Concorrência dá luz verde à aquisição da Autoestradas do Douro Litoral pela Igneo

A Autoridade da Concorrência decidiu não se opor à aquisição da Autoestradas do Douro Litoral pelo fundo britânico Igneo Infrastructure Partners.

A Autoridade da Concorrência deu esta terça-feira luz verde à aquisição da Autoestradas do Douro Litoral (AEDL) pelo fundo britânico Igneo Infrastructure Partners. O conselho de administração deliberou a “não oposição à operação de concentração”, considerando que “a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste”.

A AEDL, que opera três autoestradas na Área Metropolitana do Porto, foi vendida em meados do mês passado ao fundo britânico Igneo Infrastructure Partners, marca do negócio de infraestruturas do First Sentier Investors. A concessão estava, desde 2021, nas mãos de um conjunto de acionistas liderados pela Strategic Value Partners.

O preço da aquisição da AEDL pela Igneo não foi revelado, mas a imprensa chegou a apontar para valores em redor dos 400 milhões de euros. Foi também noticiado que a espanhola Abertis era um dos interessados no negócio.

A concessão do Douro Litoral inclui as autoestradas A32, A41 e A43, com uma extensão total de 73,3 quilómetros. A Parceria Público-Privada para a construção e operação foi assinada em dezembro de 2007, com um prazo de 27 anos, terminando em dezembro de 2034. A concessão pertencia inicialmente à Brisa, mas acabou por ir parar às mãos dos credores liderados pela Strategic Value Partners, em 2021. Nesse mesmo ano, os novos donos tentaram vender a Douro Litoral, sem sucesso.

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Ronaldo cria canal de YouTube e reúne quase três milhões de seguidores em três horas

  • + M
  • 21 Agosto 2024

Denominado "UR · Cristiano", o canal de Cristiano Ronaldo foi lançado por volta das 14h, acompanhado pela publicação de 11 vídeos centrados na figura e gostos do futebolista.

Há muito que Cristiano Ronaldo já tinha saltado de dentro das quatro linhas, enquanto investidor, embaixador de marcas e estrela das redes sociais, seja no Facebook, X (ex-Twitter) ou Instagram. A nova aposta do futebolista português passa agora pelo YouTube, plataforma onde criou um canal esta quarta-feira e que, pelo menos na sua fase inicial, tem amealhado cerca de um milhão de subscritores por hora.

Denominado “UR · Cristiano“, o canal foi lançado por volta das 14h. Cerca de três horas depois, contava já com perto de três milhões de inscritos. “Bem-vindo a UR Cristiano – o canal de YouTube oficial de Cristiano Ronaldo. SIUUUbscreve e junta-te à família CR7!”, lê-se na descrição do canal.

Segundo explica Ronaldo em espanhol, num vídeo de apresentação, o projeto já estava a ser pensado há vários anos, “mas só agora surgiu a oportunidade de torná-lo real”. Este é, segundo o internacional português, “uma forma de poder estar mais perto dos meus fãs, da minha gente. É a plataforma ideal para poder partilhar um pouco a minha vida, as minhas coisas, com conteúdos orgânicos e originais”.

O lançamento do canal parece ter sido bem preparado e o craque português não perdeu tempo, publicando logo 11 vídeos diferentes, no futebolista e nos seus gostos pessoais. Enquanto num vídeo explica como gere a pressão de “ser o Cristiano”, noutro revela a sua preferência, sempre entre duas opções. Tenista Nadal vs Djokovic ou as competições desportivas NBA vs NFL, são dois dos exemplos.

O vídeo mais visto até ao momento, com quase 500 mil visualizações, tem como título “Descobre TUDO sobre o casal mais famoso do planeta”, no qual Georgina Rodríguez e Ronaldo “revelam as suas curiosidades mais divertidas no famoso jogo de Mr. e Mrs.”.

Tendo em conta que Ronaldo disse que “a primeira convidada” só podia ser Georgina, espera-se que em próximos vídeos o craque português surja com outros convidados.

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Caixa paga dividendo extra de 300 milhões a 28 de agosto

Banco público vai entregar 300 milhões de euros ao Estado no próximo dia 28 de agosto a título de dividendo extraordinário. Já tinha pago 525 milhões por conta dos lucros de 2023.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai pagar o dividendo extraordinário ao Estado no valor de 300 milhões de euros no próximo dia 28 de agosto, segundo anunciou em comunicado enviado esta quarta-feira ao mercado.

O banco já tinha pago 525 milhões de euros ao acionista público por conta dos resultados de 2023, mas anunciou no final do mês passado um dividendo extra de 300 milhões também relativo ao exercício do ano passado, mas justificando-o com o bom desempenho alcançado no primeiro semestre deste ano.

Em 2023, o banco liderado por Paulo Macedo registou lucros de quase 1.300 milhões de euros, beneficiando do ambiente de taxas de juro elevadas. Já no primeiro semestre deste ano, os lucros ascenderam a 889 milhões de euros, subindo 46,3% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Com o pagamento destes 300 milhões fica saldada a recapitalização que o banco público recebeu. Com o pagamento deste dividendo “é integralmente ‘reembolsada a recapitalização pública em dinheiro’ realizada em 2017, no valor de €2.500 milhões, sucedendo ao reembolso de 100% dos €1.000 milhões de euros da componente de dívida privada, que ocorreu em 2023″, indica outro comunicado do banco.

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#PortugalMediaLab é liderado por Sérgio Gomes da Silva

Sérgio Gomes da Silva é diretor de Serviços de Relações Internacionais e Comunicação na Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros, na qual está integrado desde 2015.

O #PortugalMediaLab, a Estrutura de Missão para a Comunicação Social aprovada no dia 8 de agosto em Conselho de Ministros e oficializada esta quarta-feira em Diário da República será liderada por Sérgio Gomes da Silva, já responsável pela direção de serviços de relações internacionais e comunicação na Presidência do Conselho de Ministros.

A informação foi avançada ao +M pelo gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares, que tutela a comunicação social, tendo também sido explicado que transita para a Estrutura de Missão para a Comunicação Social a equipa da secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros que já trabalhava o setor do media.

Sérgio Gomes da Silva é diretor de Serviços de Relações Internacionais e Comunicação, na Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros, na qual está integrado desde 2015. É também membro do conselho de administração do Cenjor (Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas), membro da comissão executiva do Obercom (Observatório da Comunicação) e membro da Comissão Nacional de Eleições.

A nova entidade, recorde-se, tem como missão “assegurar a coordenação da execução e a monitorização das políticas públicas no domínio da comunicação social, designadamente apoiando a conceção e a concretização do Plano de Ação para os Media, a aprovar pelo Conselho de Ministros“, lê-se na Resolução publicada esta quarta-feira em Diário da República, e funciona na dependência de Pedro Duarte, ministro dos Assuntos Parlamentares, com faculdade de delegação no secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim.

Para além dos trabalhadores da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros atualmente afetos à área das políticas públicas de comunicação social, o #PortugalMediaLab terá a possibilidade de recrutar até cinco novos quadros, em mobilidade, contrato de trabalho a termo resolutivo certo ou incerto ou cedência de interesse público.

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Antiga Groundforce avança com plano para minimizar impacto de greve no fim do mês

A Menzies Aviation Portugal avançou com um plano de contingência para reduzir impacto da greve agendada para 31 de agosto e 1 de setembro e deixa críticas ao sindicato que a convocou.

A Menzies Aviation, que em junho assumiu o controlo da antiga Groundforce, avançou com planos de contingência para conter o impacto da greve convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (Sttamp) para os dias 31 de agosto e 1 de setembro. Acusa o sindicato de avançar para a greve sem primeiro tentar o diálogo.

“Queremos garantir aos nossos clientes e aos passageiros que estão já em curso planos de contingência robustos para garantir que as possíveis perturbações sejam minimizadas“, afirma Rui Gomes, vice-presidente da Menzies Aviation em Portugal, numa reação por escrito divulgada esta quarta-feira.

“Estamos profundamente desiludidos com a decisão de alguns dos nossos sindicatos em avançar imediatamente para a greve sem que, primeiro, procurassem dialogar connosco para encontrar uma solução conjunta e resolver esta questão”, acrescenta.

O Sttamp emitiu a 14 de agosto um pré-aviso de greve, que abrange todos os aeroportos nacionais, “das 00:00 horas do dia 31 de agosto de 2024, às 24:00 horas do dia 01 de setembro de 2024”. Já esta segunda-feira veio alertar para “fortes constrangimentos nos aeroportos nacionais, nomeadamente Porto e Lisboa, cujos efeitos são nesta altura totalmente imprevisíveis”, segundo uma nota noticiada pela Lusa. O sindicato afirmou não existir “até ao momento qualquer desenvolvimento negocial que permita desmarcar a greve”.

Infelizmente, alguns sindicatos, que representam apenas parte da nossa força de trabalho em Portugal, pretendem agora renegociar os termos acordados há menos de três meses.

Rui Gomes

Vice-presidente da Menzies Aviation em Portugal

A empresa de serviços de assistência em escala mostra desconforto com a intenção de renegociar os acordos de empresa firmados recentemente. “Há cerca de três meses, quando a Menzies Aviation adquiriu a Groundforce Portugal, acordámos um plano de recuperação para a empresa, com a aceitação de 98% dos nossos credores e da maioria dos trabalhadores. No âmbito deste compromisso, todos os sindicatos assinaram o novo Acordo de Empresa, que inclui condições salariais superiores à remuneração mínima garantida nacional”, afirma Rui Gomes. Infelizmente, alguns sindicatos, que representam apenas parte da nossa força de trabalho em Portugal, pretendem agora renegociar os termos acordados há menos de três meses”, acrescenta.

“Para além da alteração significativa dos compromissos estabelecidos no Acordo de Empresa em vigor, esta situação é fortemente disruptiva durante um período, já por si, de grande atividade para a aviação em Portugal e poderá atrasar o plano de recuperação que implementámos“, diz ainda o vice-presidente da Menzies Aviation Portugal.

O Sttamp justifica a convocação da greve na empresa, que faz o handling de companhias como a TAP, com “a existência de vencimentos base inferiores ao salário mínimo nacional”, “o recurso sistemático a trabalhadores de empresas de trabalho temporário”, o “trabalho suplementar em incumprimento com os limites legais em vigor” ou “alterações sucessivas de horários à margem das disposições do Acordo de Empresa”.

A Menzies Aviation deu como concluída a aquisição da participação de 50,1% na Groundforce Portugal em junho. Os restantes 49,9% pertencem à TAP.

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BCE dá luz verde a dois novos administradores do BPI

Ana Rosas Oliveira e Afonso Fuzeta Eça, que substituíram Pedro Barreto e Francisco Barbeira (saíram por alegado desentendimento), já iniciaram funções a 30 de julho após autorização do regulador.

Ana Rosas Oliveira e Afonso Fuzeta Eça já iniciaram funções de administradores executivos no BPI no dia 30 de julho, depois de autorizados pelo Banco Central Europeu (BCE), segundo anunciou o banco português em comunicado.

Ambos nomes haviam sido cooptados por deliberação do conselho de administração de 19 de fevereiro, que foi ratificada pelo acionista Caixabank no dia 7 de março.

Ana Rosas Oliveira e Afonso Fuzeta Eça substituíram Pedro Barreto e Francisco Barbeira na comissão executiva do banco liderado por João Pedro Oliveira e Costa. Barreto e Barbeira deixaram a instituição no início do ano por conta de “desentendimentos inultrapassáveis”, de acordo com o Expresso.

A administração do BPI teve mais mudanças este ano. Em março anunciou Maria Inês Valadas para não executiva depois da saída de Sandra Santos. E em abril Cristina Rios de Amorim substituiu António Lobo Xavier no cargo de vice-presidente.

O BPI registou lucros de 327 milhões de euros no primeiro semestre do ano, uma subida de 28% em comparação com o mesmo período do ano passado.

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Porto de Aveiro lança concurso para requalificar Avenida Marginal do Porto de Pesca

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

O concurso público de 5,4 milhões de euros tem como objetivo requalificar a Avenida Marginal do Porto de Pesca do Largo de Aveiro e prevenir a ocorrência de inundações parciais.

O Porto de Aveiro lançou esta quarta-feira um concurso público de 5,4 milhões de euros para requalificar a Avenida Marginal do Porto de Pesca do Largo de Aveiro (cais dique), visando também evitar inundações e melhorar a segurança. De acordo com fonte do porto de Aveiro, o procedimento publicado em Diário da República (DR) “tem como objetivo principal qualificar e valorizar aquela importante infraestrutura portuária, bem como prevenir a ocorrência de inundações parciais verificadas”.

Segundo fonte do porto de Aveiro, a intervenção também visa “contribuir para a melhoria da segurança na circulação de pessoas e viaturas, através da criação de um corredor ciclável, com o alteamento do coroamento da retenção marginal e a instalação de válvulas de maré”.

As propostas para concorrer ao concurso devem ser apresentadas até 14 de outubro e a empreitada tem o prazo estimado de um ano, e “englobará obras de demolição, pavimentação, sinalização, estruturas, retenções marginais, drenagem, rede de eletricidade e telecomunicações, paisagismo e rede de combate a incêndio”.

A infraestrutura portuária em causa é utilizada pela frota nacional da pesca do largo, localizando-se na sua envolvente várias empresas do setor da pesca, processamento, congelamento, embalagem e distribuição de pescado.

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Número de advogados oficiosos inscritos nas escalas para setembro com redução superior a 90%

O número de advogados inscritos nas escalas do SADT reduziu cerca de 90%, comparativamente com os anos anteriores. Neste momento cerca de 60% dos municípios não tem qualquer advogado disponível.

O número de advogados inscritos nas escalas do Sistema de Acesso ao Direito e Tribunais (SADT) reduziu, até ao momento, cerca de 90%, comparativamente com os anos anteriores. Segundo dados revelados esta quarta-feira pela Ordem dos Advogados (OA), neste momento cerca de 60% dos municípios não tem qualquer advogado disponível para fazer escalas. Esta ação insere-se num protesto da OA, que considera que as negociações com o Governo sobre a alteração das tabelas de honorários do SADT para o Orçamento de Estado de 2025 “não estão a decorrer com a prioridade que o assunto impõe”.

“De acordo com os dados da Ordem dos Advogados, neste momento cerca de 60% dos municípios não tem qualquer advogado disponível para fazer escalas. Caso esta atualização não seja realizada, poderão não existir advogados disponíveis para representar arguidos no mês de setembro, com todas as consequências implícitas“, refere em comunicado a OA.

Sobre o baixo volume de inscrições nas escalas, a OA salienta que “esta é uma mensagem clara da advocacia que pretende ver atualizada a tabela de honorários do atual SADT. A atualização em causa materializa-se na revisão dos processos e atos que devem ser integrados na tabela, na atualização do valor da Unidade de Referência (UR), e bem assim no número de Unidades de Referência por ato e na lista de atos – nenhum destes atualizado desde 2004″.

A OA abriu as candidaturas “extraordinárias” para a inscrição nas escalas do SADT em forma de protesto a passada segunda-feira, abrindo assim a possibilidade aos advogados de não se manterem inscritos nas mesmas. O prazo das candidaturas termina no próximo dia 30 de agosto, pelas 16h00.

O SADT é o sistema que permite que os cidadãos com menor poder económico tenham acesso aos tribunais para defender os seus direitos, uma vez que a justiça não pode ser negada a ninguém. Desta forma, foi criado um sistema sustentado pelo Estado que paga a advogados, os chamados advogados oficiosos, para defender estes tipos de casos.

“Para apresentação da candidatura para participação em escalas no âmbito do Sistema de Acesso ao Direito e aos Tribunais, o candidato deverá aceder à área reservada do portal da Ordem dos Advogados, introduzindo o nome de utilizador e a palavra passe, elementos enviados pela Ordem dos Advogados para acesso a tal área”, explica o site oficial a OA. Os candidatos aceites serão incluídos no SADT a partir do dia 3 de setembro.

No momento da inscrição, os advogados não podem ter nenhuma quota em dívida. “Entende-se por regularização das quotas o pagamento integral de todas as quotas em dívida até ao mês de outubro de 2023, inclusive”, sublinham. Já os advogados abrangidos por planos de pagamentos de recuperação de quotas em atraso apenas poderão apresentar candidatura caso paguem todas as quotas em atraso até ao final do prazo de inscrição.

No final de setembro serão abertas, novamente, inscrições para escalas e a OA espera que nessa altura já existam “condições” para que os profissionais possam voltar a inscrever-se “com uma tabela que dignifique o exercício da profissão”.

A OA decidiu abrir a possibilidade dos advogados não se manterem inscritos nas escalas da SADT pelo período extraordinário de um mês“. A Ordem considera que as negociações com o Ministério da Justiça, a propósito da alteração da tabela de honorários do SADT, não estão a decorrer com a prioridade que o assunto impõe, não demonstrando aquele Ministério intenção de acomodar essa alteração no Orçamento de Estado para 2025″, referiu em comunicado.

A Ordem queixa-se de que a tabela remuneratória dos advogados oficiosos não é atualizada há quase 20 anos. A entidade propôs ao Governo um aumento da tabela de honorários em cerca de 20%. A bastonária, Fernanda Almeida Pinheiro, já teve três reuniões com o Ministério da Justiça, mas, até este momento, ainda não foi alcançado nenhum acordo. “A Ordem dos Advogados propõe que seja inserida uma verba de cerca de 20 milhões de euros no Orçamento do Estado para 2025″, assume a bastonária.

“Por respeito à importância, essencialidade e qualidade daquele serviço público prestado pela advocacia, a Ordem dos Advogados considera que é urgente uma revisão da referida tabela. Não há, no país, nenhuma classe ou profissional que, em contrapartida pela prestação de um serviço qualificado, seja paga por valores tão desfasados da realidade atual”, refere a bastonária.

Assim, a OA abriu a possibilidade de os advogados não se manterem inscritos nas escalas da SADT. Em comunicado, a bastonária da OA explicou que um dos serviços públicos essenciais prestados pela advocacia é a realização de escalas, de prevenção ou presenciais, que ocorre todos os dias do ano, “em que os advogados têm de estar disponíveis para se deslocarem ao tribunal e assegurarem a representação dos cidadãos.

A realização do serviço de escalas depende da prévia inscrição dos advogados num sistema informático gerido pela Ordem, em que os mesmos demonstram disponibilidade para o efeito. No caso das escalas de prevenção não presenciais, os advogados, se não forem chamados para nenhum serviço, não recebem qualquer valor, “apesar de essa prevenção condicionar completamente a sua vida pessoal e profissional”.

“Os advogados poderão e deverão, individualmente, caso entendam que a remuneração atual não é proporcional aos serviços prestados, não se inscrever nas escalas presenciais e de prevenção no âmbito do SADT, dando um sinal claro ao poder político de que a advocacia não está disponível para continuar a trabalhar com os valores de uma tabela que fará este ano 20 anos”, sublinha a OA.

Em protesto, a OA abriu um período extraordinário de inscrições exclusivamente para escalas presenciais e de prevenção para o período de um mês. “Esta decisão do Conselho Geral tem por base três grandes vetores: primeiro, possibilitar a todos os advogados a não inscrição em escalas até que haja um sinal claro do Ministério da Justiça de atualização da tabela; segundo, que essa não inscrição, caso o profissional assim entenda, tenha o menor impacto possível na atividade económica do advogado que poderá voltar a inscrever-se, querendo, no final do mês de setembro; e por fim que essa nova inscrição não acarrete nenhum impacto disciplinar”, explicam.

Esta ação de protesto pode levar a que dezenas de processos fiquem paralisados caso se verifique a falta de advogados oficiosos. Dados relativos a novembro do ano passado mostram que a Segurança Social recebe, em média, quase 400 pedidos diários de proteção jurídica por parte de cidadãos sem capacidade para pagar a um advogado. A maioria é aceite, mas, ainda assim, há milhares de solicitações rejeitadas todos os anos.

Só em 2022, foram pagos pelo Estado 132,6 milhões de euros em apoio judiciário, o que representa um aumento de quase 50% nos últimos dez anos. No ano passado, foram cerca de 140 mil pessoas que recorreram a este serviço.

O ECO sabe que mais de um terço deste valor, cerca de 50 milhões de euros, foi pago pelo Ministério da Justiça em serviços de advogados oficiosos, nomeados pela Ordem dos Advogados, sendo o restante valor relativo a despesas com perícias do Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses, serviços de interpretação e tradução, atos de notariado (por exemplo, em processos de inventário) e mediação e arbitragem.

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Mais três corpos encontrados no interior do iate naufragado ao largo da Sicília

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

Sobe assim para seis o número de vítimas mortais confirmadas do naufrágio do Bayesian, propriedade do magnata britânico da tecnologia Mike Lynch, 59 anos.

Os corpos de mais três vítimas do naufrágio de um iate de luxo ao largo da costa da Sicília, Itália, foram encontrados esta quarta-feira por mergulhadores no interior da embarcação, no fundo do mar, elevando para seis as mortes confirmadas.

Tal como os dois outros corpos que já haviam sido encontrados esta quarta e recuperados pelos mergulhadores das equipas de busca, os três cadáveres entretanto descobertos à tarde encontravam-se dentro do iate naufragado, cujos destroços se encontram a mais de 50 metros de profundidade, dificultando as operações de recuperação dos cadáveres. Os três corpos foram retirados com êxito e transportados para a morgue, para se proceder à sua identificação.

Com os cinco corpos, encontrados esta quarta nos destroços do veleiro, sobe assim para seis o número de vítimas mortais confirmadas do naufrágio do Bayesian, depois de na segunda-feira, poucas horas após o acidente, ter sido recuperado o corpo de um homem, mais tarde identificado como sendo Recaldo Thomas, que trabalhava a bordo como cozinheiro.

A bordo do Bayesian seguiam 12 passageiros e 10 membros da tripulação, tendo a guarda-costeira conseguido resgatar com vida 15 pessoas, entre as quais uma criança de apenas um ano de idade, enquanto sete pessoas foram dadas como desaparecidas, seis das quais já foram encontradas sem vida, pelo que resta localizar um desaparecido.

Entre os desaparecidos do naufrágio do veleiro de luxo na madrugada da passada segunda-feira, aparentemente causado por uma tromba de água que se criou durante uma violenta tempestade ao largo da Sicília, contavam-se o proprietário da embarcação, o magnata britânico da tecnologia Mike Lynch, 59 anos, e o presidente da Morgan Stanley International, Jonathan Bloomer.

Os restantes quatro passageiros que não conseguiram salvar-se são uma filha de Mile Lynch – Hannah, de 18 anos –, a mulher de Bloomer, Anne Elizabeth Judith Bloomer, e um advogado de Lynch, Chris Morvillo, e a sua mulher, Nada Morvillo.

De acordo com diversos órgãos de comunicação britânicos, o magnata Mike Lynch, que também era conhecido como “Bill Gates britânico”, tinha organizado o cruzeiro para festejar com a sua família, amigos e advogados a sua absolvição, em junho, num processo de fraude nos Estados Unidos, relacionado com a venda da sua empresa de software à Hewlett-Packard em 2011.

As autoridades locais já abriram uma investigação para determinar as causas precisas do acidente, tendo interrogado o capitão do Bayesian, James Catfield, 51 anos, durante cerca de duas horas, para perceber como o iate naufragou em apenas alguns minutos.

(Notícia atualizada às 17h59 com mais informação)

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“Cheque” extra para os reformados vai pagar IRS

Suplemento extraordinário será sujeito a retenção na fonte de IRS, adiantou ao ECO o Ministério das Finanças. "Bónus" será pago à maioria dos beneficiários a 8 de outubro.

O suplemento extraordinário que será pago em outubro aos portugueses com reformas mais baixas vai ser sujeito a tributação, confirmou ao ECO fonte oficial do Ministério das Finanças.

Ainda assim, a maioria dos beneficiários deverá receber efetivamente os valores anunciados pelo Governo, já que a taxa de retenção na fonte a aplicar ao suplemento será a que corresponder ao valor da pensão, e hoje só as reformas acima de 820 euros estão sujeitas a este tipo de desconto mensal.

“Tal como aconteceu em situações anteriores, nomeadamente em 2022, o suplemento de pensão será sujeito a retenção na fonte de IRS, aplicando-se uma taxa autónoma da aplicada aos rendimentos das pensões pagas em outubro”, explicou esta quarta-feira fonte do gabinete de Joaquim Miranda Sarmento, numa resposta enviada ao ECO.

Se se somasse o suplemento extraordinário à pensão, os reformados arriscariam ver a taxa de retenção de IRS agravar-se, daí que o Governo tenha decidido que o “brinde” fará um desconto autónomo.

Por outro lado, ao ECO, fonte oficial adianta que a taxa de retenção que será aplicada nestes casos será “a que corresponder ao valor da pensão referente nesse mês“.

Ora, de acordo com as tabelas em vigor, só as pensões acima de 820 euros são sujeitas a retenção na fonte de IRS. Quer isto dizer que os pensionistas aos quais foi prometido o “brinde” de 200 euros (aqueles que têm reformas até 509,26 euros) vão receber efetivamente esse valor. Em causa estão 1,4 milhões de pensionistas, isto é, mais de metade do universo total de beneficiários (2,4 milhões).

Também alguns daqueles aos quais foi prometido um “bónus” de 150 euros (aqueles que têm reformas entre 509,27 euros e 1.118,52 euros) vão receber o valor prometido sem fazer descontos, uma vez que não estão sujeitos a retenção na fonte. Mas outros receberão um “brinde” líquido mais baixo do que o esperado, uma vez que o “cheque” será sujeito, nesses casos, a retenção na fonte.

De resto, o Ministério das Finanças vem assim confirmar o que já previam os fiscalistas ouvidos pelo ECO. “Claro que o suplemento está sujeito a tributação”, tinha dito Luís Leon, da ILYA, em declarações recentes ao ECO. “Faz-me total sentido que seja tributado como pensão (é essa a sua natureza)”, concordou Jaime Esteves, da J+Legal.

E João Espanha, da Broseta, tinha mesmo projetado que a retenção seria feita de forma autónoma, atirando: “Sempre são mais uns tostões para o bolso dos pensionistas no mês em que se vai discutir o Orçamento do Estado“. Conforme avançou o ECO, o suplemento será pago à maioria dos beneficiários a 8 de outubro, a poucos dias da apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2025, o que está previsto para o dia 10 desse mês.

De notar que o suplemento atribuído em 2022 aos reformados pelo então Governo de António Costa também foi sujeito a tributação. E também nesse caso foi aplicado um desconto autónomo, para evitar um agravamento das taxas de retenção.

Quanto ao “bónus” previsto para outubro deste ano, foi na semana passada que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, o anunciou. “Disse que, se tivéssemos condições financeiras, iríamos ajudar mais os pensionistas e reformados com pensões mais baixas. Vamos atribuir e pagar no próximo mês de outubro um suplemento extraordinário aos pensionistas que têm mais baixas pensões”, assinalou o chefe do Executivo.

Os portugueses com pensões até 509,26 euros receberão um “brinde” de 200 euros brutos. Para quem recebe reformas entre 509,26 euros e 1.018,52 euros, o suplemento será de 150 euros brutos. E as pensões entre 1.018,62 euros e 1.527,78 euros terão direito a um “cheque” de 100 euros brutos.

Esta medida irá custar 422 milhões de euros aos cofres públicos.

Notícia atualizada às 17h12

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China disponível para avançar com a Rússia “com mais firmeza”

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

O primeiro-ministro chinês sublinhou que o seu país, em face de uma "mudança da situação internacional", está disponível para avançar com a Rússia "com mais firmeza".

O Presidente russo, Vladimir Putin, recebeu esta quarta-feira no Kremlin o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, que assinou esta manhã um acordo de cooperação em investimentos no âmbito da sua visita oficial a este país. “Os nossos países desenvolveram planos conjuntos de grande escala nas esferas económica e humanitária, esperamos que para muitos anos”, disse Putin no início da reunião.

O líder russo, que visitou a China em maio passado, assegurou que as relações comerciais bilaterais estão a desenvolver-se “com sucesso”. Acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, Putin recordou que o dia 2 de outubro assinalará o 75.º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países e convidou Li a participar no Fórum Económico Oriental, que se realizará em setembro em Vladivostok, capital do Extremo Oriente russo.

Li sublinhou que esta é a sua primeira visita ao estrangeiro desde que assumiu a liderança do Conselho de Estado e recordou que a economia russa tem crescido de forma constante “nos últimos dois anos”, coincidindo com a guerra na Ucrânia, sob a direção “bem-sucedida” de Putin. “Estamos prontos para implementar plenamente os acordos convosco ao mais alto nível e expandir constantemente a cooperação multilateral mutuamente benéfica”, prometeu o primeiro-ministro chinês.

Li e o seu homólogo russo, Mikhail Mishustin, assinaram esta quarta, após negociações em Moscovo, um plano de cooperação de investimento e dois memorandos de cooperação nos transportes e na indústria química. O primeiro-ministro chinês sublinhou que o seu país, em face de uma “mudança da situação internacional”, está disponível para avançar com a Rússia “com mais firmeza” na linha definida pelos líderes de ambos os países para o bem do seu povo e também “para a justiça em todo o mundo”.

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Passe ferroviário vai ser “desastre financeiro” para CP, segundo a Comissão de Trabalhadores

  • Lusa
  • 21 Agosto 2024

A Comissão de Trabalhadores considera que o novo passe ferroviário constitui "mais uma grosseira violação" do contrato de serviço público.

A Comissão de Trabalhadores (CT) da CP considerou esta quarta-feira que o passe ferroviário de 20 euros mensais vai ser um desastre financeiro para a transportadora e mostrar a falta de capacidade para responder ao aumento da procura. “Para termos uma ideia do impacto financeiro deste Passe Nacional, 20 euros é menos que o bilhete de 2.ª classe num comboio Intercidades de Lisboa a Coimbra (21,3 euros em 2.ª classe; 26,85 euros em 1.ª classe)”, apontou a CT da CP – Comboios de Portugal, em comunicado enviado à imprensa.

Além do “desastre financeiro que tais decisões acarretarão”, os representantes dos trabalhadores consideraram também que a medida anunciada pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, na semana passada, vai levar a um aumento de procura e “provar, sem sombra de dúvida, que a CP não tem capacidade de resposta e a infraestrutura está em colapso”. A CT realçou que, atualmente, a CP não consegue contratar os trabalhadores necessários para assegurar o cumprimento do contrato de serviço público com o Estado e “espera meses por autorizações da tutela essenciais para garantir o serviço”.

Adicionalmente, a CT considerou que o novo passe ferroviário constitui “mais uma grosseira violação” do contrato de serviço público, que prevê que a transportadora seja compensada financeiramente como contrapartida pelas devidas obrigações e que o Estado possa alterar os parâmetros de serviço público definidos, na condição de notificar previamente a empresa, para que tenha tempo de fazer um estudo de viabilidade operacional e de impacto na compensação devida, estudo esse que, diz, tem de passar pela Autoridade de Mobilidade e Transportes (AMT).

“Pelo que apurámos, tal não foi feito, nem por este Governo com o Passe Nacional anunciado, nem pelo anterior com o Passe Regional”, referiu a CT. Os representantes dos trabalhadores defenderam que uma forma de promover o transporte ferroviário seria declarar o interesse público no concurso de 800 milhões de euros para a compra dos 117 comboios urbanos e regionais, que está há quase 10 meses parada nos tribunais.

“Estes comboios são imprescindíveis para melhorar a oferta do serviço urbano, incluindo na Linha de Cascais onde as obras de reconversão avançam, correndo o risco de quando estarem terminadas não haver comboios para lá circularem”, sublinhou a CT. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou na semana passada, na Festa do Pontal, em Quarteira, distrito de Faro, que marca a ‘rentrée’ política do PSD, um passe ferroviário de 20 euros mensais que dará acesso a todos os comboios urbanos, regionais, inter-regionais e intercidades.

O passe está incluído num “plano de mobilidade” que será aprovado, com o objetivo de facilitar a utilização de meios de transporte sustentáveis, que não causem problemas ambientais, disse o primeiro-ministro. O Governo ainda não avançou mais detalhes, como, por exemplo, se vai compensar a CP pela perda de receita com esta medida, quando entra em vigor e como vai ser feita a gestão dos bilhetes.

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