascarenhas.

O colapso do BPP, banco vocacionado para a gestão de fortunas, verificou-se em 2010, já depois do caso BPN e antecedendo outros escândalos na banca portuguesa. Apesar da sua pequena dimensão, teve importantes repercussões devido a potenciais efeitos de contágio ao restante sistema quando se vivia uma crise financeira.

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Empresários apoiam criação de área metropolitana do Minho contra “visão minifundiária”

Captação de investimento, mobilidade e desenvolvimento urbanístico são “decisões estruturais” que devem ser tomadas ao nível intermunicipal. AEMinho quer tema “sufragado” na campanha das autárquicas.

Depois de as comunidades intermunicipais (CIM) do Cávado e Ave terem assinado um acordo que prevê a concertação de projetos e ações conjuntas em várias áreas, com o autarca de Braga a falar de um “passo” para a criação da área metropolitana do Minho, os empresários da região elogiam a ideia que pode fazer com que “as grandes decisões estruturais sejam tomadas (…) numa dimensão intermunicipal”.

“É crucial entender a região como um todo e dar uma resposta mais efetiva e, acima de tudo, mais eficiente àquilo que são as suas necessidades, quer em termos de opções estratégicas na captação de investimento, quer em questões como a mobilidade, a mobilidade laboral ou até o próprio desenvolvimento urbanístico, apostando em clusters mais industriais”, refere a Associação Empresarial do Minho (AEMinho).

Ramiro Brito, presidente da Associação Empresarial do MinhoNuno Sampaio

E a campanha para as eleições autárquicas agendadas para o outono deste ano são “um bom momento” para debater o tema, sublinha o presidente, Ramiro Brito, lançando o “repto” aos candidatos dos municípios dos distritos de Braga e Viana do Castelo para “manifestarem as suas posições para que ele também possa, de forma indireta, ser sufragado” na próxima ida às urnas.

Em comunicado, o líder da AEMinho defende que “é estrutural para a região” que haja maior coordenação de políticas e que “as opções estratégicas da mesma sejam tomadas como um todo e não com uma visão minimalista e minifundiária de cada concelho”.

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R.Power vai investir em três novas centrais solares em Portugal

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2025

Em 2025, a empresa polaca dará início à construção de três novos projetos em Paião, Feira e Trancoso. Hoje o portfólio da R.Power em Portugal abrange oito centrais fotovoltaicas.

A R.Power anunciou esta quarta-feira que vai reforçar o investimento em Portugal com a construção de três novas centrais solares em Paião, Feira e Trancoso e com o arranque da operação de dois projetos em Lagos e Portimão. Com este passo, a empresa polaca quer duplicar a capacidade do portfólio instalado em Portugal para 100 megawatt-pico(Mwp).

“Em 2025, a R.Power dará início à construção de três novos projetos em Paião, Feira e Trancoso, com uma capacidade combinada de 43 MWp. Estes projetos irão gerar 80 GWh [Giwatt-hora] de energia anualmente”, detalha a produtora de energia renovável em comunicado.

Até ao final do primeiro trimestre deste ano, a empresa planeia ainda colocar em operação novos projetos com uma capacidade total de 10 MWp em Lagos e Portimão, o que aumentará a produção anual em mais 20 GWh, anunciou a empresa em comunicado.

Simultaneamente, a produtora anunciou que tem planos para “expandir a sua presença na Península Ibérica com novos investimentos em Espanha e em tecnologias de armazenamento de energia”. A Lusa pediu mais informações e dados sobre estes investimentos, mas ainda não obteve respostas da R.Power.

Atualmente, a R.Power gere um portfólio de cerca de 50 MWp em Portugal, abrangendo oito centrais fotovoltaicas localizadas em Terena, Sertã, Mosteiros, Tremês, Alhais, Elvas, Mação e Arada. “Estas instalações já produzem aproximadamente 100 GWh de energia verde, anualmente, fornecendo eletricidade a milhares de lares”, segundo o mesmo documento.

“Portugal é um dos mercados-chave na nossa estratégia de desenvolvimento. Estamos empenhados em alcançar os nossos objetivos de construir uma capacidade total de 100 MWp nesta região da Europa, consolidando ainda mais a nossa posição como o maior investidor polaco no setor das energias renováveis no continente europeu”, afirma Przemek Pięta, cofundador e presidente executivo da R.Power.

O responsável destaca ainda que a expansão no mercado ibérico “é um passo estratégico” para a empresa. “Em Espanha, estamos a iniciar a construção de projetos com uma capacidade total de 23 MWp, que produzirão mais de 45 GWh anualmente”, acrescentou.

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Musk critica investimento em inteligência artificial de Trump

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2025

OpenAI, Oracle e SoftBank anunciaram esta quarta-feira a criação da Stargate, num investimento de 500 mil milhões. Musk afirma que sabe de "fonte segura" que as empresas "não têm dinheiro".

Elon Musk criticou esta quarta-feira o projeto de Donald Trump para um investimento privado maciço em inteligência artificial (IA), afirmando que os parceiros desta nova empresa “não têm dinheiro” para o financiar, uma afirmação contestada pelo CEO da OpenAI, Sam Altman.

Num evento na Casa Branca, o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) anunciou a criação de uma nova entidade, a “Stargate”, que planeia investir “pelo menos 500 mil milhões de dólares” em infraestrutura ligada à IA. A “Stargate” resulta de uma parceria formada pela OpenAI, Oracle e SoftBank.

O CEO da SoftBank disse que a joint venture “começaria por investir 100 mil milhões de dólares imediatamente”, com o intuito de alcançar os 500 mil milhões em quatro anos. “Eles não têm dinheiro” para financiar este projeto, escreveu Elon Musk, numa publicação na sua conta da rede social X. “A SoftBank só tem garantidos 10 mil milhões de dólares”, disse, acrescentando: “Sei de fonte segura”.

O dono da Tesla gastou 277 milhões de dólares do seu próprio bolso para financiar a campanha de Donald Trump e foi incumbido de uma missão extra governamental para reduzir a despesa pública. “Falso, como provavelmente sabe”, reagiu o CEO da OpenAI, Sam Altman, também na rede social X, a estas acusações, oferecendo a Elon Musk a possibilidade de “visitar o primeiro local atualmente em construção”.

“Compreendo que o que é bom para o país nem sempre é bom para as vossas empresas, mas espero que, nas novas funções, ponham os Estados Unidos em primeiro lugar”, acrescentou Sam Altman.

Apontado como o homem mais rico do mundo, Elon Musk é um dos cofundadores da OpenAI e ataca regularmente Sam Altman, criticando-o em particular por se ter desviado da missão inicial da ‘startup’, que se centrava no desenvolvimento racional da IA.

A nova entidade, a “Stargate” ocupa-se principalmente da construção de centros e processamento de dados. Elon Musk está também envolvido na corrida à IA e as empresas que controla, nomeadamente a Tesla, têm investido fortemente nesta área.

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Candidatura a Património da Unesco do Queijo Serra da Estrela prevista para o verão

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2025

Em julho de 2024, 17 municípios da região do Queijo Serra da Estrela assinaram um protocolo de cooperação para a elaboração da candidatura à Unesco da salvaguarda daquele produto regional.

A Estrelacoop – Cooperativa Produtores de Queijo Serra da Estrela DOP prevê entregar no final do verão deste ano a candidatura do Queijo Serra da Estrela a Património Cultural e Imaterial da Humanidade da Unesco.

O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo presidente da cooperativa, Joaquim Lé de Matos, na apresentação da feira Tábua e Sabores da Beira, em Tábua, no interior do distrito de Coimbra, que integra a Região Demarcada do Queijo Serra da Estrela.

A salvaguarda do fabrico do Queijo da Serra da Estrela a Património Cultural e Imaterial da Humanidade é um trabalho que já está muito avançado e posso dizer, não caindo em promessas, que está tudo comprometido para entregarmos este verão as candidaturas junto do Estado português e na Unesco”, disse o responsável.

Em julho de 2024, 17 municípios da região do Queijo Serra da Estrela assinaram um protocolo de cooperação para a elaboração da candidatura à Unesco da salvaguarda daquele produto regional, com coordenação técnica e científica de Paulo Lima, que também foi responsável pelas candidaturas do Fado, do Cante Alentejano, do Fabrico de Chocalhos e da Morna (música tradicional de Cabo Verde).

O acordo envolveu também a Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela (ANCOSE). No total, a EstrelaCoop, a ANCOSE e os 17 municípios, que pertencem a três comunidades intermunicipais (CIM) – Beiras e Serra da Estrela, Viseu Dão Lafões e Região de Coimbra – financiam “em quase 80 mil euros a candidatura”.

A candidatura à Unesco para salvaguarda do fabrico do Queijo Serra da Estrela a Património Cultural e Imaterial da Humanidade pretende preservar toda a fileira do queijo, nomeadamente “o trabalho árduo dos produtores e, sobretudo, dos pastores”, tornando a atividade mais rentável para atrair jovens para o setor.

Outra salvaguarda necessária relaciona-se com o número de efetivos da raça autóctone da Serra da Estrela, que tem de ser [ovelha] Bordaleira ou Churra Mondegueira, porque, segundo os dados existentes, está a haver uma diminuição de ano para ano.

No entanto, o presidente da Estrelacoop salientou que, fruto do trabalho realizado pela ANCOSE e pelos pastores, aquelas raças não estão em vias de extinção graças ao Queijo Serra da Estrela, embora se tenha registado uma diminuição do número de ovelhas “não muito significativa” e, consequentemente, da produção de leite de Denominação de Origem Protegida (DOP).

“Nestes três últimos anos, a produção de Queijo Serra da Estrela tem andando entre 160 e 180 toneladas, com uma procura muito superior à produção”, frisou Joaquim Lé de Matos, salientando que o número de produtores na última década se manteve estável.

Para o dirigente, este é um motivo de satisfação já que a Estrelacoop não pretende criar escala na produção do Queijo Serra da Estrela por se tratar de “um produto único genuíno, que se pretende preservar”.

A região demarcada da produção Queijo da Serra da Estrela abrange os municípios de Carregal do Sal, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Mangualde, Manteigas, Nelas, Oliveira do Hospital, Penalva do Castelo, Seia, Aguiar da Beira, Arganil, Covilhã, Guarda, Tábua, Tondela, Trancoso e Viseu. Destes concelhos, só Arganil ficou de fora do protocolo de financiamento da candidatura à Unesco.

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Grupo alemão Bertelsmann fecha acordo para usar ChatGPT

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2025

Na RTL Alemanha, os jornalistas serão apoiados pela tecnologia da OpenAI e as equipas de marketing da Penguin Random House poderão emitir recomendações personalizadas de livros nas redes sociais.

A gigante alemã de media Bertelsmann, dona da rádio RTL, anunciou que chegou a um acordo com a OpenAI para utilizar o ChatGPT, reforçando o uso da inteligência artificial (IA) nas suas atividades.

Segundo o acordo, Bertelsmann irá utilizar o ChatGPT para “tornar mais eficientes os processos existentes no trabalho diário (…) nos setores de media, nos serviços e educação“, indicou o grupo, que também detém a editora Penguin Random House, em comunicado.

Na RTL Alemanha, os jornalistas serão apoiados pela tecnologia da OpenAI e as equipas de marketing da Penguin Random House poderão emitir recomendações personalizadas de livros nas redes sociais, o que impulsionará as vendas desta editora, segundo o grupo.

A Bertelsmann não referiu eventuais consequências nos postos de trabalho.

Um dos precursores da utilização da IA, o concorrente alemão Axel Springer, por seu lado, anunciou cortes de empregos nos seus jornais diários Bild e Die Welt no início de 2023, alegando que a inteligência artificial poderia agora “substituir” certas tarefas, como a edição de conteúdos.

“Queremos ser uma empresa de media de vanguarda”, disse um porta-voz da Bertelsmann à AFP. Como o grupo não é uma empresa tecnológica, precisa de “parceiros e a OpenAI é um deles”, acrescentou a mesma fonte, sem revelar o valor da transação.

Ao contrário de Axel Springer, a Bertelsmann não será paga pela OpenAI, que não obtém quaisquer direitos sobre os arquivos do grupo.

Outros meios de comunicação social celebraram acordos que permitem aos atores de IA utilizar os seus conteúdos, como a AFP com a tecnológica francesa Mistral, ou o diário Le Monde, do grupo espanhol Prisa Media (El País, As) e o diário económico britânico Financial Times com a OpenAI.

Contrariamente a estes acordos, outros media, como o diário norte-americano The New York Times, optaram pelo braço de ferro e estão a levar os atores de IA a tribunal, acusando-os de usar conteúdo retirado da Internet sem pagar.

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EDP Renováveis aumenta produção em 6% em 2024. América do Norte representa 55%

A maior parte da produção de energia renovável da EDP Renováveis ocorreu na América do Norte (55%), enquanto a Europa representou mais de um terço (32%).

A EDP Renováveis (EDPR) registou um aumento de 6% na produção de energia no ano passado, comparativamente a 2023, informou esta terça-feira a subsidiária do grupo EDP num relatório publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A produção de energia renovável da empresa, também liderada por Miguel Stilwell de Andrade, teve um crescimento para 36,6 Terawatts-hora (TWh), ligeiramente acima do intervalo entre 35 e 36 TWh que estava previsto na apresentação de resultados dos primeiros nove meses de 2023.

A maior parte da produção foi na América do Norte (55%), que se destacou após uma subida homóloga de 17% causada por “novas adições” e pela recuperação das condições de vento, enquanto a Europa representou mais de um terço (32%), mas caiu 1% devido a transações de rotação de ativos.

“Em termos de mix de tecnologias, 85% foi produção de energia eólica onshore, e a produção de energia solar aumentou de 8% em 2023 para 15% da produção em 2024, com a tecnologia solar a representar 74% do total das adições de capacidade em 2024. A produção de energia é líquida, não refletindo a atividade de gestão flexível da capacidade de armazenamento/baterias”, informa a EDPR.

Os dados operacionais previsionais de 2024, divulgados esta tarde, mostram também que a EDP Renováveis anexou um recorde de 3,8 gigawatts (GW) de capacidade renovável ano passado, em linha com a previsão até setembro, o que significou um acréscimo de 17% face a 2023.

A casa-mãe EDP viu a produção de eletricidade aumentar 2% em 2024, em relação ao ano anterior, com as energias renováveis a representarem quase o total, mais de 95%.

“A estratégia de investimento em energias renováveis, complementadas com tecnologias flexíveis como a bombagem hídrica, baterias e centrais a gás, assim como a forte redução da produção a carvão permitiu aumentar o peso de renováveis na produção de eletricidade da EDP a um forte ritmo face a 74% em 2022 e 87% em 2023, com um contributo decisivo para a transição energética”, esclareceu a elétrica, no mesmo documento enviado à CMVM.

As empresas pesaram nas vendas em Portugal e Espanha. No mercado ibérico, o volume de eletricidade comercializado recuou 9%, em termos homólogos, porque se registou uma queda dos volumes vendidos a clientes empresariais.

Notícia atualizada às 18h56

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Turismo de Portugal leva nova campanha focada na gastronomia à Fitur

  • + M
  • 22 Janeiro 2025

Assinada pela Dentsu Creative, a campanha convida a explorar Portugal "através dos sabores e experiências gastronómicas únicas", e é dirigida ao público nacional e internacional.

“Portugal, uma receita por escrever” é a nova campanha de promoção de Portugal enquanto destino turístico, apresentada pelo Turismo de Portugal. A campanha, que destaca a gastronomia como expressão da história, cultura e tradição do país, é levada à Feira Internacional de Turismo (Fitur) de Madrid, que decorre entre 22 e 26 de janeiro.

Assinada pela Dentsu Creative, a campanha “convida todos a explorar Portugal através dos sabores e experiências gastronómicas únicas” e é dirigida ao público nacional e internacional, especialmente aos mercados de Espanha, Alemanha, Estados Unidos, França e Reino Unido. Marca presença em plataformas digitais, como Facebook, Instagram, YouTube e connected TV.

Além desta, Portugal leva ainda à FITUR a campanha “Portugal is Art”, onde celebra o país como “destino de inspiração artística”, relacionando artistas e património histórico-cultural. A campanha, lançada no final de outubro e que contou com um investimento de um milhão de euros, mostra que se encontra arte em qualquer canto e nas mais variadas coisas de Portugal, desde as suas paisagens, aos vinhos, festivais e artesanato até ao surf.

Através destas campanhas destacam-se alguns dos muitos ativos que fazem de Portugal um destino único. Com uma abordagem sofisticada e inovadora, o país reforça a sua posição como um dos destinos mais competitivos, seguros e sustentáveis do mundo“, refere-se em nota de imprensa.

A presença portuguesa deste ano na 45ª edição da Feira Internacional de Turismo (Fitur) conta com a maior delegação de sempre, ocupando uma área de 880 m2 e incluindo sete Agências Regionais de Promoção Turística (ARPTS) e 119 empresas. Adjacente ao espaço ocupado pelo stand do Turismo de Portugal existirá ainda, pela segunda vez, uma área de 764m2 ocupada por diversas entidades nacionais (como comunidades intermunicipais ou municípios).

Com o intuito de reforçar a componente empresarial e dinamizar a participação nacional, a programação conta com apresentações, workshops, provas gastronómicas e de vinhos, bem como demonstrações de tradições portuguesas.

A presença nacional na FITUR é fundamental para reforçar o nosso compromisso em afirmar o país como destino turístico sustentável, que respeita e valoriza o meio ambiente, as comunidades e as tradições, com vista a promover a atividade turística e a consolidação dos fluxos do mercado espanhol”, diz o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, citado em comunicado.

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Esmeralda Dourado entra na administração do BCP

  • ECO
  • 22 Janeiro 2025

BCE já deu autorização e o nome vai ser ratificado na próxima assembleia geral de acionistas.

O BCP anunciou esta quarta-feira a nomeação de Esmeralda Dourado para administradora não executiva independente, “preenchendo assim a vaga no conselho de administração para o quadriénio 2022-2025”.

“A cooptação foi deliberada na sequência da obtenção de autorização por parte do Banco Central Europeu para o exercício de funções e será apresentada para ratificação na próxima Assembleia Geral do banco”, adianta a instituição no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Nuno Amado é o presidente do conselho de administração do BCP, sendo que a comissão executiva é liderada por Miguel Maya.

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Galp promove novo combustível Evologic Extra em campanha

  • + M
  • 22 Janeiro 2025

A campanha é assinada pela Bar Ogilvy e conta com produção da Krypton Films. Marca presença em televisão, rádio, outdoors, redes sociais e ativação através de influenciadores.

A Galp lançou uma nova campanha multimeios com o objetivo de promover o seu novo combustível Evologic Extra.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Krypton Films, a campanha marca presença em televisão, rádio e outdoors, contando ainda com uma “forte” componente digital, incluindo redes sociais e ativação através de influenciadores. O planeamento de meios ficou a cargo da EssenceMediacom.

Um carro de família é o protagonista do spot, que mostra que embora a vida de um carro “não seja fácil”, com dias que são uma correria, outros em que “parece que o céu nos cai em cima da cabeça” e onde nem nos dias de férias “deixamos de carregar um peso sobre os ombros”, há outros dias “em que nos sentimos o melhor carro do mundo”. Como aqueles em que os carros são atestados com o combustível Evologic Extra da Galp, mostra-se no vídeo.

Disponível nos postos de combustível da Galp em Portugal continental, na Madeira e em Espanha, o combustível Evologic Extra é assim o elemento central da campanha.

Enriquecidos com aditivos (substâncias extra) que garantem a limpeza e um desempenho superior dos motores, estes combustíveis são formulados para otimizar a eficiência da combustão e melhorar o rendimento do motor. Uma combinação que resulta numa redução do consumo de combustível, permitindo que os condutores possam fazer até mais 65 quilómetros adicionais por depósito, com a mesma quantidade de combustível”, refere-se em nota de imprensa.

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Costa deixa recado a Trump: Tarifas contra a UE “não são bom caminho”

Presidente do Conselho Europeu rejeita que exista um défice comercial entre a UE e os EUA e garante que o executivo comunitário está disponível para negociar. "Temos de encontrar um ponto de acordo".

O Presidente do Conselho Europeu garantiu que a União Europeia (UE) está disponível para dialogar com os Estados Unidos e “encontrar bases de cooperação económica” entre os dois blocos de forma a evitar um escalar de uma guerra comercial, nos próximos meses.

Vamos ver como é que é possível procurar encontrar bases de cooperação económica que ultrapassem esse défice“, respondeu António Costa numa entrevista à RTP, esta quarta-feira, aludindo às declarações de Donald Trump que disse existir um défice comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia de 350 mil milhões de dólares. A Comissão Europeia corrigiu esses valores, salientando haver entre os dois blocos um excedente no comércio de bens e serviços.

Quanto a uma possível imposição de tarifas aduaneiras contra as exportações europeias, António Costa considera que estas são “uma questão de negociar”. No entanto, frisa que a solução proposta por Trump, e já concretizada contra o Canadá, México e China, “não são um bom caminho”.

“As tarifas são uma questão de negociar. Para a prosperidade da União Europeia e dos Estados Unidos, as tarifas não são um bom caminho“, disse, frisando que as políticas por esta via “não fomentam a exportação” e, em sentido contrário, “limitam a liberdade de escolha do consumidor americano” aumentando os preços.

Temos de encontrar um ponto de acordo. Da parte da União Europeia há total franqueza e abertura“, garantiu o presidente dos 27 Estados-membros dois dias depois de Donald Trump ter tomado posse como 47º presidente dos Estados Unidos.

Relativamente à NATO e aos orçamentos de despesa dos aliados, António Costa rejeitou a ameaça do presidente norte-americano de se retirar da organização, garantindo que os países europeus pertencentes à NATO já cumprem com a meta de 2% e estão preparados para ir mais longe.

“Os Estados Unidos dizem que a Europa tem de investir mais na defesa, mas desde de que Trump saiu, até hoje, houve uma enorme evolução”, garantiu o presidente do Conselho Europeu. “Os 23 Estados-membros da União Europeia, que também são aliados da NATO, no seu conjunto, já cumprem os 2%. Creio que estão preparados para que na próxima cimeira seja definida uma meta mais ambiciosa para aumentar investimentos“, acrescentou. Certo é que o tema estará em cima da mesa na próxima reunião informal do Conselho Europeu.

Tal como o ECO avançou, esta reunião está a agendada para o próximo dia 3 de fevereiro e será discutida a necessidade de os 27 aumentarem o seu orçamento com a defesa. Embora ainda não tenha sido definido um novo valor mínimo, os responsáveis da NATO e vários líderes europeus têm defendido a necessidade de esse valor subir para os 3% do PIB. Já Donald Trump quer que a percentagem seja de 5%.

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Trabalhadores da Decathlon podem tirar até 30 dias de férias por ano

Além dos 22 dias previstos na lei, Decathlon premeia assiduidade com três dias extra de férias, a que se soma o dia de aniversário do trabalhador. Empregados podem ainda "comprar" mais quatro dias.

Os trabalhadores da Decathlon Portugal vão passar a poder tirar até 30 dias de férias por ano. Além dos 22 dias previstos na lei do trabalho, a empresa já oferecia três dias para premiar a assiduidade. Passa agora a dar folga também no dia de aniversário do trabalhador e a permitir que os empregados “comprem” quatro outros dias de férias, sem impactar nos restantes benefícios.

“No ano em que celebra 25 anos, a Decathlon Portugal marca o seu forte compromisso em colocar as suas equipas no centro da organização, introduzindo novos benefícios que promovem maior flexibilidade e bem-estar nas vidas dos seus colaboradores. Em acréscimo aos 22 dias de férias e três dias de majoração que a empresa já oferecia, os colaboradores passaram a dispor da possibilidade de usufruir de ainda mais dias de descanso adicional“, informou a empresa, numa nota enviada esta tarde às redações.

No que diz respeito ao descanso no aniversário, fica estipulado que, caso a data coincida com o dia de descanso habitual, o trabalhador poderá usufruir desta folga extra no dia útil anterior ou seguinte. “Em alternativa, este dia pode ser utilizado no aniversário de um familiar“, esclarece a Decathlon.

Por outro lado, passa a ser possível “comprar” até quatro dias de descanso extra por ano civil. Questionada sobre esta medida em concreto, fonte oficial explicou ao ECO que o trabalhador adquire estes dias “mediante a correspondente dedução no salário”, mas “sem qualquer perda de direitos laborais ou impacto nos benefícios associados à assiduidade”.

Ou seja, o trabalhador perde o salário corresponde a esses dias, mas não arrisca perder, por exemplo, os dias extra atribuídos como prémio pela assiduidade.

“Esta medida permite uma maior flexibilidade na gestão do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, mantendo intactos todos os demais benefícios oferecidos pela empresa”, defende a empresa, em resposta enviada ao ECO.

Estas medidas produzem efeitos a 1 de janeiro de 2025 e são anunciadas poucas semanas depois da Decathlon ter subido o seu salário mínimo bruto para 950 euros, conforme escreveu o ECO. A nível nacional, a retribuição mínima garantida está hoje fixada em 870 euros brutos por mês.

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