Cimpor vai modernizar fábrica de Alhandra com investimento de 121 milhões até 2030

Utilização de energias renováveis e intervenção nos fornos e moinhos entre as obras previstas para o centro de produção de Alhandra, que tem 150 trabalhadores e é a mais antiga cimenteira do país.

A Cimpor vai investir 121 milhões de euros até 2030 na “atualização” da fábrica de Alhandra com o objetivo de “apostar na sustentabilidade e na modernização de processos” da mais antiga cimenteira do país, que tem capacidade para produzir 9.000 toneladas por dia.

A modernização de infraestruturas, como os fornos ou moinhos, e a utilização de energias renováveis são algumas das intervenções previstas pela empresa para esta unidade industrial inaugurada em 1894 e que nos anos 60 chegou a ser uma das maiores do mundo.

Com 150 trabalhadores e as “tecnologias mais modernas utilizadas pela indústria cimenteira”, o centro de produção no concelho de Vila Franca de Xira tem atualmente em funcionamento duas linhas fabris e quatro moinhos de cimento, que abastecem o mercado nacional e a exportação.

“Estamos conscientes do impacto que esta unidade tem para a economia nacional e local e, por essa razão, vamos continuar a apostar na modernização e melhoria de instalações, tendo como principal objetivo reduzir drasticamente as nossas emissões de carbono”, aponta o diretor da fábrica, Carlos Melo.

Já este ano, a empresa instalou um parque fotovoltaico de 13 MWp para autoconsumo e deu início aos trabalhos de upgrade da linha 7, uma ação incluída no roteiro para a redução das emissões de CO2 em 37% até 2030, “rumo a uma economia neutra em carbono até 2050”, salienta em comunicado.

Vamos continuar a apostar na modernização e melhoria de instalações, tendo como principal objetivo reduzir drasticamente as nossas emissões de carbono.

Carlos Melo

Diretor da fábrica de Alhandra

Num ranking publicado em junho do ano passado pela associação ambientalista Zero, a Cimpor, que em março passou a ser detida a 100% pela Taiwan Cement Corporation (TCC), surgiu por duas vezes entre os dez maiores poluidores em Portugal, com os centros de produção de Alhandra (5º lugar) e de Souselas (7º lugar) a figurarem no topo.

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Debate que juntou Temido e Bugalho na RTP não chegou aos 500 mil telespectadores

  • + M
  • 22 Maio 2024

De acordo com a análise elaborada pela Dentu para o +M, o debate que juntou João Oliveira, Marta Temido, João Bugalho e Tânger Correia foi acompanhado por 484,7 mil pessoas.

O debate que juntou na noite de terça-feira os cabeça-de-lista da CDU, do PS, da AD e do Chega foi o menos vistos dos cinco confrontos eleitorais para as europeias.

De acordo com a análise elaborada pela Dentu para o +M, o debate que juntou João Oliveira, Marta Temido, João Bugalho e Tânger-Corrêa foi acompanhado por 456,4 mil espectadores na RTP1 e por 28,3 mil na RTP3, num total de 484,7 mil pessoas.

O próximo debate a quatro será no dia 24, na TVI, e junta PS, AD, Bloco de Esquerda e PAN.

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PCP defende reconhecimento imediato da Palestina sem esperar pela União Europeia

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

O secretário-geral do PCP reiterou que "o povo português quer reconhecer rapidamente, de uma vez por todas", o Estado da Palestina.

O secretário-geral do PCP defendeu esta quarta-feira que o Governo não deve esperar pela União Europeia (UE) para reconhecer o Estado da Palestina, salientando que seria uma forma de pressionar outros Estados-membros a fazer o mesmo.

Em declarações aos jornalistas após ter visitado a exposição “Um Século de Portugal: Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto”, em Lisboa, Paulo Raimundo foi questionado se Portugal deve avançar para o reconhecimento da Palestina, depois de a Espanha, Irlanda e a Noruega terem anunciado esta quarta que o farão.

Na resposta, o líder do PCP defendeu que o povo português quer que esse reconhecimento seja feito rapidamente e recordou que o PCP já apresentou projetos de resolução com esse objetivo em 2011, no ano passado e logo no início desta legislatura. “O Governo persiste em, tal e qual como fez o PS, escudar-se numa desculpa que vai perdendo um bocadinho de força. A desculpa era: ‘nós queremos uma solução na UE, porque o que dá força a isto é uma solução na UE’. Só que os países da UE vão reconhecendo à vez”, afirmou.

Para Paulo Raimundo, isto mostra que Portugal não “tem nenhuma razão para continuar à espera da UE”. “Nós precisamos é que, com o nosso passo de reconhecermos o Estado da Palestina, apertarmos o resto dos países da UE para que façam o mesmo. Estar à espera que alguém decida sobre isso, acho que não é o bom caminho”, sustentou.

O secretário-geral do PCP reiterou que “o povo português quer reconhecer rapidamente, de uma vez por todas”, o Estado da Palestina. “O Governo parece que não está muito para aí virado, mas é uma daquelas coisas que, em última instância, pressionado pelo povo, tem de decidir. Senão, fica isolado”, advertiu.

Nestas declarações aos jornalistas, Paulo Raimundo foi ainda questionado se concorda com a proposta do presidente da Assembleia da República para rever o Regimento do parlamento e introduzir a figura do voto de repúdio perante insultos ou injúrias. Na resposta, o líder comunista considerou que José Pedro Aguiar-Branco, “voluntária ou involuntariamente, deixou-se arrastar para um problema e agora anda à procura de soluções”.

Paulo Raimundo considerou que a questão principal não é o Regimento, uma vez que a Constituição que “todos os deputados juraram cumprir e fazer cumprir” – é clara e não deixa margem para “grandes dúvidas” quanto ao discurso xenófobo e racista. “Se é preciso clarificação de um ou de outro procedimento, não afasto à partida, agora essa não é a questão central”, disse.

Já questionado se o PCP também experienciou insultos da parte da bancada do Chega, depois da denúncia feita pela deputada do PS Isabel Moreira, Paulo Raimundo respondeu que toda a gente que está no parlamento “percebe perfeitamente que o ambiente é às vezes um bocadinho agreste, sem freio”.

“Eu estou lá há pouco tempo– não tenho anos e anos de experiência dessa convivência –, mas para quem lá está há pouco tempo, já se apercebeu de que um bocadinho para lá da conta”, disse. No entanto, o secretário-geral do PCP disse que, apesar de esses episódios serem preocupantes e importantes, não lhes quer dar uma atenção que desvie “do fundamental”, designadamente os salários, reformas, o SNS e “os problemas concretos das vidas das pessoas”.

Paulo Raimundo foi ainda questionado sobre uma sondagem sobre as eleições europeias divulgada esta terça-feira pela RTP, mas recusou-se a comentar. “Eu e as sondagens temos uma relação difícil: eu raramente falo nelas, e elas raramente falam em mim”, gracejou.

Fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros disse esta quarta à Lusa que Portugal mantém a vontade de reconhecer a Palestina como Estado, mas está a tentar obter o maior consenso possível entre os membros da UE.

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Via Verde lança marca dedicada às empresas

Com mais de 200 mil clientes empresariais, a Via Verde pretende continuar a apostar no lançamento de serviços dedicados às empresas, para crescer junto deste segmento.

A Via Verde lançou uma nova submarca dedicada às empresas, procurando responder às necessidades deste segmento, que já representa mais de 200 mil clientes deste sistema de cobrança automático presente nas autoestradas e detido pela Brisa. Até ao final do ano está prevista a criação de novos serviços para empresas e para os seus colaboradores.

A criação da Via Verde Empresas pretende aproximar a empresa destes clientes e responder às necessidades das empresas “de uma forma mais ágil e competitiva”, adianta a empresa em comunicado.

Só crescemos neste segmento com soluções dedicadas à realidade dos negócios, que facilitem o dia a dia e a gestão da mobilidade das empresas”, explica Pedro Mourisca, administrador-delegado da Via Verde Portugal. O responsável refere que “a dimensão das frotas dos nossos clientes varia muito, há empresas com centenas de veículos e outras com dois ou três. Temos ainda frotas usadas por colaboradores para fins pessoais”.

Uma das soluções mais procuradas é a possibilidade de utilizar a Via Verde com dois perfis, ou seja, pessoal e profissional, o que permite otimizar os custos das empresas e tornar acessível a Via Verde aos trabalhadores nos períodos não laborais através da funcionalidade faturação repartida.

Pedro Mourisca

Administrador-delegado da Via Verde Portugal

Uma das soluções mais procuradas é a possibilidade de utilizar a Via Verde com dois perfis, ou seja, pessoal e profissional, o que permite otimizar os custos das empresas e tornar acessível a Via Verde aos trabalhadores nos períodos não laborais através da funcionalidade faturação repartida”, acrescenta Pedro Mourisca.

De forma a responder às empresas, a Via Verde disponibiliza um atendimento especializado seja em loja ou canal telefónico e tem um portal empresas, disponível 24 horas por dia, onde é possível gerir múltiplos serviços como, por exemplo, o pagamento de portagens, de estacionamentos, ou realizar alterações de contrato para várias viaturas em simultâneo.

Até ao final do ano, a Via Verde Empresas prevê lançar novos serviços pensados para o segmento empresarial e os seus colaboradores.

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Governo vai rever modelo institucional de gestão da entrada de imigrantes

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

Leitão Amaro prometeu para "as próximas semanas" o anúncio das medidas para o setor, que inclui uma "correção também no domínio institucional", sem se comprometer com a manutenção da AIMA.

O Governo anunciou esta quarta-feira que vai rever o modelo institucional de fiscalização dos imigrantes, considerando uma “asneira” o modo como a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) substituiu o extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

“Portugal tinha uma instituição, a instituição foi eliminada, os seus recursos humanos foram distribuídos por várias instituições”, uma decisão criticada por vários partidos e organizações, afirmou aos jornalistas o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que prometeu, para “as próximas semanas” o anúncio das medidas para setor, que inclui uma “correção também no domínio institucional”, sem se comprometer com a manutenção da AIMA.

O governo está reunido no parlamento com partidos para ouvir propostas sobre as migrações, no quadro da revisão da legislação que quer apresentar.

“Nenhum partido hoje se pronunciou no sentido do restabelecimento” do SEF, “tal como existia”, afirmou também o governante, confrontado com a possibilidade de um regresso ao modelo anterior, em que aquela instituição controlava fronteiras, fiscalizava a entrada e tratava da regularização dos imigrantes no país, cabendo ao também extinto Alto Comissariado para as Migrações a política de integração social dessas comunidades.

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Coca-Cola em Portugal acorda aumento do salário geral mínimo de 4%

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

O acordo prevê um salário mínimo de 950 euros, um aumento do subsídio de turno para 100 euros e uma subida do subsídio de refeição para 12 euros diários, adianta a Coca-Cola Europacific Partners.

A Coca-Cola Europacific Partners (CCEP) acordou com os órgãos representativos dos colaboradores um aumento salarial geral mínimo de 4% e um salário base mínimo de 950 euros, divulgou esta quarta-feira a entidade.

Com o objetivo de zelar pelo bem-estar dos nossos colaboradores e garantir a sua competitividade salarial em Portugal, decorrida a fase de negociações com os órgãos representativos dos colaboradores, a CCEP acordou” condições de revisão salarial com efeitos retroativos a janeiro, em que está previsto um aumento salarial geral mínimo de 4%, refere a empresa em comunicado.

O acordo prevê um salário mínimo de 950 euros, um aumento do subsídio de turno para 100 euros e uma subida do subsídio de refeição para 12 euros diários, adianta a Coca-Cola Europacific Partners.

“Mantêm-se relativamente ao ano anterior o seguro de vida com um capital assegurado de 50.000 euros para todos os colaboradores, seguro de saúde nos termos em vigor, extensível aos filhos com idade até 25 anos, e atribuição de subsídio escolar (cheque creche/estudante) aos dependentes nos termos em vigor, extensível a pós-graduações.

“O acordo representa um incremento total de 5,2% (não considerando o aumento do subsídio de alimentação), acima da inflação prevista para 2024 que é de 2,4%”, afirma a CCPE.

“Nos últimos anos, a CCEP tem vindo a trabalhar para este duplo objetivo, competitividade e melhoria das condições dos colaboradores, nomeadamente melhorias progressivas dos seguros de saúde e do subsídio de alimentação, atribuição de seguros de vida e aumento do salário base”, conclui.

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“Nós temos efetivamente problemas de base na justiça”

Rita Alarcão Júdice, há um mês ministra da Justiça falava na abertura da 7.ª Advocatus Summit, que decorre até quinta-feira, dia 23 de maio, no Estúdio ECO, em Lisboa.

A ministra da Justiça assumiu que a reforma da Justiça é essencial e urgente. “Não queremos implementar qualquer reforma sem dignificar a casa da Justiça em todas as suas formas e abrangências. Por isso, estamos muito focados em dar dignidade às carreiras. Estamos há um ano e meio em greves. Há uma falta de investimento na Justiça. Nós não podemos ter apenas ou focar-nos apenas em uma, numa atitude persecutória contra determinadas pessoas. Nós temos efetivamente problemas de base na justiça e temos que os trabalhar profundamente e temos que pensar no que está mal e no que deveremos mudar, mas com ponderação”. As promessas são de Rita Alarcão Júdice, há um mês ministra da Justiça, que falava na abertura da 7.ª Advocatus Summit, que decorre até quinta-feira, dia 23 de maio, no Estúdio ECO, em Lisboa.

A ministra começou por elencar todas as reuniões com o setor: Sindicato dos Funcionários Judiciais, dos Oficiais de Justiça, Guardas Prisionais, presidentes do Supremo Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Administrativo, com a Procuradora-Geral da República, com a Ordem dos Advogados, com a Ordem dos Notários, com todos os partidos com assento parlamentar e com outros tantos organismos e entidades.

“Se, no caso, a ministra da Justiça apenas ouvir quem é mais vocal, ouvirá pouco, decidirá mal. Mas desde já reafirmo, se dúvidas houvesse, que o Governo vai cumprir o seu programa: o Governo vai mesmo levar a cabo a reforma da Justiça que o seu programa prevê. E vai fazê-la no interesse de todos os cidadãos”, garantiu Rita Júdice.

Veja aqui o vídeo.

Entre as mudanças que pretende levar a cabo no setor está a reforma do Regulamento das Custas Processuais, a aposta em programas que facilitem as videoconferências, a adoção da tramitação eletrónica em todas as jurisdições e instâncias judiciais e a desmaterialização das comunicações entre as entidades relevantes.

“Mas também queremos reformar a Justiça colocando-nos no lugar das vítimas mais vulneráveis”, sublinhou. Para tal, pretende continuar a dotar os DIAP de secções especializadas de tramitação de inquéritos por crimes de violência doméstica e por crimes baseados em violência de género, alargar a rede de gabinetes de apoio às vítimas e tornar a Justiça mais amiga das crianças.

“Precisamos de melhorar a Justiça económica e de ter os Tribunais a funcionar bem: disponibilizando assessores para as magistraturas; alterando a legislação processual penal para impedir a formação dos chamados megaprocessos; revendo normas processuais (processo civil, processo penal, processos administrativo e tributário) para impedir expedientes que apenas visem atrasar a marcha do processo e combater a perda de tempo causada pela extensão inútil das peças processuais”, disse a ministra.

Rita Júdice reconheceu ainda a necessidade de desgovernamentalizar as escolhas políticas na área da Justiça para garantir uma maior imparcialidade do sistema judiciário e uma efetiva separação de poderes. “Os cidadãos só respeitarão o Estado se respeitarem a Justiça e só respeitarão a Justiça se respeitarem quem a aplica”, notou.

Sobre a agenda anticorrupção, a titular da pasta da Justiça garantiu que é uma questão de seriedade do Estado de Direito. “O Ministério da Justiça está já a trabalhar com vista à aprovação de medidas que promovam uma Justiça célere, que reduza burocracias e atrasos injustificados, uma justiça acessível que diminua as barreiras de acesso sejam elas financeiras, geográficas, culturais ou sociais; uma justiça que saiba cuidar dos mais frágeis e vulneráveis; uma justiça bem administrada e organizada” disse.

A ministra garantiu ainda que a falta de investimento do Estado na Justiça nos últimos anos “em nada dignificou quem nela trabalha e muito contribuiu para redução da atratividade destas carreiras”. “Por isso, estamos também a rever, a tomar decisões e a acelerar o plano de investimentos na Justiça”, disse.

Rita Alarcão Júdice, ministra da JustiçaHugo Amaral/ECO

Referindo-se ao caso da Santa Casa da Misericórdia, “temos muitos, muitos dirigentes que estão no final dos seus mandatos. Há muitos que estavam em regime de substituição. O que nos vai nortear são o critério de competência. A disponibilidade também não é fácil no sistema que temos porque é difícil recrutar para administração pública”, explicou a ministra.

Questionada sobre o Ministério Público e PGR, a ministra garantiu que esta deve ter uma relação diferente com o cidadão, com o país, na forma como como conduz os processos. “Tem que ser diferente, tem que ser diferente“. Concluindo que o sistema tem de ter uma justiça mais próxima, com mais proximidade com o cidadão. “Temos que ser eficazes na comunicação, temos que estar mais próximos do cidadão e temos que também saber falar do que se faz bem“.

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Montenegro garante que Portugal é um país seguro apesar do agravamento de alguns crimes

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

No final da reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, Luís Montenegro quis deixar "uma nota de tranquilidade e confiança no sistema de segurança interna".

O primeiro-ministro deixou esta quarta-feira “uma nota de tranquilidade e confiança” no sistema de segurança interna e garantiu que Portugal é “um país seguro”, apesar do agravamento de alguns tipos de crimes.

“É verdade que no RASI [Relatório Anual de Segurança Interna] se confirmam circunstâncias de agravamento em algumas tipologias criminais, mas são preocupações que vêm de algumas áreas geográficas e de algumas tipologias de crime. Portugal é um país seguro, é objetivamente um dos países mais seguros da Europa e do mundo”, disse Luís Montenegro, numa declaração aos jornalistas. Segundo o chefe do Governo, isto deve-se “ao exercício das funções e das missões das estruturas que em nome do Estado português fazem o acompanhamento da matéria de segurança”.

O primeiro-ministro esteve no Sistema de Segurança Interna, onde presidiu às reuniões do Gabinete de Segurança Interna e do Conselho Superior de Segurança Interna e nas quais foi apreciado o RASI de 2023 e que vai ser agora enviado pelo Governo para a Assembleia da República. No final da reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, onde estiveram presentes sete ministros e dirigentes das forças e serviços de segurança, o chefe do Governo quis deixar “uma nota de tranquilidade e confiança no sistema de segurança interna”.

Luís Montenegro destacou “todo o esforço que é feito por estas entidades para dar aos cidadãos uma segurança real e uma segurança percecionada para que possam viver tranquilamente com respeito pelos valores fundamentais”. O primeiro-ministro realçou também que a componente da segurança e de diminuição de fenómenos criminais é importante para o “ativo económico” do país.

“Portugal é um país competitivo para poder atrair e desenvolver investimentos que criam riqueza, oportunidades de emprego e que criam condições para fixar os jovens, recursos humanos e mão-de-obra proveniente do estrangeiro”, afirmou.

Luís Montenegro destacou ainda o trabalho que tem sido desenvolvido pelo secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Paulo Vizeu Pinheiro, que deixa o cargo em julho depois de um mandato de três anos, sublinhando o “reforço, articulação e cooperação entre as várias entidades, forças e serviços de segurança e todos os departamentos do Estado que trabalham para o reforço e tranquilidade pública por um lado e prevenção e repressão de condutas ilícitas por outro”.

Dados divulgados no final de março pela Direção-Geral de Política de Justiça davam conta de que os crimes registados pelas polícias portuguesas aumentaram cerca de 8% no ano passado em relação a 2022 e atingiram os valores mais elevados em 10 anos, totalizando 371.995.

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Industriais da construção cedem 11 casas para arrendamento acessível no Porto

Liderada por Manuel Reis Campos, a AICCOPN coloca sete habitações de tipologia T0 e quatro T1 no mercado de arrendamento acessível, no âmbito do programa municipal Porto com Sentido.

Assinatura de contrato entre Porto Vivo e AICCOPN
Assinatura de contrato entre a Porto Vivo e a AICCOPN

A Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) cedeu à Câmara Municipal do Porto um total de 11 habitações, situadas num prédio que detém na cidade, para serem colocadas no mercado de arrendamento acessível.

A medida resulta de uma parceria entre a associação e a empresa municipal Porto Vivo, SRU, que passa a colocar no mercado de arrendamento acessível sete habitações de tipologia T0 e quatro T1, no âmbito do programa Porto com Sentido.

O contrato entre as duas partes foi assinado por Pedro Baganha, vereador da Habitação e presidente do conselho de administração da empresa municipal, e por Manuel Reis Campos. O presidente da AICCOPN manifestou “orgulho” por esta associação centenária “contribuir para a promoção da oferta de arrendamento acessível no Porto”.

Segundo Pedro Baganha, citado no mesmo comunicado, “esta é uma aposta que faz sentido, verdadeiramente com sentido, como anuncia e cumpre o programa municipal na sua nomenclatura, e que está a sedimentar-se enquanto resposta habitacional na cidade, conforme provam todos os dados”.

Este acordo rubricado pela empresa municipal responsável por gerir a vertente do mercado habitacional surge cerca de uma semana depois de a cidade nortenha atingir o número redondo de 300 fogos colocados no mercado de arrendamento acessível, dos quais 188 são por via do programa Porto com Sentido. E, reclama, “prossegue o esforço no sentido de proporcionar respostas aos cidadãos que estejam à procura de casa na cidade”.

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Colombo abre espaço para os fãs de Taylor Swift em antecipação ao concerto

  • + M
  • 22 Maio 2024

A iniciativa surge em antecipação ao concerto duplo que a cantora dá no Estádio da Luz, em Lisboa, nos dias 24 e 25 de maio.

O Colombo vai abrir um espaço dedicado aos “Swifties” (como são conhecidos os fãs da cantora Taylor Swift), entre os dias 22 e 25 de maio. Este surge em antecipação a um dos “eventos do ano”, o concerto que a cantora dá no Estádio da Luz, em Lisboa, nos dias 24 e 25 de maio.

A Praça Central do centro comercial vai assim transformar-se num espaço dedicado a estes fãs, com várias ativações e atividades. Neste inclui-se um vídeo booth, onde é possível vestir vários acessórios inspirados no estilo da cantora para “criar um vídeo totalmente personalizado”, bem como “um espaço com os looks mais trendy para o concerto”, refere-se em nota de imprensa.

Vai ainda estar disponível uma “área especialmente dedicada às pulseiras da amizade, onde os fãs poderão expressar a sua criatividade para criar e personalizar as suas próprias pulseiras para o concerto”.

Mais do que uma preparação para o concerto da artista, queremos proporcionar experiências únicas e que fiquem na memória dos nossos visitantes. Esta ação no Centro Colombo é um exemplo do nosso compromisso em oferecer mais do que um espaço de compras e promover outro tipo de iniciativas, sejam focadas na música, como é o caso, na arte ou na moda. O nosso objetivo é criar uma envolvência que seja enriquecedora e dinâmica para quem nos visita”, diz Paulo Gomes, diretor do Centro Colombo, citado em comunicado.

Além das ativações já referidas, e em parceria com a criadora de conteúdos Bruna Corby, o Colombo reuniu “as peças ideais, de várias lojas do Centro, num pequeno showroom com três sugestões de looks “para os que ainda não sabem o que vestir no dia do concerto”.

A influenciadora está também a promover um passatempo na sua página de Instagram, para oferecer dois gift cards no valor de 150 euros. Para participar basta seguir o perfil de Instagram do Centro Colombo, e identificar dois amigos na publicação. O vencedor é conhecido no dia 22 de maio.

Além disso, o espaço dedicado aos “Swifties” vai também contar com “uma sugestão de calçado da Primadonna e com uma área de maquilhagem da Sephora, que promete inspirar os fãs para o concerto mais aguardado do ano”, refere-se ainda em nota de imprensa.

Estas ativações decorrem nos dias 22 e 23 de maio (15h00 às 19h00), e nos dias do concerto, 24 e 25 de maio (das 12h00 às 16h00).

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Octávio Félix de Oliveira escolhido para novo presidente do Instituto da Segurança Social

A ministra do Trabalho escolheu o ex-secretário de Estado Octávio Félix de Oliveira como novo presidente do conselho diretivo do Instituto da Segurança Social.

A ministra do Trabalho escolheu o ex-secretário de Estado Octávio Félix de Oliveira para novo presidente do conselho diretivo do Instituto da Segurança Social, foi anunciado esta quarta-feira. O novo nome é conhecido cinco dias depois de Ana Vasques ter pedido demissão por entender que o atual Governo demonstrou “falta de confiança”.

“A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social nomeou Octávio Félix de Oliveira como presidente do Conselho Diretivo do Instituto da Segurança Social”, anunciou esta tarde o gabinete de Rosário Palma Ramalho.

De acordo com a nota enviada às redações, o novo responsável é licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa.

Depois de ter exercido, nomeadamente, funções docentes no Instituto Universitário da Beira Interior e no Instituto Politécnico de Santarém, presidiu, entre 2011 e 2013, ao conselho diretivo do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). “Nessa qualidade, representou Portugal na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Comité LEED, Comité Consultivo da Livre Circulação de Trabalhadores e Comité do Emprego da União Europeia“, é detalhado.

Além disso, entre 2013 e 2015 foi secretário de Estado do Emprego, sublinha o Ministério do Trabalho, que dá ainda conta que “Octávio Félix de Oliveira tem um longo percurso profissional na direção de organismos públicos, considerando-se o perfil adequado para as funções para as quais foi hoje nomeado”.

A nomeação é anunciada cinco dias depois de Ana Vasques ter apresentado a demissão por entender que o atual Governo demonstrou “falta de confiança”, sentindo-se injustamente acusada de “falta de lealdade”, na sequência da questão da retenção do IRS nas pensões.

É de recordar que o Ministério do Trabalho ficou “estupefacto” perante os acertos que a Segurança Social fez nas reformas de 328 mil pensionistas, para corrigir a retenção na fonte de IRS. O gabinete de Maria do Rosário Palma Ramalho garantiu que não foi informado dessa correção pelo Governo anterior e acusou-o de criar uma “ideia artificial de aumento aos pensionistas com menos retenção” de imposto.

Atualizada às 15h25

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QSP Summit vai juntar 3.500 gestores em Matosinhos. Linda Hill é cabeça de cartaz

A "maior conferência de gestão e marketing da Europa” vai juntar perto de 3.500 gestores de 2 a 4 de julho na Exponor. Professora da Harvard Business School é a oradora principal nesta 17.ª edição.

O Teatro Municipal do Porto – Rivoli e a Exponor vão receber a 17ª edição da “maior conferência de gestão e marketing da Europa”, que decorre de 2 a 4 de julho. São esperados mais de 3.500 participantes, mais de 98 oradores e 130 expositores. Na edição do ano passado, calcula a organização da QSP Summit, o evento teve um impacto económico de 8,5 milhões na região do Porto.

“O evento é de todos nós, da região e do país. Sem os parceiros, o evento não seria possível. (…) Não é fácil organizar um evento com esta envergadura europeia, especialmente no Porto“, destacou esta quarta-feira Rui Ribeiro, CEO da consultora de marketing QSP, durante o almoço de lançamento do evento.

A cerimónia de abertura vai realizar-se no Teatro Rivoli, seguindo o evento para a Exponor, em Matosinhos, nos dias 3 e 4 de julho. A edição deste ano tem como tema “Rethinking Organizations” e pretende explorar e discutir as transformações necessárias para as organizações prosperarem, tanto no presente como no futuro.

Linda Hill é a cabeça de cartaz desta edição. A professora da Harvard Business School soma inúmeros best-sellers (Being the Boss: The 3 Imperatives for Becoming a Great Leader; ou Becoming a Manager: How New Managers Master the Challenges of Leadership) e reconhecimentos como a inclusão na lista dos dez melhores pensadores de gestão a nível mundial pela Thinkers50 em 2013 e 2021, além do Prémio de Inovação Thinkers50 em 2015.

Especialista em desenvolvimento de liderança, gestão de talentos, liderança em mudança e inovação, implementação de estratégias globais e gestão de relações entre organizações, Linda A. Hill tem vindo a colaborar com diversas empresas em todo o mundo – como a General Electric, Reed Elsevier, Accenture, Pfizer, IBM, MasterCard, Mitsubishi, Morgan Stanley, o Banco Nacional do Kuwait, AREVA e a revista The Economist.

Ravin Jesuthasan (Mercer), Scott Morrison (The Boom!), Rohit Bhargava (Non-Obvious Company), Christina Stathopoulos (Dare To Data), Costas Markides (London Business School) e Kindra Hall (autora e especialista em comunicação) estão igualmente na lista dos principais oradores desta conferência.

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