Hoje nas notícias: estações de metro, não residentes e militares

  • ECO
  • 26 Fevereiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil chumbou os projetos de segurança contra incêndio de duas estações de metro em Lisboa e de uma em Gaia. O Ministério das Finanças vai dar mais duas semanas para candidaturas ao incentivo à investigação científica e inovação. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Proteção Civil chumba estações de metro no Porto e em Lisboa

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) chumbou os projetos de segurança contra incêndio da estação Manuel Leão, em Vila Nova de Gaia, a funcionar desde junho passado, e das estações da Estrela e de Santos, do Metro de Lisboa, ainda em construção. Segundo a ANEPC, o primeiro projeto de segurança contra incêndio da estação Manuel Leão foi reprovado em julho de 2023, quando aquela infraestrutura ainda se encontrava em construção.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Inscrições no novo incentivo dos não residentes alargadas até fim de março

O prazo para apresentar candidaturas ao novo incentivo fiscal à investigação científica e inovação (IFICI), que substituiu o anterior regime dos residentes não habituais, vai ser estendido em duas semanas, até 31 de março. Como o incentivo foi criado com o Orçamento do Estado para 2024, as inscrições a ser feitas agora serão as que respeitam ao ano de 2024, pelo que produzirá efeitos, na prática, na liquidação de IRS deste ano, relativa aos rendimentos do ano passado.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Exército inverte ciclo de queda e incorpora número recorde de militares

O Exército incorporou em fevereiro um total de 311 militares de uma só vez na categoria de Praças, o maior número desde que existe o novo Quadro Permanente (QP) de Praças, criado em 2023. Este número, segundo o porta-voz do Exército, confirma uma “inversão da descida dos efetivos na categoria de praças, pese embora ténue, que estava a acontecer desde o último trimestre de 2024 — ou seja, a curva começa a crescer a partir de outubro do ano passado”.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Fomento vai ter velocidade de resposta compatível com exigências das empresas

“O Banco de Fomento vai ter uma velocidade de resposta e uma capacidade de serviço compatível com as exigências das empresas e com as ambições dos empresários”, disse Gonçalo Regalado, novo CEO do Banco Português de Fomento, em entrevista ao Jornal Económico. Isto porque, segundo o responsável, o BPF “tem a multiplicidade de soluções comerciais que podem apoiar as empresas a viabilizar os seus projetos de investimento com capital de investimento, financiamento e garantias financeiras”.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Cartéis usam inspetores do Fisco para esconder droga

Quatro inspetores da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) foram detidos por serem suspeitos de ter sido corrompidos por cartéis internacionais para deixar sair dos portos de Lisboa, Setúbal e Sines contentores carregados de cocaína, recebendo milhares de euros em troca. Na terça-feira, durante as 32 buscas realizadas por 150 inspetores da Polícia Judiciária, 14 das quais domiciliárias, foi apreendido “mais de meio milhão de euros em numerário”, sendo que parte substancial estava na posse de um dos quatro inspetores do Fisco detido.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

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Parlamento vota em comissão alterações ao diploma que permite construir em solos rústicos

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2025

Há propostas de vários partidos, incluindo do PSD, que aceitou as principais mudanças defendidas pelos socialistas. Conheças as principais mudanças que estão em causa na polémica lei dos solos.

As alterações ao diploma que permite reclassificar solos rústicos em urbanos para construção vão ser votadas esta quarta-feira na especialidade, no parlamento, com propostas de vários partidos, incluindo do PSD, que aceitou as principais mudanças defendidas pelos socialistas.

O decreto-lei 117/2024, de 30 de dezembro, que altera o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), permite reclassificar terrenos rústicos em urbanos, para habitação, mas na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas e Habitação vão ser votadas alterações do PS, PSD, Chega, Iniciativa Liberal (IL), BE e Livre.

O diploma entrou em vigor em 29 de janeiro, após apreciação parlamentar requerida por BE, PCP, Livre e PAN, mas as resoluções para cessar a vigência do decreto-lei foram recusadas com votos contra de PSD, Chega, CDS-PP, IL e deputado não inscrito, abstenção do PS e a favor dos proponentes e quatro deputados socialistas.

A abstenção do PS foi assegurada após o Governo e o PSD aceitarem as principais alterações impostas pelos socialistas, para evitar a revogação, que baixaram à especialidade com outras do Chega e dos sociais-democratas, às quais se juntaram também as de BE, IL e Livre.

A votação das propostas na especialidade já esteve agendada, mas foi adiada a pedido do Chega por, segundo fonte do partido, precisar de mais tempo para analisar todas as propostas.

Uma das alterações apresentadas pelo PS passa por substituir o conceito de habitação de “valor moderado” do Governo por “arrendamento acessível” ou “a custos controlados”.

A proposta repõe o critério territorial de “contiguidade com o solo urbano”, para consolidação de área urbana existente, e a reclassificação está limitada à “inexistência de áreas urbanas disponíveis”.

Outra alteração visa as áreas da Reserva Ecológica Nacional (REN) e propõe a necessidade de um parecer não vinculativo das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) sobre a reclassificação de terrenos rústicos para urbanos em solos que não sejam exclusivamente públicos.

Ainda em termos da REN, a proposta acrescenta às proibições de reclassificação para solo urbano as áreas “estratégicas de infiltração e de proteção e recarga de aquíferos”, de “elevado risco de erosão hídrica do solo” e de “instabilidade de vertentes”.

Os socialistas querem ainda revogar a possibilidade de construir habitação destinada ao alojamento de trabalhadores agrícolas fora das áreas urbanas existentes.

Os sociais-democratas incluem a maioria das exigências socialistas, nomeadamente quanto à necessidade de demonstração do impacto nas infraestruturas existentes e encargos do “seu reforço”, e as áreas a reclassificar mantêm-se integradas na REN e Reserva Agrícola Nacional (RAN) com “salvaguardada da preservação dos valores e funções naturais fundamentais” e “prevenção e mitigação de riscos para pessoas e bens”.

A proposta social-democrata prevê que o diploma com as alterações “retroage a 31 de dezembro de 2024”.

Na proposta do Chega defende-se que a reclassificação do solo fundamentada em parecer técnico seja “de entidade independente ao município” e que a reclassificação de terrenos da REN e RAN seja “acompanhada de relatório técnico detalhado” com “análise de impacte ambiental, social e económico” e “justificação da necessidade da reclassificação”.

O BE propõe que “a reclassificação para solo urbano” não pode “abranger solos em áreas sensíveis, na REN ou na RAN”.

O Livre quer que a reclassificação inclua a demonstração da “indisponibilidade de solo urbano, na área urbana existente”, a retirada da construção de alojamentos agrícolas fora dos aglomerados, a impossibilidade de construção em todas as zonas do Sistema Nacional de Áreas Classificadas, independentemente da proteção, e na RAN.

A IL propõe que “os municípios podem determinar a reclassificação para solo urbano mediante alteração simplificada do plano diretor municipal, sempre que a finalidade seja habitacional ou conexa”, desde que “pelo menos 700/1.000 da área total de construção acima do solo se destine a habitação”, retirando a menção a “pública ou a habitação de valor moderado”.

Após a votação em comissão, as alterações sobem ao plenário para votação final global e são remetidas para promulgação.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 26 de fevereiro

  • ECO
  • 26 Fevereiro 2025

Ao longo desta quarta-feira, 26 de fevereiro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Oriente Green Campus: o futuro do trabalho sustentável

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  • 26 Fevereiro 2025

A Universidade Europeia vai ser um dos principais ocupantes deste novo campus, que surge como um marco de inovação no mercado de escritórios.

“Criar uma nova forma de se trabalhar para que as pessoas prosperem” é uma das principais mensagens do Oriente Green Campus, um novo projeto de escritórios com uma variada oferta de amenities e serviços, localizado na zona norte do Oriente, em Lisboa.

António Almeida Ribeiro, Diretor de Offices Investor Leasing na CBRE Portugal afirma que “O Oriente Green Campus é de facto a prova de como os projetos imobiliários podem integrar inovação na construção e sustentabilidade, promovendo a qualidade arquitetónica. Idealizado para responder às novas tendências e formas de trabalhar, este projeto oferece espaços que satisfazem estas necessidades promovendo um ambiente flexível e contemporâneo, com destaque para as amenities exclusivas e para os mais de 19.000m2 de espaços exteriores que incluem um rooftop com vista para o rio Tejo”.

Entre os principais ocupantes do espaço está a Universidade Europeia

Entre os principais ocupantes do espaço está a Universidade Europeia, que ocupará uma grande parte independente do edifício. Esta parceria vem redefinir o conceito de utilização de um edifício de escritórios. A presença da Universidade Europeia permitiu transformar o projeto original para uma ocupação independente e isolada dos espaços de escritório e respetivas zonas comuns e amenities, que atendem às necessidades específicas de uma comunidade académica e profissional.

Além da Universidade Europeia, duas multinacionais de destaque estarão entre os primeiros ocupantes do Campus – dos setores de retalho de luxo e recursos humanos – reforçando o valor deste hub corporativo de excelência.

Muito mais do que um espaço de trabalho

Mais do que um edifício de escritórios, este projeto comercializado em co-exclusividade por CBRE e JLL, representa uma visão transformadora no que diz respeito ao futuro do trabalho. A começar pelo facto de este ser o primeiro edifício em Lisboa a obter as certificações LEED Platinum e WELL Platinum – um importante padrão de sustentabilidade e bem-estar do setor. Cada detalhe do projeto foi pensado para proporcionar um ambiente saudável e eficiente, que respeita o planeta e promove o bem-estar dos seus ocupantes.

Os espaços comuns são outro destaque deste projeto inovador, oferecendo zonas de trabalho interiores e exteriores, estacionamento para bicicletas (160 lugares), chuveiros e cacifos, um ginásio totalmente equipado com 600m2, auditório com 165 lugares, um restaurante e um food truck na cobertura. Um conceito flexível e adaptado às necessidades das pessoas, ideal para o trabalho colaborativo e para empresas que valorizam a inovação e a sustentabilidade.

“A comercialização do Oriente Green Campus é um verdadeiro exemplo de como o mercado imobiliário pode criar soluções de grande impacto, quer para os seus ocupantes, quer para a cidade. Este projeto foi concebido desde o início para ir ao encontro das necessidades de empresas multinacionais, que se pautam sempre pelas mais modernas tendências de mercado, como a sustentabilidade, a flexibilidade e o bem-estar dos seus colaboradores,” refere Bernardo Zammit e Vasconcelos, Head of Offices da JLL Portugal.

A atual taxa de ocupação do edifício é de cerca de 60%, o que reflete a posição impactante do Oriente Green Campus no mercado, após terem sido assinados no final de 2024 três contratos distintos muito relevantes. O Oriente Green Campus está inserido no fundo Multiusos Oriente FIIF, cujo asset management está assegurado pela Norfin e o edifício vai ser gerido pela equipa de Gestão da CBRE, que incluirá um General Manager e um Community Manager responsável por promover o bem-estar e sentimento de comunidade junto de todos os futuros utilizadores.

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5 coisas que vão marcar o dia

No dia em que BCP, EDP Renováveis e Nos apresentam resultados, decorre a audição do antigo presidente do conselho executivo da TAP no Parlamento.

São várias as empresas cotadas na Euronext Lisboa que vão apresentar resultados esta quarta-feira, com destaque para o BCP, EDP Renováveis e Nos. O dia será também marcado pela reunião do Conselho de Ministros e da audição ao antigo presidente do conselho executivo da TAP.

Habitação e investimento direto

Esta quarta-feira fica marcada pela publicação do Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação referente ao primeiro mês do ano pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O Banco de Portugal vai também divulgar os números mais recentes do Investimento Direto Estrangeiro.

BCP, EDP Renováveis e Nos apresentam resultados

Esta quarta-feira, são várias as empresas que apresentam contas referentes a 2024. A EDP Renováveis e a Nos apresentam os resultados depois do fecho da bolsa. Por volta das 17h será a vez do BCP revelar os números contabilizados no ano passado.

Audição do antigo presidente do conselho executivo da TAP

Esta quarta-feira fica ainda marcada pela audição a Fernando Pinto, antigo presidente do conselho executivo da TAP SGPS, e sócio único e gerente da Free Flight, a requerimento da Iniciativa Liberal, no âmbito das conclusões da auditoria da Inspeção-Geral das Finanças às contas da companhia aérea. O relatório concluiu que o antigo gestor recebeu 8,5 milhões da TAP entre 2007 e 2020, além de outros benefícios.

Reunião de conselho de ministros

O Conselho de Ministros do XXIV Governo Constitucional reúne-se esta quarta-feira de manhã em Lisboa. Por volta das 15h30 está agendado um briefing. Este encontro com os jornalistas decorre no Campus XXI.

CE quer apoiar a transição verde

A Comissão Europeia (CE) vai apresentar esta quarta-feira propostas para apoiar a transição verde da indústria e aliviar a carga regulamentar sobre as empresas. Será o arranque de uma revisão do projeto de legislação da União Europeia (UE) conhecido como “Omnibus”, cujo principal objetivo é “simplificar” um conjunto de regulamentos da UE relacionados com o compromisso com a sustentabilidade e a resiliência das empresas. Este projeto inclui os pilares do Pacto Ecológico Europeu.

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“Na gestão de pessoas, ainda se reage mais do que age. Não corre da melhor forma”. Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Os portugueses trabalham, em média, 38,4 anos. É esse o valor que dá título a este podcast que se debruça em entrevistas quinzenais sobre os temas mais quentes do mundo do trabalho.

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Está num processo de recrutamento, mas ainda não falaram sobre salário? Recebeu uma proposta de emprego de outra empresa, mas não sabe como deve abordar o assunto com o seu empregador atual? Adelaide Martins recomenda transparência e objetividade.

Neste episódio do podcast “Trinta e oito vírgula quatro”, a codiretora da pós-graduação em Gestão de Pessoas da Porto Business School (e ex-diretora de recursos humanos da Ascendi) explica como negociar o salário em todas as etapas da carreira, olhando não só através da lente do empregador, como do trabalhador.

Na visão desta responsável, a gestão de pessoas em Portugal ainda é mais reativa do que proativa, o que levanta uma série de problemas, nomeadamente ao nível das sucessões. Aconselha que se inverta este cenário em nome do sucesso das equipas e à boleia das empresas.

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Neste mês de fevereiro, vamos explorar essa questão do ponto da transparência salarial.

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+M

Investimento publicitário em podcasts deve ultrapassar os cinco mil milhões, prevê a WARC

Dois em cada cinco (42%) ouvintes passam os anúncios dos podcasts à frente por os considerarem intrusivos, num crescimento de seis pontos percentuais face a 2021, revela também a WARC.

O investimento publicitário em podcasts deve ultrapassar a marca dos cinco mil milhões de dólares (cerca de 4,8 mil milhões de euros) este ano, a nível global. No entanto, o crescimento deste investimento está a desacelerar, uma vez que deverá diminuir dos 13,2% registados em 2024 para 7,9% em 2025 e para 6,5% em 2026.

As estimativas são da WARC, que refere que este crescimento no investimento em anúncios em podcasts tem vindo a acompanhar um aumento do número de consumidores, sendo que o alcance do público global de podcasts aumentou de 60,6% em 2020 para 66% em 2025.

A análise sublinha ainda que os Estados Unidos são o maior mercado publicitário de podcasts a nível mundial, respondendo por quase metade (45,9%) do investimento. No entanto, embora a audição de podcasts corresponda a 4,5% de todo o consumo de media nos EUA, este canal recebe apenas 1% do total do investimento publicitário feito nos EUA, cifrando-se na ordem dos 2,4 mil milhões de dólares (cerca de 2,3 mil milhões de euros) em 2025.

Os dados destacam também que dois em cada cinco (42%) ouvintes passam os anúncios dos podcasts à frente por os considerarem intrusivos, num crescimento de seis pontos percentuais face há quatro anos (36%).

A WARC avança ainda que os produtores e editores de podcasts estão a tentar impulsionar o crescimento do consumo deste tipo de conteúdos através do vídeo. Em 2024, e apenas através da aplicação do YouTube para a televisão, os utilizadores assistiram a mais de 400 milhões de horas de podcasts por mês. Além disso, mais de 250 milhões utilizadores consumiram podcasts de vídeo através do Spotify, plataforma que registou um aumento de 55% na intenção de compra de campanhas publicitárias em áudio e vídeo, quando em comparação com campanhas apenas de áudio.

Entre o conjunto de ouvintes, os mais jovens são aqueles que mais tempo dedicam ao consumo de podcasts, em detrimento do consumo de rádio. No segundo trimestre de 2024, note-se, o alcance entre os utilizadores da geração Z a nível mundial (68%) superou o da rádio em 10 pontos percentuais.

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Conseguirá Merz evitar o terceiro ano de recessão na Alemanha?

PIB fechou o ano em queda pelo segundo ano consecutivo. Eleições permitiram reduzir a incerteza política, mas previsões apontam para uma tímida recuperação.

A economia alemã fechou 2024 em queda pelo segundo ano consecutivo e ainda não há certezas que este ano consiga voltar a taxas de crescimento positivas. Este promete ser um dos grandes desafios do chanceler eleito, Friedrich Merz, que tem em mãos a tarefa de conseguir levar a cabo uma reforma do travão da dívida para aumentar o investimento.

Os dados divulgados na terça-feira pelo organismo de estatística alemão, Destatis, confirmaram a estimativa preliminar que apontava para uma contração do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,2% na globalidade do ano passado, após um queda de 0,1% em 2023.

No quarto trimestre, a economia encolheu 0,2% quer na comparação homóloga, quer na comparação em cadeia. A informação disponibilizada revela que, na reta final do ano, a queda de 2,2% das exportações de bens e serviços face ao trimestre anterior penalizou o desempenho do PIB, apesar da ligeira recuperação do consumo.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Com a indústria alemã em queda e o chanceler eleito a apontar para a formação de Governo para a Páscoa, as expectativas sobre a capacidade de evitar o terceiro ano consecutivo de recessão são contidas.

O banco central da Alemanha prevê que apesar das condições económicas serem “persistentemente fracas”, a economia pode recuperar ligeiramente no primeiro trimestre de 2025. No mais recente boletim económico, o Bundesbank assinala que fatores como a elevada incerteza, o aumento dos custos de financiamento e a baixa capacidade de utilização ainda estão a pesar sobre o investimento.

Porém, realça que as exportações podem ter uma evolução menos desfavorável do que no trimestre anterior e que o consumo privado e, acima de tudo, os serviços apoiem a economia.

Certo é que com as eleições de domingo desapareceu alguma da incerteza política que marcou os últimos meses. As negociações para formar uma coligação arrancam agora. O líder da União Democrata-Cristã (CDU) venceu, a Alternativa para a Alemanha (AfD) de extrema-direita ficou em segundo lugar e o Partido Social-Democrata (SPD) em terceiro lugar, o que obriga Friedrich Merz a procurar uma solução para um Governo de coligação, como é habitual na Alemanha.

A incerteza é reduzida, mas não há um forte impulso na economia alemã. A perspetiva de um novo Governo alemão com uma maioria parlamentar é uma boa notícia. É provável que reduza a grande incerteza política que surgiu após a queda do Governo em novembro“, refere Martin Wolburg, economista sénior da Generali AM, num comentário enviado ao mercado.

O economista alerta, contudo, para o facto de “não se poder esperar demasiado“: “O próximo Governo alemão terá apenas uma pequena maioria parlamentar. E sem uma reforma substancial do travão da dívida à vista, duvidamos que se chegue a acordo sobre uma política favorável às empresas e um impulso fiscal para reanimar a vacilante economia alemã“, argumenta.

Embora o cenário CDU+SPD pareça o mais provável, não alcança a maioria de dois terços necessária para fazer alterações na Constituição. Por isso, Merz precisará de um apoio mais alargado.

O chanceler eleito rejeitou na terça-feira reforma e considerou que era muito cedo para dizer se o Parlamento cessante poderia aprovar um grande aumento na despesa militar. “Está fora de questão que, num futuro próximo, reformaremos o travão da dívida”, disse, acrescentando que “há muito trabalho a ser feito“.

Para a BlackRock, a reforma da regra que limita o aumento anual da dívida a cerca de 0,35% do PIB permitiria aumentar o investimento do Governo, sobretudo em defesa, e ajudar a estimular o crescimento económico. “Os conservadores estão focados em impulsionar o investimento, mas podem querer cortes em benefícios sociais e outros subsídios governamentais aos quais o SPD pode opor-se”, referem os analistas da gestora de ativos.

Já os Verdes provavelmente irão vincular o apoio a compromissos de descarbonização, enquanto o Die Linke também deverá exigir contrapartidas.

“Qualquer aumento na despesa orçamental na Alemanha será focado na defesa, dado o cenário geopolítico. O Presidente Trump deixou claro que na sua visão a Europa precisa gastar mais na própria defesa. A Alemanha atualmente gasta cerca de 1,4% do PIB anualmente em defesa e isso precisaria aumentar para 3,5% se a Alemanha não dependesse da ajuda dos EUA“, Irene Lauro, economista da Schroders num comentário enviado ao mercado.

A economista destaca, porém, que o aumento na despesa militar não daria um impulso à economia interna, uma vez que muitas compras continuariam a ser de empresas estrangeiras, principalmente dos EUA. Ademais, “um problema fundamental para a economia alemã tem sido a falta de investimento, e a Alemanha tem tido um desempenho inferior ao resto da Europa nessa frente desde a pandemia“, alerta.

Para já, as previsões das principais instituições económicas internacionais apontam para uma recuperação tímida este ano. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento de 0,3% este ano e de 1,1% em 2026. Já a Comissão Europeia, cujas projeções são de outubro, aponta para uma taxa de 0,7% em 2025 e de 1,3% em 2026. Já a OCDE prevê que a Alemanha terá o menor crescimento económico da União Europeia, ao avançar 0,7% em 2025 e 1,2% em 2026.

Um novo Governo alemão com uma orientação favorável às empresas pode assegurar um novo impulso muito necessário à enferma economia alemã, sobretudo se se tratar de facto de desregulação e de redução da carga fiscal. Isto também pode revitalizar o consumo alemão e, por conseguinte, o crescimento económico alemão”, indica Christoph Berger, diretor de investimento de ações da Europa da Allianz Global Investors (AllianzGI), num comentário enviado ao mercado.

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Autarcas criticam IHRU e alertam para o regresso da construção clandestina com a crise na habitação

Lisboa apela a redução dos poderes do IHRU no Portugal 2030. Instituto a quem foi entregue a gestão dos fundos do PRR na habitação está a travar obras, queixa-se também a autarca de Almada.

Várias estruturas do Estado central estão a bloquear a execução do PRR, com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) à cabeça, e a colocar em causa a construção da habitação pública prometida pelas autarquias, queixaram-se os autarcas presentes no painel de discussão da 12.ª Semana da reabilitação urbana, que decorre em Lisboa.

Os atrasos comportam um risco adicional, visível já nas ruas de vários dos municípios presentes neste debate: o regresso da construção clandestina, solução de desespero que, noutros tempos, resultou na proliferação de barracas em Lisboa e nos concelhos limítrofes.

O IHRU tem sido o organismo estatal mais visado pelas críticas, pelas competências alargadas que tem, designadamente a aprovação de cada fase de cada edifício em construção, só depois desbloqueando a verba necessária às autarquias para pagarem aos empreiteiros. Daqui resultam atrasos que, percebe-se no discurso dos autarcas, podem travar a execução dos fundos atribuídos por Bruxelas no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

O IHRU “não tem de medir áreas que a câmara já mediu”, critica Filipa Roseta, vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa. Uma das notas cáusticas para o organismo é de que “houve obras que demoraram menos tempo a se construir do que o documento do IHRU demorou a sair”.

Foi um erro histórico [do modelo de execução de construção do PRR] ter de passar tudo pelo IHRU”, lamentou a autarca de Lisboa, investigadora em habitação. Isto, explica, porque os serviços do instituto “não tinham capacidade nem competências para o que se lhe deu. Foi um erro estratégico”, afirmou com veemência, aludindo à dependência que as câmaras têm relativamente a esta entidade cuja direção o Governo remodelou no final de 2024.

“Não façam isto para o [Portugal] 2030. Não pode passar pelo IHRU. Não pode nunca mais passar por um organismo que não tem pessoas para o fazer”, apelou Filipa Roseta. A autarca critica ainda uma nova plataforma eletrónica introduzida em janeiro e que obriga a reintroduzir os processos dos fogos apoiados pelos fundos comunitários. “Todas as 59 mil candidaturas têm de ser feitas de novo agora. Imaginem o que é”.

Inês de Medeiros, presidente da câmara de Almada, queixa-se igualmente da falta de resposta do IHRU e lamenta que apenas 29% das candidaturas do município para habitação pública tenham sido aprovadas. A autarca socialista aponta o dedo às entidades estatais que, acusa, têm impedido a autarquia de cumprir a “cronologia, planificação e compromissos assumidos” e manifesta “preocupação com os compromissos com o PRR”.

Medeiros aponta a “falta de eficácia” do IHRU e classifica-a mesmo de elemento “catastrófico”. E assegura: “quando dizem que estamos a trabalhar todos juntos, olhe, connosco não estão. O IHRU connosco não está [a trabalhar]”.

Para assegurar o financiamento dos fogos não terminados dentro do prazo do PRR, o Governo preparou um regime de exceção ao programa 1.º Direito, apontando aos 60% de financiamento para as autarquias que não consigam terminar as obras até ao verão de 2026. São, explicou Patrícia Gonçalves, secretária de Estado da Habitação, 2,8 mil milhões de euros até 2030, a que se junta financiamento a 100% para 10 mil casas que os municípios ainda consigam terminar dentro do prazo.

No mesmo painel de debate, realizado esta terça-feira, projetou-se também o futuro da construção pública, a qual não poderá ficar de novo estagnada por duas décadas, acentuou Sónia Paixão, vice-presidente da câmara de Loures, numa alusão ao período entre o programa de erradicação de barracas (PER) dos anos 90 e o regresso à construção pública em força nesta década, com fundos europeus.

“Fora do PER, nenhum de nós construiu mais habitação. Não podemos ficar à mercê de mais 20 anos à espera de um novo programa”. Desde logo, nota devido à “pressão que estamos a ter de novo com construção clandestina. Em Loures, é um assunto que nos preocupa, e não estamos a vislumbrar uma solução sozinhos”.

A autarca socialista do Executivo de Ricardo Leão apela a políticas públicas europeias e diz que “tem que haver outro programa de financiamento para alavancar o Governo português nesta medida”. Numa crítica ao modelo de realojamento em vigor, considera que “não é solução que quem constrói habitação clandestinamente” tenha “lugar automaticamente a habitação pública”.

Também Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da câmara de Cascais, sinalizou uma divergência que se percebe existir entre o poder local e as estruturas do Estado central. “A contratação pública tem de ser alterada”, apontou, criticando a “quantidade de entidades que de forma constante têm de dar parecer sobre tudo e mais alguma coisa, não cumprindo prazos, muitas vezes dando pareceres opostos sobre as mesmas matérias. E ninguém, sem ser o autarca, é responsabilizado”, acusa.

“Os autarcas podem e devem ser responsabilizados, se não estiverem reféns da contratação pública”, ressalva o vice-presidente do Executivo de Carlos Carreiras. “Cumprindo hoje tudo o que é o código da contratação pública, não temos garantia de que as autarquias estão a contratar a melhor qualidade ao melhor preço”, disparou.

Inês de Medeiros, especialmente crítica dos atrasos provocados pela máquina do Estado central, manifesta-se preocupada no imediato em cumprir aquilo com que se comprometeu em sede de PRR, assinalando os “dois anos e meio [perdidos] a discutir” normas para aplicação dos fundos. Se não tivéssemos desperdiçado tanto tempo, teríamos construído mais casas. Não consegui fazer porque tenho o Estado pelo meio”.

Num debate que se seguiu à presença da secretária de Estado da Habitação na tribuna, numa comunicação em que a governante apontou a existência de fundos do Portugal 2030 para executar a parte da habitação pública que não será possível construir dentro do prazo limite do PRR (junho de 2026), a autarca de Almada instou: “Vamos concentrar-nos em menos anúncios”.

Apontando à falta de mão-de-obra como uma das causas da dificuldade em construir atempadamente, Patrícia Gonçalves, secretária de Estado do ministério das Infraestruturas e Habitação, apontou algumas medidas preparadas pelo Governo, entre as quais um novo diploma desenhado para “garantir condições para que os empreiteiros possam criar alojamento para os trabalhadores, no estaleiro ou em terrenos contíguos, enquanto as obras estiverem em curso”.

Mas, insistem os autarcas, é necessário mexer no que já está em vigor. “O conjunto de entidades que altera, impede e interfere num desenho de ordenamento de território é gigantesco. É preciso repensar isto”, exige Fernando Paulo Ferreira, presidente da câmara de Vila Franca de Xira.

Num registo irónico, o autarca socialista sinalizou a “esperança de que Portugal estará preparado para executar o PRR a partir do verão do ano que vem”, ou seja, a altura em que terminará o prazo dado por Bruxelas para que todos os investimentos apoiados por este programa comunitário estejam feitos.

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Ministra da Saúde defende “choque de gestão” e retoma das PPP em “muitas unidades”

  • ECO
  • 26 Fevereiro 2025

Ana Paula Martins afirmou ainda que médicos tarefeiros são um "fator de malignidade dentro do Serviço Nacional de Saúde” e promete reduzi-los de forma significativa.

A ministra da Saúde defende a necessidade de “haver um choque de gestão” no setor e o regresso de vários hospitais ao modelo de parceria público-privada (PPP), como o Beatriz Ângelo (Loures), para conseguir “melhores resultados para as pessoas”, alegando que isso se justifica “por uma questão de gestão e não por ideologia”.

Em entrevista ao podcast da Antena 1 “Política com Assinatura”, Ana Paula Martins contestou as acusações dos partidos da oposição de que as 13 mudanças dos Conselhos de Administração de ULS tenham sido por razões partidárias.

A ministra da Saúde garante também que vai diminuir o número de médicos tarefeiros. Para Ana Paula Martins o número de médicos que fazem prestação de serviços é um “fator de malignidade dentro do Serviço Nacional de Saúde”. A tutelar da Saúde admite que vai diminuir “de forma significativa” o número de tarefeiros.

Nesta entrevista, Ana Paula Martins garantiu que o Governo já atribuiu médico de família a cerca de 200 mil pessoas e que “quem não tem é quem não quer ou não precisa”.

Ana Paula Martins assegurou ainda que os emigrantes portugueses não estão a ser retirados das listas de médicos de família. Refere que estão na situação de “inativos”.

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“Os seguros são um garante de estabilidade na evolução dos negócios”

  • Conteúdo Patrocinado
  • 26 Fevereiro 2025

Carlos Martins, COO da SABSEG, defende a importância dos seguros na competitividade das empresas, bem como na atração e retenção de talento. Assista ao 1.º episódio do podcast Empresas Protegidas.

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Muito mudou no país e no mundo ao longo dos últimos 25 anos, mas o foco na proximidade e na qualidade de serviço mantêm-se como prioridades na atividade da SABSEG. O corretor de seguros, nascida na viragem do século, em novembro de 1999, tem hoje mais de 250 mil clientes em Portugal e o objetivo é continuar a crescer. “Ao longo dos últimos anos temos estado na liderança do mercado da corretagem de seguros”, enquadra o chief operating officer (COO) Carlos Martins.

Carlos Martins, chief operating officer da SABSEG, é o primeiro convidado do podcast Empresas Protegidas

O responsável é o primeiro convidado do podcast Empresas Protegidas, do ECO em parceria com a SABSEG, onde todas as semanas serão aprofundados temas de relevo para as organizações. Como navegar o sistema segurador? Que tipo de proteção salvaguarda pessoas e ativos? Ou, ainda, como podem os seguros ajudar as empresas a crescer? Estas são algumas das questões a que procuraremos dar respostas.

“Temos um perfil de corretor altamente profissional, vocacionado para diferentes segmentos de negócio”, afirma Carlos Martins, que sublinha a “qualidade” das equipas sectoriais especializadas à disposição tanto das PME, como das grandes multinacionais.

“Os seguros são, por natureza, um garante adicional de estabilidade na evolução dos processos e dos negócios das empresas”, assinala. Seja para atrair e reter talento, proteger ativos ou defender dos riscos inerentes à internacionalização, ter uma rede de segurança é crucial para os negócios – em particular “numa economia com uma geopolítica cada vez mais volátil”, como lembra o especialista.

Há, contudo, duas áreas que Carlos Martins aponta como sendo de crescimento nos últimos anos: o risco cibernético e a litigância. “São duas áreas que até há uns anos eram consideradas nicho e que estavam expostas somente ao grande negócio corporativo, e que agora começam a merecer a atenção por parte das pequenas e médias empresas portuguesas”, adianta.

Crescimento com visão

São já mais de 25 anos de experiência e conhecimento que a SABSEG traz na bagagem, um trunfo importante para continuar a ganhar quota de mercado. Sem relações de confiança e equipas especializadas, não seria possível. “Temos mais de 44 escritórios próprios, uma rede de distribuidores, exclusiva com cerca de 1000 operadores, e queremos estar presentes em todo o território”, confirma Carlos Martins.

O COO, que tem a responsabilidade partilhada de cuidar de 250 mil clientes e mais de 450 mil apólices, reconhece que os últimos anos têm sido marcados por taxas de crescimento assinaláveis. “Temos tido o privilégio de contar com o enriquecimento do nosso portefólio de clientes, porque aproveitámos a oportunidade para investir em tecnologia, otimizar processos e sermos cada vez melhores a entregar um nível de serviço de excelência aos nossos clientes”, observa.

Assista, no vídeo abaixo, ao primeiro episódio do podcast Empresas Protegidas para saber como pode defender o seu negócio.

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Maioria dos cursos profissionais tem menos de 20 alunos por turma. Ex-ministro apela a requalificação

Maioria dos cursos profissionais tem menos alunos por turma do que o mínimo legal. Ao ECO, David Justino diz que há um estigma em torno destes cursos e que é preciso aumentar a sua qualidade.

A maioria dos cursos profissionais não cumpre o número mínimo de alunos por turma definido pelo Ministério da Educação, desperdiçando-se, assim, recursos, “especialmente professores”. O alerta é deixado pelo think tank EDULOG num novo estudo. E, em reação, o ex-ministro David Justino diz ao ECO que não tem dúvidas de que é preciso requalificar estes cursos.

Comecemos pelos números que permitem perceber o cenário. De acordo com o estudo divulgado esta terça-feira, cerca de 89% das turmas de cursos profissionais nas escolas públicas têm menos de 24 alunos, mínimo definido pelo Ministério da Educação. Em média, no ano letivo em curso, estas turmas têm 14 alunos, menos três do que há apenas uma década.

“Esta é a oferta de ensino de nível secundário que mais problemas enfrenta. Esta quebra de dimensão poderá estar relacionada com a diminuição da procura desta via de ensino na transição do nono para o décimo ano“, lê-se na análise que foi publicada esta manhã.

Em conversa com o ECO, David Justino, membro do conselho consultivo do EDULOG e ex-ministro da Educação, salienta que essa menor procura está ligada ao estigma que tem sido associado aos cursos profissionais. “Criou-se a imagem de que só vão para estes cursos os alunos mais fracos“, argumenta.

Na visão deste especialista, há que eliminar, portanto, este preconceito, apostando na exigência e qualidade destes cursos. “O ensino profissional não pode ser uma via facilitista de acesso ao ensino superior ou ao mercado de trabalho“, sublinha.

Mas o estigma não é o único problema. A própria empregabilidade destes cursos está a torná-los menos apetecíveis. “Há alguma displicência na forma como se abrem estes cursos sem ter garantida a sua viabilidade, quer em termos de alunos por turma, quer em termos de empregabilidade”, critica David Justino. “Estar a criar cursos cuja empregabilidade é reduzida de pouco vale“, insiste o mesmo.

Há alguma displicência na forma como se abrem estes cursos sem ter garantida a sua viabilidade, quer em termos de alunos por turma, quer em termos de empregabilidade.

David Justino

Membro do conselho consultivo do EDULOG

Aliás, questionado sobre os milhares de jovens que nem trabalham nem estudam, o ex-governante frisa que muitos vieram precisamente destes cursos profissionais e acabaram por perceber que as competências aí adquiridas não estão ajustadas ao mercado de trabalho.

Neste momento, Portugal tem cerca de 140 mil jovens que nem trabalham, nem estudam, sendo que a ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, tem dito e repetido que é importante dar atenção a este número e encontrar formas de promover a empregabilidade dos mais jovens.

Já perante estes números, David Justino realça que é preciso requalificar os cursos profissionais. “Não tenho grandes dúvidas”, declara, sugerindo mudanças ao nível curricular e um maior investimento das escolas para tornar estes “cursos apetecíveis”.

Ganhos de eficiência

A resolução dos problemas do ensino profissional não cabe apenas às próprias escolas, entende David Justino. O Ministério do Trabalho tem de regular as turmas destes cursos, para que não persista o desperdício de recursos que hoje está a ser registado, declara.

“Não é só limitar os cursos. Não podemos ter escolas próximas a dar os mesmos cursos. Cada escola não pode ter os cursos todos. As escolas têm de se especializar e isso aumentará a qualidade“, defende o membro do conselho consultivo do EDULOG.

No estudo divulgado esta terça-feira, são detalhadas duas recomendações nesse sentido.

Não podemos ter escolas próximas a dar os mesmos cursos. Cada escola não pode ter os cursos todos. As escolas têm de se especializar e isso aumentará a qualidade.

David Justino

Membro do conselho consultivo do EDULOG

Por um lado, concentrar os módulos de formação geral e científica no 10.º e 11.º ano, “agregando turmas pequenas de mais do que um curso e libertando tempo para a formação técnica e para a aprendizagem em contexto de trabalho (real ou simulado) no 11.º e 12.º ano”. “Haveria ganhos de eficiência”, argumentam os autores.

Por outro lado, recomenda-se agregar vários cursos com poucos alunos no 10.º ano e investir na especialização só no 11.º e no 12.º ano. “A experiência desenvolvida em algumas escolas que adotaram os cursos com planos próprios deveria ser considerada e estudada como alternativa”, defendem os especialistas.

De resto, no estudo publicado esta terça-feira, os autores frisam que esta é mesmo “a via de ensino que exige maior atenção por parte dos dirigentes políticos, no sentido de orientar as políticas públicas para a requalificação da oferta”.

O think tank EDULOG enquadra-se na Fundação Belmiro de Azevedo. O seu objetivo é “contribuir para a construção de um sistema de educação de referência” e a informação das políticas públicas “para a inovação e mudança na Educação”.

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