Wells estreia peça de teatro sobre menopausa. Brasileira Claudia Raia é a protagonista

  • + M
  • 14 Janeiro 2025

Protagonizada pela atriz brasileira Claudia Raia, a peça "é mais um contributo da Wells para sensibilizar as mulheres sobre a falta de informação existente à volta da menopausa".

Num reforço do seu compromisso com a saúde da mulher, a Wells aposta na estreia da peça de teatro “Menopausa”, que aborda “de forma leve e divertida” a menopausa e os desafios associados a esta fase da vida da mulher.

Protagonizada pela atriz brasileira Claudia Raia, esta produção humorística estreia no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, a dia 29 de janeiro, rumando depois à Figueira da Foz, Porto, Aveiro, Leiria e Faro.

“Apresentar esta peça da Claudia Raia e levá-la a vários pontos do país é mais um contributo da Wells para sensibilizar as mulheres sobre a falta de informação existente à volta da menopausa, de uma forma acessível e leve. Em 2024, marcámos o início da conversa sobre a menopausa e, com esta iniciativa, queremos continuar a contribuir para o bem-estar das mulheres em todas as fases da vida, para que, com conhecimento, possam ser motores do seu próprio bem-estar”, diz Marta Castro, head of marketing & brand da Wells, citada em comunicado.

Já Claudia Raia refere estar “muito feliz” por trazer esta peça a Portugal, em conjunto com a Wells. Na mesma, “partilho a minha experiência e a de tantas outras mulheres que, como eu, descobriram que este é um momento de profunda transformação e autodescoberta. A menopausa não é o fim, mas o começo de uma fase poderosa, vibrante e cheia de coragem”, afirma a atriz.

O compromisso da Wells com o tema do bem-estar da mulher foi destacado ao longo do último ano, com ações que visaram reforçar o compromisso da marca no combate ao estigma e à falta de informação. A insígnia do grupo Sonae lançou, inclusive, a campanha “Não Fica Bem”, o videocast “Não fica bem falar de…”, uma página online sobre a menopausa e um guia de preparação para consultas médicas.

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Joana Cardoso assume direção de marketing do Banco Credibom

  • + M
  • 14 Janeiro 2025

Joana Cardoso, que chega ao Credibom num momento de reposicionamento da marca, diz que pretende "fortalecer a relação de proximidade e confiança" com os seus clientes e parceiros. 

Joana Cardoso assumiu a direção de marketing do Banco Credibom. Lidera as áreas de produto, digital, comunicação e marketing da marca.

“Encaro a este desafio com muita energia e positivismo, num momento de reposicionamento da marca Banco Credibom. O meu objetivo é implementar a nossa estratégia de branding e apoiar os nossos clientes e parceiros na concretização dos seus planos, posicionando o Banco Credibom como um ator incontornável ideal para simplificar o que é realmente valorizado pelos nossos clientes e parceiros“, diz Joana Cardoso, citada em comunicado.

“Estou determinada em encontrar formas inovadoras de fazer mais pelos nossos clientes e parceiros, e, sobretudo, fortalecer a relação de proximidade e confiança que sempre guiaram a forma de estar do Credibom”, acrescenta.

Licenciada em Comunicação Empresarial pelo Instituto Superior de Comunicação Empresarial, Joana Cardoso passou pelo Cetelem, onde liderou as áreas de comunicação, marketing e gestão de produto, e pela Cofidis, em que foi responsável pelo lançamento dos cartões e meios de pagamento. Antes de integrar o Banco Credibom passou ainda pela Revolut, enquanto senior credit product manager.

A nomeação de Joana Cardoso como diretora de marketing surge num “momento importante” para o Banco Credibom, que se encontra em “fase de consolidação do seu novo posicionamento no mercado”. Sob a assinatura “Faz Mais por Ti”, a marca pretende com o seu novo posicionado reafirmar “o seu compromisso em estar ao lado dos consumidores na concretização dos seus sonhos e projetos”.

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Caixa recebe 800 pedidos de crédito à habitação com garantia pública

Banco público adianta que, em duas semanas, já recebeu cerca de 800 pedidos de crédito à habitação ao abrigo da garantia pública para os jovens, correspondendo a 141 milhões de crédito solicitado.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) recebeu em duas semanas cerca de 800 pedidos de empréstimo para a compra de casa ao abrigo da garantia pública para os jovens, segundo revelou o administrador do banco José João Guilherme no Parlamento.

O banco adianta que estes pedidos de adesão “correspondem a cerca de 141 milhões de crédito solicitado”. “Isto quer dizer que temos até 20 milhões já comprometidos da garantia pública, quando os processos estiverem aprovados”, esclarece a CGD.

Desde o último dia do ano passado que o banco está a disponibilizar essa oferta aos clientes jovens, esperando realizar as primeiras escrituras, já com o Estado como “fiador”, ainda ao longo do mês de janeiro.

O banco público, que tem ao seu dispor um montante de 257 milhões de euros do envelope de 1,2 mil milhões disponíveis, criou uma área específica no seu site com informação sobre a medida e ainda uma calculadora para os interessados efetuarem simulações.

Além da Caixa, mais 17 bancos aderiram à linha de garantia do Estado que se destina a a jovens entre os 18 e os 35 anos que pretendam adquirir a sua primeira habitação própria permanente.

Os candidatos têm de cumprir cumulativamente vários requisitos, incluindo auferir rendimentos que não ultrapassem o 8.º escalão do IRS e não ser já proprietário de uma outra casa.

A garantia pública tem o intuito de ajudar a viabilizar o financiamento de um prédio urbano ou de fração autónoma de prédio urbano em transações até 450 mil euros. Este limite aplica-se ao valor mínimo entre o preço de aquisição e o valor da avaliação do imóvel.

O Estado garante até 15% do valor da transação do imóvel. Por exemplo, numa casa de 200 mil euros, a garantia do Estado pode ir até 30 mil euros. No entanto, esta percentagem é ajustada proporcionalmente se o banco financiar menos de 100% do valor da transação.

(Notícia atualizada às 13h27)

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PS candidata Alexandra Leitão à Câmara de Lisboa

Ex-ministra será adversária de Carlos Moedas, a quem, nas últimas semanas, acusou de se estar a colar à extrema-direita. Alexandra Leitão já admitiu também que ambiciona ser primeira-ministra.

O Partido Socialista vai candidatar Alexandra Leitão à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, numa escolha de Pedro Nuno Santos para tentar recuperar uma autarquia perdida por Fernando Medina em 2021.

“Lisboa está a ser mal governada pelo PSD e pelo presidente de câmara atual. O PS tinha de fazer a sua maior aposta”, afirmou o secretário-geral do PS ao início da noite desta terça-feira. “Alexandra Leitão é a líder parlamentar do PS e a figura mais importante do PS depois de mim e do presidente”. De Lisboa, Pedro Nuno Santos diz ser uma cidade onde cada vez mais é clara a incapacidade de Carlos Moedas de resolver problemas como o da higiene e da segurança, o da mobilidade e do trânsito” e também “o da habitação”.

“Aquilo que procuramos num presidente de câmara é capacidade de realizar, de concretizar, e a Alexandra Leitão tem esse perfil, essa determinação, essa força, essa capacidade de resolução de problemas. O que é para nós claro é que da esquerda à direita começa a ser muito presente a ideia de que Carlos Moedas trabalha bem a sua imagem mas não consegue resolver problemas aos lisboetas. A escolha de Alexandra Leitão tem a ver com o perfil, com a dimensão política que granjeou ao longo dos últimos anos em Portugal, em representação do PS, o perfil de realização, de concretização que ela tem, e que nos oferece a possibilidade de podermos disputar a Câmara Municipal de Lisboa”.

Secretária de Estado Adjunta e da Educação no primeiro Governo de António Costa e ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública entre 2019 e 2022, Alexandra Leitão já reconheceu que tem a ambição de chegar a primeira-ministra. Em junho, num programa da Antena 3, quando questionada sobre se gostaria de ser a primeira líder do Governo eleita em Portugal, foi perentória: “gostava muito que houvesse uma primeira-ministra mulher em Portugal, gostava que essa primeira-ministra fosse do meu partido — naturalmente, que eu quero que o meu partido governe — e acho que sou uma das algumas dentro do partido que tem essas condições, sim”.

Há apenas três meses, Alexandra Leitão somou intervenções em que visou o agora adversário nas autárquicas. Num artigo no Expresso, a 10 de outubro, com o título “A direita, a extrema-direita e o discurso de Carlos Moedas”, a dirigente socialista acusou o presidente da Câmara de ter feito, na cerimónia do dia 5 de outubro, “um discurso lamentável, perigoso e irresponsável”. “O discurso de um político que põe a sua ambição em primeiro lugar e procura a todo o custo ganhar os votos da extrema-direita. Melhor assim, caiu a máscara. Os lisboetas merecem mais e melhor”, escreveu. Uma “apropriação de premissas falsas, alarmistas, xenófobas e geradoras de ódio”, acusou a líder parlamentar.

Já num post na rede social X, reiterava a aproximação de Moedas à extrema-direita e, dias depois, no programa Princípio da Incerteza, da CNN Portugal, Alexandra Leitão apontava ao PSD uma “deriva para a extrema-direita”, que, em seu entender, acontecia “por uma razão óbvia: quer ir buscar os votos da extrema-direita. Aliás, Carlos Moedas já o fez”.

Já antes, no mesmo programa, a propósito da decisão de passar a celebrar o 25 de novembro, Alexandra Leitão afirmou que “Moedas viu aqui um momento para, em pleno 5 de outubro, roubar o dia, como se costuma dizer em teatro, roubou o palco, e passou para segundo plano todas as outras intervenções com este anúncio – que não critico propriamente o anúncio -, mas gostaria se calhar mais de ter ouvido o presidente da câmara de Lisboa falar sobre habitação, sobre mobilidade urbana e sobre outras coisas que preocupam bastante mais os lisboetas. Nunca foi uma cidade tão elitista como é hoje e gostaria também de ter ouvido Moedas falar sobre isso”.

Notícia atualizada às 22h00 com declarações de Pedro Nuno Santos

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Turistas no rio Douro aumentaram quase 11% para 1,3 milhões de passageiros em 2024

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2025

A Via Navegável do Douro tem cerca de 200 quilómetros em Portugal, desde a barra do Douro, no Porto, até à fronteira de Barca D'Alva.

O turismo na Via Navegável do Douro cresceu em 2024, atingindo 1.377.858 passageiros transportados. Mais 10,64% do que em 2023, segundo dados da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).

“Em 2024, o turismo fluvial na Via Navegável do Douro continuou a crescer, consolidando a recuperação após os desafios impostos pela pandemia [de covid-19]”, afirmou fonte oficial da APDL à agência Lusa.

A Via Navegável do Douro tem cerca de 200 quilómetros em Portugal, desde a barra do Douro, no Porto, até à fronteira de Barca D’Alva, é navegável em toda a sua extensão desde 1990 e, desde então, o rio tornou-se numa das principais atrações turísticas deste território.

De acordo com a APDL, em 2024, foram registados 1.377.858 passageiros, representando um aumento de 10,64% face a 2023, quando o total foi de 1.245.314 passageiros. “Este crescimento reflete a crescente atratividade dos cruzeiros fluviais nesta região, um dos destinos mais procurados da Europa”, salientou a gestora da via.

Segundo a informação disponibilizada, o “segmento mais popular foi o dos cruzeiros turísticos que operam dentro da mesma albufeira e entre pontes, com 1.099.063 passageiros, registando um aumento de 14,67% em relação ao ano anterior”. Por sua vez, os navios hotéis registaram um crescimento de 12,46%, totalizando 120.150 passageiros.

Verificaram-se, no entanto, decréscimos nos cruzeiros de um dia, com uma redução de 11,96%, para 149.467 passageiros, e nas embarcações de recreio, que registaram um total de 9.178 passageiros, uma queda de cerca de 11%.

A APDL referiu que, no total, o número de escalas de turismo fluvial aumentou 7,62% face a 2023, alcançando 27.916 escalas, o que representa um crescimento expressivo de 190,40% em relação a 2021.

Atualmente, acrescentou, o rio Douro “conta com uma oferta diversificada de operadores turísticos, nos diversos segmentos”, e relativamente aos mercados de origem dos passageiros, nomeadamente no segmento navios hotéis, o destaque recai sobre os Estados Unidos da América (EUA).

A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo disse que, para 2025, está a desenvolver iniciativas estratégicas “para responder ao aumento da procura e promover a sustentabilidade da Via Navegável do Douro”.

Entre os projetos em curso, destacou o Plano de Gestão e Exploração da via, que avalia a capacidade de carga do rio e das margens, e investimentos na eletrificação das operações portuárias e em infraestruturas para combustíveis alternativos, como parte do Roadmap de Transição Energética.

Estão também previstas, acrescentou, melhorias nas infraestruturas portuárias e na implementação de tecnologias para descarbonizar as operações.

O turismo fluvial no Douro, segundo a APDL, “continua a desempenhar um papel significativo na economia local, gerando empregos diretos e indiretos e posicionando a região como um dos principais destinos turísticos da Europa”. Por fim, a entidade salientou que mantém o compromisso “de garantir uma gestão sustentável e de longo prazo da Via Navegável do Douro”.

 

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Lisboa mantém-se entre as bolsas mais “amigas” dos investidores e dividendos vão voltar a subir em 2025

As cotadas da bolsa de Lisboa apresentam uma rendibilidade de dividendos próxima de 5%. Retornos vão continuar a subir em 2025 e 2026.

Portugal continua a apresentar uma das rendibilidades de dividendo mais atrativas na Europa. A bolsa lisboeta apresenta uma taxa de remuneração de 4,8%, em 2024, a sexta melhor a nível europeu, conclui o Dividend Study 2025, realizado pela Allianz GI. E a expectativa é que a rendibilidade dos dividendos pagos pelas cotadas nacionais continue a aumentar.

A bolsa portuguesa, que já chegou a ser a campeã dos dividendos, surge, pelo sexto ano consecutivo, no top 10 das praças que oferecem as remunerações mais atrativas na Europa. Áustria, Noruega, Finlândia, Itália e Espanha são os únicos mercados que remuneram os acionistas com taxas de dividendo mais elevadas, de acordo com a análise anual feita pela gestora de ativos alemã.

Os analistas da gestora alemã calculam que os dividendos aumentem “dos 1,75 mil milhões de euros em 2024 para cerca de 1,84 mil milhões de euros em 2025, podendo atingir os 1,9 mil milhões de euros em 2026”.

Em termos de remuneração, a expectativa apontada no estudo é que o rendimento dos dividendos suba de 4,8%, no ano passado, para 4,9%, este ano.

Entre as 14 empresas que pagaram dividendos no ano passado (Greenvolt não pagou e EDP Renováveis remunerou em ações), mais de metade dos dividendos das companhias do índice nacional incorporam uma rendibilidade de pelo menos 5%

Com uma taxa de dividendo próxima de 10%, a Nos é a empresa que apresenta a melhor taxa de remuneração. REN e Ibersol completam o pódio das empresas com o melhor rendimento de dividendo, com taxas que rondam os 7% e os 6,6%, respetivamente.

A tradição de pagar dividendos na bolsa de Lisboa tem permitido aos investidores uma remuneração “adicional”, que, à semelhança do que acontece na Europa, representa uma importante fatia dos ganhos angariados através do investimento em ações.

Segundo os cálculos da Allianz GI, “nos últimos 40 anos, quase 39% da rentabilidade total anualizada dos investimentos em ações no índice MSCI Europe deveu-se à contribuição de dividendos”. Já na América do Norte (MSCI North America) e na Ásia-Pacífico (MSCI Pacific), os dividendos contribuíram com pouco menos de 22% e pouco mais de 41% do rendimento total, respetivamente.

Depois de um travão no pagamento de dividendos durante a pandemia da covid-19 — muitas empresas optaram por congelar ou cortes a sua remuneração acionista como uma medida preventiva — , a Allianz GI espera agora que o pagamento de dividendos continue a aumentar anualmente.

“Em 2025, os setores das Tecnologias de Informação e da Saúde deverão liderar o crescimento no pagamento de dividendos”, antecipa Grant Cheng, gestor de dividendos de ações. O mesmo especialista prevê que, “em contrapartida, os dividendos no setor da energia podem diminuir”.

Já o setor financeiro “continuará a ser o principal pagador de dividendos, embora com um crescimento mais moderado”.

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Empresa do Barreiro compra Terra do Bacalhau a norueguesa

A Terra do Bacalhau fatura cerca de 2,5 milhões de euros anuais e foi adquirida pela vizinha Firmar. A consolidação no setor da distribuição de bacalhau fez-se através da rede de contactos da Matoaka.

A empresa portuguesa Firmar, que faz distribuição de peixe e bacalhau a partir de Palhais (Barreiro), comprou a vizinha Terra do Bacalhau, que foi fundada por um casal norueguês e também trabalha na margem sul do Tejo com as postas vindas do norte da Europa.

A aquisição ficou concluída em cinco meses por um valor na ordem de 5 a 6 vezes o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa, cujo montante é desconhecido. A operação realizou-se através da rede de contactos da Matoaka, que faz consultoria e tem uma plataforma digital criada especificamente para negócios entre micro e pequenas e médias empresas (PME) nacionais.

“O processo de venda da Terra do Bacalhau reflete a importância de uma abordagem estratégica e personalizada, baseada numa avaliação precisa e alinhada com os resultados reais da empresa. Este é um exemplo do trabalho desenvolvido pela Matoaka, que garante não só a maximização do valor do negócio, mas também a preservação da reputação da empresa, sempre em linha com a visão e os objetivos dos nossos clientes”, afirma Paulo Lima, cofundador e co-CEO da Matoaka.

A Terra do Bacalhau comercializa o verdadeiro gadus morhua (bacalhau do Atlântico) que nada pelas águas frias da Noruega e pesca-o durante a sua migração até à costa deste país nórdico, entre os meses de janeiro e março. Depois, vende-o na loja online em nome próprio ou em espaços comerciais de restauração e retalho (Olhó Bacalhau – Time-Out Market Lisboa – Mercado da Ribeira, Continente, El Corte Inglés e Makro).

Fundada por noruegueses, a marca trouxe a rede de contactos da indústria local do bacalhau para Portugal. Atualmente, a Terra do Bacalhau fatura cerca de 2,5 milhões de euros por ano. “Encontrar o parceiro certo era fundamental e com o apoio da Matoaka conseguimos concretizar este objetivo, garantindo que os nossos produtos continuam a chegar à mesa dos consumidores com a mesma qualidade e tradição”, comentou a diretora geral da Terra do Bacalhau, Katrine Rypeng Jensen.

Já a Firmar, liderada pelo empresário português Carlos Santana Azevedo Ribeiro, é produtora e distribuidora de bacalhau tradicional, nas vertentes seco, semisseco e salgado verde. O volume de negócios anual é aproximadamente de 6,4 milhões de euros, de acordo com a informação consultada pelo ECO através de consultoras.

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Caixa Geral de Depósitos assegura que não vai fechar balcões em 2025 e 2026

Paulo Macedo garante que não irá encerrar nenhuma agência nos próximos dois anos, mas sublinhou que a prioridade do banco público passa pela inclusão digital: "Ninguém quer que a Caixa fique imóvel".

O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) assegurou que não irá fechar agências este ano nem no próximo, “pelo menos”, mas sublinhou que a prioridade passa pela inclusão digital dos seus clientes. Paulo Macedo defendeu que não há deterioração do serviço do banco público e considerou que “só fala de uma redução de serviços quem não sabe quem está a falar”.

“Já se percebeu que não vamos fechar agências, vamos manter o número de agências pelo menos em 2025 e 2026. Mas ninguém quer que a Caixa fique imóvel, que todos os outros bancos se modernizem e a Caixa não”, explicou Paulo Macedo no Parlamento, onde foi ouvido esta terça-feira por causa da transformação de balcões com um novo formato ‘Noma Smart’, a pedido do PCP e do PS.

Nos últimos meses foram várias as críticas de autarquias do interior do país sobre esta decisão por implicar a redução dos serviços bancários à população.

O presidente do banco público, que “não recebe lições de apoio à interioridade de ninguém”, assegurou que “todas as agências têm pessoas permanentes a apoiar os cidadãos, sobretudo quem tem dificuldade no manuseamento dos cartões e tecnologia”. Neste ponto sublinhou que “o maior tema da inclusão é da inclusão digital”. “Não vamos desguarnecer a inclusão física, mas a prioridade é dar meios às pessoas de inclusão digital”, disse ainda o responsável.

Face às críticas de deterioração da qualidade do serviço do banco, o gestor apontou em sentido contrário. “Não há degradação do serviço em bancos líderes, crescemos em crédito e depósitos”, adiantou. Mas “como a Caixa está a correr bem, tem de se abater”, atirou ainda. “É à portuguesa!”, disse.

Paulo Macedo notou que a redução de pessoal aconteceu em todo o setor, mas na Caixa foi “totalmente distinta dos outros bancos”. “Nos outros bancos houve despedimentos coletivos…”, considerou.

“Não houve interferências dos governos”

Paulo Macedo afirmou ainda aos deputados da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública que nenhum governo fez qualquer interferência na gestão do banco público.

“Nem este governo nem o governo anterior interferiram na gestão no sentido de deem este crédito aqui, contrate esta pessoa aqui. O BCE não admite outra coisa”, disse o líder do banco público.

“O BCE foi extremamente positivo para os bancos portugueses em termos de regras, de governance, de disciplina”, observou Paulo Macedo.

Notícia atualizada às 13h10)

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Euribor desce a três meses e sobe nos dois prazos mais longos

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2025

Taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje para 2,685%

A Euribor desceu hoje a três meses e subiu a seis e a 12 meses, mantendo-se acima de 2,5% nos três prazos. Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que recuou para 2,761%, continuou acima da taxa a seis meses (2,685%) e da taxa a 12 meses (2,612%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje para 2,685%, mais 0,030 pontos do que na segunda-feira. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do ‘stock‘ de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou hoje para 2,612%, mais 0,036 pontos. Em sentido oposto, a Euribor a três meses desceu hoje, fixando-se em 2,761%, menos 0,024 pontos do que na sessão anterior. Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 30 de janeiro em Frankfurt. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Consultora Bain nomeia Francisco Sepúlveda sócio em Portugal e Espanha

Nesta consultora desde 2013, Francisco Sepúlveda trabalhou em Madrid, Lisboa, Dubai e Los Angeles. Tem experiência em projetos de transformação, M&A e desenvolvimento estratégico.

A consultora Bain & Company nomeou Francisco Sepúlveda novo sócio em Portugal e Espanha, e aumentou o número de partners ibéricos para 20, anunciou esta terça-feira a empresa especializada em consultoria estratégica e de gestão.

Nesta casa desde 2013, Francisco Sepúlveda trabalhou nos escritórios da consultora em Madrid, Lisboa, Dubai e Los Angeles e tem experiência nos setores industrial e de capital privado, especialmente em projetos de transformação, fusões e aquisições (M&A) e desenvolvimento estratégico nos Estados Unidos e em países da Europa, Médio Oriente e América Latina, onde colaborou com grandes empresas e investidores.

Para a Bain, esta nomeação consolida o “compromisso” tanto com a inovação como com o aconselhamento estratégico na Península Ibérica e enquadra-se na estratégia de expansão e consolidação da empresa.

“A sua vasta experiência e capacidade de liderança em projetos de transformação e M&A, além do seu profundo conhecimento da Bain após mais de dez anos a trabalhar connosco, serão fundamentais para impulsionar a nossa missão de inovação e excelência. Estamos confiantes de que desempenhará um papel crucial na realização dos nossos objetivos estratégicos”, afirmou Ignacio Otero, sócio-diretor para Espanha e Portugal da Bain & Company.

Licenciado em Economia, o novo sócio para Espanha e Portugal tem um mestrado em Finanças e Gestão Internacional pela Nova School of Business and Economics, e um MBA pela Columbia Business School.

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Proveitos turísticos cresceram 17% em novembro à boleia dos residentes

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Janeiro 2025

No penúltimo mês de 2024, os hotéis e outros alojamentos turísticos geraram proveitos totais de mais de 385 milhões de euros, impulsionados pelo aumento de 22% nas dormidas de residentes.

Os proveitos totais do setor do alojamento turístico em Portugal subiram 16,7% em novembro, para 385,9 milhões de euros, em comparação com o mesmo mês de 2023. Nas receitas relativas ao aposento, verificou-se um crescimento homólogo na mesma proporção (+16,7%), totalizando 285,3 milhões de euros.

No que toca à variação em cadeia, os dados da atividade turística, divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram uma aceleração face a outubro, quando os proveitos totais e os de alojamento registaram subidas de 10,9% e 10,7%, respetivamente.

Evolução da taxa homóloga mensal dos proveitos turísticos

Fonte: INE

O crescimento das receitas do turismo — que “foi transversal aos três segmentos de alojamento” — resulta, sobretudo, do aumento expressivo de 22,2% nas dormidas de residentes, que no penúltimo mês do ano totalizaram 1,65 milhões. As dormidas de estrangeiros, como o gabinete estatístico já havia avançado na estimativa rápida, ficaram-se por um crescimento mais modesto, de apenas 4,6%.

Segundo detalha o INE, todas as regiões do país registaram crescimentos nos proveitos turísticos, com os maiores aumentos a ocorrerem no Centro (+31,4% nos totais e +31,9% nos de aposento) e na Madeira (+26,3% e +28,8%, respetivamente), embora a Grande Lisboa e o Norte sejam as que mais contribuem para a globalidade das receitas.

Avaliando os dados desde o início de 2024, tanto os proveitos totais como os de aposento subiram 11% face aos primeiros 11 meses do ano anterior — o que, em termos acumulados, se traduz, na mesma ordem, em 6,4 mil milhões de euros e 4,9 mil milhões de euros. Trata-se de um crescimento mais acelerado do que o verificado nas dormidas (+4,1%) entre janeiro e novembro.

Já o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 48,0 euros (+11,3%), com o gabinete estatístico a destacar a Grande Lisboa (95,1 euros) e a Madeira (72,0 euros) como as regiões onde este indicador atingiu os valores mais elevados no penúltimo mês do ano.

O rendimento médio por quarto ocupado (ADR), por sua vez, atingiu os 98,0 euros (+6,8%) em novembro, destacando-se também a Grande Lisboa (138,7 euros) e a Madeira (98,5 euros) com os números mais altos.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h16)

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Amazon prepara nova assistente virtual Alexa com IA generativa

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Janeiro 2025

Empresa fundada por Jeff Bezos começou a redesenhar assistente virtual há dois anos para que passe a personalizar tarefas práticas, como sugerir restaurantes e configurar luz mediante ciclos do sono.

A Amazon está a redesenhar a sua assistente virtual Alexa, que usa tecnologia de reconhecimento de voz, de modo a incorporar inteligência artificial (IA) generativa para a tornar capaz de realizar tarefas práticas.

Segundo avança esta terça-feira o Financial Times (acesso pago), o processo de remodelação da Alexa arrancou há dois anos, na altura em que a OpenAI lançou o ChatGPT.

Mas, de acordo com Rohit Prasad, que lidera a equipa de inteligência artificial geral (AGI) da Amazon, ainda é preciso ultrapassar vários obstáculos técnicos antes do lançamento da nova versão da assistente de voz, entre os quais as “alucinações” — que “têm de ser quase nulas” — ou respostas fabricadas, a velocidade de resposta ou “latência” e a fiabilidade.

O objetivo da empresa norte-americana do comércio eletrónico é que a Alexa passe de realizar tarefas simples, como reproduzir música e definir alarmes, a um serviço personalizado que pode incluir desde sugerir restaurantes até configurar as luzes do quarto com base nos ciclos de sono de uma pessoa.

Enquanto outras gigantes como a Microsoft, o Google e a Meta já incorporaram IA generativa nos seus serviços, a Amazon tem visto o seu esforço afetado por dificuldades na mudança e na combinação dos algoritmos mais simples e predefinidos em que a Alexa se baseou, com modelos de linguagem mais poderosos mas imprevisíveis.

“Por vezes subestimamos o número de serviços integrados na Alexa, e é um número enorme. Estas aplicações recebem milhares de milhões de pedidos por semana, por isso, quando se está a tentar fazer com que ações fiáveis aconteçam a determinada velocidade (…), tem de se conseguir fazê-lo de uma forma muito rentável”, afirmou Prasad, citado pelo jornal britânico.

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