Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 74 milhões de euros

  • ECO
  • 8 Julho 2025

O jackpot desta terça-feira é de 74 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 74 milhões de euros, decorreu esta terça-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 8 de julho:

Números: 1, 8 9, 18 e 50

Estrelas: 1 e 5

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Hugo Soares manifesta “confiança absoluta” na ministra da Saúde

  • Lusa
  • 8 Julho 2025

"Tenho uma confiança absoluta no primeiro-ministro, neste Governo e na ministra da Saúde para ultrapassarmos os problemas que são estruturais no SNS", disse o secretário-geral do PSD.

O secretário-geral do PSD afirmou esta terça-feira que o PS “devia corar de vergonha” antes de falar na situação do INEM e manifestou “confiança absoluta” no primeiro-ministro e na ministra da Saúde para ultrapassar os problemas neste organismo.

Na apresentação do candidato da coligação PSD/CDS-PP à Câmara Municipal de Odivelas, Marco Pina, Hugo Soares disse querer abordar o tema que tem estado no centro das críticas da oposição nos últimos dias, a saúde.

“A oposição não diz que, hoje, um ano depois de termos começado a governar, há mais portugueses com médico de família do que havia há um ano, há mais urgências abertas do que fechadas do que há um ano. Hoje, espera-se menos tempo nas urgências e espera-se menos tempo por cirurgias nos hospitais, designadamente pelas cirurgias oncológicas”, afirmou.

Quanto à situação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), e já depois de ter anunciado que o PSD viabilizará pela abstenção o inquérito parlamentar proposto pela IL, Hugo Soares deixou críticas ao PS e à sua governação de oito anos. “É preciso dizer ao PS que core de vergonha antes de falar no INEM. O PS, durante oito anos, abandonou o INEM em Portugal. E nós, num ano, não só voltamos a relocar recursos, como estamos a contratar gente e estamos a pôr em ordem uma casa que o PS tinha abandonado”, disse.

O secretário-geral e líder parlamentar do PSD admitiu, contudo, que “há muito e muito trabalho para fazer” na área da saúde e “um desafio gigante no Serviço Nacional de Saúde para ultrapassar”.

“Mas eu também vos quero dizer que eu tenho uma confiança absoluta no primeiro-ministro, neste Governo e na ministra da Saúde para ultrapassarmos os problemas que são estruturais no Serviço Nacional de Saúde”, assegurou.

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Hospital de Santa Maria gastou 40 milhões com cirurgias adicionais desde 2022

  • Lusa
  • 8 Julho 2025

As auditorias específicas a cada um dos 39 hospitais vão abranger, numa primeira fase, um conjunto de dez unidades locais de saúde.

A Unidade Local de Saúde Santa Maria gastou 40 milhões de euros em cirurgias adicionais desde 2022, afirmou hoje o inspetor-geral da saúde, anunciando que as auditorias aos hospitais vão se iniciar este mês. “Na Unidade Local de Saúde (ULS) de Santa Maria, do ponto de vista dos valores propostos para pagamento às equipas, nestes três anos e um trimestre, terá despendido cerca de 40 milhões de euros”, afirmou Carlos Carapeto aos deputados da Comissão de Saúde.

O responsável da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) foi ouvido a pedido da Iniciativa Liberal sobre a produção adicional de cirurgias, um regime que prevê incentivos a pagar às equipas de profissionais de saúde para reduzir as listas de espera, no serviço de dermatologia da ULS Santa Maria.

Em causa está o alegado aproveitamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), que terá permitido a um médico receber centenas de milhar de euros por operar doentes aos sábados e que levou a IGAS a avançar com um processo de inquérito de natureza disciplinar ainda sem conclusões conhecidas.

Paralelamente, a inspeção-geral abriu um processo de auditoria à atividade cirúrgica realizada em produção adicional no Serviço Nacional de Saúde, abrangendo as 39 ULS e os três institutos de oncologia, que já recolheu e tratou os dados enviados por todos os hospitais.

Após esta recolha de dados, adiantou Carlos Carapeto, as auditorias específicas a cada um dos 39 hospitais vão abranger, numa primeira fase, um conjunto de dez unidades locais de saúde, selecionadas através dos indicadores da atividade realizada em produção adicional face à atividade normal, estando já escolhidas as ULS de Santa Maria e de Braga.

“As auditorias concretas a cada ULS vão ser iniciadas seguramente ainda este mês, porque já temos os dados todos que nos permitem selecionar as primeiras dez”, adiantou o inspetor-geral.

Carlos Carapeto especificou que foram pedidos aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde dados sobre a produção base e adicional desde o início de 2022 até ao final do primeiro trimestre de 2025, para se ter uma “fotografia global do sistema e para permitir hierarquizar as ULS” que serão auditadas.

Aos deputados, o responsável da IGAS adiantou ainda que, desde setembro de 2020, foram realizadas cerca de 200 auditorias e emitidas 1.650 recomendações, 36,5% das quais dirigidas ao sistema de controlo interno das ULS, “porque é aí que está uma parte da solução”. Defendeu também a necessidade de profissionalizar a auditoria interna das ULS, através de um reforço das capacidades, das competências, do número de pessoas, mas também da cultura de avaliação de cada uma das unidades de saúde.

Durante as audições desta terça, que incluíram também o presidente da ULS Santa Maria, a deputada da Iniciativa Liberal Joana Cordeiro salientou que o partido não põe em causa o SIGIC, que considerou importante para reduzir as listas de espera, mas que pretende ver esclarecido se o caso do hospital de Santa Maria foi isolado ou se abrange também outros hospitais.

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PwC vai ser a próxima auditora da Caixa depois da EY

A EY, que está com a Caixa desde 2017, ainda vai continuar nos exercícios de 2025 e 2026 enquanto auditora do banco estatal, mas depois terá de ser substituída por força das regras.

A PwC vai ser a próxima auditora da Caixa Geral de Depósitos (CGD). A auditora substitui, assim, a EY que vai alcançar o limite de 10 anos nesta função. As regras ditam que tem de haver uma mudança.

“A CGD informa que o Estado Português, na qualidade de acionista detentor da totalidade do respetivo capital social, por Deliberação Unânime por Escrito de 4 de julho de 2025, deliberou” eleger a EY para os exercícios de 2025 e 2026, indica a CGD num comunicado divulgado esta terça-feira na CMVM.

A EY terá depois de ser substituída, uma vez que vai atingir o limite de 10 anos nestas funções numa empresa. E já há uma auditora para substituir. A Caixa indica, no mesmo comunicado, que o Estado português decidiu eleger a PwC para os exercícios de 2027 e 2028.

O banco estatal já tinha indicado que a auditora tinha sido uma das hipóteses sugeridas ao acionista. Tendo presente o limite imposto pelas regras, a “Comissão de Auditoria da CGD, nos termos previstos na sua política de selecção e designação da SROC [sociedade revisora oficial de contas] e contratação de serviços distintos de auditoria não proibidos, lançou, no início de 2024, o processo de seleção e designação da SROC para o novo mandato 2025-2028″, explicou o banco ao jornal Público este mês.

Nesse sentido, a “Comissão de Auditoria recomendou a designação de uma nova SROC para os dois últimos anos do mandato 2025-2028, ou seja, para os exercícios financeiros de 2027 e 2028, ponderando todos os elementos relevantes suscitados na avaliação dos candidatos que participaram no processo público de seleção, tendo indicado, como opção preferencial, a PwC e, como opção alternativa, a KPMG“, referiu ainda. A PwC acabou por ser a escolha do Governo.

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Grão-Pará convoca assembleia-geral para decidir insolvência

  • Lusa
  • 8 Julho 2025

Nos últimos 15 anos, a construtora acumulou resultados negativos, com exceção de 2024, quando teve um lucro de 617.724,43 euros.

A construtora Grão-Pará convocou uma assembleia-geral de acionistas para 23 de julho, na qual vai ponderar a necessidade de entrar em insolvência, foi comunicado esta terça-feira ao mercado.

A assembleia-geral da imobiliária construtora Grão-Pará […] deve merecer a especial atenção dos senhores acionistas, pois o que está em causa nesta assembleia é a ponderação sobre a possível apresentação da mesma a processo de insolvência”, lê-se numa nota da administração remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Nos últimos 15 anos, a construtora acumulou resultados negativos, com exceção de 2024, quando teve um lucro de 617.724,43 euros. Contudo, este resultado positivo deveu-se à reversão da imparidade do saldo da associada Grão-Pará Agroman. De acordo com a mesma nota, a sociedade não tem há vários anos qualquer exploração ou atividade comercial, não gerando assim “quaisquer proventos”.

A empresa tem subsistido devido a empréstimos contraídos por Abel Pinheiro (administrador do grupo) e pelos seus familiares diretos, que ascendem a mais de 1,5 milhões de euros. Os vários membros do Conselho de Administração têm vindo a desempenhar funções de forma gratuita.

“[…] A razão primordial para a empresa ter nestes últimos anos lutado denodadamente pela sua viabilidade e subsistência, prende-se com as ações judiciais que se encontram pendentes, nomeadamente nos casos em que os demandados são os Estado e outras entidades públicas”, precisou.

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João Maria Bismarck reforça equipa de Laboral da Sérvulo

João Maria Bismarck é o novo reforço da equipa de Laboral da Sérvulo. O advogado transita da Deloitte Legal.

A sociedade de advogados Sérvulo reforçou a equipa de Direito Laboral com a integração de João Maria Bismarck. O advogado transita da Deloitte Legal.

“Atento o aumento muito significativo e consistente da assessoria laboral da Sérvulo a múltiplos clientes e em projetos muito diversificados, a integração do João Maria Bismark é o reflexo natural desta aposta num crescimento sustentado da área laboral”, destacou Rita Canas da Silva, sócia responsável pelo departamento Laboral.

João Maria Bismarck centra a sua prática na assessoria jurídica a empresas nacionais e estrangeiras em matéria de Direito do Trabalho, incluindo a condução e instrução de procedimentos disciplinares, processos de contratação e destacamento de trabalhadores, negociação da cessação de contratos de trabalho, bem como acompanhamento de processos de reestruturação, incluindo despedimentos coletivos e extinções de postos de trabalho.

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Governo disponível para alterações às leis da nacionalidade e estrangeiros

  • Lusa
  • 8 Julho 2025

Leitão Amaro explicou que o objetivo é ter uma lei que seja “mais forte” e “mais equilibrada, mas que transforme” o processo migratório.

O Governo está disponível para incorporar alterações às propostas de leis da nacionalidade e de estrangeiros para assegurar o máximo consenso, afirmou esta terça-feira o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.

No final de uma reunião com o Conselho Nacional de Migrações e Asilo (CNMA), Leitão Amaro explicou que o objetivo é ter uma lei que seja “mais forte” e “mais equilibrada, mas que transforme” o processo migratório.

O ministro precisou que esta terça decorreu “uma reunião importante, que faz parte de um processo de diálogo”, sublinhando que “o país precisa de um Governo com uma liderança firme” e, no caso da imigração, que garanta, por um lado, “uma regulação firme” e um processo controlado e, “em alguns casos, limitar fluxos de entrada”.

Mas, acrescentou, “por outro lado, tudo é feito com humanismo, respeitando a dignidade das pessoas que quem chega e quem já cá está estrangeiro seja bem acolhido”.

“Nós não precisamos de um país dividido, precisamos de um país que consiga garantir a coesão social, o tratamento digno de serviços públicos a funcionar para todos, portugueses e estrangeiros”, afirmou o governante, que recusa os “facilitistas do passado que achavam que as portas deviam estar todas abertas, nem os outros mais radicais que achariam que as portas deveriam estar todas fechadas”.

Esta terça decorreu “mais um momento de auscultação”, com “representantes das comunidades imigrantes e especialistas”, que apresentaram “algumas preocupações, algumas dúvidas, alguns contributos que nós vamos escutar”, acrescentou o governante, salientando que a reunião contou com “representantes do parlamento”, num momento em que os diplomas estão em discussão, num “processo que não está terminado, está em construção”.

“Nós gostávamos de leis o mais robustas possíveis e chamamos todos ao diálogo”, acrescentou. Há duas semanas, associações com assento no CNMA criticaram o facto de o Governo apresentar diplomas sem consultar o órgão, ao contrário do que estabelece a lei. Segundo Leitão Amaro, “o Governo não fez alterações nenhumas, o Governo propôs ao parlamento e o parlamento está a discutir”, pelo que este “é o momento certo para toda a gente falar”.

Dos três diplomas, um deles já foi aprovado pelo parlamento (a Unidade de Estrangeiros e Fronteiras na PSP) e os dois restantes (alterações à lei da nacionalidade e à lei de estrangeiros) estão em debate na especialidade, estando prevista uma reunião na comissão parlamentar da especialidade na quarta-feira.

O governante recordou que as alterações previstas faziam parte das promessas eleitorais do Governo durante a campanha das legislativas de maio e admitiu alterar os pontos dos diplomas que podem ser considerados inconstitucionais, nomeadamente a retroatividade da lei da nacionalidade para o dia 19 de junho.

O presidente da Assembleia da República já manifestou dúvidas sobre esse aspeto da lei e Leitão Amaro admitiu recuar. “É um contributo nós ouvimos com serenidade, é um debate e uma reflexão que o parlamento irá fazer com muita tranquilidade”, disse, salientando que na reunião de hoje foram ouvidas “observações, propostas, críticas de vários tipos de pessoas”.

“Há pessoas nas comunidades imigrantes que estão preocupadas e intranquilas” e cabe ao Governo “pacificar” as reações. “O tema da imigração é tão sensível que não está para radicais nem para extremos”, afirmou ainda.

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Decunify fez contratos de 1,8 milhões com o Banco de Portugal. O que faz a empresa no centro da Operação Nexus?

Investigação já fez seis detidos, dos quais um administrador e três funcionários de empresa tecnológica, além de um funcionário de uma empresa concessionária e um funcionário público, segundo a PJ.

A Operação Nexus, que investiga um alegado esquema criminoso para obtenção de informação privilegiada em procedimentos de contratação pública e privada, levou à detenção de seis indivíduos esta terça-feira, na sequência de mais de uma centena de buscas realizadas pelas autoridades em todo o país. Quatro pertencem à empresa Decunify, noticiam a RTP e o Expresso. Mas o que faz esta tecnológica?

Num comunicado, sem referir o nome da empresa, a Polícia Judiciária (PJ) informou que a operação judicial “centrou-se na atividade de um grupo empresarial nacional que se dedica à importação, exportação, promoção e comercialização de hardware e software informático”. Desta empresa, foram detidos um administrador e três funcionários, além de um trabalhador de uma empresa concessionária e um funcionário público.

Na tese da investigação, eram entregues “vantagens patrimoniais e não patrimoniais a funcionários” das entidades contratantes, “em subversão das regras da transparência, igualdade e concorrência do mercado e da boa aplicação de fundos públicos”. Assim, foi possível garantir “adjudicações no valor de, pelo menos, 20 milhões de euros”, de acordo com a PJ.

De acordo com a RTP, as buscas decorreram esta terça-feira em todo o país, nomeadamente na Reitoria da Universidade do Porto, Universidade de Coimbra, Banco de Portugal, Casa da Música, Brisa, Via Verde e no edifício sede do INEM.

No Portal Base, onde são publicados os contratos públicos, encontram-se mais de 900 adjudicações envolvendo esta empresa, algumas em consórcio, em vários tipos de procedimentos.

A título de exemplo, em novembro de 2022, a Decunify venceu um concurso do Banco de Portugal para aquisição de infraestrutura de rede no valor de 1,3 milhões de euros. Na corrida estavam sete outras empresas, incluindo nomes como Nos, Claranet e Meo. Só com o Banco de Portugal foram feitos contratos de 1,8 milhões de euros desde 2018, segundo contas do ECO.

Noutro exemplo, em setembro de 2023, a Decunify ganhou um concurso da Universidade do Porto para fornecimento de equipamento de rede no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), ao qual concorria apenas outra empresa. Note-se que a Procuradoria Europeia participou nas diligências realizadas esta terça-feira.

Através da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, a Decunify surge ainda associada a dois contratos relacionados com atualização tecnológica e manutenção do 112.pt, como parte de um consórcio, num valor total que ultrapassa os dez milhões de euros. Não se sabe, contudo, se estes ou se os outros contratos podem ou não estar na mira da investigação. O INEM atua como coordenador do sistema 112.

No seu site, a Decunify apresenta-se como “empresa do Grupo Decsis” que serve “projetos à medida, utilizando tecnologias e serviços inovadores”. “Desde a fase de projeto e implementação, à operação e manutenção, complementando com serviços técnicos qualificados e ferramentas avançadas, garantimos um serviço completo para otimizar o seu negócio”, lê-se no portal. A empresa afirma ainda ter “sólidas parcerias com fabricantes nacionais e internacionais”.

Já o Grupo Decsis diz ter iniciado a atividade em julho de 1994, tendo “vindo a crescer de forma sustentada, diversificando o seu portefólio de serviços e inovando continuamente para responder às exigências de um mercado em constante evolução. “Ao longo do seu percurso, a DECSIS alcançou marcos importantes, entre os quais se destacam o projeto e construção do seu próprio data center“, informa no respetivo portal.

De acordo com os atos societários consultados pelo ECO, a empresa sedeada no Porto tem como presidente Manuel Alberto Sequeira da Silva, residente em Matosinhos. José Manuel de Sousa Oliveira, vogal, é quem representa a empresa em vários dos contratos públicos disponibilizados no Base, sendo residente no Porto.

Com lucros de 952 mil euros em 2023, quase o dobro do lucro alcançado no ano anterior, a Decunify registou vendas e serviços prestados no valor de quase 30,4 milhões de euros nesse ano, uma subida de 25% face a 2022.

Poderão existir mais entidades envolvidas na Operação Nexus, na medida em que a PJ refere que participaram no “esquema” os “produtores/importadores dos produtos e soluções informáticas, com significativo peso no mercado, potenciando as margens de lucro em toda a cadeia de fornecimento”.

Todos os detidos “vão ser presentes às competentes autoridades judiciárias no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, para primeiro interrogatório judicial de arguido detido e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas”, estando em causa potenciais “crimes de fraude na obtenção de subsídio, corrupção ativa e passiva, corrupção ativa e passiva no setor privado, participação económica em negócio, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documento e abuso de poder”.

O ECO tentou contactar a Decunify, mas foi informado de que não havia nenhum responsável disponível para atender.

Segundo a PJ, “foram efetuadas 103 buscas domiciliárias e não domiciliárias, em várias zonas do território nacional, em empresas privadas, designadamente de fornecimento e de comercialização de hardware e software informático, bem ainda como em pessoas coletivas públicas, em instituições de ensino secundário e superior público, em concessionárias de serviços públicos, em empresa de capitais exclusivamente públicos, em unidades de saúde, numa fundação de utilidade pública e numa agência de viagens”.

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Ministra da Justiça diz que recaptura de presos de Alcoentre foi “muito rápida”. Novas obras estão em execução

A ministra da Justiça referiu que foram acionados de imediato todos os meios necessários para recaptura de presos de Alcoentre. Novas obras no edificado da Justiça já estão em marcha.

No seguimento da recaptura dos presos da prisão de Alcoentre, a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, referiu que foram acionados de imediato todos os meios necessários e que foi possível uma recaptura “muito rápida”. Em declarações, transmitidas pela RTP3 esta terça-feira, garantiu ainda que o Ministério da Justiça está a fazer diversas obras para evitar futuras fugas.

O Ministério da Justiça está a levar a cabo várias obras de segurança. Houve uma auditoria a todos os 49 estabelecimentos prisionais do país. Dessa auditoria foram feitas várias recomendações. O que pedimos é que os diretores dos estabelecimentos prisionais identifiquem a obra mais urgente”, apelou a ministra.

Sobre a fuga da prisão de Alcoentre, a titular da pasta da Justiça confirmou que a “vulnerabilidade” no edifício já estava identificada, mas que infelizmente não foi possível evitar a fuga.

“Temos várias obras em cursos. Cerca de 75% já estão em curso”, referiu, exemplificando que entre as obras estão a cobertura de pátios, a colocação de redes, o reforço de portões e a reposição de câmaras de vigilância.

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A celebrar 20 anos, VisionWare apresenta nova imagem e posicionamento estratégico 

  • + M
  • 8 Julho 2025

Desenvolvido pela equipa interna de design da própria empresa, o rebranding e a nova imagem pretendem "solidificar a presença" da tecnológica nacional que também está presente em Cabo Verde.

No mês em que celebra duas décadas de atividade, a empresa tecnológica portuguesa VisionWare apresenta uma nova imagem, que inclui um “refresh” do seu logótipo e do seu website. Este rebranding fica ainda patente em diversos materiais promocionais online e offline, e nos canais digitais.

O rebranding foi desenvolvido pela equipa interna de design da própria empresa, num “sinal claro da importância crítica da comunicação e marketing da empresa, enquanto vertente estratégica essencial no que diz respeito à sua crescente notoriedade e prestígio enquanto marca de referência no panorama da cibersegurança, e também, enquanto catalisador de novas oportunidades comerciais”, refere-se em nota de imprensa.

A nova imagem da empresa dedicada à segurança de informação e cibersegurança realça com linhas diagonais mais finas e estilizadas, a nova marca “V”, transmitindo o “movimento e a inovação constantes, imagens de marca da própria VisionWare”.

A marca ‘VisionWare’ assenta numa forma circular que “representa continuidade, estabilidade e presença sólida”, sendo que o tipo de letra “reflete sofisticação e clareza através da simplicidade visual”. Já o corte no “O”, reforça a nova identidade visual, com “linhas finas, elegantes e um toque premium, tal como se pretende com o seu posicionamento estratégico enquanto ‘empresa boutique’, altamente especializada em segurança da informação e cibersegurança, de uma forma holística e em conceito one-stop-shop”, explica-se em nota de imprensa.

Já a escolha das cores, com o degradé em azul, pretende “transmitir confiança, proteção e inovação”, enquanto a “transição fluida do gradiente, simboliza robustez, flexibilidade, agilidade e abrangência dos serviços e soluções da VisionWare”. Por seu turno, a assinatura “since 2005” pretende, de forma instintiva, assinalar os 20 anos da VisionWare e vincar este marco na história da empresa.

“Tem sido um verdadeiro privilégio, uma honra e um orgulho extremo, poder assistir diariamente ao sucesso da VisionWare. Passados 20 anos, continuamos com o mesmo entusiasmo e mais seguros do que nunca da nossa missão e da importância crucial da cibersegurança para as empresas, independentemente da sua dimensão ou setor de atividade”, começa por referir Bruno Castro, fundador e CEO da VisionWare.

“A dimensão da cibersegurança entrou definitivamente no radar das empresas, da gestão de topo e dos grandes decisores, e até dos Media, e de todo o mundo em geral, neste atual contexto geopolítico tão desafiante. Mais do que nunca, é necessário um posicionamento premium e estratégico, consistente, sólido e com experiência comprovada como a VisionWare tem vindo a desenvolver e a comprovar nestas duas últimas décadas. O mundo mudou, e nós na VisionWare, também continuamos a moldar-nos e a ajustarmo-nos à evolução que este novo mundo nos presenteou“, acrescenta.

Esta nova imagem vem “solidificar a presença” da tecnológica nacional, que atualmente detém já mais de uma centena de colaboradores distribuídos pelos escritórios em Portugal, no Porto (sede) e Lisboa (filial), bem como em Cabo Verde, no TechPark da Praia e no recém-inaugurado TechPark do Mindelo.

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Trump Media lança serviço de streaming televisivo para “desafiar notícias woke”

  • + M
  • 8 Julho 2025

Depois de já contar com uma rede social própria, o grupo da família de Donald Trump estreia-se agora no streaming televisivo, "lançando as bases para desafiar a tendência das notícias woke".

Truth+, eis o nome da nova plataforma de streaming lançada globalmente pelo Trump Media & Technology Group, em parceria com o Newsmax, um canal de notícias conservador por cabo.

“Estamos satisfeitos com a rápida introdução do Truth+ nos mercados internacionais e ansiosos por concluir a implementação em todos os dispositivos e sistemas operacionais. Gostaria de agradecer especialmente à Newsmax pela parceria com a Trump Media para esta expansão, que levará a programação exclusiva da rede a novos e importantes mercados”, diz Devin Nunes, CEO e presidente do conselho de administração da Trump Media, citado em um comunicado.

Há claramente uma necessidade global de novas perspetivas sobre as grandes questões dos nossos dias, e estamos a lançar as bases para desafiar a tendência das notícias woke com reportagens e comentários não-woke“, acrescenta.

A nova plataforma está disponível na app Truth+, que funciona em plataformas iOS, Android, web e connected TV, incluindo Apple TV, Android TV, Amazon Fire TV e Roku.

O lançamento surge depois de a empresa de Donald Trump ter começado a testar a versão beta da plataforma no final de junho. O grupo adiantou que vai continuar a testar a plataforma e a recolher feedback por parte dos utilizadores à medida que a implementação avança.

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Parlamento aprova grupo de trabalho sobre o apagão. Vai olhar para as causas e prevenção

O expectável é que os membros deste grupo de trabalho no Parlamento, assim como as individualidades e entidades a serem ouvidas, sejam conhecidos apenas em setembro.

A Comissão de Ambiente e Energia aprovou esta terça-feira, na Assembleia da República, a criação de um grupo de trabalho que irá dedicar-se a aprofundar questões relacionadas com o apagão do dia 28 de abril, desde as causas à prevenção de eventos semelhantes.

Todos os grupos parlamentares presentes na Comissão de Ambiente e Energia aprovaram o requerimento apresentado pelo grupo parlamentar do PS para a Criação de um Grupo de Trabalho sobre o apagão ocorrido no dia 28 de abril de 2025.

O deputado socialista Pedro Vaz explicou que, com esta iniciativa, o PS pretende “fazer um trabalho sério” que incida sobre as causas, os efeitos e as necessidades identificadas no âmbito do apagão que afetou o país no passado mês de abril.

Em particular, o deputado espera explorar a resiliência e capacidade de resposta do sistema elétrico nacional, assim como a necessidade de reforço de interligações com o país vizinho e as implicações nas infraestruturas críticas.

O grupo Parlamentar do PSD, apesar de sublinhar que não concorda com algumas considerações feitas no preâmbulo do requerimento, no qual o PS afirma que o evento foi “um caos”, e que Governo foi “inepto”, vota favoravelmente “para esclarecer o que não correu bem, de forma técnica e isenta“.

O mesmo apelou a que documentos sujeitos a sigilo, aos quais eventualmente a comissão venha a ter acesso, não sejam tornados “arma de arremesso”. Nesta linha, o deputado do Livre, Jorge Pinto, relembrou que está em causa a relação entre o Estado português e o Espanhol. O mesmo espera que o grupo de trabalho vá “além da parte técnica” no sentido de preparar o país para outros eventos extremos.

A deputada única do PAN, Inês Sousa Real, apesar de concordar que o foco do grupo esteja no reforço da resiliência face a estes fenómenos, realça que existiram “falhas de comunicação” na Assembleia da República e por isso defende que, “além de se olhar ao que falhou lá fora, se olhe também para ‘dentro de casa'”.

O PSD irá presidir ao grupo de trabalho. À margem da comissão, o presidente da mesma, Hugo Oliveira, avançou que o expectável é que os membros deste grupo de trabalho, assim como as individualidades e entidades a serem ouvidas, sejam conhecidas apenas em setembro.

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