Banco de Fomento já escolheu oito consultoras para acelerar projetos

EY, PwC, PKF II Portugal, Crowe Advisory PT, F. Iniciativas, Ayming Portugal, All the Way e, em fase final de contratação, a Mundi Consulting foram as consultoras escolhidas para acelerar programas.

O Banco de Fomento já escolheu oito consultoras para ajudar a acelerar as candidaturas aos programas de Recapitalização Estratégica e Deal-by-Deal. Entre as consultoras escolhidas estão os grandes players do mercado.

“As consultoras já credenciadas e habilitadas para prestar apoio técnico às empresas interessadas, são: a EY, PwC, PKF II Portugal, Crowe Advisory PT, F. Iniciativas, Ayming Portugal, All the Way e, em fase final de contratação, a Mundi Consulting”, anunciou o banco liderado por Ana Carvalho em comunicado.

Desde o lançamento desta iniciativa inovadora, o BPF recebeu 21 manifestações de interesse, que resultaram em nove candidaturas de consultoras”, revela o mesmo comunicado. “Entre estas, destacam-se grandes players do mercado nacional e internacional, o que evidencia a atratividade e o potencial do mecanismo. Após a análise, oito candidaturas de consultoras foram aprovadas e sete já se encontram contratualizadas”, precisa o banco.

O Banco de Fomento vai pagar, pelo menos, dez mil euros por projeto às consultoras para que estas ajudem as empresas a candidatarem-se aos programas de direto e assim acelerar a execução dos mesmos. E poderão ainda receber “um montante variável de 1,5% sobre o valor investido pelo Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR), criado com verbas do PRR, a liquidar no momento do desembolso financeiro ao beneficiário final”.

O Fundo de Capitalização e Resiliência (que tem uma dotação de 1,32 mil milhões) já contratou 64,4% da sua dotação e pagou 32,8% (190,5 milhões de euros às capitais de risco e 242,78 milhões às empresas). Nos dois programas de investimento direto já foram pagos 104,6 milhões de euros. Mas a meta é mobilizar 400 milhões em operações de coinvestimento direto até ao final de 2025.

Apesar da escolha destas oito consultoras, o Banco sublinha que o processo de “credenciação de novas consultoras permanecerá aberto até 1 de setembro de 2025, permitindo que outras empresas de consultoria se credenciem desde que cumpram os critérios definidos”.

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Grupo Arrow compra hotel de cinco estrelas em Vilamoura a tailandeses

  • ECO
  • 20 Dezembro 2024

Britânicos reforçam aposta em Vilamoura com a aquisição do hotel de cinco estrelas Anantara Vilamoura Algarve Resort ao grupo tailandês Minor.

O Grupo Arrow prepara-se para comprar o hotel de cinco estrelas Anantara Vilamoura Algarve Resort, que pertence ao grupo tailandês Minor, segundo o anúncio da operação publicado na Autoridade da Concorrência.

“A operação de concentração consiste na aquisição, pela Vilamoura World Holdings, S.A. (“VWH”), do controlo exclusivo sobre a Minor Luxury Hotels Vilamoura, S.A. (“Minor Vilamoura”)”, de acordo com o aviso.

A VWH é uma sociedade portuguesa que faz parte do grupo britânico Arrow, que em Portugal tem atividades na gestão de crédito malparado (através da Whitestar) e no setor imobiliário (Norfin).

A Minor Vilamour detém e opera um hotel de 5 estrelas na região do Algarve, em Vilamoura, que é explorado sob a marca Anantara Hotels & Resorts. O valor da transação não foi revelado.

Em 2021, a Arrow adquiriu o Project Vilamoura, incluindo a marina e uma parte da urbanização, à Lone Star, dona do Novobanco, por cerca de 100 milhões de euros.

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Fernando Negrão apela a Montenegro: “Não se intrometa naquilo que é a ação das forças de segurança”

  • ECO
  • 20 Dezembro 2024

O antigo ministro da Justiça Fernando Negrão pediu ao primeiro-ministro para que "não se intrometa" na "ação das forças de segurança", avança a Renascença.

O antigo ministro da Justiça Fernando Negrão pediu ao primeiro-ministro para que “não se intrometa” na “ação das forças de segurança”, avança a Renascença. Em declarações à rádio, o social-democrata alerta que é preciso perceber se Montenegro dá a cara por estas operações “porque de facto assim o quer” ou porque “sente que há algumas limitações por parte da ministra e sente necessidade”.

A única coisa a que realmente apelo é para que o primeiro-ministro, ou seja quem for, não se intrometa naquilo que é a ação das forças de segurança de uma forma precisa. É uma operação no sítio A, nas circunstâncias B e com as condições C. Isto não pode ser feito por um Governo”, disse em declarações à rádio.

Fernando Negrão considera que o Governo “politizou” as ações de segurança e que a oposição “não fez o contrário”, politizando “ainda mais aquilo que foi feito”.

Sobre a operação policial no Martim Moniz, assume que a opção do Governo “não faz sentido” e que este tipo de ações, quando não tem resultados fortes, “tem uma consequência nefasta: aumentar o sentimento de insegurança”.

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Volkswagen chega a acordo com sindicato para encerrar duas fábricas na Alemanha

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

O fabricante de automóveis e os trabalhadores chegaram a acordo sobre a venda da fábrica de Osnabrück e a alteração da produção e até mesmo o encerramento da sua fábrica mais pequena em Dresden.

A Volkswagen e o sindicato IG Metall chegaram a um acordo que visa o eventual encerramento de duas das suas dez fábricas na Alemanha, poupando cerca de quatro mil milhões de euros, avançou esta sexta-feira o jornal económico Handelsblatt.

O fabricante de automóveis e os trabalhadores chegaram a acordo sobre a venda da fábrica de Osnabrück e a alteração da produção e até mesmo o encerramento da sua fábrica mais pequena em Dresden.

Este acordo, que não é definitivo, permitirá atingir o objetivo de poupança de quatro mil milhões de euros anunciada pela empresa e reduzirá as exigências do construtor automóvel, que tinha inicialmente proposto o encerramento de, pelo menos, três das suas dez fábricas no país, de acordo com a comissão de trabalhadores.

A Volkswagen e os seus trabalhadores estão em negociações coletivas desde setembro relativamente ao Acordo Coletivo e ao plano de cortes na Alemanha, num contexto de queda das vendas na China e de uma transformação mais lenta do que o previsto para a mobilidade elétrica.

A sua aproximação intensificou-se esta semana, com o início da quinta ronda de negociações na segunda-feira, que se prolongou até esta sexta, com sessões noturnas e o objetivo de chegar a um acordo antes do Natal.

Tanto a Comissão de Trabalhadores como o Conselho de Administração terão agora de aprovar o acordo de princípio, o que significa que “ainda pode falhar”, avançou o jornal alemão.

A Volkswagen tem cerca de 120.000 empregados na Alemanha e 10 fábricas: Wolfsburg, Emden, Osnabrück, Hannover, Zwickau, Dresden, Kassel, Salzgitter, Braunschweig e Chemnitz.

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Ação da PSP no Martim Moniz é “chocante e preocupante”, diz Pedro Nuno Santos

Líder socialista acusa Governo de estar focado em resolver "problemas imaginários" na sequência da ação levada a cabo pela PSP. Pedro Nuno Santos diz que "a imagem de ontem é chocante e preocupante".

Pedro Nuno Santos defende que deve haver mais policiamento de proximidade em Lisboa, mas rejeita que tal se faça com ações de fiscalização como aquela levada a cabo pela PSP esta quinta-feira, no Martim Moniz. Segundo o secretário-geral do PS, existem de facto “problemas reais, não imaginários, que têm de ser respondidos” mas nenhum se prende com a necessidade de ser feitas ações policiais como a que ocorreu ontem.

“Precisamos de policiamento de proximidade também aqui. Precisamos de instalar câmaras de videovigilância em Lisboa que já foram aprovadas. Há trabalho a fazer mas não com ações como as de ontem porque estigmatizam e tentam atribuir a uma comunidade um rótulo“, critica o líder socialista, esta sexta-feira, após um almoço com o Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Miguel Coelho, no Martim Moniz.

Aludindo às imagens que circulam nas redes sociais e que mostram vários imigrantes encostados às paredes de prédios, no Martim Moniz, em Lisboa, Pedro Nuno Santos diz que “a imagem de ontem é chocante e preocupante e não diz nada sobre esta comunidade” que, segundo o próprio, estão a dar “o seu contributo ao nosso país”.

O líder socialista falava momentos depois de uma conferência de imprensa, na Assembleia da República, na qual teceu críticas ao Governo pelos mesmos motivos.

Temos um Governo que só governa para as perceções. Só que o que os portugueses precisam é de um Governo que resolva os problemas reais, não os problemas imaginários. E, portanto, sim, o Governo tem instrumentalizado as forças de segurança e o tema da segurança, pelo qual não faz nada de verdadeiramente efectivo”, disse.

Em causa está uma “operação especial de prevenção criminal” conduzida pela PSP, esta quinta-feira, na zona do Martim Moniz, considerada pelas autoridades como uma zona onde “frequentemente se registam ocorrências que envolvem armas”. A operação previa ainda executar seis mandados de busca não domiciliários.

A operação resultou numa detenção de um cidadão com nacionalidade portuguesa por posse de droga e arma ilegal, além da apreensão de perto de cem artigos contrafeitos e cerca de 1.400 euros em dinheiro vivo, resultado de contrafação.

Luís Montenegro rejeitou as críticas que resultaram daquela iniciativa policial, sublinhando que quantas mais intervenções desta natureza as forças de segurança concretizarem, “melhor”.

“Há uma coisa que parece óbvia: é importante que [as operações] decorram e que haja proximidade e visibilidade no policiamento”, disse, acrescentando que “quanto maior for a capacidade fiscalizadora e capacidade de tranquilizar os cidadãos, demonstrando-lhes que a preocupação com a segurança esta assumida como prioridade, melhor”, disse o primeiro-ministro.

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Vítimas dos fogos vão ter mais tempo para pedir apoios. Há mais 51 freguesias elegíveis

"Vamos alargar o prazo”, que terminava a 31 de dezembro, e "alargar o número de freguesias suscetíveis de beneficiar dos apoios” a mais 51, disse ao ECO, Manuel Castro Almeida.

As vítimas dos incêndios que deflagraram em setembro, no centro e norte do país, vão ter mais tempo para apresentar as candidaturas a apoios à reconstrução de habitações permanentes e haverá mais 50 freguesias, em 11 novos municípios, a poder beneficiar desta ajuda, avançou ao ECO o ministro Adjunto e da Coesão Territorial.

“Como as pessoas estão a ter dificuldades em apresentar as candidaturas para a reconstrução das casas, vamos alargar o prazo”, que terminava a 31 de dezembro e “vamos alargar substancialmente o número de freguesias suscetíveis de beneficiar dos apoios”, disse ao ECO, Manuel Castro Almeida.

“Em causa estão mais 51 freguesias distribuídas por 11 novos municípios”, precisou o responsável. A lista com os 69 concelhos abrangidos foi decidida numa Resolução de Conselho de Ministros, a 18 de setembro, com base na avaliação técnica da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

Este alargamento resulta do facto de haver “entidades a relatar que havia freguesias afetadas que não constavam da lista publicada”, explicou Castro Almeida.

As dificuldades a que Castro Almeida se refere traduzem-se na apresentação de apenas três candidaturas à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro, sendo que apenas uma foi validada, e cinco candidaturas à CCDR do Norte, como noticiou esta terça-feira o Público.

Para a reconstrução das habitações, o Estado concede um apoio a 100% para danos até 150 mil euros (com IVA incluído) e a 85% para o restante. Mas, o valor máximo por metro quadrado, para construção, reconstrução, reabilitação e aquisição de habitação, corresponde “a 75% do último valor da mediana nacional das vendas por metro quadrado de alojamentos familiares novos, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, à data da aprovação da candidatura”, precisa a portaria que define as regras de atribuição dos apoios.

A dimensão do apoio depende ainda da vistoria que a autarquia e a CCDR terão de realizar. Aprovada a candidatura, a primeira tranche do pagamento pelo Estado corresponde a 50% do valor do apoio. Os 10% da terceira e última parcela serão entregues após a validação do trabalho pela CCDR, exigindo-se comprovativo da propriedade a favor do beneficiário.

Dependente de decisão do Executivo estava ainda a fonte financiadora do apoio. No momento, os apoios avançaram com um adiantamento de 100 milhões de euros. Mas serão os fundos europeus a responder a esta ajuda, à semelhança do que aconteceu nos incêndios de Pedrógão. Mas em vez de haver apenas uma reprogramação dos programas regionais, como aconteceu em 2017, desta vez, além do Centro 2030 e do Norte 2030, o Sustentável 2030 (um programa temático nacional) também será chamado a financiar uma fatia dos apoios.

“Os apoios podem sair de ambos os programas”, admitiu Castro Almeida.

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Aumento de gastos em defesa? “Não há como evitar”, diz Montenegro

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

O país "tem condições para ter mais economia na área da defesa, para ter mais capacidade produtiva na área da defesa", defendeu o primeiro-ministro, que acredita num retorno dessa área.

O primeiro-ministro avisou esta sexta-feira que “os próximos anos serão de acréscimo de investimento” em segurança e defesa, mas defendeu que este aumento poderá ter retorno económico se for feita a aposta na indústria do setor.

“Não há como evitar. É uma questão estratégica, é uma questão estrutural, é uma questão de cumprir o compromisso do nosso país para com os nossos aliados. É, por isso, uma questão que estará no centro das decisões políticas e também estará no centro da atividade económica”, afirmou Luís Montenegro, numa intervenção perante a Força Nacional Destacada na base de Caracal, Roménia.

O chefe do Governo defendeu que o país “tem condições para ter mais economia na área da defesa, para ter mais capacidade produtiva na área da defesa”.

“Nós devemos aproveitar para desenvolver as indústrias de defesa, as indústrias conexas com as indústrias de defesa, para podermos produzir armamento, para podermos produzir munições, para podemos produzir equipamentos, viaturas, para podemos produzir todos os outros equipamentos, nomeadamente fardamentos, que temos muito conhecimento e know-how acumulado ao longo dos anos“, disse.

Montenegro defendeu que, se tal for feito, o investimento crescente na área da defesa “terá uma repercussão e um retorno por via da economia, da riqueza que se cria, por via dos empregos que se criam”.

“Se nós não fizermos isso, nós vamos gastar o mesmo dinheiro a comprar aquilo que os outros fazem, a comprar aquilo que os outros produzem”, avisou. Tal como já tinha feito no último debate preparatório do Conselho Europeu, o primeiro-ministro voltou a admitir que Portugal poderá rever o objetivo de atingir em 2029 os 2% de investimento em defesa no PIB.

“Porventura, teremos ainda de recalendarizar esse objetivo e torná-lo mais ambicioso, fruto dos nossos compromissos”, reiterou.

O primeiro-ministro visitou esta sexta as mais de duas centenas de militares portugueses das Forças Nacionais Destacadas (FND) na Roménia que integram a missão da NATO neste país, acompanhado pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, pelo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), general Nunes da Fonseca, e pelo chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Mendes Ferrão.

Nesta ocasião, aproveitou para elogiar a competência das FND, elogiadas em organizações internacionais como a NATO, ONU e União Europeia, esperando que esta dimensão seja entendida pelos portugueses.

“Porque, mesmo quando nós estamos na Roménia, como estamos agora, nós estamos a defender Portugal. Nós estamos a defender os nossos valores: os valores da paz, os valores da integralidade dos territórios dos países soberanos, os valores dos direitos humanos, os valores do direito humanitário”, salientou.

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Confiança dos consumidores norte-americanos atinge máximos de sete meses e dos europeus volta a cair

O índice da Universidade de Michigan revela o maior nível de confiança entre os norte-americanos desde abril, enquanto a Comissão Europeia regista a queda da confiança dos europeus pelo segundo mês.

A confiança dos consumidores nos EUA registou uma nova subida em dezembro, marcando o quinto mês consecutivo de melhoria, ao mesmo tempo que atingiu o valor mais elevado desde abril de 2024, segundo os dados mais recentes do índice da Universidade de Michigan divulgados esta sexta-feira.

Joanne Hsu, diretora do departamento responsável pelos inquéritos da Universidade de Michigan, destaca ainda um crescimento de 32% nas condições de compra, que foram “impulsionados pela expectativa de aumentos futuros nos preços dos bens duráveis”, destaca a especialista em comunicado.

 

Os dados divulgados pela Universidade de Michigan apontam também para diferenças nas expectativas económicas entre diferentes “grupos políticos”, que se revela numa subida entre os republicanos, uma descida entre os democratas e numa estabilização entre os independentes.

No entanto, Joanne Hsu refere que, “de forma geral, os consumidores acreditam que a economia melhorou consideravelmente com a desaceleração da inflação, mas não sentem que estão a prosperar.” O sentimento atual encontra-se “aproximadamente a meio caminho entre o mínimo histórico alcançado em junho de 2022 e os níveis pré-pandemia”, refere ainda a especialista.

Num ciclo bem diferente dos norte-americanos estão os consumidores europeus, com o seu nível de confiança a registar a segunda correção mensal consecutiva em dezembro. Segundo a estimativa provisória da Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia divulgada esta sexta-feira, o indicador de confiança dos consumidores diminuiu 1 ponto percentual na União Europeia 0,7 pontos percentuais na área do euro.

“Com -13,4 (UE) e -14,5 (zona euro) pontos percentuais, a confiança dos consumidores desceu pelo segundo mês consecutivo, situando-se ainda mais abaixo da sua média de longo prazo”, destaca a Comissão Europeia em comunicado.

Expectativas de inflação preocupam norte-americanos

Apesar das melhorias gerais no sentimento económico, as expectativas de inflação voltaram a subir entre os consumidores norte-americanos. As projeções para o próximo ano aumentaram de 2,6% em novembro para 2,8% em dezembro, marcando a primeira subida mensal desde maio. Este valor mantém-se dentro do intervalo pré-pandemia (2,3%-3,0%), mas sinaliza uma inversão da tendência recente.

Por outro lado, as expectativas de inflação a longo prazo recuaram ligeiramente para 3%, um nível ainda elevado em relação ao período pré-pandemia. “As expectativas de inflação para o próximo ano subiram para 2,8%, o valor mais alto em seis meses”, refere Joanne Hsu, sublinhando ainda que as expectativas a longo prazo “desceram modestamente para 3%, permanecendo ligeiramente elevadas”.

O aumento na confiança dos consumidores espelhado pelo índice da Universidade do Michigan foi acompanhado por uma perceção estratégica sobre compras. Muitos norte-americanos acreditam que adquirir bens duráveis no presente pode evitar custos mais altos no futuro.

Este comportamento reflete uma preocupação contínua com a inflação e sugere que as decisões económicas pessoais estão fortemente influenciadas pelas condições macroeconómicas. Ainda assim, Joanne Hsu alerta que “os consumidores continuam a expressar frustração com os preços elevados” e que muitos não se sentem completamente aliviados pela desaceleração da inflação.

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Continente reforça liderança no investimento publicitário em novembro. Arena e Fuel lideram nas agências

No acumulado dos primeiros 11 meses do ano, o Continente mantém a posição de maior anunciante em Portugal. Arena e VML também permanecem líderes entre as agências de meios e criativas, respetivamente.

O Continente voltou a ser o maior anunciante do país em novembro, reforçando inclusive a sua posição de liderança em relação ao mês anterior. A insígnia do grupo Sonae investiu a preços de tabela — ou seja, sem os descontos negociados com os meios — cerca de 67 milhões de euros, mais 17,3 milhões em relação a outubro.

Deste bolo, a esmagadora maioria do investimento da marca que se mantém como maior anunciante do país desde setembro — 62,8 milhões — foi para televisão, com o restante a ser distribuído entre internet (2,17 milhões), rádio (1,69 milhões), imprensa (138 mil) e outdoor (103 mil). Os dados são do relatório mensal elaborado pela MediaMonitor.

A segunda marca que mais investiu em publicidade em mês de Black Friday foi outra do grupo Sonae, a Worten, que aplicou 47,8 milhões de euros. Na terceira posição surge o Lidl, com 37,09 milhões. O ranking dos 10 maiores anunciantes do país fica completo com a L’oreal, Ediclube, Unilever, Altice, Nestlé, Procter & Gamble, e McDonald’s.

Entre as agências de meios, a Arena assegurou o primeiro lugar que já tinha conquistado no mês passado à Dentsu Media, que volta a ocupar a segunda posição, seguida pela OMD. Seguem-se no top 10 a Wavemaker, a Initiative, a Zenith, a Mindshare, a Havas Media, a Starcom e a PHD.

Nas agências criativas, a Fuel destronou a VML, que caiu assim para a segunda posição, e em terceiro surge a Publicis. Nas 10 primeiras posições segue-se a Havas, a Dentsu Creative, O Escritório, a BBDO, a McCann, a Bar Ogilvy e a Caetsu.

Fazendo uma análise ao acumulado dos primeiros 11 meses do ano, o Continente mantém a posição de maior anunciante em Portugal. Segue-se a Unilever Fima e Ediclube. Nas agências de meios mantêm-se na liderança a Arena, a Dentsu Media e a OMD.

Nas criativas, VML e Fuel mantêm as duas primeiras posições no acumulado entre janeiro e novembro, entrando para o pódio a Publicis, que destronou a Havas, agência que caiu assim para o quarto lugar.

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Novo Nordisk afunda perto de 30% após ensaios desapontantes

  • ECO
  • 20 Dezembro 2024

Novo medicamento para a perda de peso 'chumbou' no teste final e quem está a emagrecer é a Novo Nordisk na bolsa: perdeu cerca de 125 mil milhões de euros em valor de mercado.

As ações da Novo Nordisk estão a afundar esta sexta-feira na sequência de resultados desapontantes na fase final do ensaio do novo medicamento de combate à obesidade, o CagriSema, levando a farmacêutica dinamarquesa a perder 125 mil milhões de euros em valor de mercado.

Os resultados do ensaio revelaram uma perda de peso abaixo do que era esperado, representando um golpe para a ambição da Novo Nordisk em encontrar um sucessor para o seu outro medicamento para a perda de peso, o Wegovy, que é mais poderoso do que o rival Zepbound, da Eli Lilly.

Na sequência do anúncio dos testes, as ações da Novo Nordisk chegaram a afundar 27%, atingindo mínimos desde agosto de 2023, com a farmacêutica a protagonizar uma das maiores perdas de sempre em capitalização bolsista de uma companhia europeia.

Por seu turno, as ações da rival Eli Lilly avançam 5% em Wall Street.

Novo afunda

Fonte: Refinitiv

O ensaio final do Cagrisema mostrou que os pacientes conseguiram reduzir o seu peso em 22,7% após 68 semanas, abaixo dos 25% que a Novo Nordisk estava à espera. Apenas cerca de 40% dos testados perderam 25% ou mais.

Para os investidores e analistas foi o soar dos alarmes dado que se tratava de um teste muito aguardado em relação à capacidade da empresa dinamarquesa de mostrar um sucessor à altura do Wegovy, capaz de competir num mercado altamente competitivo.

Os resultados são “o pior cenário possível” para a Novo Nordisk, afirmou Markus Manns, da firma de fundos mútuos Union Investiment, que é acionista tanto da Novo como a Lilly.

“O CagriSema é apenas tão bom quanto o Zepbound, só que mais complexo de produzir”, referiu o responsável citado pela agência Reuters.

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Sá e Cunha apoia António Jaime Martins para presidente do Conselho Superior da Ordem dos Advogados

Atual presidente do Conselho Superior da Ordem dos Advogados apoia a candidatura de António Jaime Martins ao mesmo órgão.

Paulo de Sá e Cunha em entrevista ao ECO/AdvocatusHenrique Casinhas/ECO

Paulo de Sá e Cunha – atual presidente do Conselho Superior da Ordem dos Advogados (CSOA) – apoia a candidatura de António Jaime Martins ao mesmo órgão.

António Jaime Martins, advogado, é candidato ao Conselho Superior da Ordem dos Advogados (OA) nas eleições antecipadas marcadas para março de 2025.

“É com enorme satisfação que partilhamos que o atual Presidente do Conselho Superior, Dr. Paulo Sá e Cunha, manifestou o seu apoio à candidatura de António Jaime Martins ao Conselho Superior da Ordem dos Advogados. Sob o lema “Por uma Profissão Independente”, reafirmamos o nosso compromisso de trabalhar em prol de uma advocacia forte, livre e independente.
Agradecemos a confiança do Dr. Paulo Sá e Cunha e reiteramos o nosso empenho em garantir um futuro de excelência para a Profissão”, pode ler-se na página de facebook da candidatura do advogado.

“É com grande sentido de responsabilidade e missão que anuncio a minha candidatura ao Conselho Superior da Ordem dos Advogados, sob o lema ‘Por uma Profissão Independente’“, diz o candidato na sua página do Facebook. “Acredito firmemente que a independência da nossa profissão é essencial para a defesa do Estado de Direito e dos direitos dos cidadãos. Comprometo-me a trabalhar incansavelmente para fortalecer a autonomia da advocacia com vista a garantir que possamos exercer a nossa profissão sem pressões ou condicionamentos externos e lutarei por uma justiça disciplinar justa e isenta”, explica.

António Jaime Martins está inscrito na Ordem dos Advogados desde 1996, é fundador da ATMJ – Sociedade de Advogados, António Jaime Martins e exerce advocacia nas áreas de Direito Bancário, Direito Imobiliário e da Construção e da Contratação Pública. É também árbitro em arbitragens ad hoc. Foi presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados (OA) nos triénios 2014-16 e 2017-2019 e vice-presidente do mesmo Conselho no triénio de 2011-2013 com os pelouros da formação, do acesso à profissão e do centro de arbitragem. E foi ainda candidato a bastonário da OA nos dois últimos atos eleitorais.

António Jaime Martins, candidato a Bastonário da Ordem dos Advogados, em entrevista ao ECO/Advocatus - 08NOV22
António Jaime Martins, candidato a Bastonário da Ordem dos Advogados, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

Membro convidado da Comissão de Acompanhamento do Código dos Contratos Públicos em representação da Ordem dos Advogados no triénio 2011-2013, Delegado nomeado junto do Tribunal de Contas no triénio de 2008-2010, Presidente do Conselho de Gestão do CAL – Centro de Arbitragem de Litígios Administrativos, Comerciais e Civis da Ordem dos Advogados no triénio 2008-2010. Foi também membro de Júris de Agregação na Ordem dos Advogados, de Júris de Avaliação de Auditores de Justiça no Centro de Estudos Judiciários e docente entre 1998 e 2003.

O Conselho Superior é o supremo órgão jurisdicional da Ordem dos Advogados. Tem competência para julgar os recursos das decisões dos Conselhos de Deontologia em matéria disciplinar e para dar laudo sobre os honorários a pedido dos tribunais, dos advogados ou dos seus constituintes.

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IRS passa a incluir campo para investimentos em PPR europeu

  • Lusa
  • 20 Dezembro 2024

Em causa está uma alteração ao Modelo 37, ou seja, o impresso em que os contribuintes já colocavam os valores aplicados em PPR e regime público de capitalização ou os juros do empréstimo da habitação.

A declaração de IRS que os contribuintes vão entregar no próximo ano já vai ter um campo dedicado às aplicações nos produtos individuais de reforma pan-europeus (PEPP), segundo um diploma publicado esta sexta-feira em Diário da República.

Em causa está uma alteração ao Modelo 37, ou seja, o impresso em que os contribuintes já colocavam os valores aplicados em PPR e regime público de capitalização, os juros do empréstimo da habitação (contraídos até 31 de dezembro de 2011) ou os prémios de seguros.

Tal como sucede com os PPR, uma parcela dos valores aplicados no chamado PPR europeus pode ser deduzida ao IRS. A declaração Modelo 37 é obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados.

O diploma que atribui um benefício fiscal em IRS a aplicações no produto individual de reforma pan-europeu semelhante ao que é dado aos planos de poupança-reforma (PPR) foi publicado no final de junho.

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